terça-feira, 25 de junho de 2019

Comentário infeliz do presidente do Senado


Conforme divulgado pela Folha de São Paulo, a propósito dos diálogos entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol — objeto dehackeamento criminoso —, o presidente do Senado fez comentário que depõe contra uma alta autoridade da República. Nesse sentido, postei comentário no jornal online.

Folha de São Paulo
Imaginar que o indivíduo que preside a Casa que já abrigou Rui Barbosa propala assertivas em favor de Cunha, Lula, Gedel, Cabral e outros. Que caráter, intenções, interesses e outros componentes do perfil comportamental escondem-se na figura virtuosa? O ser humano precisa de resiliência para tornar o Pais e a Nação espaço e ambiente de dignidade e nobreza. Os cidadãos não podem desanimar.

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 [Divulgado pela Folha de São Paulo online de 25/Jun/2019]
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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Popularidade de Moro


No artigo “Recuo tático na ofensiva contra Moro Mostra força da Lava Jato”, da Folha de São Paulo, de 24/jun/2019, um leitor afirmou que “a popularidade de Moro foi construída pela mídia. ... A mídia criou, ela derruba. Simples assim.” Postei comentário.

Folha de São Paulo
A popularidade de Moro foi construída por políticos “virtuosos” (tais como Cunha, Gedel, Lula, Aécio, Cabral et caterva). Foi construída por cidadãos portadores de mal endêmico e defensores de seus “virtuosos” favoritos. Foi construída por famílias que perderam entes queridos porque os recursos que deveriam ser empregados em Saúde foram desviados pela onda inimaginável de corrupção. Foi construída pelos brasileiros que diferentemente dos macacos não aprendem a discernir entre alhos e bugalhos.

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 [Divulgado na Folha de São Paulo online de 24/Jun/2019]
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sexta-feira, 21 de junho de 2019

Defesa dos interesses da nacionalidade


O jornalista Reinaldo de Azevedo tem atacado de forma recorrente os procuradores e juízes da Operação Lava Jato. Em face da divulgação criminosa de diálogos entre o procurador Deltan Dallagnol e o então juiz Sérgio Moro, em seu último artigo, o articulista defende a ideia de que a condenação de Lula é nula.
Posicionei-me e postei um comentário sobre o tema.

Folha de São Paulo
Convenhamos, defender a impunidade, a corrupção, a ineficácia da justiça e a política da covardia (com desvio de bilhões que poderiam ser empregados em saúde e educação) está causando uma enorme transformação. Então, é imperioso que as forças do atraso não arrefeçam o ânimo. 
As próximas eleições já estão próximas. Os cidadãos eleitores estão atentos e, no pleito subsequente, repetirão a dose: afastarão aqueles que contrariarem os interesses maiores da nacionalidade. Prossiga Reinaldo!

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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Convocação de Greenwald pela Câmara


Por iniciativa de deputados da oposição, foi decidido que o Parlamento convocaria o jornalista Greenwald para depor sobre as publicações de seu site The Intercept. Esse jornalista é acusado de vários malfeitos em seu País. Entre as acusações, pesa a de que fazia filmes pornográficos e que, de forma criminosa, utilizara jovens brasileiros das favelas com esse intento. Postei mensagem no Estadão.

Estadão
Não foi noticiado hoje: Greenwald vai ser ouvido na Câmara. Um escorraçado em seu país, que amasiou-se a brasileiro para homiziar-se no Brasil, que usa dados de forma não republicana contra instituições brasileiras, é convocado por iniciativa de quem defende acusados dos mais severos malfeitos. Os cidadãos lúcidos, apreciadores da liberdade, da verdade, da coragem e da ética indignam-se, constrangem-se e envergonham-se. Enfim, aprendem e reforçam as diferenças entre sensatez e imbecilidade, entre verdade e falsidade, entre democracia e “corruptocracia”.

Em seguida, postei mensagem na Folha de São Paulo.

Folha de São Paulo
Não foi noticiado hoje: Greenwald vai ser ouvido na Câmara. Um escorraçado em seu país, que amasiou-se a brasileiro para homiziar-se no Brasil, que usa dados de forma não republicana contra instituições brasileiras, é convocado por iniciativa de quem defende acusados dos mais severos malfeitos. Isso é democracia ou madrugada e confusão.

Em face das mensagens dos leitores da Folha, repliquei a mim mesmo.

Folha de São Paulo
Um cidadão mata e estupra mãe e filha de cinco anos. O juiz interagem com a acusação em busca da eficácia da Justiça (e poderia interagir com a defesa, como até ministro do STF o faz); o infrator é condenado e preso; e suponhamos que o juiz tenha cometido alguma ilegalidade. Então, na democracia de alguns, o processo deve ser anulado e o condenado libertado? Manter o cidadão preso e processar o juiz não é fascismo; é democracia e decência. Ponto. Em certas cabeças isso não cabe. Fazer o que?

De forma agressiva, os leitores continuaram se contrapondo. Trepliquei-me.

Folha de São Paulo
A questão essencial não é a quantidade de pessoas atrás das grades por infração das leis da democracia. A questão essencial é a quantidade de pessoas que estão fora das grades e apoiam os que foram condenados. Essas pessoas fazem parte do universo daqueles que gostam da situação em que o povo brasileiro foi submetido nas últimas décadas. Se lessem Apologia de Sócrates e Hamlet, veriam que o Brasil tem arquipélagos iguais à Grécia de 2000 anos atrás ou países Shakespearianos de 400 anos atrás.

