segunda-feira, 29 de maio de 2023

Visita do ditador Maduro ao Brasil

Desafortunadamente, o presidente da República decidiu recepcionar o ditador Nicolau Maduro, da Venezuela, na cúpula sul-americana em Brasília.

Esse personagem conseguiu inserir mais de 75% dos venezuelanos na pobreza. Em face de seu governo calamitoso, ele causou a migração para o exterior de mais de 5 milhões de venezuelanos, sendo mais de 500 mil para o Brasil.

Ademais, cerca de 50 países não reconhecem o governo Maduro. 

Através do Programa de Recompensa para Narcóticos, o governo dos Estados Unidos oferece recompensa de até 15 milhões de dólares por informações que resultem na prisão ou na condenação de Nicolás Maduro.

 

Urge enfatizar uma sequência de questionamentos.

Quantos venezuelanos estão migrando para o Brasil? E para outros países?

Quantos brasileiros estão migrando para a Venezuela?

Quantos brasileiros apoiam o regime da Venezuela? E quantos brasileiros distópicos e apreciadores do socialismo (socialismo real e nacional-socialismo) apoiam o regime venezuelano?

Receber um ditador de 5a. categoria é razoável?

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[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo, em 29/05/2023]

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quinta-feira, 25 de maio de 2023

Racismo no futebol espanhol – V

Um personagem espanhol — José María García, veterano jornalista que marcou época no rádio — apresentou um documentário sobre a carreira do Vinícius Júnior (no site Movistar) e se pronunciou sobre a situação do jogador do Real Madrid, asseverando que “Vini não merece isso, contudo tem que mudar radicalmente”, de certa forma, atribuindo ao próprio jogador brasileiro pelo menos uma parcela da culpa pelos desprezíveis insultos racistas que ele vem sofrendo.

 

Ok! Vinicius deve mudar! Com certeza, ele é suficientemente talentoso para mudar. Esse Sr. José Maria Garcia, que apoia o racismo e pensa que quem sofre ataque racista nunca mudará. Ele seguirá em frente, para sempre, com sua estupidez!

 

Um leitor do jornal Mundo Deportivo, onde meu comentário foi divulgado, postou texto, afirmando que eu não entendi, e que o Sr. Garcia estava combatendo os racistas e de quebra tentando fazer ver ao Vini Jr. que ele deveria mudar. A abordagem do Sr. Garcia é simplista e contraria as reações de indignação relativas ao lamentável episódio, ocorridas em várias partes do mundo.

 

Quando uma mulher realiza provocação e o homem a estupra, é a mulher que deve mudar? 

Quando Vini Jr. utiliza seu talentoso futebol e sua característica irreverência para provocar e, como contrapartida, é insultado com racismo, é ele quem deve mudar?

Se o cidadão não concorda com as provocações do Vini Jr., ele deve reagir especificamente contra as provocações; e não pode haver dúvida de que a cor da pele nada tem a ver com a atitude do jogador brasileiro.

Por favor, chega de hipocrisia. Não raro, nazistas e comunistas agem de forma hedionda, em especial, por não concordar com a forma de pensar e agir de outros.

 

O indigitado leitor do Mundo Deportivo postou mais quatro curtos comentários objetivando defender seu ponto de vista, com testemunhos de provocações feitas por Vinicius em outros jogos, inclusive no Brasil; e ressaltando que, nessas ocasiões, ele não se comporta adequadamente dentro do campo de futebol. Vali-me de texto já divulgado ontem no jornal Mundo Deportivo para responder ao persistente defensor do Sr. Garcia.

 

Em editorial, o jornal britânico ‘The Times’ manifesta a opinião de que o racismo no futebol espanhol é “a vergonha da Espanha”. 

Por via de consequência, apresento uma proposta para erradicar esse terrível problema, à luz de uma simplicidade aristotélica.

Eis a solução! Na primeira vez em que um jogador ou torcedor de determinada equipe expressa publicamente racismo, a respectiva equipe perde 3 pontos; na segunda vez, a equipe perde 6 pontos; e na terceira vez, a equipe é rebaixada para a divisão inferior.

