sexta-feira, 31 de maio de 2019

Bullying and Estelle Erasmus [New York Times]


[Read too: Facing Bullying]

The New York Times publisher, Roberta Zeff, mentioned that an article by Estelle Erasmus drew hundreds of comments from the readers. My comment was one of them. It was accepted by the newspaper and released among the rest. 
So I transcribed the editor's enlightening letter. 
I certainly wasn't angry and I didn't complain.
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Dear Readers,

Last week Estelle Erasmus wrote about an approach to dealing with bullying that worked for her daughter. The very short version of the idea, promoted by the school psychologist and author Izzy Kalman, is to deny the person teasing you the satisfaction of seeing that you’re upset.
Ms. Erasmus (@EstelleSErasmus) role-played with her daughter to give her a script for responding calmly to some friends who had excluded her at a play date: “If they say they don’t want to play with you, say very politely, ‘It’s a free country. It’s O.K. if you don’t want to play with me,’ ” she writes. 
Bullying, of course, takes many forms – this strategy worked well for Ms. Erasmus’s daughter, but may not work for everyone.
The story has drawn hundreds of comments, with some readers angrily complaining that the advice would demand too much from children who are already being picked on and others saying they’d tried it and found that it can help a targeted child to take control of the problem.
Ms. Erasmus talked about the piece this morning on “Good Morning America,” and I asked her to tell us more about it here.

RZ: What made you decide to use this approach with your daughter?
EE: She told me in the car going home that she was hurt, and as a mom I connected to her feeling of pain, her feeling of isolation, of being shunned from the group, because that is something I had experienced in middle school.
I came upon Mr. Kalman’s Psychology Today column, and it was a more empowering message. I had never seen that before and it made me remember a guidance counselor who had once told me to try role-playing. It changed my perception of me being a victim.

How did your daughter respond?
Role play showed her that she had some power; it was not just me commiserating with her. My daughter knows I love her, she knows I support her. What she needed from me was the words and how to make them work. 
My whole focus of doing the role playing was not to create a passive situation but to empower her. It would have not served her for me to swoop in and helicopter with the other parents to solve her problem.

Were you surprised by the reaction to the piece?
I thought, “Ah-ha, this is striking something in people. There is a need for this kind of information.”
That piece and much more are below.
And if you or someone you know has little kids, from birth through preschool, check out the NYT Parenting site. You can also find more from Well online here and Well Family here.

Have a wonderful week!
Roberta Zeff 
Editor, Well Family


Facing bullying [New York Times]



A challenging article on bullying was published in New York Times, by Estelle Erasmus ("How To Bullyproof Your Child", NYT, May 23th, 2019 ). She “wrote about an approach to dealing with bullying that worked for her daughter. The very short version of the idea, promoted by the school psychologist and author Izzy Kalman, is to deny the person teasing you the satisfaction of seeing that you’re upset.”
My fictional comment about the article was approved by NYT and released by the NYT on May, 31th. An improved version and the original text are shown below.

New York Times
Nice article. We had read it together — I mean, my wife, I myself and the daughters (our darling triplets). Delighted, of course! The matter is so complex that we have to study it hard. Each one of our babies reacted in a very distinct way. Additionally, in any circumstance, the punishment should be distinct — it depends of the behavior profile of each one. Nonetheless, thank you for the motivation and stimulus for thinking and acting correctly as well, if possible.
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domingo, 26 de maio de 2019

Infiltrados na obscuridade


O escritor Ascânio Seleme publicou um artigo em O Globo com o título “Bolsonaro, o infiltrado”, no qual assevera que o “o presidente assumiu o comando da nação depois de anos produzindo declarações contra a democracia e a favor de qualquer barbaridade que lhe parece apropriada”. Minha resposta ao articulista foi acolhida e divulgada pelo jornal carioca. Reproduzo-a.

O Globo
Para o articulista, Bolsonaro é um infiltrado na democracia. Porém, o sábio não completou a frase que deveria pulular em seu cérebro. Por questões estéticas, e também éticas, ele deveria ter asseverado que Lula e Dilma não são infiltrados na democracia. Eles se infiltraram apenas nas mentes desarticuladas, nas sensibilidades com odor insuportável e nas visões obscuras. Ele pode até confirmar seus atributos correlatos. Ou negá-los.


