sexta-feira, 12 de setembro de 2025

The conviction of former President Jair Bolsonaro – [The New York Times]

The New York Times published the article "Brazil's Former President Was Convicted of Plotting a Coup. What Comes Next?" by journalist Ana Ionova, which discusses former President Jair Bolsonaro's 27-year prison sentence. In a way, the article's content reflects the author's agreement, and consequently, the newspaper's own, with the unlikely accuracy of the accusation, the trial, and the subsequent conviction.

Every lucid Brazilian and defender of freedom and truth knows that the accusations regarding a supposed coup d'état and former President Bolsonaro's continued power are unfounded, based on false hypotheses, and the result of the actions of socialists (those who have never prevailed in any country in the world, within the framework of democracy and the rule of law).

In this regard, it is worth analyzing the profile of the members of Brazil's Supreme Federal Court to understand the basis for the assertions made herein.

 

Ms. Ana Ionova, author of the article "Brazil's Former President Was Convicted of Plotting a Coup. What Comes Next?", should have informed readers of the prestigious New York Times that, over the past four years, the Brazilian press has reported that among the current members of the Brazilian Supreme Court, including those who convicted the former president of Brazil, there are justices in the following situations incompatible with their high office on the Court:

- failing a judicial exam for becoming judge,

- providing services to a criminal organization,

- representing someone convicted of murder in a democratic country, claiming the innocence of the bandit,

- campaigning for a political party responsible for corruption,

- having a spouse working at a law firm whose case could be taken to the Supreme Court,

- engaging in business activities incompatible with the office of a judge,

- defaming high-ranking Brazilian officials abroad,

- handling legal matters outside the court records,

- failure to comply with the Constitution through unconstitutional decisions,

- being appointed to the illustrious Supreme Court by a friend—that is, the President of the Republic—who previously received his legal services, and

- involvement in a socialist party (communist, nazi, or fascist).

By chance, are there judges in the Supreme Courts of the United States and the United Kingdom, as well as in the Constitutional Courts of France and Germany, in any of these situations incompatible with the status of a member of a high-ranking judiciary?

 


                          
[Published in The New York Times on September 12, 2025] 



 

A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro

O jornal New York Times divulgou o artigo “Ex-presidente do Brasil foi condenado por tentativa de golpe de Estado. O que vem a seguir?” (“Brazil’s Former President Was Convicted of Plotting a Coup. What Comes Next?, da jornalista Ana Ionova, no qual é tratada a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de cadeia. De certa forma, o teor do artigo denota a concordância da autora e, por via de consequência, do próprio jornal, com a inverossímil correção atinente à acusação, ao julgamento e à respectiva condenação. 

Todo brasileiro lúcido e defensor da liberdade e da verdade sabe que as acusações relativas a um suposto golpe de Estado e permanência no poder por parte do ex-presidente Bolsonaro são infundadas, baseadas em hipóteses falsas e resultantes da atuação dos socialistas que jamais prevaleceram em qualquer país do mundo, no âmbito da democracia e do estado de Direito.

A esse respeito, convém analisar o perfil dos integrantes do Supremo Tribunal Federal do Brasil, para que se tenha os fundamentos das asserções ora proferidas. 

 

A senhora Ana Ionova, autora do artigo Brazil’s Former President Was Convicted of Plotting a Coup. What Comes Next? deveria ter informado aos leitores do prestigioso New York Times que, nos últimos 4 anos, a imprensa brasileira divulgou que, entre os atuais integrantes da Suprema Corte brasileira, que condenaram o ex-presidente do Brasil, existem magistrados inseridos nas seguintes situações incompatíveis com o elevado cargo na respectiva Corte: 

reprovação em concurso para juiz; 

prestação de serviços para organização criminosa; 

advocacia para condenado por assassinatos em país democrático, mediante a alegação da inocência do assassino; 

militância em campanha eleitoral de partido responsável por corrupção; 

trabalho da respectiva esposa em escritório de advocacia cuja causa possa ser levada à Suprema Corte

prática de atividades empresariais incompatíveis com o cargo de magistrado; 

difamação de altas autoridades do País no exterior; 

tratamento de questões judiciais fora dos autos do processo; 

descumprimento da Carta Magna com decisões inconstitucionais; 

investidura na egrégia Suprema Corte por amigo — vale dizer, o presidente da República — que, anteriormente, recebeu seus serviços advocatícios; e 

atuação em partido socialista (comunista, nazista, fascista).