Dessa forma, os espanhóis se livrariam dos cidadãos criminosos, que — à semelhança daqueles que, no passado, prezavam e defendiam o alemão Adolfo e o espanhol Francisco Franco — hoje, praticam o desprezível crime do racismo. 

Claro, é preciso coragem e vocação pela liberdade, pela verdade e pela ética; e é preciso opção pelos valores essenciais do ser humano, sintetizado no objetivo de busca da paz e da harmonia.

 

 

[Versões dos comentários nos idiomas em que foram publicados em inglês e em espanhol]

 

Ok! Vinicius should change! For sure, he is bright enough for changing. This Mr. José Maria Garcia, who supports racism and thinks who suffers attacks from racist will never change; he will go ahead with his stupidity forever and ever!

 

When the woman provokes and the man rapes her, is it the woman who must change? 

When Vini Jr. uses his talented football and his characteristic irreverence to provoke and, in return, he is insulted with racism, is he the one who should change?

If the guy doesn't agree with the teasing, he must react against the teasing; however, skin color has nothing to do with the provocation. 

Please, no more hypocrisy. Not infrequently, Nazis and Communists act heinously by not agreeing with others.

 

El diario británico ‘The Times’ expresa en su editorial la opinión de que el racismo en el fútbol español es "la vergüenza de España". 

Entonces, presento una propuesta para erradicar este terrible problema. Entiendo que debe haber una sencillez aristotélica. 

¡Aquí está la solución! La primera vez que un jugador o aficionado de un determinado equipo manifiesta públicamente racismo, hay una pérdida de 3 puntos para el equipo respectivo; la segunda vez, hay una pérdida de 6 puntos; la tercera vez, se produce el descenso del equipo a la división inferior.

De esta forma, los españoles se librarían de ciudadanos criminales, que —como los que en el pasado mimaron y defendieron al alemán Adolfo y al español Francisco Franco— hoy practican el vil crimen del racismo. 

Por supuesto, se necesita coraje y vocación por la libertad, la verdad y la ética; y es necesario optar por los valores esenciales del ser humano, sintetizados en el objetivo de buscar la paz y la armonía.

 

 

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[Divulgado no jornal espanhol Mundo Deportivo (de Barcelona), em 24/05/2023.]

[O comentário em espanhol foi postado como complemento aos outros dois comentários (em inglês). Foi postado uma segunda vez, em resposta ao interlocutor insistente.]

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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Racismo no futebol espanhol - IV

A propósito dos episódios enfrentados pelo jogador de futebol brasileiro Vinícius Júnior, no jogo Valência x Real Madri, no valenciano estádio Mestalla, o jornal britânico ‘The Times’ expressa em seu editorial a opinião de que o racismo no futebol espanhol é “a vergonha da Espanha”. 

Então, apresento uma proposta para erradicar esse terrível problema. Entendo que deve haver simplicidade aristotélica. Eis a solução! Na primeira vez que jogador ou torcedor de determinada equipe manifesta publicamente racismo, há a perda de 3 pontos pela respectiva equipe; na segunda vez, há a perda de 6 pontos; na terceira vez, há o rebaixamento da equipe para a divisão inferior. 

Dessa forma, os espanhóis se livrariam dos cidadãos criminosos, que — à semelhança daqueles que, no passado, prezavam e defendiam o alemão Adolfo e o espanhol Francisco Franco — home, praticam o desprezível crime do racismo. 

Claro, é preciso coragem e vocação pela liberdade, pela verdade e pela ética; e é preciso opção pelos valores essenciais do ser humano, sintetizado no objetivo de busca da paz e da harmonia.

 

 

El diario británico ‘The Times’ expresa en su editorial la opinión de que el racismo en el fútbol español es "la vergüenza de España". Entonces, presento una propuesta para erradicar este terrible problema. Entiendo que debe haber una sencillez aristotélica. 

¡Aquí está la solución! La primera vez que un jugador o aficionado de un determinado equipo manifiesta públicamente racismo, hay una pérdida de 3 puntos para el equipo respectivo; la segunda vez, hay una pérdida de 6 puntos; la tercera vez, se produce el descenso del equipo a la división inferior.

