quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Mecanismos constitucionais [2]


Ainda no que diz respeito à polêmica declaração do Deputado Eduardo Federal — sobre a possível emissão do AI-5 no caso de radicalismo exacerbado e o subsequente pedido de desculpas —, constata-se que quando os elevados interesses pessoais dos políticos são ameaçados, eles reagem com veemência. 
A declaração possivelmente infeliz do político teve repercussão negativa máxima. Entretanto, o cerne da questão que é a possibilidade da convulsão social que está afetando vários países latino-americanos que ousaram reagir aos ditames abjetos das esquerdas mundiais e regionais, não é objeto de cogitação pelos sábios que estão tratando desse assunto. 
Prevalece portanto a meia verdade, que sendo a meia mentira é por via de consequência a mentira inteira, desprovida de integridade e coragem para ser assumida.

Nesse sentido, se o País entrar numa situação de banditismo e terrorismo como a que tem ocorrido no Chile, é imperioso que o governo reaja e mantenha a normalidade. Se os mecanismos da Constituição — seguidamente remendada pelo Parlamento e eventualmente descumprida pela Corte Suprema — não forem suficientes, a população exigirá medidas excepcionais. O alerta foi dado. As consciências políticas reagiram, não no interesse dos cidadãos, mas em seus próprios interesses que foram ameaçados.

Porém enfatize-se que a Constituição é suficiente. É inequívoco que a garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem pode ser invocada pelo Presidente. In verbis: "Art. 142. As FF AA, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem." Para parlamentares e juízes corruptos ou incapazes há outros mecanismos.
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[Divulgado nos comentários do Estadão online de 1/Nov/2019]
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Mecanismos constitucionais [1]


No âmbito de uma entrevista para a jornalista Leda Nagle o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro fez a seguinte declaração: 
“— Vai chegar um momento em que a situação vai ser igual a do final dos anos 60 no Brasil, quando sequestravam aeronaves, quando executavam-se e sequestravam-se grandes autoridades, cônsules, embaixadores, execução de policiais, de militares. Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E a resposta, ela pode ser via um novo AI-5, via uma legislação aprovada através de um plebiscito, como aconteceu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada — afirmou  Eduardo.”
Essa declaração ocasionou reações veementes do presidente do Congresso Nacional e do presidente da Câmara dos Deputados.
Tudo indica que há uma opinião divergente quando alguém se posiciona a favor do comunismo ou a favor dos oponentes desse sistema hediondo. A favor de um, tudo pode; a favor do outro lado é proibido.
Sem posicionar-me de forma favorável ou desfavorável a pessoas, mas posicionando-me sempre contra o comunismo e contra o nazismo, dado que considero ambos faces fascistas opostas de uma mesma moeda, questiono as notas das atuais autoridades do Parlamento.
Nesse sentido, indago.
Flertar com o comunismo (mais de 100 milhões de assassinatos no mundo) pode. 
Flertar com Cuba (onde não tem liberdade individual, de imprensa e de partidos políticos, entre outras) pode. 
Flertar com o Adélio "Facada" pode. 
Flertar com o assalto à Petrobras pode. 
Flertar com quem está preso em Curitiba por corrupção pode. 
Flertar com os bandidos que estão causando danos no Chile pode. Nenhuma nota das autoridades do Parlamento contra essas abjeções. 
Agora, ser contra o terrorismo, sequestros e outros radicalismos não pode?

O autoritarismo brasileiro por pior que tenha sido (ainda que seja considerado bom por largas parcelas da sociedade) garantiu a vitória contra o radicalismo de esquerda. 
Contrariamente ao que ocorreu na Colômbia (entre 60.000 a 200.000 mortos) e em outros lugares do mundo, no período de 1964 a 1985, o Brasil teve cerca de 450 mortos da esquerda e 120 mortos de quem combateu a esquerda. 
Um único morto é lamentável, mas dezenas ou centenas de milhares de mortos são dezenas ou centenas de milhares de vezes pior. 
Acorda Brasil!

