sexta-feira, 31 de julho de 2020

CorruPTo não inventa, faz



Em entrevista à AFP, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse acreditar que o atual presidente, Jair Bolsonaro, inventou o diagnóstico de covid-19 para promover a hidroxicloroquina.

Além disso, Lula questionou a relação de Bolsonaro com o presidente Donald Trump. Ele afirmou que “nunca viu em sua vida uma dependência e uma servidão como a que Bolsonaro tem nos Estados Unidos. É uma vergonha para quem se sente patriota; é uma vergonha para quem ama o seu país um presidente subordinar um país do tamanho do Brasil aos interesses americanos.”

Há evidentemente a necessidade de compreensão para o desatino de Lula. O longo confinamento a que ele se submeteu, subtraiu-lhe uma parcela da pouca capacidade de emitir juízo crítico. Seu isolamento foi iniciado em Curitiba, pelos milhões que ele de verdade — sem nenhuma invenção, sem nenhum fingimento — retirou do povo brasileiro. Depois, surgiu a pandemia do Covid-19, que ocasionou o prosseguimento da condição confinada, que lamentavelmente, parece ser parte de seu destino.  

Analisando com cuidado e prudência as declarações desse cidadão condenado pelas garras do Estado Democrático de Direito, constata-se que dependência e servidão são suas especialidades, uma vez que sua experiência de ajoelhamento diante de figuras como Fidel Castro, Hugo Chaves e Maduro o colocam com autoridade inequívoca para tratar do tema. 

Quanto à acusação ao presidente da República de inventar que está infeccionado pelo Covid-19, trata-se de outra vivência inexcedível de Lula. Ele nunca inventou, nunca fingiu! Ela não inventou que é corruPTo. Ele não fingiu que é presidiário. Ele não inventou que atribuiu à família os malfeitos do sítio. Ele não fingiu que tornou os filhos milionários com recursos públicos. Ele não inventou que criou o Foro de São Paulo. Ele não inventou nada disso; ele fez tudo de verdade!

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[Comentário divulgado na Folha de São Paulo online de 31/Jul/2020]

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[Comentário divulgado no Twitter em 31/Jul/2020]

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É difícil aceitar a transformação


A jornalista Mariliz Pereira Jorge divulgou o artigo “É difícil ser bolsonarista” (Folha de São Paulo de 29 de julho), no qual tece uma série de comentários com críticas acerbas ao Governo federal — inclusive atribuindo-lhe responsabilidades pelas quase 100.000 mortes no País, causadas pelo coronavírus, e também pela defesa do medicamento hidroxicloroquina.

Adicionalmente, a colunista condena aqueles que pensam e agem para que o Brasil encontre o rumo consentâneo com crenças e valores voltados para o bem do ser humano e naturalmente de todos os brasileiros. 

Ser contra, discordar, opor-se a outrem é legítimo, porém ofender aqueles dos quais discordam é inaceitável. Em uma série de comentários não necessariamente conectados logicamente, expressei meu pensamento.

Pelo padrão da crônica, constata-se quão difícil é pensar (sic) e escrever sobre a derrota singular dos corruPTos brasileiros; sobre dois anos sem corrupção; sobre avanços impensáveis na infraestrutura em situação de crise; em atribuir ao governo a crise da pandemia que afeta de forma terrível toda a Humanidade; em negar que a hidroxicloroquina salva quando tomada nos primeiros dias da doença; em apoiar estudos fraudados que negam a eficácia da hidroxicloroquina. Convenhamos, é muito difícil.

 

Queiram notar que a maioria das pessoas que pereceram de Covid-19 se infectaram em casa no isolamento imposto sem a devida orientação. Portanto, a responsabilidade por pelo menos 77% das mortes é dos governos estaduais. Senão vejamos: São Paulo - 17.118; Rio de Janeiro - 11.115; Ceará -6.741; Pará - 5.409; Pernambuco - 5.196; Amazonas - 2.985; Maranhão - 2.357; Bahia - 2.328 [Dados a serem atualizados. É certo que os novos dados são proporcionais a estes]. Não por acaso, os dados são de estados que se opõem ao governo federal. É difícil ser adepPTo dessa turma.