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[Divulgado em O Globo online de 26/Mai/2019]

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quarta-feira, 22 de maio de 2019

Indicadores de desenvolvimento social e político [2]


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VER TAMBÉM
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A propósito dos indicadores de desenvolvimento social e político, foram divulgadas as mensagens apresentadas a seguir pelo Estadão, Correio Braziliense, Globo, Folha de São Paulo e New York Times.

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[Divulgado no Estadão online de 22/Mai/2019]

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[Divulgado no Correio Braziliense online de 21/Mai/2019]

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[Divulgado no Globo online de 22/Mai/2019]

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[Divulgado no Correio Braziliense online de 21/Mai/2019]

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[Divulgado no New York Times online de 21/Mai/2019]

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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Indicadores de desenvolvimento social e político [1]

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Ver também
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Quais são os indicadores de desenvolvimento social e político emblemáticos a serem utilizados para uma ampla discussão da situação em que o Brasil se acha mergulhado? Certamente, scholars apresentariam algumas dezenas, em ordem de relevância. Entretanto, como ponto de partida, há a conveniência de tratar daqueles que possam ser facilmente incluídos na agenda popular, com um grande potencial de compreensão.
Nesse sentido, uma primeira abordagem possibilita o levantamento das seguintes hipóteses: utilização de papel higiênico; uso de absorvente higiênico; colocação do cinto de segurança; obediência às regras de trânsito; submissão aos estatutos legais, às normas de boa convivência e às convenções comportamentais vigentes; e prática de procedimentos republicanos pelos políticos eleitos. Para dúvida não pairar, procedimento republicano é aquele associado à estrita conformidade com a lei e rigorosa submissão a preceitos éticos.
A situação ideal para que se possa considerar uma sociedade altamente desenvolvida é a seguinte: mais de 99% dos cidadãos utilizam papel higiênico; usam absorvente higiênico (no caso, se cidadãs); colocam o cinto de segurança; submetem-se aos estatutos legais, normas e convenções; e praticam procedimentos republicanos (no caso, se políticos eleitos).
E o Brasil, como está ambientado nos indicadores escolhidos? 
Em relação ao uso de papel e absorvente higiênicos, presume-se que da ordem de 97% de brasileiros os utilizam — claro, os absorventes íntimos estão afetos apenas ao público feminino em idade compatível.  O indício relativo aos 3% de inadimplentes com a higiene é elementar: mais de 20 milhões de brasileiros sobrevivem com menos de meio salário mínimo e mais de 50 milhões vivem com um salário mínimo ou menos. Assim, pode-se afirmar que várias dezenas de milhões de brasileiros não podem comprar esses dois bens essenciais. De qualquer sorte, nesse indicador, a situação brasileira pode ser considerada razoável.
No que diz respeito ao cinto de segurança, é provável que cerca de 90% dos motoristas brasileiros os coloquem ao entrar no veículo. O indício para que os 10% assumam o risco de descumprir a norma resulta de que, com frequência, são noticiados acidentes, às vezes, com vítima fatal, em que o motorista ou passageiro estava sem o cinto de segurança.
No atinente às regras de trânsito a inobservância é elevada. Assim, numa visão otimista, pode-se asseverar que, na maioria das vezes, cerca de 50% dos brasileiros obedecem às regras de trânsito. O indício para essa provável constatação é o fato de que o Brasil tem um dos maiores índices de mortes em acidentes de trânsito do mundo: mais de 50.000 mortes por ano. A inobservância das regras de trânsito não é a única causa, mais é uma das que tem maior contribuição.
A submissão aos estatutos legais, às normas de boa convivência e às convenções comportamentais vigentes é de suma relevância e uma atitude contrária pode ser considerada forte determinante para os índices negativos dos demais indicadores. Possivelmente, mais de 60% dos brasileiros tratam com o rigor devido os estatutos, as normas e as convenções. Deve ser ressaltado que uma parcela expressiva dos demais, algumas vezes, se submetem aos ditames requeridos; outras vezes, os desrespeitam. E há naturalmente uma percentagem reduzida daqueles que, na maioria das vezes, renunciam à atitude universalmente aceita como correta. Os indícios são diversos e variados: a sonegação de impostos, o desrespeito ao tempo de espera na fila, o descuido com o lixo no lar e na rua, a oferta de propina, o uso da própria liberdade em desfavor de outros, o descumprimento de horários nos compromissos sociais e profissionais e outras pequenas e lamentáveis atitudes dos cidadãos observadas no dia a dia.