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[Divulgado no Estadão online de 19/Jun/2019]
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 19/Jun/2019]
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domingo, 16 de junho de 2019

Estímulo aos diretores educacionais


Com surpresa, li o artigo “Por um consenso na Educação”, do Dr. Simon Schwartzman, com uma análise isenta e lúcida da situação educacional brasileira. É sempre auspicioso notar que há quem advogue a simplicidade para o enfrentamento das crônicas e duradouras mazelas de nosso processo educacional.
A insistente asserção de que não precisamos importar modelos estrangeiros e que basta a cada região ou realidade importar seus próprios processos bem sucedidos foi validada pelos argumentos constantes do artigo, que nega a possibilidade de sucesso com modelagem sofisticada e homogênea para a diversidade brasileira. 
Uma sugestão é apresentada para que o governo federal atue junto à menor unidade de gestão educacional dos estados e municípios brasileiros.

O Estado de São Paulo
Prezado Senhor,
O artigo “Por um novo consenso na Educação”, do Sr. Simon Schwartzman, (A2, Estadão de 14 de julho) é uma pérola a que pode ser aduzida a palavra magnífica. Objetividade e precisão são atributos com que se pode resumir as assertivas do qualificado articulista, especialmente porque qualifica dois pilares das últimas administrações, o PNE e a BNCC, como “zumbi que se recusa a morrer” e “um texto recheado de linguagem empolada, incompreensível ou meramente retórica”, respectivamente.
Eu acrescentaria uma medida para ser pensada. O setor público brasileiro tem cerca de 19.000 escolas de ensino médio, estaduais e municipais (umas poucas centenas são federais). Cerca de 800 dentre elas funcionam minimamente bem. A menor unidade de gestão é a direção dessas escolas; e os diretores agem preferencialmente segundo sua tendência, trajetória e desígnio. É possível ampliar potencialmente a cifra de sucesso! 
Uma ação efetiva de estímulo para os diretores (de ordem pedagógica, financeira e sobretudo de gestão) — sem ignorar várias outras medidas — tem enorme potencial de transformação.  A profusão de siglas, ideias luminosas e programas ótimos, mas inaplicáveis, são desnecessários. Simplicidade é imperioso. Há a conveniência dessa questão entrar na agenda nacional de Educação imediatamente.
Atenciosamente,
ARS

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[Publicado no Fórum de Leitores do Estadão (versão impressa) de 18/Jun/2019]
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Desinformação e má-fé


Em sua campanha contrária ao governo federal, o jornal Estadão mostra coerência como o posicionamento adotado ao longo da campanha presidencial de 2018, quando colocou seus principais colaboradores bem como os redatores dos editoriais para provar para os leitores que o candidato não triunfaria. Naturalmente erraram.
Na editorial “Desinformação e má-fé”, dados oriundos das universidades são utilizados para embasar o raciocínio e tentar desautorizar o presidente da República e o ministro da Educação, por asseverarem que as universidades públicas são improdutivas e por desqualificarem a importância da autonomia universitária. O título do artigo é emblemático, antecipa opinião no mínimo controversa e deve ser objeto de questionamento, o que tentei em mensagem curta mas contundente.

O Estado de São Paulo
Prezado Senhor,
Armando Sales e Júlio de Mesquita Filho, ícones da fundação da USP não ficaram satisfeitos com os dados e juízos divulgados no editorial “Desinformação e má-fé” (A3 Estadão de 15 de junho). 
Afinal de contas, foi ignorado que — segundo o professor Marcelo Hermes, da UNB, citando o insuspeito e respeitadíssimo Leiden Ranking — a produtividade científica de universidades colocam a primeira universidade brasileira, a UFSc, em 710º lugar, no mundo; e a segunda, a USP, em 780º.  Ademais, no mesmo critério, as 21 melhores universidades brasileiras estão colocadas entre as posições 710º e 990º dentre as mais produtivas do globo. 
Citar apenas os dados da FAPESP e das próprias universidades, como fez o editorialista, é atestado de virtuosismo ou desinformação e má-fé em estado puro?
Atenciosamente,
ARS


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quarta-feira, 12 de junho de 2019

A burrice e sua faceta virtuosa



Em face das seguidas matérias publicadas pelo Estadão contra os procedimentos adotados pelo então juiz federal — e agora ministro da Justiça — Sérgio Moro, entendo que há a necessidade de pronta reação de todos que se importam com o estado de impunidade existente no Brasil até o surgimento da Operação Lava Jato.

Estadão
Eu espero que pacientes (ou meliantes?) continuem tentando atingir o ministro Sérgio Moro. Dessa forma, ele não precisará fazer campanha; estará eleito presidente sem esforço. 
Políticos, intelectuais e artistas tentaram o mesmo om o atual mandatário (ofensas, agressões, mentiras, ...). E ele foi eleito com essa abordagem. 
A coragem do Moro contribuiu para a maior transformação da história do Brasil. Se os pacientes (ou meliantes?) estão contra ele, estamos a favor. Até a burrice tem sua faceta virtuosa.


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