quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Impacto do socialismo em Educação

O professor Jean Marcel Carvalho França — professor titular de História do Brasil da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e autor de vários livros — publicou no jornal Gazeta do Povo o artigo “Universidade, justiça cósmica e intolerância: obsessão por inclusão está matando o ensino superior”.

Como o título indica, trata-se de uma análise densa, minuciosa e bem argumentada sobre as mazelas que campeia no meio acadêmico.

Cumpre destacar que ao indagar “por qual razão a violência explode na universidade, um ambiente tão plural e zeloso com a tolerância? E por qual razão discentes julgam que têm o direito, ou melhor, o dever de agredir e calar docentes ou colegas que defendem ideias supostamente perigosas e elitistas”, o professor Marcel responde de forma contundente: “Ora, a resposta salta aos olhos e a história está repleta de ilustrações: bombardeie jovens malformados – creio que ninguém discorda que a nossa escolaridade básica é ruim, por isso temos cotas no vestibular, é bom lembrar – com meia dúzia de chavões; [...] convença-os, por fim, de que a suposta opressão que se abateu sobre eles tornou-os, sem qualquer esforço intelectual, portadores de verdades axiomáticas – o tal lugar de fala – verdades que só os tolos ou canalhas não veem.”

E conclui sua virtuosa análise com inatacável lógica: “Pronto, temos uma juventude maoísta diante de nós, autoritária e violenta, segura – pois conta com a aquiescência e a conivência de muitos “adultos” – de que detém o direito e mesmo a missão de reprimir e reeducar os hereges e infiéis pelos corredores das universidades.”

 

O artigo equivale a uma aula magna sobre a indigência que campeia em expressiva parcela dos ambientes acadêmicos brasileiros. 

Valeria destacar dois aspectos que enfatizam a denúncia do lúcido professor: o que foi evidenciado resulta da obra socialista que conspurcou tudo o que é virtuoso em Educação, no mundo e no Brasil; e explica a situação sanitária da metade da população, algo que interessa às lideranças que querem permanecer dilapidando a dignidade e a honra dos cidadãos, para satisfazer seus interesses de prevalência, somente possível se mantido o esgoto sanitário que permeia as valas a céu aberto e as mentes abrigadas em escuridão ideológica.

 


 

 

Malversação de objetivos virtuosos


Desafortunadamente, os artistas de esquerda resolveram incentivar manifestações em defesa do malsinado governo que envergonha quem preza pela liberdade, verdade e ética.

A proposição que leva intelectuais e artistas a indicarem os rumos que entes humanos devem trilhar está sendo desmoralizada por aqueles que são apoiados, financeiramente, para suas aleivosias, pelo governo que apoiam e defendem.

 

Segundo Bertold Brecht e Wladimir Lênin, ser socialista significa praticar a verdade e não praticar a verdade. Os artistas de esquerda cumprem rigorosamente as recomendações de seus ídolos. São milionários; defendem a "democracia" de Cuba, Venezuela e Coreia do Norte; vivem entre Paris, Londres e capitais similares; e jamais vão para Havana, Caracas e Pyongyang. Para eles, o objetivo essencial consiste em explorar os que estão mergulhados na doença ideológica em favor do aumento de suas próprias riquezas.

 

 

 

 

Corrupção indefensável

Na presente conjuntura — plena de escândalos envolvendo cidadãos da política e do empresariado — descobriu-se um enorme rombo no INSS, à luz de roubalheira com montantes equivalentes ou superiores àqueles dos eventos de corrupção do Mensalão e do Petrolão. O suposto envolvimento do filho de alto figurão da República torna o problema tão hediondo quanto se possa imaginar.

 

Os líderes do socialismo pregam o ideário de “falar a verdade” e “não falar a verdade” — conforme proclamaram Lênin, Hitler, Brecht, Gramsci, Goebbels et caterva. 

O advogado do filho meliante fala em dignidade e honra. Essas duas palavras não estão no dicionário de quem renuncia à verdade; e não estão no conjunto de procedimentos consentâneos com a ausência de liberdade, verdade e ética. 