A prática de procedimentos republicanos é o nó górdio da situação brasileira, dado que está associada com liderança, governança, exemplo, confiança e expectativa, que são fundamentais para os demais cidadãos. É provável que mais de 50% dos políticos eleitos para os poderes executivo e legislativo nos três níveis da administração pública (federal, estadual e municipal) estão associados com a prática de procedimentos republicanos. Portanto, um percentual elevado de agentes públicos escolhidos como representantes da sociedade se afastam do que se considera razoável, legal, decente, justo e ético. Os indícios dessa grave constatação podem ser encontrados nas notícias correlatas da primeira folha dos principais jornais de circulação nacional e regional, na quantidade de políticos que está enfrentando processos nas várias instâncias judiciais, no fato de que dois ex-presidentes da República foram encarcerados pela acusação de corrupção (um deles continua na prisão), no fato de que todos os demais ex-presidentes vivos e mais de uma centena de parlamentares foram citados como participantes em malfeitos em algum inquérito da Operação Lava Jato.
Os indicadores utilização de papel higiênico e uso de absorvente higiênico foram adotados pelas seguintes razões: (i) os dois bens são necessidades básicas e portanto de fácil e amplo apelo popular; (ii) a aquisição dos dois bens está relacionada com a necessidade mas também com adaptação cultural, com grande impacto nas camadas mais modestas da população; (iii) a demonstração inequívoca de que a mudança cultural pode ser realizada nos índices dos demais indicadores — isto é, o ser humano é receptivo a mudanças, bastando que a implantação seja bem conduzida. Então, a causa de um pequeno percentual da população não usar esses bens é de natureza econômica. Basta que haja provimento de emprego e salário compatíveis e um mínimo de comunicação social para os necessitados serem beneficiados por essa conquista humana.
A utilização do cinto de segurança e a obediência às regras de trânsito estão condicionadas a esforço de incentivo educacional desde as primeiras séries do ensino fundamental (nos casos em que já há essa ação, a intensificação demanda ação imediata); à intensiva ação de comunicação social; ao agravamento das penas para os transgressores das normas, com o aumento expressivo do valor das multas e a proibição de dirigir — aí incluída a suspensão da CNH e a pena de prisão para os reincidentes; ao aumento da fiscalização para identificar os transgressores (fiscalização humana prevalente sobre a fiscalização eletrônica).
A desobediência às leis, normas de boa convivência e convenções comportamentais vigentes pode ser transformada com eficácia por intermédio da inclusão no currículo escolar dos estatutos normativos e costumes correspondentes; com intensas medidas de comunicação social; com a demonização de atitudes, procedimentos e quaisquer ações em desacordo com as melhores recomendações civilizacionais; e com a permanente exigência de exemplos dos cidadãos investidos em cargos da administração pública. Por oportuno, enfatize-se que as leis, normas e convenções ora analisadas não se subordinam a ditames e conveniências políticas, ideológicas, religiosas ou de qualquer outro campo humano específico. Pelo contrário, destinam-se ao total conjunto da diversidade humana.
Finalmente, esta reflexão se volta para a prática de procedimentos republicanos pelos políticos eleitos — possivelmente, o indicador com maior impacto dentre aqueles ora caracterizados. O grande impacto resulta da anteposição de ameaça aos interesses de pessoas poderosas que historicamente se valeram desse poder para o exercício de atividades escusas, e tendem a se considerar inatingíveis. Assim, os currículos escolares do ensino básico devem conter previsão de ensino do papel dos políticos eleitos para os poderes legislativo e executivo, bem como a importância dos procedimentos da administração estarem alicerçados no rigoroso cumprimento das leis e dos preceitos de moralidade e ética. A campanha assentada em comunicação social é primacial, pois de um lado, exerce a função educativa de eleitores e eleitos, e de outro, injeta no inconsciente coletivo a noção de não aceitação de procedimentos que contrariem a lei e a ética. Afora a eficácia e a efetividade objetivadas, o endurecimento das leis, com o agravamento das punições e a celeridade dos processos judiciais, devem ratificar e enfatizar a ideia de que o crime jamais compensa — o custo é elevado e a impunidade inexiste.
Enfim, é essencial destacar que o desencadeamento de medidas potencializadoras dos índices indicadores de desenvolvimento social e político deve ser urgente, duradouro e irrenunciável. Deve ser objetivo permanente dos programas partidários e dos planos de governo de todas as esferas de poder legislativo e executivo.
Educação, comunicação social, fiscalização, repressão e fim da impunidade — com a punição certa, severa e rápida — são a certeza de que os índices de desenvolvimento social e político chegarão a níveis culturais e civilizacionais adequados, convenientes e aceitáveis.

