quinta-feira, 5 de junho de 2014

The loss of Neymar [New York Times]


The journalist Sam Borden publicized the article For Bellicose Brazil, Payback Carries Heavy Price: Loss of Neymar (New York Times, July 5th, 2014)
I should say that the author didn’t watch the soccer game Brazil versus Colombia. If he had seen it, he never would mention Brazil as bellicose. 
So I sent a message to that newspaper. I tried to be kind but it isn’t easy.
_______________

Mr. Borden (or Mr. Burden, heavy?)

With regard to the article “For Bellicose Brazil, Payback Carries Heavy Price: Loss of Neymar” (New York Times, July 5th, 2014), in which Mr. Borden state that Brazilians players played violently so they started the sort of things that led Zuniga hit Neymar, I must tell you what follows.
How many Colombians players were injured in the soccer match Brazil and Colombia?

The fouls perpetrated by Colombians and Brazilians players should have the yellow card since the beginning of the match and if necessary the red card as well. So the guilty should be attributed only to the referee not to the Brazilian players.
 
If a monkey watched the video of Zuniga hitting Neymar in the back, 'he' would think it's an UFC fight.
 It's hard to understand the ways and the values Mr. Burden uses to report subjects concerning soccer.
Best regards
_______________
############

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O flagelo. petista


O flagelo petista (ou a conectividade entre futebol, política, ciência e música).

A Copa do Mundo a ser realizada no Brasil dentro de dois meses está condicionada a uma série de fatores que se inserem no universo da beleza, mistério e imponderabilidade do futebol. O resultado pode ser visualizado por intermédio de três cenários distintos, designados por alfa, beta e gama. Um deles se concretizará e se associará com maior ou menor intensidade às mazelas brasileiras. Estas não são privilégio das atuais administrações petistas — remontam à descoberta do Brasil e atribuição, a degredados portugueses, da missão de ocupar nosso território —, mas nos últimos dez anos, a corrupção, os desmandos e a incompetência atingiram níveis estratosféricos. Este texto analisa o contexto em que cada um dos cenários anunciados ocorrerá e estabelece as conexões decorrentes.
Cenário Alfa. É o resultado aspirado e desejado pela maioria do povo brasileiro — a vitória canarinha na Copa do Mundo. Os que amam o futebol, os indiferentes e mesmo aqueles que dele desgostam terão uma atitude receptiva para os festejos, entusiasmo e efeitos da conquista do hexacampeonato mundial desse esporte contagiante e universal. O impacto sócio-político será favorável ao status quo vigente. Com a vitória na Copa do Mundo, por algum tempo, as pessoas se esquecerão de seus próprios problemas e se esquecerão sobretudo das históricas mazelas políticas que afetam a todos, potencializadas pelas administrações petistas. Em 1911, Rutherford nomeou a partícula alfa. Em um cíclotron, a letalidade da partícula alfa está condicionada à vontade do cientista responsável pelo experimento. No cenário alfa, a letalidade do resultado estará determinada pela vontade da maioria da população, que por sua vez estará neutralizada e anestesiada pela vitória. É tudo o que os governistas querem.
Cenário Beta. É a derrota do Brasil na final da Copa do Mundo. O choque resultante será gradualmente substituído pelo pessimismo, revolta e indignação de uma expressiva parcela da população. A lembrança das mazelas pessoais e institucionais será retomada lentamente. Os ativistas de várias latitudes exercerão o oportunismo que lhes satisfaz e desencadearão um processo de manifestação nas capitais mais importantes do País. O Governo será responsabilizado e acossado, daí resultando uma redução nos índices de apoio apurados pelos institutos de pesquisa. Em 1914, Chadwick comprovou experimentalmente o que já tinha sido mencionado por Rutherford — a partícula beta que, de forma simplista, é parte essencial do mecanismo que permite a corrente elétrica e explica os fenômenos associados com as descargas atmosféricas. A intensidade de um relâmpago e sua letalidade estão condicionadas aos desígnios da Mãe Natureza. No cenário beta, a letalidade das consequências do resultado da Copa do Mundo favorece os que se opõem à situação vigente. Os governistas e os oposicionistas se digladiarão intensamente, e cada integrante dessas facções atuará, pensará e rezará em favor do resultado desejado.
Cenário gama. É configurado pela derrota da seleção brasileira nas fases que antecedem a final da Copa do Mundo — oitavas de final, quartas de final ou semifinais. Trata-se da reedição da experiência traumatizante de 1950, com as agravantes de já ter sido vitoriosa em cinco Copas do Mundo e de ter que enfrentar a continuação do torneio em território nacional sem a presença canarinha. Os ativistas terão a oportunidade singular de potencialização de suas ações, seja pela ocorrência dos jogos entre seleções estrangeiras no Brasil, seja pela presença de parcela da imprensa mundial. Em 1898, Marie Curie descobriu a radiatividade. Ela ganhou o prêmio Nobel de Física e depois o prêmio Nobel de Química. É o único cientista da história humana a realizar esse feito por trabalhos no âmbito da Ciência — Linus Pauling, ganhou duas vezes, mas o último foi prêmio Nobel da Paz. Marie Curie contabiliza ainda a seu favor, o fato de que sua filha Irene Curie, algumas décadas depois, também ganhar o prêmio Nobel, pela descoberta da radiatividade artificial. Marie Curie faleceu em consequência de câncer ocasionado pelos resultados da radiação nuclear nos experimentos que a notabilizaram. Entre os produtos de uma reação nuclear, os raios gama apresentam terrível letalidade. O cenário gama contém a letalidade política que os governistas de plantão não desejam e que os oposicionistas, secretamente, sonham.
Os cenários alfa, beta e gama não podem ser visualizados como operações lógicas, que as caracterizem como eventos pertencentes ao universo da certeza. Pode-se asseverar que carregam em sua formulação, o relativismo encontrado na Teoria da Relatividade do Cientista Maior — Albert Einstein. Ademais, quando Ele formulou Sua teoria, não havia instrumentos, cenários e contextos que permitissem a comprovação inequívoca. 
Epílogo descontextualizado. Por que grafar-se com iniciais maiúsculas a teoria e o atributo daquele cientista? A resposta foi formulada por Steve Jobs quando, após ouvir Io Io Ma tocar uma peça de Bach em seu celo Stradivarius, declarou: “Eu até não acreditava em Deus, mas ele tem que existir. Você jamais tocaria essa música sem ajuda!”. Similarmente, é difícil imaginar a formulação Teoria da Relatividade sem ajuda divina.
Com ideias desconexas, expôs-se neste texto a conectividade entre futebol, política, ciência e música, por intermédio de três cenários, sendo que no primeiro, a seleção brasileira vence a Copa do Mundo; e nos outros dois, a seleção brasileira é derrotada no maior certame mundial do futebol. Uma coisa é certa: os cenários beta e gama — ambos caracterizam a derrota do Brasil na Copa do Mundo — são eventos que ajudam a preencher as condições necessárias e suficientes que levarão os brasileiros a se livrarem do flagelo situacionista fundado na práxis petista de governar.

# # #