Por acaso, nas Supremas Cortes dos Estados Unidos e do Reino Unido, bem como nos Tribunais Constitucionais da França e da Alemanha há magistrado em alguma dessas situações incompatíveis com a condição de integrante de elevada instância do Poder Judiciário?

 

 

La condamnation de l'ancien président Jair Bolsonaro

Le New York Times a publié l'article «L'ancien président du Brésil a été condamné pour avoir fomenté un coup d'État. Et ensuite?», de la journaliste Ana Ionova, qui revient sur la condamnation de l'ancien président Jair Bolsonaro à 27 ans de prison. D'une certaine manière, le contenu de l'article témoigne de l'accord de l'auteur, et par conséquent du journal lui-même, avec l'exactitude improbable de l'accusation, du procès et de la condamnation.

Tout Brésilien lucide, défenseur de la liberté et de la vérité, sait que les accusations de prétendu coup d'État et de maintien au pouvoir de l'ancien président Bolsonaro sont infondées sont fondées sur de fausses hypothèses et résultent des actions des socialistes (ceux qui n’ont jamais prévalu dans aucun pays du monde, dans le cadre de la démocratie et de l’État de droit).

À cet égard, il convient d'analyser le profil des membres de la Cour suprême fédérale du Brésil afin de comprendre le fondement des affirmations formulées ici.

Mme Ana Ionova, auteure de l'article «L'ancien président du Brésil a été condamné pour complot de coup d'État. Et ensuite?», aurait dû informer les lecteurs du prestigieux New York Times qu'au cours des quatre dernières années, la presse brésilienne a rapporté que, parmi les membres actuels de la Cour suprême du Brésil, certains juges se trouvaient dans les situations suivantes, incompatibles avec leurs hautes fonctions:

- échec à un examen judiciaire;

- prestation de services à une organisation criminelle;

- représentation d'une personne condamnée pour meurtre dans un pays démocratique, en clamant son innocence;

- campagne pour un parti responsable de corruption;

- travail pour son conjoint dans un cabinet d'avocats dont l'affaire pourrait être portée devant la Cour suprême;

- exécution d'activités commerciales incompatibles avec la fonction de juge;

- diffamation de hauts fonctionnaires brésiliens à l'étranger;

- traitement d'affaires juridiques hors des archives judiciaires;

- non-respect de la Constitution par des décisions inconstitutionnelles; 

- nomination à la prestigieuse Cour suprême par un ami – le Président de la République – ayant bénéficié de ses services juridiques; et

- implication dans un parti socialiste (communiste, nazi ou fasciste).

Par hasard, existe-t-il des juges des Cours suprêmes des États-Unis et du Royaume-Uni, ainsi que des Cours constitutionnelles de France et d'Allemagne, dans l'une de ces situations incompatibles avec le statut de membre d'un haut magistrat?

 

 

 

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Qualificação de magistrado do STF

Contrariando a maioria de seus pares — em um voto que durou cerca de 10 horas, um dos mais longos do Supremo Tribunal Federal (STF) — o ministro Luiz Fux, daquela egrégia instância judicial votou pela anulação do processo atinente à suposta trama golpista de 2022, que teria sido liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, alegando incompetência da corte para analisar o caso.

 

O ministro Fux demonstrou claramente o que é insofismável (seja lá o que isso signifique).

