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No artigo “Bolsonaro quer um ministro terrivelmente submisso no STF” (Folha de São Paulo de 25/Jul), o jornalista Bruno Boghossian faz uma análise das diversas declarações atinentes ao perfil do profissional a ser indicado para a vaga da Suprema Corte resultante da aposentadoria do ministro Celso de Mello — o que ocorrerá nos próximos 3 meses.
A argumentação é conduzida para, em consonância com o título do artigo, concluir que o presidente quer um ministro que “sirva a seus interesses políticos”. A interpretação tornar-se-ia confiável se o colunista mencionasse as precedentes nomeações que conduziram à atual composição do STF, bem como se fossem citadas as atitudes dos atuais ministros da egrégia Corte com os interesses do Governo Bolsonaro, bem como com os interesses de ex-presidente da República e de respectivos ex-ministros.
É oportuno lembrar que, não raro, é noticiado que, no início da carreira, o atual ministro Toffoli não passou em dois concursos para juiz. Ademais, é de conhecimento público que os senhores Lula e José Dirceu foram condenados por corrupção, foram encarcerados e, posteriormente, foram libertados por decisão do Supremo Tribunal Federal.
Em consequência, o título da matéria citada na abertura deste texto reflete analfabetismo em relação à observação da realidade. O presidente jamais vai conseguir alguém tão submisso quanto quem nunca passou em concurso para juiz e sempre esteve submetido às ordens de dois condenados por corrupção; tendo inclusive contribuído para tirar os dois da cela.
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