É factível imaginar a dificuldade de atuar em processos judiciais para os filhos da corrupção, cuja única forma de ascensão na vida é a prática ensinada pelos genitores.

Vale a expressão jamais formulada: “Corrupti sumus, nefarii sumus, et indefensi sumus!” (“Somos corruptos, somos hediondos e somos indefensáveis!”).

 

 

 

 


 

 

sábado, 6 de dezembro de 2025

Eleição presidencial de 2026

Após a divulgação, em 5 de dezembro, que o ex-presidente Jair Bolsonaro indicou seu filho, Flávio Bolsonaro, candidato à presidência, o Datafolha divulgou um resultado de pesquisa realizada com 2.002 eleitores, no dia 2 de dezembro — portanto, três dias antes —, cujo resultado indicou que, em eventual 2º. turno daquele pleito, o presidente Lula (PT-SP) venceria Flávio (PL-RJ) por uma margem de 15 pontos e venceria também Tarcísio (Republicanos-SP) e Ratinho Jr. (PSD-PR) por 5 e 6 pontos, respectivamente.

 

Independentemente de pesquisa, num eventual segundo turno em 2026, os 40 milhões de eleitores contrários a Lula e contrários também a Bolsonaro vão votar a favor da corrupção, da canalhice e da ladroagem ou a favor de quem não lhe convém por outras razões? 

Na resposta a esse questionamento, configura-se o vencedor do pleito presidencial. Vale dizer, as próximas gerações serão impactadas por esses cidadãos eleitores, supostamente lúcidos, perspicazes e dotados de apreço por valores fundamentais do ser humano.

 

 


 

 

Cecília – Reunião Sem Café Não Presta

"O lavrador perspicaz conhece o caminho do arado."
Homenagem a Oscar Barbosa Souto
Antigo lavrador, garimpeiro, comerciante, tabelião e juiz de paz.
In Memoriam.

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Com grande satisfação, nossa família assistiu à peça Reunião Sem Café Não Presta”, em uma sala do Departamento de Artes Cênicas, da UnB. O evento se constituiu em avaliação da querida filha Cecília e de seus colegas, Flora, Lary, Charlie, Gabriel e Lucas, na disciplina Interpretação Teatral”, do curso de Artes Cênicas, no âmbito daquela universidade.


A peça é uma exacerbada crítica à educação pública em nosso país, ambientada em um Conselho de Classe, com a participação caricatural e, às vezes, mergulhada em humor, de seis personagens: quatro professoras, um diretor substituto e um especialista em eletrotecnia e outras atividades de apoio.

Depois que saímos da UnB para celebrar a participação da Cecília, ela nos questionou sobre eventuais aspectos positivos da apresentação. Respondi que o objetivo da peça — a denúncia da indigente situação educacional brasileira — foi o aspecto mais relevante. Mencionei também que a forma de expressão das falas e a elegância do figurino de sua personagem eram adequadas e consentâneas com a condição de professora, mesmo em um contexto teatral caracterizado por humor e caricatura.

As seguintes oportunidades de melhoria na oportuna e requerida peça teatral podem ser adotadas:

– redução das atividades relacionadas com a permanente tentativa do personagem técnico de fazer funcionar o ventilador;

– redução dos impactos dos ruídos de moscas ou abelhas durante a reunião; e

– eliminação de palavrões, que não são condizentes com atividade educacional, nem mesmo para construir caricaturas.


Em face da relevância do tema, há a considerar a possibilidade de apresentação da peça para uma amostra de políticos brasileiros, com a menção explícita da omissão relativa às responsabilidades dos homens públicos, no atinente às medidas de correção dos graves problemas educacionais de nosso grandioso País.

É conveniente apresentar a sugestão para que a professora de “Interpretação teatral” determine aos alunos o desafio de transformar o conteúdo de seus respectivos textos em monólogos a serem apresentados em ocasião subsequente, sem quaisquer vieses de humor e, também, sem qualquer tendência caricatural. A seriedade e gravidade do tema justificam essa sugestão.