 

Raiva, ódio e Sars-Cov-2 são prejudiciais à saúde. Portanto, tenham cuidado! COvid-19 e COrruPTos são prejudiciais. Embora o poeta J. Donne (séc. XVII) tenha afirmado que quando alguém se vai, uma parte de cada um de nós vai junto, quando milhões (jovens e velhos) vão embora por falta de recursos desviados da Saúde e Educação pela corrupção, uma parte de cada um de nós vai junto milhões de vezes. Que tal se ao invés de agredir, pensar e argumentar? As agressões revelam o interior de cada agressor. Revelem-se.

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[Comentários divulgados pela Folha de São Paulo de 30 e 31/Jul/2020]

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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Indagações impertinentes

As sucessão no Parlamento envolvendo o Rodrigo Maia e o David Alcolumbre, bem como as eleições municipais do corrente ano podem ser um ponto de inflexão. Afinal, serão termômetros para o que ocorrerá daqui a dois anos.

 Desafiar a classe política é essencial. Antes, havia um enorme pessimismo com a reação dessa turma. Com o resultado do pleito de 2018 — uma impensável virada de mesa —, a atenção, o cuidado e o temor deles foram muito aguçados. 

É a oportunidade dos cidadãos.

Indagações de quem só sabe que nada sabe:

(i) o Maia já resolveu os problemas com a Odebrecht? 

(ii) o Mandetta já resolveu os problemas com a Justiça de MS? 

(iii) o pessoal que tomou hidroxicloroquina e se curou, está errado e tem que ficar em silêncio? 

(iv) quem se isolou e não tem comida deve sair de casa? 

(v) quem não se isolou e não tem emprego deve voltar pra casa? 

(vi) os que apoiam e defendem presidiários que foram desenjaulados devem continuar insistindo na liberdade de seus bandidos favoritos e a volta da corrupção? 

(vii) e quem quer a democracia, deve falar com o Sócrates?

 

Em 2022 tem Copa do Mundo e eleição presidencial. Depois vem 2026 e, para alguns, 2030. O curto prazo já se foi, está resolvido. Uma boa estratégia é pensar no médio ou talvez no longo prazo. 

Para não dramatizar muito, é bom lembrar que a situação de qualquer sociedade ou País se apruma no período que medeia entre 30 e 60 anos. Os chineses que sorriem muito mas não brincam preferem se planejar para 50 a 100 anos à frente. 

Será que algum político ou aficionado da práxis correlata quer saber disso? Pelo menos, as crianças querem e merecem.

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[Comentários divulgados no Estadão online de 29/Jul/2020]

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Maior obra de infraestrutura do Brasil



Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) - Esta via ferrovia interligará as cidades de Ilhéus (na Bahia) a Figueirópolis (no Tocantins), onde fará a conexão com a Ferrovia Norte-Sul. 

A Ferrovia Norte-Sul (EF-151)

Vai interligar as principais malhas ferroviárias das cinco regiões do país. 

Quando concluída, possuirá a extensão de 4.155 quilômetros.

Cortará os estados de ParáMaranhãoTocantinsGoiásMinas GeraisSão PauloMato Grosso do SulParanáSanta Catarina e Rio Grande do Sul, conectando os extremos do país.

 

A FIOL contemplará 1.527 km de extensão e estabelecerá comunicação entre Ilhéus, Caetité, Barreiras e São Desidério, cruzando o estado da Bahia até chegar a Figueiropólis, no Tocantins. Seu traçado passará por 64 municípios, sendo 46 somente na Bahia.

A construção da ferrovia foi dividida em duas etapas, cujas descrições são apresentadas a seguir.

1a. Etapa (7 Lotes)

     L 1F – Ilhéus-Itagibá .............................. – 125 Km;

     L 2F – Itagibá-Jequié ............................. – 117,9 Km;

     L 3F – Jequié-Tanhaçu .......................... – 115,36 Km;

     L 4F – Tanhaçu-Caitité ......................... – 178,28 Km;

     L 5F – Caitité-Rio São Francisco .......... – 164,94 Km;

     L 5Fa – Ponte s/Rio São Francisco ....... –      2,9 Km;

     L 6F – Rio São Francisco-Correntina ... – 159,31 Km;

     L 7F – Correntina-São Deusidério ........ – 161,12 Km;

2a. Etapa (1 Lote)

     L 8F – São Deusidério-Figueirópolis .... – 502,19 Km.

