sábado, 1 de novembro de 2025

Liberdade de cidadãos e dever de magistrados


A presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha pronunciou discurso, no dia 25 de outubro, em evento ecumênico na Catedral da Sé, em São Paulo, em memória do jornalista Vladimir Herzog.

Em sua fala, a ministra Maria Elizabeth declarou "Estou presente neste ato ecumênico de 2025 para, na qualidade de presidente da Justiça Militar da União, pedir perdão a todos que tombaram e sofreram lutando pela liberdade no Brasil". Ela acrescentou: “Perdão pelos erros e omissões judiciais cometidos durante a ditadura. ... perdão a Vladimir Herzog e sua família, a Paulo Ribeiro Bastos e sua família, a Rubens Paiva e a Miriam Leitão e a seus filhos, a José Dirceu, a Aldo Arantes, e José Genoíno, a Paulo Vannuchi, a João Vicente Goulart e a tantos outros homens e mulheres que sofreram com as torturas, as mortes, os desaparecimentos forçados e o exílio”.

Em sessão do STM de 30 de outubro, o ministro tenente-brigadeiro Carlos Augusto Amaral Oliveira criticou a presidente da Corte, expressando sua “total discordância”, por Maria Elizabeth discursar “na qualidade de presidente da Justiça Militar da União, com argumentação superficial e com uma ‘abordagem política’ ”, e asseverando que ela deveria “estudar um pouco mais da história do Tribunal antes de opinar sobre o tema.”

Há a conveniência de que outras vozes se levantem contra o que conspurca norma vigente.

 

Nesse contexto, à luz da liberdade, da verdade, da coragem e da ética, qualquer cidadão tem o direito de pedir desculpas às famílias que tiveram entes assassinadas pelos socialistas.

Foram 10 milhões de pessoas mortas pelos nacionais-socialistas (nazistas), na Alemanha, sob Adolf Hitler; e 100 milhões mortas pelos socialistas reais (comunistas), no mundo, na Rússia, sob Stalin, na China, sob Mao Tse Tung, no Camboja, sob Pol Pot, na Coreia do Norte, sob Kim Il-Sung, Kim Jong-Il e Kim Jong-Un, em Cuba, sob Fidel Castro e na Venezuela, sob Hugo Chaves e Maduro. 

 

As desculpas devem abranger as famílias dos 460 brasileiros da Força Expedicionária Brasileira (FEB) mortos na Itália, na Segunda Guerra Mundial, em 1945, para varrer o nazismo da Europa; e os 119 brasileiros mortos no combate aos comunistas que queriam implantar a ditadura do proletariado, na década de 1960, no Brasil. 

Em favor da verdade, convém mencionar que, em suas épicas lutas, os bravos heróis da FEB fizeram tombar na Itália algumas centenas de nazistas alemães; e, similarmente, outros heróis brasileiros fizeram tombar no solo pátrio algumas centenas de comunistas conterrâneos.

Adicionalmente, qualquer cidadão tem o direito de pedir desculpas à população pela existência de juízes irresponsáveis e desqualificados, que agem de forma nefasta e falam asneira em qualquer lugar. 

Da mesma forma que nas Supremas Cortes dos Estados Unidos e do Reino Unido e nos Tribunais Constitucionais da Alemanha e da França, bem como nos demais tribunais desses e de outros países democráticos desenvolvidos, magistrados só devem se manifestar nos autos do processo.

 


 

 








quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Criminalidade do Socialismo


O objetivo desta coletânea de estatísticas e testemunhos é caracterizar, de forma inquestionável, o caráter criminoso do socialismo em todos os lugares do mundo e em qualquer período da história, nos quais houve sua implantação.