Essas observações são de quem não tem conhecimento de atividade teatral e podem estar eivadas de falhas, contudo não se pode perder de vista que a arte não se destina primacialmente aos atores, diretores e especialistas em teatro; destina-se também ao público em geral e, por essa razão, as interpretações de leigos devem, se possível, ser levadas em conta.


Que esta espécie de resenha represente a merecida homenagem a Jô Bilac, autor do texto “Reunião Sem Café Não Presta”; a Giselle Rodrigues, professora de Artes Cênicas e diretora da peça; a Cyntia Carla, professora de Artes Cênicas e orientadora dos figurinos; e a Briza Mantzos, aluna de Artes Cênicas e monitora da peça. Essas pessoas virtuosas são responsáveis por transmitir para os alunos a consciência da elevada prioridade de educação — enfatizando que nenhum governante brasileiro adotou esse procedimento —, bem como a inexcedível relevância do papel dos professores na evolução da sociedade e na construção de um mundo melhor para todos.


Homenagem seja feita também aos alunos Cecília, Flora, Lary, Charlie, Gabriel e Lucas, que com incomum disposição — e à luz de lucidez, perspicácia e talento —, lograram êxito na apresentação dessa magnífica peça teatral de singular relevância para quem se propõe a estimular a faculdade de pensar e o desencadeamento de ações para a melhoria dos processos educacionais em todos os níveis escolares.

 


Cartaz da peça "Reunião Sem Café Não Presta".
Departamento de Artes Cênicas (DAC) – UnB – 05/12/2025.

 

Dramaturgia: Conselho de Classe, de Jô Bilac

Direção: Profª. Giselle Rodrigues

Figurino: Profª. Cyntia Carla

Monitoria: Briza Mantzos

Iluminação: Wyn Winton

Adaptação do texto: Briza Mantzos e elenco

Sonoplastia: Zuri Albuquerque


Elenco:  Cecília Rocha, Chalie F. Leite, Flora Scartezini, Gabriel G12, Lary Sant e Lucas Fonseca.

 



Cecília no papel da professora Tia Paloma.
Peça "Reunião Sem Café Não Presta" – DAC – UnB – 05/12/2025.



Cecília, Lary, Gabriel, Charlie, Flora e Lucas recebem aplausos.
Peça "Reunião Sem Café Não Presta" – DAC – UnB – 05/12/2025.

 

 

Cecília, Flora, Laura, Isabel e Alessandra.
Peça "Reunião Sem Café Não Presta" – DAC – UnB – 05/12/2025.



Aléssio, Cecília, Flora, Laura, Isabel, Alessandra e Leila.
Peça "Reunião Sem Café Não Presta" – DAC – UnB – 05/12/2025.

 

 

Cecília ladeada pelos amigos Ana Beatriz, Hamilton e Milena.
Peça "Reunião Sem Café Não Presta" – DAC – UnB – 05/12/2025.
 

Cecília, Alessandra, Aléssio, Isabel e Laura.
Celebração da apresentação da peça "Reunião Sem Café Não Presta".
Pizzaria Fratello Uno – 05/12/2025.

 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Anulação de expulsão de aluno da USP

"O lavrador perspicaz conhece o caminho do arado."
Homenagem a Oscar Barbosa Souto
Antigo lavrador, garimpeiro, comerciante, tabelião e juiz de paz.
In Memoriam.

No artigo “Justiça mantém anulação de expulsão e obriga USP a diplomar aluno de direita”, publicado no jornal Gazeta do Povo, foi noticiado que “o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) negou nesta quarta-feira, dia 3, o recurso da Universidade de São Paulo (USP) e manteve a anulação do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que culminou na expulsão do aluno de Direito Victor Henrique Ahlf Gomes, conhecido como’“estudante de direita’ ”.

 

Há indagações que não podem ser ignoradas. Os profissionais dos âmbitos administrativo e jurídico que trataram da expulsão do aluno Victor são formados na USP? 

Esses profissionais agem dessa forma por falha de formação acadêmica, por indigência de caráter ou por moléstia ideológica?