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https://youtu.be/g8O93RFV82s

terça-feira, 28 de julho de 2020

A macha e o fêmeo


A senhora Claudia Tajes publicou o artigo “Quando tudo estiver perdido, não chame o Capitão Cloroquina” (Folha de São Paulo de 27/Jul/2020). Partindo de uma suposta autora de 11 livros, o texto é pleno de ironias e inverdades. 
Sobre o presidente da República, ela declara que o “Capitão é o defensor dos frascos e comprimidos, principalmente dos comprimidos”. 
Vai além e afirma que o presidente é “contra o isolamento social. Contra a máscara. Contra os médicos. Contra os cientistas. Contra os profissionais da saúde. Contra os ministros sem farda. Contra a OMS. Contra os governadores. Contra os prefeitos. Contra os chineses, que criaram o vírus para dominar o mundo”.
O que a moça não consegue perceber é o seguinte: suas ironias, grosserias, ofensas, iniquidades, falta elementar de Educação não são naturais. São produto de inconformismo, ódio e raiva. Ela não aprendeu nada em 2018. Isso é deficiência neuronal, cognitiva e ideológica. Porém, tem uma grande vantagem: contribuir para os resultados das eleições de 2022 e 2026. O Brasil e as próximas gerações ganham com isso. Ainda bem!

A dúvida que jamais será esclarecida: a capacidade de pensar da moça é direta ou inversamente proporcional à quantidade de livros publicados? A dúvida se avoluma com a indagação de um velho amigo, analfabeto, já falecido, mas referência de muitos pela compreensão do ser humano: “— Mas ela pensa ou rumina?”
Um leitor parte em defesa da escritora e me atribui a condição de desconhecimento político; associa-me à defesa do “monstro do Palácio do Planalto”; e enfatiza minha falta de conhecimento e educação. Ignoro uma subsequente agressão verbal do desavisado e formulo a tréplica.
Caso você queira, deixe o anonimato e vamos conversar cara a cara sobre a busca de paz e harmonia, somente possível através da democracia. Esta por seu turno é alicerçada na liberdade, verdade, coragem e ética. Vamos trocar algumas palavras sobre Platão e Aristóteles; sobre Thomas Hobbes e John Locke; sobre Adam Smith e Rousseau; sobre Marx e Heidegger; sobre os nefastos Beria, Goebels, Pol Tot e Che Guevara. Adianto que lado não tenho, porque não tenho bandidos ou corruPTos favoritos.
Os parágrafos anteriores em destaque foram acolhidos e divulgados pelo jornal Folha de São Paulo. Um último comentário, não o postei naquele jornal, mas transcrevo aqui.
A propósito do livro “Macha”, da Cláudia Tajes, quando o sujeito prefere ser fêmeo no lugar de macho ou quando a cabocla opta por ser macha ao invés de fêmea, o encaminhamento é simples: psiquiatra neles! Os problemas não têm solução mas ambos vivenciarão alegria com a disrupção.
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[Comentários publicados na Folha de São Paulo online de 27/Jul/2020]
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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Para não esquecer jamais ...



