Nestes tempos complexos da pandemia do coronavírus, é imperiosa a busca de um ambiente de otimismo, esperança e atitude construtiva, baseado na decência, na verdade, na liberdade, na moral e na ética.
Nesse contexto, permito-me algumas recordações cruciais. No início de 2018, um pequeno grupo de militares e civis começou a se reunir, a partir do mês de março, toda quarta-feira, com o então deputado Jair Bolsonaro. O candidato, depois vencedor da eleição presidencial, participou desses eventos até o mês de junho, quando os afazeres de campanha se avolumaram e ele deixou de participar, porém manteve ligação com a equipe, a tal ponto que o principal líder desse núcleo inicial — que passou a ser chamado de Grupo de Brasília — veio a se tornar um dos principais ministros do Governo Bolsonaro.
O Grupo de Brasília foi se avolumando — pela agregação de outros militares e, sobretudo, de uma expressiva quantidade de professores doutores, intelectuais e cientistas de alto nível, de diversas universidades, institutos e outras corporações — e prestou relevantes serviços à candidatura, naquela época desacreditada, principalmente nas áreas de Defesa, Infraestrutura, Saúde, Meio Ambiente, Educação e Ciência & Tecnologia. Adicionalmente, não custa lembrar que, pelo menos, uma dezena de integrantes do Grupo Brasília passou a integrar o governo do candidato vencedor, a partir de Janeiro de 2019.
Dentre os cientistas que integraram o Grupo Brasília, pode ser mencionado o professor doutor Marcelo Hermes, com participação no longo processo de debates, discussões e formulação de ideias, durante a campanha, para serem sugeridas aos futuros ministros do governo.
A capacitação e visão estratégica do Dr. Marcelo Hermes ficaram bem evidenciadas quando, na tentativa de responder aos questionamentos formulados nos debates, passou a reunir-se separadamente com um pequeno grupo de professores doutores que sequer faziam parte do Grupo Brasília e concebeu o agora consagrado Docentes Pela Liberdade (DPL).
A semente que gerou o DPL estava (e convém continuar!) alicerçada em conceitos, valores, ideias e programas associados com a decência, liberdade e verdade — fundamentais para um país emergente como o Brasil e para uma população historicamente tão desigual e, antes, desassistida pelos poderes da República —, em contraposição às ações baseadas em ideologias hediondas, em processos sustentados na inverdade e apoiados na corrupção e judicialização nefasta de problemas que devem ser equacionados à luz da ação, do diálogo, do bom senso, da lógica e da razão.
Afora a liderança na concepção do DPL, o professor Marcelo Hermes foi o incansável gestor dessa organização em seu primeiro ano de vida. Sem participar do governo federal, ele continuou contribuindo com pertinácia em favor das futuras gerações, especialmente no atinente à estruturação de docentes brasileiros, de tal sorte a agregar ao grupo um expressivo número de integrantes das universidades públicas brasileiras de todo o território nacional. Ademais, não raro, ele passou a ter acesso a elevadas instâncias da administração pública.
Formulo estas considerações — como cidadão idoso, na inatividade; tendo sido, aos 23 e 24 anos, professor no ensino médio; e após o mestrado, professor em faculdade durante 8 anos —, pela conveniência de ênfase no ideário em que os Docentes Pela Liberdade foram concebidos e estruturados, e pela inexcedível conveniência de que seus integrantes jamais dele se afastem. Esse ideário pode ser sintetizado nos seguintes aspectos:
– atuação dos cidadãos, no plano individual e no plano coletivo, baseada em conceitos, valores e crenças universais reconhecidos e consagrados, à luz da decência e da boa fé;
– oposição pertinaz às ideologias hediondas de qualquer origem, notadamente, aquelas que o Brasil combateu, venceu ou impediu a implantação no País;
– adesão inequívoca à meta primacial do ser humano, qual seja, a busca da paz e da harmonia, somente possível no bojo da democracia, que por seu turno se alicerça na liberdade, na verdade, na moral e na ética (conforme logotipo deste blog); e
– por último e igualmente relevante, inequívoco comprometimento com o bem estar e a igualdade de oportunidades para as futuras gerações.
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