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 [Divulgado no Estadão de 31/Out/2019]
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 [Divulgado no Globo de 31/Out/2019]

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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Inclusão falsa de Bolsonaro no caso Marielle


Porteiro mente, autoridades divulgam e a imprensa reverbera. Ou, com outras palavras, maldade em estado puro ofende e agride.
O título do artigo “Citação a Bolsonaro em caso Marielle pode levar a investigação ao STF” (Estadão de 29/Out/2019) sugere mais de uma interpretação. Obviamente, uma delas é a implicação do então Deputado Federal Jair Bolsonaro no infame atentado que levou a parlamentar carioca à morte. 
Quando se lê a matéria, constata-se que há falsidade na inclusão do nome do atual presidente da República no ato criminoso. O escândalo resultante do título atribuído à matéria é inegável e lamentável. Expressei essa visão em mensagem para o jornal.

Quem escreveu o título do artigo: o repórter que assume a autoria ou o redator chefe? O título dá uma indicação falsa sobre o teor do texto. 

Parece que o Estadão está se associando com a Globo para exercer o direito de vingança pela derrota nas previsões da eleição de 2018. O que é pior, a falsidade ou a censura? Convenhamos, é difícil manter a esperança na democracia com a mídia com essa disposição, atitude e práxis. 

Um leitor defensor dos corruPTos replicou, mencionando o apoio do presidente Bolsonaro a “Ustra e a defesa da tortura e ditadura”. Conquanto seja desnecessário e ineficaz, trepliquei. 

Mas não apoia José Dirceu, Adélio, Che Guevara [estes dois criminosos confessos], Fidel Castro, Gedel, Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, Dilma e Lula. Não apoia quem quase destruiu a Petrobras. Não apoia quem utilizou recursos que poderiam ser usados em saúde e educação para sustentar ditaduras hediondas. Não apoia quem colocou o Brasil na maior crise moral e econômica da História. 

A nossa diferença é que você também apoia tudo isso. Uns demoram de aprender; você é um caso perdido: não aprenderá jamais.

Um outro leitor posicionou-se em minha defesa. Acrescentei uma mensagem esclarecedora.

Sérgio, desculpe. Minha mensagem é para o leitor que tem dificuldade de aprender. Dificuldade não; impossibilidade. Ele tem satisfação com os bandidos favoritos. Os psiquiatras advertem: e incurável!
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[Divulgado no Estadão online de 29/Out/2019]
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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

DPL – Docentes Pela Liberdade – Membro Honorário


 

 

From: Docentes Pela Liberdade <docentespelaliberdade@gmail.com>

To: souto49@yahoo.com

Sat, Oct 26, 2019 at 3:20 PM

 

Senhor General,

De ordem da Direção da Associação Docentes pela Liberdade (DPL Nacional), informamos que o nome de Vossa Excelência foi indicado como Membro Honorário e Padrinho Nacional desta Instituição, por suas constantes parceria, disponibilidade e contribuição junto ao DPL.

A participação dos membros honorários diz respeito a valiosa colaboração em função de sua ampla cultura, que pode se dar de forma esporádica. O Estatuto (anexo) também exclui a necessidade de pagamento da trimestralidade a estes membros.

Em nome da Direção, esperamos contar com seu aceite e a continuidade de sua presença amiga junto ao DPL.

Respeitosamente,

Luciana Fonseca

Secretaria DPL Nacional

(61) 99870-5878

 

Facebook: @DPLnacional

Instagram: @dpl_nacional

Twitter: @DPLnacional

 

 

From: Alessio R Souto <souto49@yahoo.com>

To: Docentes Pela Liberdade

Mon, Oct 28, 2019 at 5:42 PM

 

Docentes Pela Liberdade

Prezada Luciana,

Expresso o agradecimento pela indicação de meu nome para Membro Honorário e Padrinho Nacional da Associação Docentes Pela Liberdade.

O magnífico trabalho em curso levado a cabo por essa instituição é fundamental, dentro da perspectiva de que a Educação deve ser a prioridade das prioridades, inclusive, se necessário, em detrimento de todos os demais campos do poder.