De esta forma, los españoles se librarían de ciudadanos criminales, que —como los que en el pasado mimaron y defendieron al alemán Adolfo y al español Francisco Franco— hoy practican el vil crimen del racismo. 

Por supuesto, se necesita coraje y vocación por la libertad, la verdad y la ética; y es necesario optar por los valores esenciales del ser humano, sintetizados en el objetivo de buscar la paz y la armonía.

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[Divulgado no jornal espanhol As, em 24/05/2023]

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[Divulgado no jornal espanhol Mundo Deportivo, em 24/05/2023]

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terça-feira, 23 de maio de 2023

Racismo no futebol espanhol – III

Os episódios ocorridos no estádio de Mestalla, em Valência, com o jogador brasileiro Vinícius Júnior, ocasionaram um turbilhão de debates no âmbito de instituições e da mídia espanholas.


Como foi amplamente divulgado, Vini Jr foi vítima de lamentáveis demonstrações de racismo e foi expulso por um erro clamoroso do juiz com o apoio desastroso do VAR.

As contundentes reações públicas do jogador, em especial, na declaração que contradiz, com firmeza e equilíbrio, o presidente da federação espanhola — que, demonstrando desqualificação e insensibilidade, atribuiu ao craque as responsabilidades pelo que lhe ocorreu — são compatíveis com as consequências, em nível mundial, da malfadada demonstração de racismo no campo de futebol valenciano.

 

Sou admirador da cultura, da arte, da história e do futebol espanhóis. Porém, uma coisa é certa, Vini Jr acordou o mundo para um problema que os espanhóis têm enorme dificuldade de lidar. 

Assim como, no passado, uma parcela de espanhóis apoiou o alemão Adolfo e o espanhol Franco, agora, uma parcela de espanhóis — ressalto: apenas uma parcela de espanhóis — demonstra o nefasto, hediondo e desprezível racismo. 

Insisto e enfatizo: o Vini Jr acordou os espanhóis decentes, de bom senso e adeptos da razão, da lógica e do humanismo cristão, para continuarem a luta pela liberdade, verdade, coragem e ética. 

Simples como a brisa que alivia e como o sorriso de uma criança que sensibiliza.

 

Um leitor do jornal Mundo Deportivo concordou parcialmente comigo, porém declarou que os abusos de cidadãos contra o Vini Jr são excepcionais, afora o fato de que há muitos africanos no futebol espanhol, mas apenas o brasileiro é vítima desse tormento. De forma velada, esse interlocutor atribui a culpa dos acontecimentos ao próprio craque do Real Madri. Por óbvio, trepliquei.

 

Retomo os argumentos que já expus em texto anterior. Na atualidade, o craque Vini Jr. está entre os três melhores jogadores do mundo, o que é uma ameaça a todos os adversários que sua equipe, o Real Madri, enfrenta. 

O estilo futebolístico e a personalidade do Vini Jr. contribuem para agravar as consequências de sua atuação, isto é, ele supera seus marcadores pela qualificação futebolística e pela descomunal velocidade; e provoca-os, com dribles desmoralizantes e atitudes irônicas.

De outra feita, se a filha ou a mãe ou a esposa de alguém sai na rua e provoca um cidadão; e SE esse cidadão estupra a provocadora, ENTÃO a culpa é dela? Pois bem, é isso que milhares de cidadãos estão divulgando no Marca, no As e no Mundo Deportivo: SE o Vini Jr provoca os adversários, ENTÃO ele é culpado. 

Por favor, não economize a faculdade essencial do ser humano: a faculdade de pensar.

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[Divulgado no jornal espanhol Mundo Deportivo, em 22/05/2023]

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[Divulgado no jornal espanhol AS, em 22/05/2023]

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[Postado no jornal espanhol Marca, em 22/05/2023. Por razões que desconheço, o jornal não divulgou o comentário]

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[Divulgado no jornal Estadão, em 22/05/2023]

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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Racismo no futebol espanhol – II

O tão pranteado futebol da Espanha apresentou, em nível mundial, mais um show de desqualificação de seus dirigentes, analistas e demais integrantes do mundo desse exemplar país, ao reagirem em relação às consequências do nefasto episódio de racismo sofrido pelo brasileiro Vini Jr, no jogo do Valência contra o Real Madri, no estádio Mestalla, da cidade valenciana.