1. Assassinatos perpetrados pelo comunismo e nazismo

2. Ditadores favoritos do PT, PSOL e PC DO B
3. Opiniões insuspeitas – Yuri Bezmenov e Bertold Brecht
4. Decálogo do comunismo
5. Mentira sobre tortura a partir de 1964

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1. Assassinatos perpetrados pelo comunismo e nazismo
 
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2. Ditadores favoritos do PT, PSOL e PC DO B
 

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3. Opiniões insuspeitas – Yuri Bezmenov e Bertold Brecht

"Uma pessoa que foi doutrinada pelo marxismo é incapaz de perceber a verdade. Os fatos verdadeiros não importam mais. Mesmo que eu a confronte com informações autênticas, documentos, provas, ela se recusa a acreditar. Isso é resultado da falta de padrões morais: a pessoa não consegue mais definir o que é certo e o que é errado.”

Yuri Bezmenov (jornalista da Novosti, espião da KGB e 

desertor soviético)



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“Quem peleja pelo comunismo tem que pelejar e não pelejar; declarar a verdade e não declarar a verdade; agir e não agir; manter a palavra e não cumprir a palavra; [...]. Quem peleja pelo comunismo, dentre todas as virtudes, tem apenas uma: pelejar pelo comunismo.”

Bertold Brecht (poeta e dramaturgo socialista alemão)


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4. Decálogo do comunismo

O Decálogo do Comunismo — que embora atribuído a Lênin, não há provas documentais de que ele seja o autor — reflete o que essa ideologia se propõe a fazer na humanidade e compreende ideário que jamais deve ser esquecido, até porque em todos os países onde os militantes comunistas atuam, há inequívoca tentativa de praticar o que foi delineado. Eis as proposições nefastas:

I. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;

II. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;

III. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;

IV. Fale sempre sobre democracia e Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem nenhum escrúpulo;

V. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público;

VI. Coloque em descrédito a imagem do país, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;

VII. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do país;

VIII. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;

IX. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;

X. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.


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5. Mentira sobre tortura a partir de 1964

Extratos dos textos relativos a declarações da jornalista Mírian Macedo são apresentados a seguir. Esses textos tratam da tortura que ela, como militante comunista, teria sofrido, no regime militar de 1964; e constam de artigos divulgados pelos noticiosos Gazeta HORA1 [1] e AFP Checamos [2]

 

Relato de Mírian Macedo em Gazeta HORA1

A jornalista Mírian Macedo admitiu, em 2011, ter “mentido por 30 anos” ao afirmar que havia sido torturada durante a ditadura militar. Em texto publicado em seu próprio blog, intitulado “A verdade: eu menti”, Mírian confessou que inventou relatos de choques elétricos, ameaças de estupro e até traumas de escadapara sustentar uma imagem de vítima do regime.

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Mírian reconheceu que sua “grande contribuição revolucionária” não foi a luta contra o regime, “mas a mentira sistemática.” Disse ter repetido versões inventadas de tortura, e ironizou:

“As palmadas que dei nos meus filhos foram mais fortes do que o que sofri nas mãos do DOI-CODI”.

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A mentira está no DNA da esquerda brasileira.

 

Relato de Mírian Macedo em AFP Checamos

Em publicação intitulada “A verdade: eu menti”, feita em seu blog em junho de 2011, Macedo afirmou ter sido presa durante a ditadura militar e ter mentido “descaradamente durante quase quarenta anos” sobre ter sido torturada nesse período.

“Repeti e escrevi a mentira de que eu tinha tomado choques elétricos (por pudor, limitei-me a dizer que foram poucos, é verdade), que me deram socos e empurrões, interrogaram-me com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios”, relatou.

Segundo a jornalista, outros teriam feito o mesmo para assumir a imagem de “mártires”“Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saíamos com a aura de heróis e a ditadura com a marca da violência e arbítrio”, escreveu.

 

É oportuno mencionar que o artigo “A verdade: eu menti”, de autoria da jornalista Mírian Macedo, publicado em seu próprio blog e transcrito no noticioso GGN – O jornal de todos os Brasil [3], em 23/11/2011, traz uma referência da jornalista ao ator Mário Lago, que é transcrita a seguir.