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Social and political development indicators
What indicators of social and political development can be used for a broader discussion of the situation in which Brazil is plunged? Certainly, scholars would present a few dozen indicators, in order of relevance. However, as a starting point, there is the convenience of dealing with those that can be included in the popular agenda with great potential for understanding.
In this sense, a first approach allows to consider the following hypotheses: the use of toilet paper; the use of sanitary napkins; the use of seat belt by car drivers; compliance with traffic rules, compliance with legal statutes, norms of good human coexistence and current conventions; and Republican procedures by elected politicians. By the way, the republican procedure is that associated with strict compliance with the law and strict submission to ethical precepts.
A highly developed society has the following living criteria applied to more than 99% of its citizens: they use toilet paper; they use sanitary napkins (in this case, if female citizens); they wear seat belts; they submit themselves to the traffic laws; they act in accordance with the norms of good human coexistence and the behavior conventions in force;  and they practice republican procedures (in this case, if elected politicians).
And Brazil, how is it set in the indicators of social and political development chosen?
Regarding the use of toilet paper and hygienic absorbent, it is assumed that about 97% of Brazilians use them — of course, the intimate absorbents are restricted to the female audience of compatible age. The reason 3% of folks don't use these goods is easily understood: more than 20 million Brazilians survive with less than half a minimum wage and more than 50 million live with a minimum wage or less. Therefore, several tens of millions of Brazilians can’t buy these two essential goods. Anyway, in this indicator, the Brazilian situation can be considered reasonable.
As far as the seat belt is concerned, it is likely that around 90% of Brazilian drivers put it when traveling by car. The clue that the 10% of drivers disregard the traffic rules is that accidents are often reported, sometimes with fatal victims, in which the driver or passenger was without a seat belt.
As far as traffic rules are concerned, non-compliance is high. Thus, in an optimistic view, one can assert that, in most cases, about 50% of Brazilians obey the traffic rules. The evidence for this probable finding is that Brazil has one of the highest death rates in traffic accidents in the world: more than 50,000 deaths per year. Failure to comply with traffic rules is not the only cause, but is one of those that have the greatest contribution.
Concerning to the traffic rules, non-compliance is high. Thus, in an optimistic view, one can assert that, in most cases, about 50% of Brazilians obey the traffic rules. The evidence for this probable finding is that Brazil has one of the highest death rates in traffic accidents in the world: more than 50,000 deaths per year. Failure to comply with traffic rules is not the only cause, but is one of those that has the greatest contribution.
The submission to the legal statutes, the norms of good coexistence and the behavior conventions in force is of great relevance; and a contrary attitude can be considered a strong determinant for the negative indexes of the other indicators. Possibly, more than 60% of Brazilians deal strictly with the statutes, norms and conventions. Among those who don't respect this portfolio, some of them sometimes, submit to the required dictates; other times, they disrespect them. And a small percentage always act against the universally accepted rules. The clues are diverse and varied: tax evasion, disrespect to the queue, carelessness with garbage in the home and on the street, the offer of illegal tips, the use of one's own freedom to the detriment of others, noncompliance with schedules in social and professional commitments and other small and unfortunate attitudes, observed in the day to day.