Na Alemanha, os magistrados que apoiaram o nazismo foram acusados, julgados e condenados em Nuremberg, no âmbito da prevalência da democracia.

No Irã, os magistrados que apoiaram a ditadura islâmica, assassinando e prendendo opositores, foram mortos pelos oponentes, em Teerã, sob a égide do combate ao autoritarismo.

Quem esquece o passado, ignora o presente e demoniza o futuro.

Quem observa as lições do passado, constrói com nobreza o presente e vislumbra o futuro sob o manto da virtude.

Que a Aula Magna de Fux se preste para que os brasileiros lúcidos se valham da faculdade de pensar para a construção de um mundo melhor para todos.

 

Ademais, sob a luz do bom senso, da razão e da lógica, o ministro Fux demonstrou que a suposta "trama golpista" só existe na mente daqueles que labutam para a concretização da anomia, para a prevalência da perversidade, para a maculação da liberdade e para a conspurcação da verdade.

 


[Divulgado no Facebook do jornal Folha de São Paulo em 10/Ago/2025]


 

 

Desqualificação de magistrado do STF

Após proferir o voto no Supremo Tribunal Federal, favorável à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro Flávio Dino recebeu ameaças de morte e de violência física. 

É verdade? Quem se declara comunista pratica a verdade? Quem tem dezenas de segurança e só sai de casa com o apoio de incomparável aparato de segurança deve ter medo de ameaças?

Enfim, prolatar voto em desacordo com os procedimentos previstos nas normas vigentes pode ter consequências imprevistas.

 

Na Alemanha, os magistrados que apoiaram o nazismo foram acusados, julgados e condenados em Nuremberg. No Irã, os magistrados que causaram mortes e prisões de opositores do regime ditatorial foram assassinados por correligionários dos cidadãos injustiçados. 

Quem esquece o passado, ignora o presente e não enxerga o futuro.

Quem estuda o passado, corrige as peripécias do presente e planeja o futuro virtuoso.

 

[Divulgado no jornal Gazeta do Povo em 10/Ago/2025]
 

 

 

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

A verdade em marcha

Reproduzo neste blog o texto de um oficial da Força Aérea Brasileira — uma paródia do memorável texto de Émile Zola, formulado por ocasião da injusta condenação do capitão Alfred Dreyfuss, na França — por considerar que ele se constitui em retrato da atual conjuntura brasileira, um dos piores momentos de nossa história.

 

 

Eu acuso

Tenente-Coronel Aviador Kauffmann

Mon devoir est de parler. Je ne veux pas être complice. Mes nuits seraient hantées par le spectre d'un innocent qui expie là-bas, dans la plus affreuse de tortures, un crime qu'il n'a pas commis. — Meu dever é falar. Não quero ser cúmplice. Minhas noites seriam atormentadas pelo espectro de inocente que paga na mais horrível das torturas por um crime que não cometeu.

Nessa véspera de julgamento de colegas de farda e nesse momento em que há tanta gente presa injustamente — jornalistas exilados; congressistas presos; militares presos — sem o rito legal necessário, eu tenho a impressão de que esse texto cabe bem. 

Esse foi o primeiro parágrafo do artigo que Émile Zola, famoso escritor, fez no caso Dreyfuss, na França, quando um oficial do Exército francês foi julgado e condenado injustamente.

É o artigo mais lido na história da França até hoje.

Eu acuso o Governo Federal por ter se desviado de sua missão constitucional de servir a Nação e ao povo.

E o acuso por ter transformado a política em palco de interesses privados e instrumento de poder faccioso.

Eu o acuso por vilipendiar a soberania popular e instrumentalizar as instituições contra a sociedade e reduzir o Estado a uma máquina de perseguições e tráfico de influências.

Eu o acuso por tentar impor pela força, mediante censura e repressão, um regime de inspiração comunista, a um País cuja sociedade é conservadora, religiosa e defensora do livre mercado.

Eu o acuso por alinhar o Brasil no cenário internacional a ditaduras e organizações terroristas, traindo a tradição de nossa política externa de defesa da liberdade.