 

Relato de Mírian Macedo em GGN – O jornal de todos os Brasil

Que teve gente que padeceu, é claro que teve. Mas alguém acha que todos nós que saíamos da cadeia contando que tínhamos sido barbaramente torturados falávamos a verdade? Não, não é verdade. Noventa e nove por cento das barbaridades e torturas eram pura mentira! Por Deus, nós sabemos disto! Ninguém apresentava a marca de um beliscão no corpo. Éramos barbaramente torturados e ninguém tinha uma única mancha roxa para mostrar! Sei, técnica dos torturadores. Não, técnica de torturado, ou seja, mentira.

Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: “quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre.” A pior coisa que podia nos acontecer naqueles “anos de chumbo” era não ser preso. Como assim, todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons.

Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saímos com a aura de heróis e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tínhamos nos ensinado o que fazer.

 

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Fontes

 

[1] “A confissão de Mírian Macedo e a hipocrisia da esquerda: quando a mentira vira legado político”, de Douglas Ferreira, publicado em 22/09/2025, no noticioso Gazeta HORA1, cujo endereço eletrônico é: https://gazetahora1.com/noticia/5875/a-confissao-de-mirian-macedo-e-a-hipocrisia-da-esquerda-quando-a-mentira-vira-legado-politico#google_vignette (Consulta em 30/10/2025 h, às 15:57 h). 


[2] “Mírian Macedo não foi companheira de cela de Dilma e não negou tortura da ex-presidente” — divulgado no noticioso AFP Checamos, cujo endereço eletrônico é: https://checamos.afp.com/mirian-macedo-nao-foi-companheira-de-cela-de-dilma-e-nao-negou-tortura-da-ex-presidente (Consulta em 30/10/2025, às 15:44 h).

 

[3] “Polêmica: jornalista confessa que mentiu e não foi torturada” — Por redação, de 23/11/2011 —https://jornalggn.com.br/noticia/polemica-jornalista-confessa-que-mentiu-e-nao-foi-torturada/ (Consulta em 30/10/2025, às 16:50 h).

 

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quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Aprovação e repúdio ao combate à criminalidade

Em megaoperação no Rio de Janeiro, a Secretaria de Segurança Pública e as respectivas polícias civis e militares desencadearam o maior conflito contra a criminalidade no Brasil, ocasionando a morte de pelo menos 119 bandidos do Comando Vermelho (CV) e o sacrifício de 4 policiais.

A maioria dos cidadãos do Rio de Janeiro e dos demais estados da Federação aprovou a contundente ação do governo carioca, contudo a Defensoria Pública da União (DPU) e várias entidades repudiaram a mortandade ocasionada à bandidagem.

Incluo-me entre aqueles que, a despeito de lamentar as mortes, aprovaram a tentativa de impedir a prevalência de narcotraficantes e outros meliantes, ameaçando, colocando em risco e sacrificando cidadãos de bem.

 

No séc. XVII, em face dos riscos enfrentados, o poeta inglês John Donne perguntou: “Por quem os sinos dobram?” Ele próprio respondeu: “Eles dobram por cada um de nós.” Pode-se complementar que “dobram por cada um de nós porque quando alguém se vai, um pouco de cada um de nós segue junto.”

Agora, nós e John Donne estamos chorando porque, no Rio de Janeiro, a sabedoria está se mostrando inútil. Os sinos estão dobrando porque as dezenas que se foram não cometerão mais crime contra cidadãos de bem! Estão dobrando porque eles não serão mais presos e, em seguida, libertados de forma irresponsável. É paradoxal!


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As perguntas que hesitam em se calar: essas entidades "repudiadoras" repudiam as 50.000 mortes por ano no Brasil, sendo uma expressiva parcela causada pelas organizações criminosas que foram enfrentadas pelo governo do Rio de Janeiro? 

Essas entidades repudiam o assassinato da mãe, na frente das filhas, por que se negou a cumprir a ordem de criminosos para envenenar policiais? 