Tenho a consciência da limitação de minha condição pessoal, profissional e intelectual, para tão honrosa distinção, mas entendo também que, na medida do possível, cada cidadão deve colocar-se à disposição para que as metas colimadas pela ADPL sejam perseguidas e, se for o caso, atingidas.

Ao professor Marcelo e a seus colaboradores cabem as homenagens e cumprimentos pela pertinácia com que se dispuseram a ignorar as respectivas regiões de conforto e trabalhar com afinco para as transformações requeridas e imprescindíveis do ensino superior brasileiro.

Atenciosamente,

Aléssio Ribeiro Souto

e-mail: souto49@yahoo.com

(61) 9 8243-7722

 

 


Argentina e Brasil



Neste domingo, 27/Out/2019, concretizou-se a vitória do peronista Alberto Fernandez nas eleições presidenciais argentinas, secundado pela candidata a vice-presidente Cristina Kirchner, contra o atual presidente liberal Maurício Macri.

O postulante à reeleição não logrou êxito em tirar o país vizinho da fímbria do precipício que os peronistas, bolivarianistas, marxistas — chame-se-lhes do que se queira — haviam enfiado aquele país em várias administrações no poder.

Nesse sentido, na Argentina, em 4 anos, a situação foi agravada. A pobreza aumentou de 27% para 35% (números aproximados), a inflação quase dobrou, ou seja, a economia -- já deteriorada por décadas de incompetência do peronismo -- piorou acentuadamente. Nas eleições presidenciais deste domingo, por falta de alternativa, o povo argentino optou pela volta ao passado. Pobre Argentina!

No Brasil, em 10 meses de governo, foram gerados quase meio milhão de empregos, os juros caíram, a inflação foi reduzida, a reforma da previdência lançou otimismo nas possibilidades de investimentos e a gestão da infraestrutura pública e da agricultura melhorou inequivocamente. 

O que o povo brasileiro vai preferir em 2022? A volta ao passado horrendo e criminoso ou a senda do futuro com esperança e decência?
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  [Divulgado no Globo e no Estadão de 28/Out/2019]
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Para quem se destina o sucesso do governo?



Em entrevista para o Estadão, o filósofo e cientista político Marcos Nobre, presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento asseverou que “Bolsonaro é o primeiro presidente que governa pensando em apenas um terço do eleitorado”. 

Antes das eleições de 2018, os cientistas, políticos, jornalistas e artistas bateram na mesma tecla até o dia daquele pleito, prevendo a derrota de Bolsonaro. Com a vitória do candidato, passaram a mover-lhe intensa oposição, que aumenta de intensidade à medida que o tempo passa. Fica delineada a possibilidade do processo se repetir até 2022.

Enfim, o questionamento que hesita em calar precisa ser explicitado. A melhora da economia (redução dos juros e da inflação, aumento do emprego), o fim da teta e do desperdício de recursos com a mídia e com artistas, a redução da corrupção e de outras formas de criminalidade, o fim do "toma-lá-da-cá" com o Parlamento, o fim do apoio para ditaduras hediondas e a eficácia na gestão da infraestrutura e da agricultura são destinados a “apenas um terço da população”? 

Tem que internar o sábio que fez essa afirmação. Está doente e pode contagiar gente decente.
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[Divulgado no Globo de 28/Out/2019]
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domingo, 27 de outubro de 2019

Sendas do futuro


Como ‘seguir o exemplo’, conforme sugerido no editorial Surtos autoritários (Estadão de 27 de outubro)? Não raro, as autoridades responsáveis pela interpretação da Constituição desprezam-na. É razoável inferir que a assertiva “atuação sinistra de delinquentes que vivem na atmosfera sombria do submundo [judicial] digital” continha um ato falho. A alternativa ora sugerida é emblemática. 
Ou o Brasil ultrapassa a Grécia da Apologia de Sócrates (a porfia decente aplacada pela cicuta), a Dinamarca de Hamlet (a exposição de vingança e corrupção) e o Brasil diagnosticado por Rui Barbosa (o poder nas mãos dos maus) ou estamos condenados a prosseguir como vítimas de nulidades que, às vezes, tem ditado os rumos de nossa história. O problema não é a palidez da face; é a palidez intelectual, moral e ética.