The practice of republican procedures is the Gordian knot of the Brazilian situation, since it is associated with leadership, governance, example, trust and expectation, which are fundamental for other citizens. It is likely that more than 50% of the elected politicians for the executive and legislative branches at the three levels of public administration (federal, state and municipal) are associated with the good practice of republican procedures. On the other hand, a high percentage of public agents chosen as representatives of society depart from what is considered reasonable, legal, decent, fair and ethical. Clue of this serious finding can be found in the related news from the first page of the main national and regional newspapers, the number of politicians facing prosecutions in the various judicial bodies, the fact that two former presidents of the Republic were imprisoned by the prosecution of corruption (one of them still in prison), the fact that all the other former presidents alive and more than a hundred parliamentarians were cited as participants in malpractices in interrogations of “Operation Car Wash” (“Operação Lava Jato”) .
The indicators use of toilet paper and use of sanitary napkin were adopted for the following reasons: (i) the two goods are basic necessities and therefore of easy and wide popular appeal; (ii) the acquisition of the two goods is related to the need but also to cultural adaptation, with great impact on the more modest layers of the population; (iii) their prevalent use is an unequivocal demonstration that cultural change can be performed in the indexes of other indicators — that is, the human being is receptive to changes, if the implantation is well conducted. So the cause of a small percentage of the population not using these goods is economic in nature. It is enough that there is a compatible job and salary and a minimum of social communication for the needy to benefit from this human achievement.
The use of seat belts and compliance with traffic rules are conditioned to educational incentive efforts since the first grades of elementary school (in cases where this action already exists, the maximization of the efforts should be performed); to the intensive media action; to the aggravation of penalties for those who violate the rules, with a significant increase in the value of the fines and the prohibition of driving — including the suspension of Brazilian Driver's License (whose acronym in Portuguese is CNH) and imprisonment for repeat offenders; to the increase of the inspection to identify the transgressors (human supervision prevalent in substitution over the electronic surveillance).
Disobedience to laws, norms of good coexistence and behavior conventions can be effectively transformed through the inclusion in the school curriculum of the corresponding normative statutes; with intense social communication measures; with the demonization of attitudes, procedures and any actions in disagreement with the best civilizational recommendations; and with the permanent requirement of examples of the citizens invested in positions of public administration. It should be emphasized, however, that the laws, norms and conventions analyzed here are not subordinated to political, ideological, religious, or any other specific human interests and dictates. On the contrary, they are intended for the totality of human diversity.
Finally, this reflection turns to the practice of Republican procedures by elected politicians — possibly, the indicator with the greatest impact among those now characterized. The great impact results from placing a threat on the interests of powerful people who historically have relied on this power for the exercise of excruciating activities, and tend to be considered unattainable. Thus, school curricula for basic education should include teaching the role of elected politicians to the legislative and executive branches, as well as the importance of the administration's procedures to be based on strict compliance with the laws and the precepts of morality and ethics. The campaign based on social communication is primacy, since firstly, it exerts the educative function of electors and elect, and secondly, injects in the collective unconscious the notion of non acceptance of procedures that contradict the law and ethics. The hardening of laws, the escalation of punishments and the speed of legal proceedings, should ratify and emphasize the idea that crime never pays off — the cost is high and impunity does not exist.
Finally, it is essential to emphasize that the triggering of measures that enhance indicators of social and political development must be urgent, durable and indispensable. It should be a permanent goal of partisan programs and governance plans of all spheres of legislative and executive power.
Education, media, enforcement, repression and the end of impunity — with the right, severe and rapid punishment — for sure mean that social and political development rates will reach adequate, convenient and acceptable cultural and civilizational levels.
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domingo, 19 de maio de 2019

