quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Soberania e a liberdade de questionamento

O roteirista de um filme de ficção passado no planeta recém-descoberto de uma galáxia distante incluiu na película um módulo no qual um cientista estadista, eleito ‘DitaPTorium CorruPTus’, proclamava a soberania de seu país. Esse caboclo fora libertado da prisão, casara-se com uma virtuosa senhora que visitava e prestava serviços em presídios e se vangloriava de ser candidato ao Prêmio ‘Bordrel’.

Ao longo do mencionado módulo, um cidadão desse país fictício decidiu desencadear uma série de questionamentos.

Que soberania está sendo cogitada pelo ‘DitaPTorium CorruPTus’?

A soberania relativa à afirmação da existência de 20 milhões de crianças nas ruas do país daquele planeta da galáxia distante?

A soberania relativa à atribuição de inocência por sua libertação por falha de foro para julgamento?

A soberania atinente à atribuição de culpa, por corrupção, à esposa morta?

A soberania concernente à concessão de empresa pública para filho?

A soberania atinente ao direito de compra de apartamento no litoral e de sítio no cerrado?

A soberania concernente à candidatura mesmo não tendo prerrogativa legal por estar envolto nas malhas da Justiça por corrupção?

A soberania relativa à indicação de advogado amigo para magistrado da Corte CorruPTa em desacordo com a Carta Magnólia?

A soberania atinente à indicação de cidadão nazi-comunista para magistrado da Corte CorruPTa em afronta aos sacrifícios dos heróis?

Afinal, qual é a soberania indigente, nefasta e hedionda que o cabra ex-honesto, ex-corruPTo, ex-condenado e ex-presidiário, não identificado, estava se referindo? 

Enfim, exercer a liberdade de indagar sobre a verdade ofende?

Os insatisfeitos com o roteirista podem se manifestar, expressar indignação, identificar a vertente ideológica e ‘autoincriminar-se’; bem como, de forma inequívoca, podem se caracterizar como integrantes das espécies dos ‘AustraloPTecus CorruPTus’ ou dos antecessores ‘AustraloPTecus Estrumerius’.

 

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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Traumas, intelectuais e estadistas - 2

Nas manifestações ocorridas em uma centena de cidades brasileiras, contra o governo liderado pelo ex-presidiário Lula da Silva, bem como contra os desmandos praticados pelos integrantes do Supremo Tribunal Federal, constatou-se a indignação e o inconformismo com as gestões política e judicial de nosso grandioso País.

Quais são as causas motivadoras desse lamentável estado de coisas? Ausências históricas de toda ordem, porém com ênfase para aquelas associadas com as indigências das lideranças condutoras da gestão pública brasileira.


Quaisquer que sejam as causas, não há como ignorar o pleito presidencial de 2026 e as perspectivas de conquista do poder por algum dentre os mais bem avaliados governadores da atualidade. Calma e paciência pedem passagem e são alicerce para que os cidadãos aguardem imersos na virtude do otimismo.

 

Recordando o artigo “Intelectuais: ainda existem?”, de Josemaria Calabante, publicado na Gazeta do Povo, em 17/10/2024, cujo conhecimento e ideias estimulam a faculdade de pensar, pequena ou grandiosa, pode-se asseverar que no Brasil faltam traumas, intelectuais e estadistas. 

Os traumas eliminam muitos, especialmente, os hediondos; e impõem demanda de solução. Os intelectuais apontam direções requeridas no pós-trauma. E os estadistas desencadeiam a busca das trajetórias propostas. 

Como falta essa tríade, em nosso rico país, há indigência em educação e em infraestrutura sanitária; há desigualdade de renda, bem como ausência de igualdade de oportunidades; e, sintetizando, pobreza em gestão pública. 

Que venha 2026! Que prevaleça a esperança!

 



 

 

 

Traumas, intelectuais e estadistas - 1

Sem querer, dei-me com o artigo “Intelectuais: ainda existem?”, de José Maria Carabante, publicado na Gazeta do Povo em 17/10/2024. Trata-se de uma instigante provocação, dado que os argumentos se baseiam em sólido alicerce bibliográfico e a indagação permite muitas interpretações. 

Duas frases podem resumir o objetivo do autor. A primeira caracteriza as opções a serem seguidas por essas pessoas privilegiadas:

“O intelectual é forçado a escolher: ser leal ao seu conhecimento e às causas mais elevadas, ou seguir o canto da sereia do poder.”

Não raro, assistimos aqueles que se posicionam como intelectuais expressarem-se de acordo com a vontade da sereia.