A descoberta de um sábio


O candidato a Presidente República na eleição de 2018, Fernando Haddad, divulgou o artigo “Nordeste” (Folha de São Paulo de 24/Jul/2020), em que faz a apologia dos governos do PT em relação àquela região tão admirada, mas com sérios problemas para uma parcela de seus habitantes. 
Constata-se que houve uma tentativa do candidato derrotado naquela eleição de se contrapor à administração federal, por causa da atual conquista de apoio dos nordestinos, mercê de atuação eficaz e adequada.
Ora, a corrupção praticada pelos corruPTos daria para resolver uma boa parcela dos problemas do Nordeste. Com os recursos desviados do Nordeste, o caboclo [presidiário Lula] queria dividir-se entre o triplex na praia e o sítio de Atibaia. 
O que o capataz ignorou em seu texto foi o recente aprendizado dos nordestinos: é possível governar sem corrupção. Faltou dizer também que a troca do triplex e do sítio pela cela da penitenciária é o anúncio de um novo tempo. Está lançada a disputa presidencial de 2026.
Um leitor postou a indagação de que se estivessem com o Haddad não veriam “um presidente conversando com uma ema”. É difícil saber para que lado a ironia está direcionada.  
Haddad não teria tempo de conversar com ema nem com quem quer que seja. Estaria tratando de negócios com o Dirceu, Cunha, Lula, Cabral, Gedel e outros. Estaria tratando da aquisição de um duplex e de uma chácara. Não teria tempo para outras coisas. 
Uma sugestão: ele poderia se lançar candidato a uma prefeitura em 2030. Nas eleições precedentes, as chances são muito pequenas. Na sugerida, as chances existiriam, mas como um perdedor contumaz, ele seria derrotado. Fazer o que?
Outro leitor, aparentando também ironia, parabenizou o Haddad pelo artigo e fez menção a sua “lucidez, coerência e sensibilidade” e ao fato de que os governos do PT “focaram na resolução de problemas”.  
Em relação à solução de problemas pelo PT, o ilustre leitor está certíssimo! Tem total razão! O Lula resolveu os problemas dele tão bem resolvidos que acabou substituindo o triplex e o sítio por uma penitenciária. O Dirceu também conseguiu o mesmo prêmio. Os correligionários Cabral, Gedel e Cunha também resolveram problemas e ganharam a láurea de hospedagem coletiva. 
Temos que parabenizá-los, todos, e principalmente os seguidores e apoiadores. Apenas uma sugestão: cuidado com a saúde. Raiva e ódio agravam-na.
Arrematei a sequência de comentários abordando o binômio problema versus solução sob a perspectiva petista. 
Nem todos perceberam que o Haddad é meio humorista. Ele declarou que "o Lula vê o pobre como parte da solução e não parte do problema". Claro! É solução pois o pobre votou nele, elegeu-o, permitindo que ele e seus filhos abocanhassem a bolada boa (empresa, triplex, sítio etc). 
Ele disse também que o Lula "pôs os pobres no Orçamento da União". Verdade! O Lula e os filhos eram pobres. Por terem ingressado no orçamento da União, ficaram ricos.
Convenhamos, tínhamos um sábio e não sabíamos.
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[Comentários publicados na Folha de São Paulo online, em 24 e 27/Jul/2020, respectivamente]
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domingo, 26 de julho de 2020

Negócios com as FARC e palpite sobre o Brasil

 

Em entrevista para a imprensa, o ex-presidente da Colômbia Juan Manuel Santos, resolveu dar palpite na atuação do governo Federal brasileiro na Amazônia, asseverando que “a política ambiental de Bolsonaro prejudica a América Latina toda”.

Enquanto na presidência, ele negociou com as Forças Armadas Revolucionárias Colombianas (FARC). Ele deveria ser informado que se as Forças Armadas de seu País tivessem atuado como as congêneres brasileiras na década de 1970, na região amazônica de Xambioá, a Colômbia não teria mais de 50.000 cidadãos assassinados pelas FARC. 

Convém lembrar que o número de mortos em Xambioá não ultrapassou uma centena de guerrilheiros brasileiros. Embora a morte de uma única pessoa seja lamentável, convém não esquecer que a morte de dezenas de milhares de seres humanos é lamentável dezenas de milhares de vezes.

O cara negociou com guerrilheiros terroristas e traficantes que assassinaram mais de 50.000 colombianos (há fontes que indicam 200.000 mortos) e se acha no desplante de dar palpite em questões brasileiras? Esse colombiano e sua colega chilena, a Bachelet, precisam ser esquecidos e seguirem em suas insignificâncias. 

O Brasil está se transformando. Nosso problema essencial é transformar um país de enormes território, população e recursos naturais em um país de igualdade de oportunidade e dignidade para todos. 2022 e 2026 estão chegando. Otimismo, força e fé. Simples!