No artigo “Perguntas e respostas atinentes aos insultos racistas a Vinicius: pode o autor ser encarcerado?” (“Preguntas y respuestas tras los insultos racistas a Vinicius: ¿puede acabar el autor en la cárcel?”), de 22/05/2023, do jornal espanhol Marca, há uma incoerência inequívoca na indagação que motiva o autor do texto.

Antes de entrar no cerne da questão, convém cogitar sobre as causas motivadoras. 

Em primeiro lugar, na atualidade, o brasileiro Vini Jr. está entre os três melhores jogadores do mundo, o que é uma ameaça a todos os adversários que sua equipe, o Real Madri, enfrenta. 

O estilo futebolístico e a personalidade do Vini Jr. contribuem para agravar as consequências de sua atuação, isto é, ele supera seus marcadores pela qualificação futebolística e pela descomunal velocidade; e provoca-os, com dribles desmoralizantes e atitudes irônicas.

Tanto os adversários quanto os torcedores não têm capacidade, energia e argumento para enfrentar o Vini Jr. Resta apenas uma forma de lidar com ele: apelando para o hediondo e desprezível racismo.

 

No que concerne às consequências, é necessário identificar e prender algum racista? Ora, isso é estupidez em estado pleno! Todas as pessoas no estádio gritavam: “Mono! Mono! Mono!" 

Esses gritos foram ouvidos na Sibéria, no Polo Norte e no território da Antártida, porque foram transmitidos pela TV espanhola. Parece que há pessoas que não ouviram e não assistiram ao jogo. 

É uma piada, mas uma piada de mau gosto, uma piada estúpida.

Como admirador do futebol, da arte e da história espanholas, sinto muito. 

A solução: punir severamente a equipe dos torcedores racistas.

 

¿Es necesario identificar a los racistas? ¡Qué clase de estupidez! Toda la gente en el estadio gritaba “¡Mono! ¡Mono! ¡Mono!” 

Estos gritos se escucharon en Siberia, el Polo Norte y el territorio de la Antártida, porque fueron retransmitidos en Televisión Española. Parece que hay gente que no ha oído y no ha visto el partido. 

Es una broma, pero un chiste malo, chiste estúpido. Como admirador del fútbol, del arte y de la historia de España, lo siento. 

La solución: castigar severamente a la peña racista.

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[Conquanto o comentário em destaque tenha sido postado, 
em 22/05/2023, no jornal Marca, ele não foi divulgado, possivelmente, porque o jornal não acolhe comentários que contrariem seus interesses]

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Racismo no futebol espanhol – I

Conforme o artigo “Antiviolência já está revisando as imagens de Mestalla”(“Antiviolencia ya está revisando las imágenes de Mestalla”), de 22/05/2023, do jornal Mundo Deportivo, de Barcelona, a Comissão Permanente da ‘Comissão Estatal contra a Violência, o Racismo, a Xenofobia e a Intolerância no Esporte’, da Espanha, se reuniu no Conselho Superior de Esporte para analisar o episódio dos insultos racistas proferidos pelos torcedores da cidade de Valência, no estádio Mersalla, contra o brasileiro Vinicius Júnior, na partida disputada entre os clubes Valência e Real Madri.

Conquanto essas autoridades tenham declarado absoluto repúdio diante do comportamento da torcida do Valência, houve a declaração de que as imagens disponíveis da partida estão sendo analisadas para a identificação dos culpados pelos nefastos insultos.

 

Ora, identificação dos racistas? Isso é estupidez em estado pleno! Todas as pessoas no estádio gritavam “Mono! Mono! Mono!" Esses gritos foram ouvidos na Sibéria, no Pólo Norte e no território da Antártica, porque foram transmitidos pela TV espanhola. Só os integrantes da Comissão não assistiram à partida e não ouviram a hedionda agressão. É uma piada, mas uma piada de mau gosto, uma piada estúpida. Como admirador do futebol, da arte e da história espanholas, sinto muito. 