sábado, 26 de outubro de 2019

Transformação da instância judicial


Em relação ao julgamento das ações que preconizam a inconstitucionalidade da prisão após a condenação em segunda instância, há que se questionar o processo de designação dos ministros do Supremo Tribunal Federal; e também a sistemática de condução dos processos nesse egrégio tribunal.
Pode ser designado ministro do STF, advogado reprovado em dois concursos para juiz de Direito? E titular da AGU que se notabiliza também por polêmicas em negócios empresariais próprios ou da família? E aquele cuja maior qualificação resulta da indicação de pessoa da família do presidente da República?
Não estaria na hora de revisão das noções atinentes à definição do universo de pessoas com inexcedível qualificação profissional, notório saber e inquestionável integridade, à luz dos ditames da lógica, da razão e da decência?
É razoável que, na composição da maior instância da justiça, apenas 20% de seus integrantes tenham sido juízes de Direito?
A democracia contempla debates e diálogos públicos entre ministros do STF que se constituem em altercações capazes de envergonhar até participantes de discussões em botequim?
Destarte, é imperioso evitar a prevalência da asserção não declarada de que "quando nada se espera de alguém, tudo o que se espera é que nada aconteça".
Enfim, as transformações requeridas no País não podem se cingir aos poderes executivo e legislativo; e às atitudes, normas e comportamentos individuais e coletivos dos cidadãos. Devem abranger sobretudo e prioritariamente os integrantes da instância judicial e seus respectivos processos.


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terça-feira, 22 de outubro de 2019

O ENEM e a insuficiência educacional

Por ocasião da realização do ENEM 2019 — para que não se esqueça a situação educacional brasileira —, são apontadas as causas recentes do péssimo desempenho educacional da juventude.

Ao se entrever as maiores transformações da humanidade, como decorrência do advento da era do conhecimento, faz-se necessário gritos de indignação e de alerta para que haja a conscientização, por parte dos cidadãos e dos dirigentes, da imperiosa e inadiável ação na gestão da Educação brasileira.

As duas grandes conquistas da era Lula: a maior crise moral e econômica da história do Brasil e um dos piores sistemas educacionais dentre 80 maiores países mais organizados do mundo.

E a consequência mais relevante: o enorme orgulho dos petistas por esse extraordinário feito e pelos respectivos bandidos favoritos. 

É duro ter que aguentar mentirosos, corruPTos e incapazes de enxergar a realidade e de se envergonhar.

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[Divulgado no Estadão online de 22/Out/2019]

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Entrevista do Dr. Rezek, ex-ministro do STF


É imperioso expressar o reconhecimento ao Dr. Francisco Rezek pela aula magna proferida por intermédio da entrevista divulgada na matéria “O Supremo, hoje, é um arquipélago de onze monocracias” (Correio Braziliense, de 21 de outubro). 
Independentemente de discordâncias pontuais da fala do Dr. Rezek, pode-se asseverar que, sem temor desta ou daquela autoridade, mas com a elegância dos cidadãos nobres, o jurista trata, entre outros, de aspectos primaciais que impactam a atual conjuntura brasileira: as desnecessárias e lamentáveis querelas entre os ministros da Suprema Corte, a requerida prisão de criminosos após a condenação na segunda instância e a epopeia vitoriosa da Operação Lava Jato no combate à criminalidade política e empresarial. 
Em realidade, além do equilíbrio das opiniões do entrevistado — não raro, expressas também por colaboradores desse conceituado jornal, como por exemplo pela colunista Circe Cunha, que com objetividade e lucidez tem abordado as citadas questões —, as asserções do ex-ministro do STF refletem a tendência abraçada majoritariamente pelo povo brasileiro; com ênfase para as eleições de 2018, quando práticas políticas seculares dos dois poderes elegíveis foram viradas de pernas para o ar, numa clara demonstração de que a transformação é possível, necessária e inadiável; e, por óbvio, deve ser operada mormente quando a tentativa anterior fracassar.
Por último mas não menos relevante, a entrevista contribui — permitam-me a exaustiva repetição — para a persecução da paz e da harmonia, meta fundamental do ser humano,  amparada na democracia que, por seu turno, se alicerça na liberdade, verdade, coragem e ética. 