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[Comentário divulgado no Estadão de 26/Jul/2020]

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Um país melhor para as próximas gerações


No artigo “Bobo são os outros” — cujo título parafraseia o comunista Sartre (L’enfer c’est les autres, na peça de teatro Huis Clos, escrita após a segunda guerra para três amigos que lutaram contra o nazismo e voltaram desempregados), a Sra. Eliane Catanhêde conjectura sobre as possibilidades dos possíveis candidatos e produz esta pérola:  “O cenário é desolador. Lula envelhecido, sem discurso e sem horizonte, mirando nos alvos errados e imobilizando o PT e as esquerdas. Aécio, José Serra e Geraldo Alckmin, os três candidatos tucanos à Presidência ainda vivos (Mário Covas morreu em 2001), embolados com a Justiça, a polícia e a descrença da sociedade diante dos políticos e da política. Todos viraram passado.”

Contrafeita, lamentando tudo, demonstrando até mesmo tristeza, ela continua a análise e — sem dispensar uma pitada de veneno — produz outra pérola: “[Bolsonaro] Continua sendo não só o mais forte, mas o único candidato na sucessão presidencial e faz uma pirueta entre a eleição e a reeleição: joga ao mar o discurso moralista, o PSL e os neófitos vindos do ambiente policial e jurídico e navega com o Centrão, os experientes e os espertos, parando de atacar Congresso e Supremo.”

Até que enfim, a moça se deu conta das transformações da conjuntura. Acordou embora continue sonolenta e não deixe de destilar ódio e veneno. De uma forma hesitante, se queda diante da realidade e da verdade. Sugeriria que começasse a tratar das eleições de 2026 para frente. Seria uma forma de pensar numa maneira de impedir que seus corruPTos favoritos (entranhados no PT, PSDB e PMDB) jamais voltassem ao poder e assim os cidadãos poderiam pensar em deixar um país melhor para as próximas gerações.

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 [Mensagem divulgada no Estadão online de 26/Jul/2020]

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Trabalho, desempenho e resultado


No Portal Crítica Nacional, o jornalista Paulo Eneas, divulgou uma densa e equilibrada análise da ação impetrada pelo presidente Bolsonaro no STF contra o ministro Alexandre de Moraes por bloqueio de perfis de apoiadores.

Manifestando concordância com a análise, postei comentário, como habitualmente faço, tratando das possibilidades de médio prazo, isto é, os próximos pleitos presidenciais, e colocando provocação e desafio para os oponentes.

Argumentação consistente. Porém em política e ideologia conta mais o trinômio “trabalho, desempenho e resultado”. Mesmo sendo a favor da ADIN, entendo que a ponta do trinômio — os resultados — em Educação, Saúde, Infraestrutura, Agricultura, Segurança e Relações Internacionais farão com que os cidadãos varram definitivamente os adePTos da corrupção, da mentira, da canalhice e da iniquidade do cenário nacional e dessa forma o país de grande território, população e recursos naturais se transformará no país de igualdade de oportunidade e de possibilidade de vida com dignidade para todos. Nesse contexto, os oponentes se acostumarão com as derrotas em 2022, 2026 e assim por diante.

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[Comentário divulgado pelo portal Crítica Nacional em 26/Jul/2020]

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sábado, 25 de julho de 2020

Indicação de ministro para o STF - II

VER TAMBÉM:

No artigo “Bolsonaro quer um ministro terrivelmente submisso no STF” (Folha de São Paulo de 25/Jul), o jornalista Bruno Boghossian faz uma análise das diversas declarações atinentes ao perfil do profissional a ser indicado para a vaga da Suprema Corte resultante da aposentadoria do ministro Celso de Mello — o que ocorrerá nos próximos 3 meses.
A argumentação é conduzida para, em consonância com o título do artigo, concluir que o presidente quer um ministro que “sirva a seus interesses políticos”. A interpretação tornar-se-ia confiável se o colunista mencionasse as precedentes nomeações que conduziram à atual composição do STF, bem como se fossem citadas as atitudes dos atuais ministros da egrégia Corte com os interesses do Governo Bolsonaro, bem como com os interesses de ex-presidente da República e de respectivos ex-ministros.
É oportuno lembrar que, não raro, é noticiado que, no início da carreira, o atual ministro Toffoli não passou em dois concursos para juiz. Ademais, é de conhecimento público que os senhores Lula e José Dirceu foram condenados por corrupção, foram encarcerados e, posteriormente, foram libertados por decisão do Supremo Tribunal Federal.
Em consequência, o título da matéria citada na abertura deste texto reflete analfabetismo em relação à observação da realidade. O presidente jamais vai conseguir alguém tão submisso quanto quem nunca passou em concurso para juiz e sempre esteve submetido às ordens de dois condenados por corrupção; tendo inclusive contribuído para tirar os dois da cela.
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[Comentário divulgado pela Folha de São Paulo online de 25/Jul/2020]
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Eleição de 2026