Eu o acuso por se antagonizar, em primeira hora, com a maior democracia do Ocidente, os Estados Unidos da América, ao lado do qual nossos soldados derramaram sangue na Segunda Guerra Mundial.

Eu o acuso ainda por retirar o Brasil do grupo de nações que repudiam o holocausto judeu, manchando a memória dos mártires da barbárie e negando o valor universal da dignidade humana.

Eu o acuso, enfim, por ter lançado o Brasil à divisão, à miséria moral e ao desprezo de si mesmo.

Eu acuso o Congresso Nacional por sua covardia diante dos abusos, por sua omissão diante da tirania e por sua cumplicidade silenciosa com a corrosão do pacto constitucional.

Eu o acuso por ter se transformado em mercado de interesses, em balcão de trocas e vitrine de vaidades. 

Eu acuso seus parlamentares por renunciarem a virtude republicana, por se curvarem ao cálculo de ocasião quando deveriam ser guardiões da soberania e serem a voz legítima do povo.

Eu acuso o Supremo Tribunal Federal por ter traído sua vocação de guardião da lei. 

Eu o acuso por ter substituído a Constituição por interpretações de conveniência usando a toga como escudo para arbitrariedades.

Eu o acuso por desprezar a letra da lei em favor da vontade pessoal; por transformar a justiça em espetáculo e a jurisprudência em instrumento de poder.

Eu o acuso por ter destruído a confiança do povo na imparcialidade da justiça, reduzindo o direito ao capricho de onze indivíduos.

Eu o acuso pela ruptura da imparcialidade que constitui a essência de todo juiz por condenar cidadãos honestos enquanto absolve e liberta corruptos confessos e por julgar processos de escritórios de seus próprios familiares, despindo-se vergonhosamente da ética e do princípio da suspeição.

Eu o acuso finalmente por vilipendiar a confiança sincera de uma população que enfrenta privações e dificuldades ao se lançar sem pudor, a obscenos, promíscuos e caríssimos convescotes internacionais, patrocinados por empresas que possuem interesses diretos em casos submetidos ao crivo daquela Corte.

Eu acuso os Comandantes Militares por terem confundido disciplina com servilismo, obediência com submissão e honra com silêncio.

Eu os acuso e o Ministério da Defesa por aceitarem o deliberado sucateamento das Forças Armadas e a degradação da capacidade da defesa nacional.

Eu acuso o Comandante do Exército pela perfídia de 9 de janeiro, quando velhos, mulheres e crianças foram enganados sobre a promessa de liberdade e entregues a prisões indignas.

Eu o acuso porque mesmo reconhecendo o erro preferiu proteger o espírito de corpo em vez da dignidade do povo, manchando indelevelmente a honra do Exército de Caxias e de Osório.

Eu o acuso por permitir que seus subordinados fossem acusados de crimes inexistentes, que tivessem seus direitos aviltados por um falso juiz e por permitir que um honrado oficial e sua família fossem torturados psicologicamente até a delação infame.

Eu o acuso por permitir que a farda fosse renegada num processo formal de justiça.

Eu acuso o Comandante da Marinha pela falta de lucidez e pela subserviência vergonhosa ao afirmar que um bêbado delirante, capaz de colocar a Nação contra a maior potência militar do planeta, possui admirável visão estratégica.

Eu o acuso por ter envergonhado a tradição gloriosa da Marinha de Tamandaré e Alexandrino de Alencar, reduzindo-a a adereço de bajulação.

Eu acuso o Comandante da Força Aérea Brasileira por ter obrigado um comandante de unidade a entregar um capacete de piloto de caça, instrumento sagrado de combate a um corrupto condenado.

Eu o acuso por permitir que o comandante de uma de nossas bases aéreas prestasse continência e honras militares a um genocida e narcotraficante internacional.