Living in the suburb


In the New York Times article “The Suburbs Are Coming to a City Near You”, by Candace Jackson, the advantages and disadvantages of living in the suburb are explained. Besides, Mr. Jackson asks “if is a city if urban living is a luxury good”? My comment about the Brazilian experience in living in the suburb was gently replied by Ted, from Portland, and I treaded as well. I present the dialogue.

New York Times
ARS. Living in medium and large Brazilian cities is a terrible problem because of traffic. We lose more than one to three hours a day just for commuting from home to work and vice versa. I imagine this is not a problem for developed and organized American cities

Ted. Hi Ribeiro, your guess would be wrong, American cities can have horrible traffic problems. I remember my significant other Katherine, leaving her garage in the S.O.M.A. area of San Francisco over a decade ago, getting stuck in the backup to the bay bridge traffic in commute time and calling me from her cell phone as she was afraid she would run out of gas before getting back into her garage, an hour plus trip to get around the block. My commute from San Francisco to San Mateo could often take an hour or more (to go nineteen miles on the freeway in non rush hour traffic). I had highly paid clients at S. R. I. who commuted four hours a day to Silicon Valley so they might be able to afford a home for their family of six, when they retired a few years ago they moved back to Europe. America isn’t Brazil yet but we’re working on it.

ARS. Thank you for the enlightening comment. So sorry. If you didn’t, good to read “A Short Story of Man: Progres and Decline”, by Hermann-Hans Hoppe. He adresses fundamental questions, including sociology and ethics, and presents a highly challenging vision of human economic development. Maybe we should know, think and act. In the upshot, “only the changing is permanent” (Heraclitus, 360 a. C.)

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[Posted in the field 'Comments' of the New York Times online,  May 19th, 2019]
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Notícia do Financial Times

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Ver também
Achievements of Bolsonaro Government [1]
Achievements of Bolsonaro Government [2]
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O Estadão publicou artigo com o título: “Financial Times endossa: Bolsonaro se tornou um pária”. Esta afirmação do maior jornal econômico dos Estados Unidos é do professor James Green, que já se notabilizara, antes da eleição de outubro de 2018, por divulgar impropérios contra o então candidato Jair Bolsonaro, conforme relatei em mensagem e-mail enviada para o jornal britânico The Guardian. A matéria do FT repercutiu também na Folha de São Paulo.
Então, postei comentários apresentados a seguir nos dois jornais paulistas. A pretendida e anunciada mensagem para o FT deixou de ser enviada pois esse jornal cria obstáculos para a interação com não assinantes.

[Estadão]
[Folha de São Paulo]
Conforme citado por Dom Phillips, do Guardian, antes da eleição, o canalha James Green: (i) chamou Bolsonaro de “conservador, de direita e pró-fascista”; (ii) afirmou que se eleito, “Bolsonaro ameaçaria a democracia”; e (iii) “comparou a ascensão de Bolsonaro com a de Hitler na Alemanha.”
Em contato direto e mensagem fiz saber ao Dom Phillips e ao Guardian que eles devem dizer para o Sr. Green poupar os leitores de sua desonestidade intelectual e de sua doença de caráter. 
Por favor, senhores e senhoras do BR18, poupem os leitores do Estadão das opiniões de um doente irresponsável e desqualificado.

[Estadão]
Enfatizo que enviarei mensagem para o Financial Times com o mesmo teor da que enviei para o Guardian. Obviamente, que o sujeito ser da Universidade de Brown e se declarar intelectual; e depois comparar Bolsonaro com Hitler, claramente está desrespeitando os mais de 200.000 americanos e 446 brasileiros que morreram na segunda guerra, combatendo Hitler. O James Green não é apenas um canalha e doente. É mais! É um ser abjeto e desprezível!

[Folha de São Paulo]
Esse Sr. James Green, professor da Universidade de Brown é daqueles que censura Goebels, Heidegger e Hitler e homenageia Marx, Beria e Stalin; que critica o Holocausto e aplaude o Holodomor. 
Enfatize-se que os personagens e fatos citados são abjeções similares com sinal trocado. Infere-se que o Sr. Green cabe em qualquer dos dois universos. Obviamente, está precisando entrar na escola para aprender o que é decência, verdade e ética. É um pária da espécie humana e atribui isso a outrem.

Um leitor do Estadão resolveu demonstrar apoio ao James Green e replicou meu comentário, apresentando a argumentação insubsistente de que era uma questão de tempo para o Bolsonaro tornar-se um Hitler, com a justificativa de que ambos são militares, ambos são europeus (pois o brasileiro é filho de italiano); e por fim caracterizando-me como defensor intransigente de Bolsonaro. O raciocínio é tão precário que não mereceria qualquer consideração. 
Insisto em replicar com solidez para caracterizar as diferenças entre aqueles que são favoráveis e contra o atual governo. Nesse sentido, postei duas mensagens correlatas.


[Estadão]
Sou um defensor da busca da paz e da harmonia, por intermédio da democracia, que se fundamenta na liberdade, verdade, coragem e ética. Sou contra as ideologias que mais assassinaram na história da Humanidade: o comunismo (5 milhões de mortos de fome no Holodomor e muito mais) e o nazismo (sie milhões de mortos no Holocausto e muito mais), oriundos de Hobbes e de seus herdeiros Marx e Heidegger. Sou um defensor da única ideologia aceitável: o amor ao trabalho, à verdade e à decência. Tem gente que não gosta, não aceita e é contra o que expressei nesta mensagem.