Em artigo do jornalista Eduardo Rodrigues, o Estadão noticiou que, com hidroxicloroquina na mão, o presidente anunciou teste negativo para o Sars Cov2 e portanto está curado da infecção pelo coronavírus. 

A matéria é equilibrada porém ao final acentua que o presidente “foi criticado por especialistas ouvidos pelo jornal” e Também que “foi divulgado um estudo brasileiro coordenado pelos principais hospitais privados do País que aponta que a hidroxicloroquina, associada ou não ao antibiótico azitromicina, não tem eficácia no tratamento de pacientes internados com quadros leves e moderados de covid.”

Duas observações são imperiosas: estudo “de pacientes internados com quadros leves e moderados do covid” soa um tanto paradoxal pois se o paciente está com quadro leve, em tese, ele não deveria estar internado; por outro lado, há uma pletora de dados dando conta que a hidroxicloroquina é eficaz por ocasião dos primeiros sintomas da infecção pelo covid, na situação em que o paciente ainda não está internado.

A oposição precisa determinar imediatamente o candidato à Presidência em 2026. Vai perder novamente. Haverá muito choro e muita acusação. Eles acusam os adversários do que são mestres incomparáveis: corrupção, mentira, autoritarismo, fraude nas eleições, Fake News, emprego de robôs nas redes sociais, ofensas, e agressões verbais e instrumentais (que o o digam Celso Daniel e Toninho de Campinas). Agridam, ofendam! Mas tenham cuidado com a saúde. Não levem a tensão, a dor e o choro ao paroxismo.

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[Divulgado no Estadão online de 25/Jul/2020]

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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Corrupção e corruptos

O candidato petista Fernando Haddad, derrotado no pleito presidencial de 2018, publicou na Folha de São Paulo, o artigo “Nordeste”, em que faz a apologia da administração de seu partido para aquela região tão apreciada pelos brasileiros em geral, mas tão desafortunada em relação à classe política, especialmente, a que esteve no poder de 2000 a 2018.

A cantilena do malfadado líder petista em favor da gestão de sua agremiação partidária equivale à apologia da corrupção, do malfeito e da maior crise social, política e econômica da história, em que o País esteve mergulhado por suas ações e graças. 

 

A corrupção praticada pelos corruPTos daria para resolver uma boa parcela dos problemas do Nordeste. Com os recursos desviados do Nordeste, o caboclo queria dividir-se entre o tríplex na praia e o sítio de Atibaia. O que o capataz ignorou em seu texto é o aprendizado dos nordestinos: é possível governar sem corrupção. Faltou dizer também que a troca do tríplex e do sítio [empreendida por Lula, o maior corrupto da história] pela cela da penitenciária foi o anúncio de um novo tempo. Está lançada a disputa presidencial de 2026.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 3/Ago/2020]

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Atualização da Política Nacional de Defesa


