quinta-feira, 28 de maio de 2020

Juízes respeitados pela sociedade - I


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Normalmente, o jornalista William Waack demonstra lucidez, equilíbrio e imparcialidade. Entretanto, no artigo “Para onde levam os inquéritos” (Estadão de 28 de maio), ele afirma que “ministros do STF reiteram em uníssono que o Judiciário está sendo atacado pelos que não aceitam fiscalização ou limitação de poderes”. Nesse sentido, ele ignorou vários aspectos essenciais.

Nas Supremas Cortes dos demais países democráticos, não há juízes reprovados em concursos para a magistratura; não há juízes chamados de “boa sorte teatral” por outro jurista; não há juízes com atividades econômicas controversas; não há juízes com esposas trabalhando em causas que podem chegar à Corte; não há juízes que demoram uma década para julgar e o paciente peticionário morre sem o benefício; não há agressões e ofensas públicas entre juízes durante deliberação; e não há outras coisas feias.
Pelas razões expostas, aqueles juízes são respeitados pela sociedade.
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[Divulgado no Estadão on-line de 28/Mai/2020]
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