A outra frase constitui-se em indicador da forma como os mortais com inexcedível talento devem contribuir para seus a condução de seus contemporâneos:

“O intelectual deve fazer o seu público pensar, não se submeter aos seus ditames ou enganá-lo para alcançar objetivos pessoais ou ideológicos.”

Aí estaria a essência do que deva ser um intelectual.

Então, com muito atraso, adicionei o que julgo ser uma questão crucial da atual conjuntura brasileira que, por coincidência, está associada com a questão da intelectualidade e, por malsinado destino, tem impactado de forma negativa nossa realidade.

 

Pode-se concordar ou discordar, contudo, o conhecimento e as ideias do artigo estimulam a faculdade de pensar, pequena ou grandiosa. 

E, nesse sentido, pode-se asseverar que no Brasil faltam traumas, intelectuais e estadistas. 

Os traumas eliminam muitos indivíduos, especialmente, os hediondos; e impõem demanda de solução. Os intelectuais apontam direções requeridas no pós-trauma. E os estadistas desencadeiam a busca das trajetórias propostas.

Como em nosso rico país falta essa tríade, em consequência, há indigência em educação e em infraestrutura sanitária; há desigualdade de renda, bem como ausência de igualdade de oportunidades; e, sintetizando, constata-se inequívoca pobreza em gestão pública. 

Que venha 2026! Que prevaleça a esperança!

 

 

 

 

sábado, 2 de agosto de 2025

O passamento de J. R. Guzzo

Divulgo resenha alinhavada em 2023 para, na atualidade, homenagear o jornalista J. R. Guzzo, um corajoso combatente da liberdade, que faleceu nesta manhã de agosto, legando-nos o plantio da coragem e da ética, cruciais para a construção de um mundo melhor para todos

 

SE os processos de nomeação de ministro da Suprema Corte adotados por Stalin, Hitler, Pol Pot, Fidel Castro e Hugo Chaves (ex-presidiários que alçaram ao Poder) fossem semelhantes ao do Brasil, ENTÃO cada um deles teria imitado nosso País na investidura dos integrantes de sua conspurcada Egrégia Corte.

Diante do desastre e da vergonha, Aristóteles, Tomás de Aquino e Rui Barbosa estão se revolvendo no túmulo e pleiteando a mudança de seus nomes.

Aristóteles: 

“Aquele que não conhece nem justiça nem leis é o pior de todos os homens.”

“A virtude moral é uma consequência do hábito. Nós nos tornamos o que fazemos repetidamente. Ou seja: nós nos tornamos justos ao praticarmos atos justos, controlados ao praticarmos atos de autocontrole, corajosos ao praticarmos atos de bravura.”

Podemos aduzir que um cidadão é corrupto quando pratica ato condizente com sua vocação, é condenado quando submetido a um processo justo, é preso quando enfrenta a efetividade da Justiça e é 'descondenado' quando há a negação da ética e moral e a opção dos juízes por covardia. 

Tomás de Aquino:

“Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é negá-la.”

“Para aquele que tem fé, não é necessária uma explicação. Mas para aquele sem fé, não existe explicação possível.” 

Podemos inferir que para aquele cuja opção é a virtude moral, não é necessária uma explicação. Porém, para aquele cuja vocação é a corrupção — com certeza, admirador e defensor do socialismo e outras ‘distopias’ (como o nacional-socialismo e do socialismo real — não existe explicação possível.

Rui Barbosa: 

“Ao lado da vergonha de mim, tenho pena, tanta pena de ti, povo brasileiro! De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto!” 

Por óbvio, inferência não é preciso!

 

 

Ainda homenageando o valente jornalista J. R. Guzzo, segue comentário divulgado no jornal Estadão e, também, na Gazeta do Povo.

 

Um combatente da liberdade se foi, mas deixa o plantio da coragem e da ética para que a luta prossiga na construção de um mundo melhor para todos. Sim, porque o objetivo primacial do ser humano é a busca da paz e da harmonia, somente possível por intermédio da democracia que, por seu turno, se alicerça na liberdade, na verdade, na coragem e ética — tão caras ao bravo J. R. Guzzo.

 

Várias dezenas de leitores do Estadão postaram mensagens expressando pesar pelo falecimento do J. R. Guzzo. Entretanto, dois leitores replicaram meu comentário de forma grosseira. Entendo o direito e a liberdade daqueles que discordam, contudo, treplicar com argumentos sólidos é preciso.

 

"Ao lado da vergonha de mim, tenho pena, tanta pena de ti, povo brasileiro! De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto!" (Rui Barbosa) 

Por óbvio, inferência não é preciso! Porém, aceitar quem gosta, apoia e defende os australoPTecus corruPTus é condição de defesa e prática da liberdade.