[Estadão]
Ademais, foram militares o Almirante Churchill, o General Eisenhower, o Tenente Kennedy, o Tenente Bush (pai) e o General De Gaulle. 
Tem gente que nunca foi militar e está preso em Curitiba. Tem gente que gosta, apoia e defende bandido. Tem gente que tem bandido favorito. A busca da paz e da harmonia a que me referi não comporta esse tipo de preferência. 


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[Divulgado no Estadão online de 17/Mai/2019]
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[Divulgado no Estadão online de 17/Mai/2019]
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[Divulgado na Folha de São Paulo online, de 17/Mai/2019]
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Entrevista do Sarney [2]

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Ver também
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Na entrevista publicada no Correio Braziliense com o Sr. José Sarney, um leitor postou mensagem defendendo o político maranhense. Para isso usou linguagem inadequada, com expressões grosseiras e chulas, para afirmar que o ex-presidente “recebeu o Brasil dos milicos na pura m ..., os milicos deixaram o Brasil na bancarrota ...”. 
Postei a réplica, enfatizando as realizações do regime iniciado em 1964 e caracterizando o continuado inconformismo, até hoje vigente, dos esquerdistas oponentes do regime militar.

[Correio Braziliense]
Esses militares são uns incompetentes. Olha só o que eles fizeram quando governaram o País: transformação da 42a. economia brasileira na 8a. economia do mundo; implantação da infraestrutura telefônica, com a criação da EMBRATEL; aumento da produção de petróleo de 75.000 para 750.000 barris diários; implantação de 12 hidrelétricas (inclusive as 4 maiores do Brasil); criação da EMBRAER; pavimentação de 43.000 Km de rodovias; construção da ponte Rio-Niterói; criação de 15 universidades; aumento de 200.000 para mais de um milhão de alunos nas universidades; criação do FGTS, FUNRural, CNPq, PIS, PASEP; criação do BNDES e do Banco Central; e potencialização da EMBRAPA. 
É doloroso ter que admitir: nenhum cidadão ouve, fala, lê, acorda, come, desloca-se, vive ou sonha sem uma contribuição fundamental desse regime que alguns teimam em vilipendiar. 
De quem é a culpa se alguns têm pesadelos por causa disso e nem conseguem dormir direito. Olha existe uma máscara respiratória que melhora a doença do sono! Ou então a solução é uma vacina para ajustes cerebrais (como ainda não foi inventada, pode ser usado soro liofilizado) — alguns inconformados experimentaram e testemunharam que não melhora mas faz esquecer o estrago que a verdade ocasiona! 
[Nota. Texto alterado para melhoria do antídoto]

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[Divulgado no campo 'Comentários', relativo à matéria " 'Bolsonaro está no meio de um furacão', diz ex-presidente José Sarney",  Correio Braziliense de 19/Mai/2019]

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Entrevista do Sarney [1]

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Ver também
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O Sr José Sarney concedeu uma longa entrevista para o jornal Correio Braziliense. Afora uma série de afirmações resultantes da longa experiência do entrevistado, duas respostas concedidas aos jornalistas contêm assertivas atinentes ao presidente Bolsonaro e ex-presidente Lula, respectivamente. Meu entendimento é que a evolução social e política brasileira comporta questionamentos que devem ser feitos no contexto de um processo que precisa desencadear indubitáveis transformações na práxis política do Brasil. 
Nesse sentido, postei dois comentários desafiadores dirigidos a quem já ombreou as maiores responsabilidades institucionais em nosso País e lamentavelmente não provocou as mudanças que se espera de líderes e estadistas e, por isso, não pode ser considerado um exemplo para seus contemporâneos.

[Correio Braziliense]
A longa trajetória política do Sr. José Sarney bem como seu vasto conhecimento e experiência em gestão pública são indicadores de que devemos observar e refletir sobre sua assertiva de que Bolsonaro “está colocando todas as cartas na ameaça do caos”. De fato, o IDH, a situação da educação e da saúde do Maranhão; e a atuação incontestável de senadores que o cercavam são claras evidências de que governar para o caos é uma das especialidades do mais ilustres dentre os maranhenses da atualidade. Sem sombra de dúvida, o alerta é sábio! Estejamos atentos pois!