Essas entidades repudiam o político que afirmou que os usuários de droga são culpados pela atuação dos traficantes? 

Essas entidades repudiam as entidades e os cidadãos que se enxovalham na falta de ética e de ausência de valores virtuosos da humanidade?



O jornal Gazeta do Povo publicou artigo com análise sobre a ação das Polícias Civis e Militares contra os criminosos do Comando Vermelho (CV), com o seguinte título: “Opine: qual a sua avaliação sobre a megaoperação contra o crime organizado no Rio?”. 


Adicionalmente, acrescentou um “Quiz” para os leitores que os questionava, oferendo 3 alternativas para respostas sobre a megaoperação: a. Ótimo; b. Razoável; c. Péssimo.

Afora, clicar sobre Ótimo, inseri um comentário que reflete minha visão sobre o terrível trauma carioca.

 

Quando alguém morre, um pouco de cada um de nós segue junto. Entretanto, por paradoxal que seja, os marginais mortos no Rio de Janeiro não cometerão mais crime, não matarão, não roubarão, não estuprarão e não desrespeitarão os cidadãos de bem das favelas. Além disso, esses marginais não serão mais libertados de forma irresponsável pelo poder público. 

Houve exagero na megaoperação? Não. Há exagero na quantidade de bandidos e na criminalidade em geral. 

E houve exagero na inércia e na indigência das atuações anteriores dos responsáveis pela segurança, especialmente, dos governantes dos vários escalões.



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Economia, geopolítica e a conjuntura atual

"O lavrador perspicaz conhece o caminho do arado."
Homenagem a Oscar Barboza Souto
Antigo lavrador, garimpeiro, comerciante, tabelião e juiz de paz.
In Memoriam.

O Dr. Istvan Krasnar, PhD, assessor da presidência da FGV [*] e diretor da ABERJ/SBERJ [*], enviou-me um vídeo cujo título é “Webnário – O Impacto de Mudanças Econômicas Globais”.

Esse Webnário é parte de uma série de entrevistas-palestras oriundas do livro “Conversando com o Sistema”, publicado pela ABERJ, sobre temas como o que está caracterizado no título do vídeo; e resultou de entrevistas realizadas com personalidades especializadas em assuntos de economia e geopolítica.

Em face da complexidade do tema, deixo de entrar no conteúdo da apresentação do Dr. Istvan, porém registo a notícia para que, se for o caso, os interessados procurem o mencionado livro, objetivando mergulhar na inteireza desse assunto impactante da atual conjuntura nacional e mundial.

Ademais, transcrevo as mensagens trocadas com o notável intelectual Dr. Istvan, que presta relevantes serviços para

o setor bancário brasileiro e para a comunidade em geral.

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[*] FGV – Fundação Getúlio Vargas.

     ABERJ/SBERJ – Associação dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro/Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro.

 

 

Caro amigo,

Segue o Webnário de hoje que versa sobre Impactos da Globalização sobre Economias, Pessoas e Bancos.

Cordial abraço, Istvan

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Caro Dr. Istvan,

Muito oportuno, desafiador e preocupante. Muitíssimo obrigado.

Tenho dito para amigos que uma possível solução para os enormes problemas brasileiros está no pleito de 2026.

A expectativa é que os brasileiros elejam um presidente que possa oferecer:

– prioridade para Educação em detrimento de todos os demais campos da gestão pública;

– oferta de assistência de Saúde para toda a população, em todos os quadrantes da Federação;

– combate pertinaz a todas as formas de criminalidade, especialmente, as mais letais como a corrupção e o tráfico de drogas;

– defesa intransigente das liberdades individuais e das liberdades de expressão;

– desencadeamento de ações requeridas e esperadas para a eliminação ou drástica redução das disparidades de renda; e

– desencadeamento de ações para fomentar a oferta de igualdade de oportunidades para todos os cidadãos.