No artigo “Governo aponta risco de conflito na América do Sul” (Estadão de 16/Jul/2020), os jornalistas Tânia Monteiro e Vinícius Valfré, noticiam de forma ampla, construtiva e eficaz a atualização da Política Nacional de Defesa, a ser submetida pelo Ministério da Defesa ao Presidente da República, que em seguida a encaminhará para o Congresso Nacional.
Na matéria em tela, são destacados os pontos sensíveis que justificam a atualização da PND: riscos e prioridade para a Amazônia, crises nos países vizinhos (em particular, na Venezuela), riscos para o Atlântico Sul (possibilidade de derramamento de petróleo, como o ocorrido na costa do Nordeste; e exploração de petróleo do pré-sal) e mudanças climáticas e pandemias.
Na seção de comentários, vários leitores fazem críticas às Forças Armadas, sob o argumento de que os gastos com defesa seriam excessivos e danosos à sociedade. Evidentemente, qualquer comparação com os países da América do Sul é prejudicada se não levar em conta a proporção orçamento de defesa versus condição de país continental. Vale dizer, o Brasil se vê na contingência de ter seu orçamento majorado na proporção de suas dimensões estratégicas, cujos indicadores primaciais são o território, a população e os recursos naturais. 
As invictas e imorredouras Forças Armadas brasileiras são a instituição com maior apoio do povo brasileiro. As vitórias contra os holandeses em 1648 e todas as demais até o presente (inclusive contra nazistas e comunistas), bem como o Braço Forte e a Mão Amiga — com ações, na atualidade, no Nordeste, na Amazônia e em todos os pontos do território nacional — justificam esse reconhecimento. Alguns de seus críticos defendem corruptos, presidiários e as habituais e nefastas organizações criminosas. É compreensível!
Meu comentário gerou réplica. Assim, afora uma crítica desarrazoada ao presidente da República, um leitor assevera que o ministro Gilmar Mendes “acertou na mosca”.
Acertou? Tudo o que ele falar tem que ser lido de acordo com o que o ministro Roberto Barroso declarou-lhe, cara a cara, em sessão plenária do STF: “V. Exa. nos envergonha. V. Exa. é uma desonra para o Tribunal; uma desonra para todos nós. Um temperamento agressivo, grosseiro, rude! V. Exa. sozinho desmoraliza o Tribunal. É muito ruim. ... Está sempre atrás de algum interesse que não é o da Justiça. Uma coisa horrorosa, uma vergonha, um constrangimento! Uma coisa horrível!”. QUALQUER bandido eu dispenso. Quem quiser, abrace-o como favorito.
Nova réplica! Esquivando-se de ter favorito, outro leitor declara ser cômico que “um governo tão ruim” possa, dessa forma, resgatar a reputação do ministro Gilmar Mendes.
Governo ruim? Um ano, 6 meses e 23 dias sem corrupção; ONGs, mídia e políticos esbravejando pela falta de recursos concedidos em detrimento da população; as obras de infraestrutura sendo tocadas e concluídas de forma eficaz e oportuna (estradas, ferrovias, água para o Nordeste etc); recursos para Estados e municípios combaterem a pandemia (e a PF prendendo os ladrões aproveitadores); a agricultura potencializada e garantindo a alimentação do Brasil e do mundo; parlamentares, magistrados e formadores de opinião falhando na tentativa de afastar o presidente; e os opositores chorando de raiva!

Guardem as lágrimas. Elas serão imprescindíveis em 2022. Quem quiser viver verá.
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[Comentários divulgados no Estadão online de 16 e 24/Jul/2020, respectivamente]
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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Indicação de ministros para o STF - I

O editorial “Ainda a sucessão no STF” (Estadão de 23 de julho), trata de questões pertinentes ao processo de indicação e investidura do cargo de ministro da Suprema Corte, e conclui mencionando iniciativas nos meio jurídicos e forenses “para pressionar o Senado a cumprir seu papel, arguindo com rigor o nome que Bolsonaro indicar para substituí-lo [ministro Celso de Mello]”. Seria uma estratégia inteligente “para tentar preservar a independência e a credibilidade do STF — e, por consequência, da própria democracia.” 
Ora, ora, o articulista aprendiz de sábio feiticeiro se esquece do histórico que balizou as investiduras de ministros do Supremo brasileiro nos últimos 20 anos.
Ficha limpa, notório saber jurídico, ilibada conduta e imparcialidade são a hidroxicloroquina de políticos e magistrados e formadores de opinião. Valem ou não?
Condenados em Curitiba e alhures devem ser alijados do pleito de 2022. 
E a propósito das lições do principal jornal do País — eivadas de parcialidade em relação à atual conjuntura — presume-se que advogados reprovados em concurso para juiz, bem como defensores de organizações criminosas como o PCC não sejam mais indicados para o Judiciário. 
Espera-se que órgãos de mídia não compactuem com esse tipo de práxis política de enésimo mundo. Os cidadãos exigem que políticos, magistrados e formadores de opinião atuem com dignidade.
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[Comentário divulgado no Estadão online de 23/Jul/2020]
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