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[Texto divulgado no Correio Brasiliense impresso de 23/Out/2019]
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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Agressões ao VB


Na véspera do início do julgamento das ações atinentes à prisão após condenação em segunda instância no STF, o grande herói do século XXI, General Villas Bôas, divulgou mensagem pelo Twitter asseverando que houve “grande esforço para combater a corrupção e a impunidade” e que se essa senda deixar de ser seguida, o País corre o risco de sofrer uma “convulsão social”. 
O Estadão atribuiu ênfase à declaração do ex-comandante do Exército por meio do destacado artigo “Villas Bôas fala em risco de ‘convulsão social’ antes de julgamento sobre segunda instância”.
Várias dezenas de leitores postaram comentários contíguos ao artigo em tela, favoráveis ao General Villas Bôas e às equilibradas manifestações públicas desse ínclito chefe militar.
Dois leitores fugiram à majoritária tendência constatada no universo de opiniões e divulgaram mensagens ofensivas e grosseiras, não relativas às ideias, mas diretamente contra a pessoa do VB.
Determina o bom senso e a razão que esses posicionamentos sejam ignorados. Entretanto reagi, contrariei a lógica e me manifestei. Entendo que assim agindo, tenho o objetivo de reafirmar e jamais esquecer que os petistas, comunistas e psolistas — sinônimos horrendos que caracterizam o ideário dos canalhas agressores —, além de mentirosos e corruptos, são portadores de doença ideológica incurável e contagiosa.

ARS, Estadão – resposta a um leitor agressor
Você é a favor da liberdade do Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, Gedel, Dirceu, Lula e outros. É a favor da devolução para os bandidos favoritos dos bilhões da Petrobras que foram recuperados pela Lava Jato. É a favor da continuação do apoio dos bilhões do BNDES para a Venezuela, Cuba e outros — não para a solução da fome que o socialismo causou lá, mas para as contas bancárias dos respectivos ditadores. 
Claro, você tem razão Marcelo! Com seu argumento, você pertence ou é simpatizante do PT, PSol ou PC do B. Espero a próxima ofensa, para identificar melhor nossas diferenças.


ARS, Estadão – resposta a outro leitor agressor
Quem é contra deve dar graças à democracia. Quem é mal-educado, grosseiro não tem a que ou a quem dar graças. Envergonha os próprios pais, claro. Fico na expectativa da próxima agressão, para que as diferenças fiquem bem identificadas.
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Ademais, a mentira, a corrupção e a covardia estão inequivocamente associados com aqueles que se valem da distância, da ausência e do anonimato para agredir e ofender. 
Evidentemente, a mãe chora por ter parido alguém com esses atributos, resultantes da conexão dos neurônios com os dutos intestinais, via cordão umbilical. 
Os filhos não choram; eles sabem que a mãe (esposa do pai) teve o cuidado de, na calada da noite, buscar uma outra fonte de fecundação para não impor aos herdeiros uma mancha genética tão horrenda.
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 [Divulgado no Estadão de 17/Out/2019]
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 [Divulgado no Estadão de 17/Out/2019]
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quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Saída para o Dr. Dellagnol


No caso de a força-tarefa da Operação Lava Jato ser substituída por um grupo permanente (o chamado GAECO), poderia ocorrer  a promoção do Dr. Deltan Dellagnol ao cargo de procurador regional, para atuar na segunda instância do Ministério Público Federal. Essa seria uma forma de afastá-lo da atuação direta e cirúrgica do combate à corrupção e, sob a ótica de alguns, de propiciar-lhe uma “saída honrosa”. É preciso que a sociedade se manifeste sobre esse tema. É imperioso começar. A iniciativa é essencial.
  