Eu o acuso por não traçar a linha da dignidade, permitindo que a Força Aérea de Eduardo Gomes e Eduardo Moura fosse reduzida a táxi aéreo e a motivo de chacota nacional.

Eu acuso as elites brasileiras por sua indiferença, por seu apego a privilégios e por sua covardia moral.

Eu as acuso por abandonar a Nação, quando deveriam iluminá-la; e por escolherem alianças de conveniência em vez de compromissos de grandeza.

Eu as acuso por se contentarem com lucros imediatos enquanto o País se dissolve em corrupção e mediocridade.

Eu as acuso por seu cosmopolitismo vazio que fala em democracia enquanto fecha os olhos para a ruína moral, cultural e econômica da Pátria. 

Eu acuso a sociedade brasileira por seu silêncio, sua passividade e sua complacência.

Eu a acuso por se indignarem em breves instantes nas ruas, mas se recolher depois ao conforto da apatia.

Eu a acuso por aceitar a mentira como normalidade, a corrupção como regra e a injustiça como hábito.

Eu a acuso por permitir que o medo se transforme em conformismo e que a liberdade seja trocada por migalhas.

Eu a acuso porque sei que sem verdade não há autoridades, sem justiça não há liberdade, sem honra não há Forças Armadas e sem povo não há Nação.

Eu acuso porque quando o Estado se corrompe, resta o pensamento livre, dizer com voz alta aquilo que todos já pressentem, que a Pátria está sendo traída.

Eu acuso, não para destruir, mas para despertar, porque acusação é também o chamado à consciência.

E só quando a forma e a substância se reconciliarem, quando o Estado voltar a servir a sociedade, e quando a sociedade voltar a exigir dignidade de suas Instituições é que o Brasil reencontrará sua força moral.

La vérité est en marche et rien ne l'arrêtera!

A verdade está em marcha e ninguém a deterá! 

 

 

 

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

The trial of former President Bolsonaro – [The New York Times]

In the article "Brazil's Democratic Dilemma: How to Prosecute a President", written by Jack Nicas and Ana Ionova and published in the New York Times, the arguments against former President Jair Bolsonaro and Minister Alexandre de Moraes are so intertwined that they leave a series of questions.

In this sense, the newspaper's opposition to both Mr. Trump and Mr. Bolsonaro prevails over the media's fundamental objective: to convey concrete, accurate, and impartial information so that readers can assimilate and form their own perspectives on the issues at hand.

 

In the United States, Mr. Donald Trump was also accused of attempting to remain in power after losing his reelection bid to Mr. Joseph Biden. Did he, by any chance, attempt a coup d'état? 

Well, when Mr. Bolsonaro was charged with attempted coup d'état, he had left the presidency the previous year and was in the United States. The absurdity of the accusation is the reason why Mr. Trump's administration has now subjected Mr. Alexandre de Moraes, the Brazilian Supreme Court justice leading the case against former President Bolsonaro, to the Magnitsky Act. 

New York Times readers should be given the full information to prove the falsehood of the statement "Many Brazilians — and many Americans watching from afar — see this moment as a triumph of democracy" contained in the mentioned article.

 

[Provavelmente, por contrariar os autores do artigo, o comentário
não foi acolhido e divulgado pelo New York Times]


 

O julgamento do ex-presidente Bolsonaro

No artigo "O Dilema Democrático Brasileiro: Como Processar um Presidente", escrito por Jack Nicas e Ana Ionova e publicado no New York Times, os argumentos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes são tão entrelaçados que deixam uma série de questionamentos.

Nesse sentido, a oposição do jornal tanto a Trump quanto a Bolsonaro prevalece sobre o objetivo fundamental da mídia: veicular informações concretas, precisas e imparciais para que os leitores possam assimilar e formar suas próprias perspectivas sobre os temas em questão.

 

Nos Estados Unidos, o Sr. Donald Trump também foi acusado de tentativa de permanência no poder após a derrota na tentativa de reeleição contra o Sr. Biden. Por acaso, ele fez alguma tentativa de golpe de Estado? 