Ora, diante de uma Aula Magna em nível de pós-doutorado, levanto questões cujo conhecimento deve ser requerido para turmas da 8ª. série do ensino fundamental.

Bom, mas aí como fazer diante dos nossos 40 milhões de jovens conduzidos de forma indigente por quase 2 milhões de professores?

Daqui a 100 anos, não passaremos de figuras representadas sabe-se lá como (será que a Inteligência Artificial vai ajudar?).

Então, o pensamento deve estar voltado para os jovens de hoje, ao longo dos próximos 30 anos e, obviamente, para aqueles que estiverem nascendo nesse próximo período.

O que e como fazer diante dos desafios que, de forma instigante, o senhor colocou?

Como operar a interação entre as questões complexas e sofisticadas de economia e geopolítica com o dia a dia do cidadão e de seus líderes?

Como o intelectual pode fomentar o desencadeamento das soluções pelo estadista?

Abraços, Aléssio

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Caro e Referencial Aléssio,

Muito obrigado por sua análise tão qualificada e bem pensada.

Deveriam os centros de poder te ouvir muito.

Abraços, Istvan

 

Por óbvio, não me engano e não me iludo com o teor elogioso dessa mensagem. É produto da habitual cordialidade e elegância do Dr. Istvan. A transcrição destina-se a caracterizar seus virtuosos atributos.

 

 

 

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

O melhor presidente da República

O jornal Gazeta do Povo fez uma curiosa matéria baseada nas respostas de 18 colunistas à indagação “Quem foi o melhor presidente dos últimos 40 anos?”

Esse período abrange os presidentes civis que alcançaram a condição de mandatário do Brasil a partir de 1985, com o término do regime militar iniciado em 1964. 

Então foram considerados 8 presidentes: José Sarney, Fernando Collor de Melo, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luís Lula da Silva, Dilma Roussef, Michel Temer e Jair Bolsonaro.

Jair Bolsonaro foi considerado o melhor presidente, seguido de Fernando Henrique Cardoso. Luís Lula da Silva não recebeu pontuação de quaisquer dos colunistas.

O que explica que, em 40 anos, no Brasil haja tão poucas opções para a escolha de um grande presidente? 

O que explica que o Brasil não ofereça aos cidadãos igualdade de oportunidades de tal sorte que cada um conquiste padrões de vida consoante com a capacidade e esforço possível de cada um?

O que é necessário para que se responda com bom senso, razão e lógica a esses questionamentos?

 

Em todos os grandes países prevalentes no mundo, constata-se três fatores determinantes: traumas, intelectuais e estadistas.

Seria muito interessante que os colunistas que opinaram sobre o melhor presidente, opinassem sobre os três fatores sugeridos, levando em conta os significados apontados a seguir.

Traumas – aqueles que causam centenas de milhares de mortos (verdadeira limpeza). 

Intelectuais – aqueles que pensam e propõem soluções que dão origem a transformações. 

Estadistas – aqueles que desencadeiam as transformações pensadas pelos intelectuais.

 

Um leitor que se autodenomina “Cristão e Patriota” fez um comentário em que, de certa forma, desqualifica as visões dos colunistas que participaram da enquete. Esse comentário bem como minhas réplicas são apresentados a seguir.

 

Cristão e Patriota

Os terraplanistas da gazeta entendem que o melhor foi o único que o povo não reelegeu! Isso diz muito sobre o "acerto" dos colunistas da gazeta, e como os próprios colunistas e a própria gazeta estão "afinados" com a maioria do povo brasileiro!

 

Réplicas

Isso explica as razões pelas quais um país com a grandeza territorial, populacional e de recursos naturais tem a metade do povo sem esgoto, disparidade de renda entre as maiores do mundo e ausência de igualdade de oportunidades. 

Isso explica a razão pela qual o responsável pela maior corrupção do mundo já foi eleito três vezes para a presidência. 

Eleitores desse jaez jamais reelegeriam o presidente que aqueles que usam a faculdade de pensar consideram o melhor de um período de 40 anos. 