Estadão
Quem teve papel fundamental no equacionamento da maior crise moral da história do Brasil não precisa de “saída honrosa”. 
Quem contribuiu para o deslinde da maior corrupção da história da Humanidade não precisa de “saída honrosa”. 
Precisam de “saída honrosa” aqueles que devem ser transferidos da sala da PF de Curitiba para uma penitenciária de segurança máxima. 
E também os incapazes de apresentar uma análise conjuntural em seus devidos termos.
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 [Divulgado no Estadão de 16/Out/2019]
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terça-feira, 15 de outubro de 2019

Prisão após segunda instância [2]


Em face da ampla repercussão, na imprensa, do julgamento que ocorrerá na próxima quinta-feira no STF, relativo à possibilidade de prisão após a condenação em segunda instância, da mesma forma que fizera no início da manhã, postei outras mensagens no Estadão, no Globo e no Correio Braziliense. Uma amostra representativa é as três mensagens apresentadas a seguir.

Estadão
Não pode haver dúvida! Da mesma forma que em mais de 150 países do mundo (inclusive em todos os desenvolvidos), os políticos corruptos, os traficantes, os estupradores e demais criminosos hediondos devem ser presos após a condenação em 1a. ou 2a. instância. 
Os que estão presos na PF em Curitiba devem ser transferidos para penitenciária de segurança máxima. 
Ademais, os condenados e encarcerados devem trabalhar e pagar as despesas que atualmente o povo banca para mantê-los fora do convívio social e fora do alcance dos recursos que devem ser empregados em saúde e educação dos desfavorecidos.

Estadão
Países decentes onde a prisão ocorre após a primeira ou segunda instância: Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, China, Coreia, Dinamarca, Espanha, EUA, Finlândia, França, Grécia, Índia, Israel, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Holanda, Polônia, Portugal, Reino Unido, Rússia, Suécia, Suíça, Uruguai e outros 149 países. 
Tem gente que vai demorar de entender o acerto do encarceramento após a primeira ou segunda instância. Tem que nunca vai entender. Tem gente que até entende, mas por má fé e doença ideológica é contrário.

Estadão
O STJ e o STF não interferem no mérito da condenação. Portanto, a condenação após a terceira ou quarta instância se presta para beneficiar especialmente políticos corruptos que são criminosos hediondos (causam a morte de milhares de crianças, idosos e outros cidadãos porque os recursos a serem empregados em saúde são desviados). 
No atual tempo civilizatório, isso é uma aberração. Claro, os políticos corruptos e demais criminosos hediondos e seus apoiadores e simpatizantes querem.
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 [Divulgadas no Estadão de 15/Out/2019]
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Prisão após segunda instância [1]


Nesta quinta-feira, os ministros do STF iniciarão o julgamento de três ações que tratam da possibilidade do encarceramento de condenados após condenação em segunda instância, como já ocorria no Brasil até 2009. Nesses últimos 10 anos, houve idas e vindas nas decisões do tribunal supremo do País.
Os especialistas alertam que o resultado do julgamento pode trazer consequências para o andamento da Operação Lava Jato, com a esdrúxula possibilidade de beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável pela maior crise social, econômica, política e moral da história do Brasil.
Será que o Brasil, por sua Suprema Corte, vai seguir as tendências civilizacionais da era atual ou vai escolher o caminho associado com a barbárie, na qual a criminalidade compensa e prevalece? 
  
Estadão
Os sábios do STF já se perguntaram em qual instância o condenado é encarcerado nos Estados Unidos e na China, na Alemanha e na Rússia, na França e no Japão, na Suécia e na Coreia do Sul, na Argentina e em Cuba, na Venezuela e na Coreia do Norte? 
E se treinarmos macacos e fizermos a eles essa mesma pergunta, será que os símios teriam dúvidas a dirimir nessa questão e perderiam preciosos recursos da sociedade brasileira para equacioná-las? 
Enfim, se existem, para que servem qualificação profissional, notório saber e inquestionável integridade?

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 [Divulgado no Estadão de 15/Out/2019]
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A questão indígena [3]


VER TAMBÉM:

Em mais uma sequência de aleivosias o cacique Raoni defende a segregação dos indígenas em seu habitat natural e manifesta contumaz oposição à conquista por seus iguais dos benefícios civilizacionais. 