Ora, quando foi acusado de tentativa de golpe de Estado, o Sr Bolsonaro tinha deixado a presidência no ano anterior, e se encontrava nos Estados Unidos. O absurdo da acusação é a razão pela qual, agora, o governo do Sr. Trump enquadrou o Sr. Alexandre de Moraes, magistrado da Suprema Corte brasileira que conduz o processo contra o ex-presidente Bolsonaro, na Lei Magnitsky. 

Os leitores do New York Times deveriam receber as informações completas para que comprovem a falsidade da afirmação Many Brazilians — and many Americans watching from afar — see this moment as a triumph of democracy”, contida no artigo em tela.

 

 

 

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Equação política em 2026

O especialista em assuntos político-militares do Estadão, Marcelo Godoy, fez uma análise do posicionamento do governador Tarcísio de Freitas em relação à família Bolsonaro, trazendo à luz o posicionamento do General Chales De Gaulle em relação ao seu antigo e respeitado chefe, Marechal Pétain, quando este constituiu o governo de Vichy, em associação com os invasores nazistas; e foi confrontado por De Gaulle, daí resultando a condenação de Pétain à morte por traição. 

Godoy deixa entrever que Tarcísio deveria se afastar e até mesmo explicitar críticas a Bolsonaro e demais integrantes de seu clã, como fizera, no passado, De Gaulle com seu ex-chefe, Pétain.

A comparação é descabida. Melhor faria o sábio, se simplificasse a realidade brasileira.

 

A equação política é simples! Tão simples quanto a nuvem que se desanuvia no esparso tempo transcorrido quando se levanta a fronte para observação, depois de abaixá-la. 

Aos candidatos de direita à presidência em 2026, basta que um deles se classifique em segundo lugar no primeiro turno. 

Suponhamos que os candidatos sejam: Tarcísio, Caiado, Ratinho Jr., Temer e outros; e um deles seja o segundo colocado. Nesse caso, o segundo turno será entre o ex-corrupto e o candidato de direita. 

Se as urnas não forem fraudadas, ganha a direita; ganha o Brasil e ganham as futuras gerações.

 


 

 

 

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Atributos de ministro da Educação

Em editorial, o jornal Estadão aponta os graves problemas no campo educacional público brasileiro e preconiza mudanças para que o Brasil encontre rumo em sua evolução.

Um ponto de partida para as alterações propostas pelo jornal pode ser a caracterização dos atributos do titular da pasta da Educação federal de tal sorte a buscar a concretização de metas consentâneas com as dimensões geográficas, demográficas e de recursos naturais de nosso grandioso País.

Os atributos cogitados podem — naquilo que couber — ser estendidos para as demais autoridades educacionais, como reitores das universidades públicas, secretários estaduais de educação, diretores de escolas e até professores.

 

Na eleição de 2026, os candidatos à presidência devem se comprometer com prioridade absoluta à Educação, bem como nomear o ministro da Educação com os seguintes atributos: 

– possuir doutorado em universidade de excelência; 

– possuir livros publicados, preferencialmente sobre questões educacionais ou correlatas; 

– ter experiência em gestão pública, comprovada por êxitos na solução de problemas complexos; 

– ter capacidade de diálogo e ser respeitado e acolhido no âmbito da comunidade acadêmica, do empresariado e do meio político; e 

– ignorar, descartar e ser imune a preferências político-ideológicas.

 

Ademais, o intelectual a ser investido na pasta da Educação deve apresentar um planejamento de seu trabalho como titular do ministério, em que constem metas de curto, médio e longo prazos, alicerçadas em avaliação continuada de processos, de pessoas (funcionários, docentes e discentes); bem como premiação e outros estímulos ao sucesso, e 

medidas de correção, aperfeiçoamento e melhoria, nas circunstâncias de não atingimento parcial ou total das metas colimadas.