E notem que há o risco do caboclo, não raro, chamado ex-honesto e ex-corrupto, se reeleger e conquistar o 4o. mandato, sem ter sido escolhido uma única vez na enquete de colunistas. Tem "feito por merecer" o voto da metade dos eleitores brasileiros.

 

O capitão Miller, na hora da morte, resultante dos esforços para salvar o soldado Ryan, disse-lhe: "faça por merecer". 

Perto da morte, o velho Ryan, mirando a sepultura de Miller, indagou à esposa se ele tinha vivido com honra, dignidade e virtude que justificassem o sacrifício de Miller. Ela respondeu afirmativamente.

Pois é, há o risco do ex-corrupto ser reeleito em 2026. Ele tem "feito por merecer" — por óbvio, para uma metade com rigorosa dificuldade de pensar e a consequente doença ideológica que os tem punido de forma inquestionável.


 

 

Junto a artigo no Estadão, atinente ao encontro entre os presidentes Lula e Trump, na Ásia, no qual, entre outros assuntos, os dois chefes de Estado trataram do tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos ao Brasil, postei o comentário apresentado a seguir.

 

A propósito do tarifaço! Em enquete entre 18 colunistas, indagando “quem foi o melhor presidente do Brasil nos últimos 40 anos"o resultado mostrou Bolsonaro como 1°. classificado, Fernando Henrique como 2°.; e Lula com nenhum voto. Por incrível que pareça, Bolsonaro não foi reeleito. Dentre as razões, podem ser citadas: avaliação do PISA sobre estudantes, com o Brasil entre os piores países; 100 milhões de brasileiros sem esgoto sanitário; cidadão condenado em 3 instâncias da justiça, por corrupção e outros crimes e, depois, libertado para concorrer a eleição presidencial; presença da metade dos parlamentares em julgamento na justiça; ministro que foi advogado de criminoso condenado em país democrático, entre outras atuações nefastas de ministros, não encontradas em Cortes de países democráticos desenvolvidos; urna eletrônica sem voto impresso (caso inusitado, dado que, dentre 41 países que usam urna eletrônica em processo eleitoral, apenas três — Brasil, Butão e Bangladesh — não utilizam voto impresso); maior disparidade de renda entre os cidadãos; e inexistência de igualdade de oportunidade pelo menos para a maioria. Está configurada, pois, uma inexcedível tragédia!

 

Então, que em 2026, a maioria dos cidadãos eleja um presidente que possa agir de forma consentânea com a população, território e recursos naturais, daí resultando: prioridade da Educação em detrimento de todos os demais campos; oferta de Saúde para toda a população; desencadeamento de ações requeridas para a redução das disparidades de renda; desencadeamento de ações para fomentar igualdade de oportunidades; combate pertinaz a todas as formas de criminalidade, especialmente, as mais letais como a corrupção e o tráfico de drogas; e defesa intransigente das liberdades individuais e de expressão.

 

Um leitor do Estadão questionou a enquete realizada com colunistas de jornal que eu citei, para determinar qual foi o melhor presidente do Brasil, mencionando que em geral “jornalistas são os maiores críticos do Bolsonaro” e que “é duro ser bolsonarista”. Repliquei como faço habitualmente.

 

Sr. Wilson Demetrio, segue o título do artigo, o jornal e a data. "Quem foi o melhor presidente dos últimos 40 anos? Os colunistas da Gazeta opinam", de 25/10/2025, jornal Gazeta do Povo. 

Devo lhe dizer que não tenho preferência por pessoas, partidos políticos ou ideologias. Entendo que o objetivo fundamental do ser humano é a paz e a harmonia, que só podem ser tentadas no âmbito da democracia; e esta, por seu turno, baseia-se na Liberdade, Verdade, Coragem e Ética. 

Só estou respondendo por admitir que o senhor possa ser um ser humano do bem e voltado para a decência e valores universais.