Nesse sentido, no artigo “Não sei por que Bolsonaro faz esses ataques contra mim” (Estadão, de 15 de outubro), Raoni expressa a tendência, a vontade e o objetivo dos esquerdistas do mundo no sentido de se valer de qualquer tema — feminismo, machismo, sexismo, racismo, indigenismo — para o proselitismo ideológico e prevalência no poder a qualquer custo. 

Manifesto-me de forma veemente contra a manutenção dos índios em estado natural; bem como sobre qualquer argumentação apoiada na inverdade, no apoio à corrupção e na ausência da ética — sem desconsiderar jamais que somos todos beneficiários da condição humana; e vítimas de suas imperfeições.

Estadão
Minha bisavó indígena não foi contemporânea do Raoni. Sorte dela, da descendência e do Brasil. Se ela tivesse convivido com ele, o Brasil teria perdido um engenheiro, um advogado, um contabilista e uma pedagoga (bisnetos); quatro advogados e um agrônomo (trinetos); um advogado (tetraneto); oriundos apenas de um ramo familiar.
Se considerar os outros ramos, essa quantia de cidadãos qualificados e úteis triplica. 
Raoni conquistou admiração por suas deformações; não as físicas, mas as mentais, estimuladas por outras pessoas acometidas pela doença ideológica; essa, incurável e contagiosa.

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[Divulgado no Estadão de 15/Out/2019]
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sábado, 12 de outubro de 2019

A questão indígena [2]


VER TAMBÉM:

No texto “Artigo: Bolsonaro mal nos conhece” (Globo, de 12/Out/2019), a índia Sonia Guajajara analisa a evolução política do presidente Bolsonaro; e tece críticas ao discurso na abertura da Assembleia-Geral da ONU e a seus posicionamentos na questão indígena.

Além disso, ela defende o cacique Raoni, a demarcação de terras indígenas e outros temas controversos.

Postei no jornal comentários correlatos.

Globo
Sou descendente de índio e não reconheço o cacique Raoni como meu representante. O que está escrito na Constituição não garante que estamos livres da criminalidade, da violência, do tráfico de drogas, da corrução. A Constituição não garante dignidade para os índios. Portanto, eles precisam de educação, saúde e atividade econômica como qualquer cidadão. Índio deve pular, cantar e dançar, de acordo com sua cultura, mas precisa ler Machado de Assis e ouvir Villa Lobos e Mozart.

Globo
Ademais, 305 povos indígenas, sendo 114 em isolamento voluntário, podem ser números corretos (a estatística agradece), porém o que é importante é que são seres humanos brasileiros; e, portanto, apenas um único e singelo povo. Similarmente, nordestinos, sulistas, brancos, negros, favelados, milionários, homens e mulheres são individualidades inquestionáveis, contudo -- e o que é primacialmente relevante -- todos são brasileiros que demandam dignidade, decência e respeito.

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[Divulgado no Globo de 12/Out/2019]
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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Sinodo da Amazônia


VER TAMBÉM:

No artigo “O bolsonarismo devia seguir o exemplo do papa Francisco” (Estadão, de 7/Out/2019), o jornalista Marcelo Godoy faz a apologia do Sumo Pontífice e, em contraposição, aponta aspectos dos quais discorda na visão do presidente da República e dos militares que o apoiam. Nesse sentido, o articulista se solidariza com as autoridades religiosas na consecução do Sínodo da Amazônia. Posicionei-me sobre o tema.

Estadão
O Brasil é um estado independente e laico. As autoridades religiosas devem cuidar das questões que lhe dizem respeito. 

Por exemplo, precisam cuidar das crianças que religiosos ofenderam e agrediram. Precisam estabelecer procedimentos para que essas atividades criminosas não voltem a acontecer. 

Do Brasil, devem cuidar os brasileiros. A maioria destes fez a escolha e não deseja a intervenção indevida de quem quer que seja. 

A Amazônia está destinada a possibilitar, no presente e no futuro, dignidade e decência aos seus habitantes.
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[Divulgado no Estadão de 7/Out/2019]
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