[Correio Braziliense]
O Sr. Sarney asseverou que “o país ficou mais justo com o Lula”. O que isto significa? Algumas indagações para orientar a resposta: 
(i) a redução do espaço nas cadeias diminuiu e se ajustou? 
(ii) mais recursos públicos foram empregados no Maranhão para o clã do autor da assertiva? 
(iii) o IDH do Maranhão foi mantido nos níveis deixados pelo clã do autor dessa pérola? 
(iv) os recursos empregados em Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia contribuíram para que os brasileiros humildes se sentissem satisfeitos com a generosidade? 
(v) os empresários da Odebrecht e demais grandes empresas aquinhoadas tiveram uma lição de senso de justiça? 
O venerando e inefável entrevistado precisa esclarecer. 


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[Divulgado no campo 'Comentários', do artigo "Bolsonaro está no meio do furacão", Correio Braziliense online de 19/Mai/2019]
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sábado, 18 de maio de 2019

Idiotas úteis versus inúteis


O jornalista Mário Sérgio Conti escreveu um belo artigo a respeito das “questões vernáculas” do gramático Napoleão Mendes de Almeida (Folha de São Paulo, 18 de maio). Porém, maculou o texto ao se referir àqueles que mudaram a situação política do Brasil, denominando-os idiotas inúteis. 

Postei dois comentários desafiadores ao articulista, conhecido por suas posições favoráveis às malfadadas correntes de esquerda que tantos danos causaram à Nação e, em outubro de 2018, foram apeadas do poder por uma expressiva maioria de 60 milhões de brasileiros.


[Folha de São Paulo]
Um belo artigo, diria o Sócrates, não o grego mas o símio. Porém incompleto. É imperioso apontar os idiotas úteis que trouxeram o Brasil para a prevalência dos inúteis. É preciso alardear os responsáveis por essa crise moral sem fim que assola o País. Napoleão não pode ficar se escondendo de vergonha pelo que fizeram com sua pátria; afundada nos últimos 20 anos nesse lamaçal com odor insuportável. Bem, mas antes é imprescindível uma pitadinha de coragem e de senso estético. Claro, ético também!


[Folha de São Paulo]
É razoável imaginar que o articulista padece do mal que aflige uma boa parcela de brasileiros: a síndrome de Heidegger-Marx [*] — moléstia ora caracterizada pela primeira vez — que força o desastrado portador a demonstrar recorrente raiva do ideário do primeiro e recursiva afeição pelo ideário do segundo ou vice-versa. Claro, uma vacina precisa ser desenvolvida para obrigar o paciente a admitir apenas uma ideologia: o amor ao trabalho, à verdade e à ética.

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[*] A despeito de sua enorme influência filosófica no século XX, Martin Heidegger é acusado de ter dado suporte a um certo cabo Adolfo, quando em 1933, filiou-se ao partido nazista e foi nomeado reitor pelo recém eleito governante. Marx deu origem ao comunismo em 1848, quando em parceria com Engels, publicou o Manifesto Comunista.
Ambos beberam na fonte inspiradora Leviatã, a emblemática obra de Thomas Hobbes. Em sua obra, Hobbes pregava que "a guerra de todos contra todos (Bellum omnium contra omnes) — uma espécie de estado de natureza — só poderia ser vencida pelo centralismo autoritário"; e aduzia que "o governo central seria uma espécie de monstro, o Leviatã, que concentraria todo o poder em torno de si, e ordenando todas as decisões da sociedade." 
Ambos têm responsabilidade na concepção e criação dos dois sistemas ideológicos, sociais e políticos que mais mortes causaram na História da Humanidade. 
Esses dois sistemas foram derrotados pelo Brasil e pelas Forças Armadas brasileiras — o comunismo em 1937 e 1964; e o nazismo em 1945. Isso incomoda, desconcerta, irrita e revolta os descompromissados com a verdade e com a liberdade.
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[Mensagens divulgadas no campo 'Comentários' do artigo "Questões vernáculas", da Folha de São Paulo online, de 18/Mai/2019]
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