 

[Versão em espanhol]

A gente de esa Comisión dijo que debían identificar a los racistas. ¡Qué clase de estupidez! Toda la gente en el estadio gritaba “¡Mono! ¡Mono! ¡Mono!" Esos gritos se escucharon en Siberia, en el Polo Norte y en territorio antártico, porque fueron emitidos por la Televisión Española. Solo los muchachos de la Comisión no escucharon y no miraron. Es una broma, pero una mala broma, una estupidez. Como admirador del fútbol, el arte y la historia españoles, lo siento mucho. 

 

[Versão em inglês]

The people of that Commission said they would identify the racists. What such a kind of stupidity! All the people in the stadium were shouting “Mono! Mono! Mono!” Those screams were heard in Siberia, in the North Pole and in the Antarctica territory, because they were showed by the Spanish TV. Only the guys of the Commission didn’t hear and didn’t watch. It’s a joke, but a bad joke, a stupid one. As an admirer of the Spanish football, art, and history, I’m so sorry.


               




[Divulgado no jornal Mundo Deportivo, de Barcelona, em 22/05/2023. A rigor, foi divulgada a versão inglesa.]


quarta-feira, 17 de maio de 2023

Cassação do mandato do Deputado Federal Dallgnol


Com base na Lei da Ficha Limpa, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato do Deputado Federal Dalton Dallagnol (Podemos-PR). Os processos resultaram de solicitação da federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), pela qual se elegeu Luiz Inácio Lula da Silva, e do Partido da Mobilização Nacional (PMN). 

A lei que fundamentou a decisão proíbe magistrados e membros do Ministério Público de lançarem candidatura se tiverem pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de Processos Administrativos Disciplinares (PADs) – a restrição vale por oito anos. Na legislação, no entanto, não há referência a outras classes de procedimentos administrativos. 

Por ocasião do desencadeamento dos processos, havia reclamações administrativas e sindicâncias contra o ex-Procurador, porém ele não respondia a PAD. Vale dizer, o ex-Procurador da Operação Lava Jato foi cassado com base em processos que não constam do estatuto que rege o assunto — o que caracteriza uma excrescência jurídica.

 

Tem gente rindo e gente chorando. 

Hitler, Stalin, Pol Pot, Fidel Castro, Hugo Chaves e os lacaios, corruPTos e ex-condenados, que os admiram, defendem e imitam estão rindo. 

Aristóteles, Tomás de Aquino, Locke, Rui Barbosa e todos aqueles que prezam a liberdade e a verdade estão chorando.

O pior é que tem gente que não consegue sequer fazer a diferença entre esses universos. 

É disfunção ética e estética ou simplesmente doença mental ideológica?

 

Quase uma dúzia de leitores deram ‘aprovação’ (‘like’) a meu comentário. Uma leitora com linguajar adequado (o que nem sempre ocorre) mostrou sua discordância afirmando que ignorei a burla da lei [nas intervenções do Dallagnol nos processos da Lava Jato] e que usei o “nome de grandes pensadores para apoiar visão distorcida dos fatos ...”. Tripliquei apontando o engano da interlocutora.

 

O cidadão comete crime (exemplos: assassinato e estupro de criança, roubo e corrupção — causando prejuízos para saúde e educação de milhões de pessoas) e é condenado com erro no processo ou no local do julgamento ou na lei aplicada, então ele deve ser absolvido e libertado?

 

Para os doentes ideológicos condenar essa estupidez é visão distorcida dos fatos. 


Corrija-se o erro do julgamento, mantendo-se os criminosos enjaulados. 

Simples como a brisa que alivia e o sorriso de uma criança que fascina. 

É preciso separar as sílabas e soletrar?

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                                  [Divulgado no Estadão online de 17/05/2023]

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terça-feira, 16 de maio de 2023

Suspensão de decisão judicial inepta

Em despacho exemplar o Desembargador Thompson Flores, do TRF4 suspendeu a anulação da condenação de Sérgio Cabral. O magistrado justificou sua decisão alegando que “vê ‘ação ou omissão’ de Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, ao invalidar sentença do ex-juiz Sérgio Moro que impôs pena de 14 anos de prisão ao ex-governador do Rio de Janeiro.”

 

Impedir que facínoras trafeguem livremente e trafiquem impunimente é ato pleno de virtude e nobreza. 