Quaisquer que sejam as respostas, é inacreditável que a decisão seja adotada no ambiente acadêmico.

Bom, isso talvez explique por que a metade dos brasileiros vivem sem infraestrutura de esgoto.

 

Um amigo esquerdista — claro, é uma amizade muito complicada — afirmou que o problema sanitário nada tem a ver com decisões acadêmicas. 

Ora, ora! Tem tudo a ver! A presença do esgoto a céu aberto prejudica a faculdade de pensar, o exercício da gestão e o processo de tomada de decisão.

 




 

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

A arte da previsão

"O lavrador perspicaz conhece o caminho do arado."
Homenagem a Oscar Barboza Souto
Antigo lavrador, garimpeiro, comerciante, tabelião e juiz de paz.
In memoriam.

CENÁRIOS PARA O 

PLEITO PRESIDENCIAL DE 2026

 

 

Premissas:

– 53% de probabilidade de Tarcísio NÃO CONCORRER; e 

– 47% de probabilidade de Tarcísio CONCORRER.

 

– 90% de probabilidade de Lula CONCORRER; e

– 10% de probabilidade de Lula NÃO CONCORRER.

 

 

Cenário 1 — 32%

1º turno: Lula e outros versus Caiado e outros (Tarcísio NÃO CONCORRE)

 Lula vence a eleição no 1º. turno.

 

 

Cenário 2 — 30%

1º turno: Lula e outros versus Tarcísio e outros

A eleição vai para o 2º. turno.

 Tarcísio vence a eleição no 2º. turno.

 

 

Cenário 3 — 26%

1º turno: Lula e outros versus Tarcísio e outros

A eleição vai para o 2º. turno.

 Lula vence a eleição no 2º. turno.

 

 

Cenário 4 — 6%

1º turno: Lula e outros versus Tarcísio e outros

 Lula vence a eleição no 1º. turno.

 

 

Cenário 5 — 4%

1º turno: Alguém de esquerda e outros versus Tarcísio e outros (Lula NÃO CONCORRE!)

A eleição vai para o 2º turno.

 Tarcísio vence a eleição no 2º. turno.

 

 

Cenário 6 — 2%

1º turno: Alguém de esquerda e outros versus Caiado e outros (Lula NÃO CONCORRE!)

A eleição vai para o 2º turno.

 Caiado vence a eleição no 2º. turno.

 

 

 

 

A arte da previsão deveria incluir todos os cenários possíveis.

A arte da previsão caracteriza a probabilidade de cada cenário possível.

A arte da previsão não deveria conter erro, contudo há a probabilidade de a realidade contrariá-la e jogar tudo para o alto (ou para o brejo!).

Que fique registrada a omissão de um cenário que atenderia aos 40% de brasileiros que não apoiam a bipolaridade e, portanto, são favoráveis a uma terceira via que se contraponha às vertentes do lulismo e do bolsonarismo.

Estão pelejando por essa possibilidade os políticos Aécio Neves e Ciro Gomes — o que pode ser considerado lamentável, pois, sairíamos daqui para lugar nenhum.

 

 

 

 

Por óbvio, esses cenários estarão dependentes da votação na urna eletrônica — que inquestionavelmente é fraudável. A seguir, são apresentados dois argumentos que impõem a adoção do voto impresso, em complemento às urnas eletrônicas!

 Há cerca de 42 países que adotam o sistema eleitoral com urna eletrônica. Apenas três não adotam o voto impresso: Burma, Bangladesh e Brasil.

 Os maiores bancos do mundo e os sistemas de inteligência dos maiores países do mundo possuem os melhores profissionais de informática (hardware e software) do mundo. Entretanto, os respectivos sistemas computacionais são invadidos e há permanente risco de infiltração e malversação de recursos financeiros ou de informações cruciais.

 

 

 

 

Ênfase: os cenários cogitados — e mesmo a respectiva omissão — foram pensados e elaborados em 27 de novembro de 2025, isto é, por volta de 11 meses antes do pleito presidencial de 2026.