É bem verdade que isso incomoda aqueles que admiram, defendem e apoiam os corruptos e mediantes similares. 

É bem verdade que os cidadãos que têm bandidos favoritos expressam indignação e ansiedade. 

Porém, não pode ser esquecido que a morte injusta de Sócrates se prestou a referência de evolução cultural e humanitária durante cerca de dois milênios. 

Para os doentes inconformados há pois uma perspectiva de cura. 

Otimismo e fé prevalecem e vencem a estupidez e a distopia.

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[Divulgado no Estadão online de 16/05/2023]

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quarta-feira, 10 de maio de 2023

Governo, virtude, ética e estética


No artigo “Lula subestima o tamanho e a natureza das resistências que enfrenta” (Estadão de 10/05/2023), o jornalista William Waack avalia o governo Lula, comparando-o com os governos passados do ex-condenado, e assevera que “o Presidente superestima próprias virtudes, sabedoria política e poderes; resultado até aqui é enorme dificuldade para governar”.

Faltou ao articulista caracterizar de forma clara e inequívoca que alguém que passou para a história como ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário não tem a estatura requerida para dirigir um país com as dimensões do Brasil. Ademais, virtude é causa e consequência da submissão aos valores essenciais que podem ser sintetizados em ética e estética. Ademais ...

Subestima virtudes? Quais? 

Aquelas que estão expostas em milhares de páginas dos processos arquivados nos tribunais federais? 

Aquelas que as supremas autoridades judiciárias entendem que as respectivas centenas de processos são lixo produzido pelas instâncias jurídicas? 

Aquelas que levaram a dezenas de condenações ignoradas por autoridades irresponsáveis? 

Aquelas não encontradas em nenhum livro de história, relativas a líderes da evolução humana? 

Aquelas que personagens distópicos admitem que existem mas todos sabem que são inexistentes? 

Existe piada melhor?

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[Divulgado no Estadão online de 10/05/2023]

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terça-feira, 9 de maio de 2023

A ópera O Guarani e os indígenas


Virou modismo interpretar, criticar e reescrever obras do passado. Desta feita, o senhor Ailton Krenak, que se denomina filósofo, líder indígena e escritor, resolveu produzir e, sob a direção de Cibele Forjaz, apresentar no Teatro Municipal de São Paulo a ópera O Guarani, de Carlos Gomes. Essa obra é baseada no romance de José de Alencar e se constituiu na primeira ópera essencialmente nacional, tendo como personagem-símbolo o indígena Peri.

Em completo desrespeito às memórias dos notáveis autor e escritor, o produtor Krenak solapa o personagem da obra, afirmando que “Peri é uma caricatura de índio ridícula, a que estamos sujeitos há 150 anos.” E aduz que “os povos originários se sentem ofendidos pela narrativa da ópera. E ela traz um dano cultural enorme por ter sido perpetuada acriticamente por tanto tempo”.

Por seu turno, a diretora Forjaz assevera que, em O Guarani, o “sentido de integração nacional, de catequese, e o idílio amoroso entre Peri e Ceci servem como símbolo da formação de uma identidade na qual o invadido precisa ser vestir da cultura do invasor”. E atribuindo-se a posse da sabedoria, acrescenta que “essa integração é uma forma de genocídio e extermínio. Toda a luta do povo indígena nos últimos cem anos é o oposto disso, é o direito à diferença, a culturas vivas, que dialogam com o contemporâneo a partir de suas crenças, culturas e línguas”.

 

Como bisneto de indígena, tenho o orgulho de dizer que leio Platão, Aristóteles e Rui Barbosa; ouço Bach, Beethoven e Villa-Lobos; Admiro Botticelli, Da Vinci e Di Cavalcanti; e defendo a Educação universal para todos, inclusive para meus parentes indígenas. 

A par desse alicerce e dessa visão, entendo que todo ente humano — aí incluídos os indígenas — tem o direito de assimilar, interpretar e espalhar a liberdade, a verdade, a coragem e a ética, com ênfase para a liberdade de se opor a esses brancos que adoentados por ideologias socialistas (nacional-socialismo e socialismo real), querem impor sua estupidez a qualquer custo.

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[Divulgado no Estadão online de 09/05/2023]
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