Junto ao artigo “Lula tem 49% das intenções de voto e Bolsonaro 23%, aponta pesquisa IPEC” (Estadão de 25/06/2021), há 437 comentários de leitores. Analisando-os, constata-se:
(i) cerca de 186 comentários (42%) refletem tendência pró-Bolsonaro e, portanto, opõem-se ao resultado da pesquisa;
(ii) da ordem de 118 comentários (27%) apontam tendência favorável ao ex-presidente Lula, sendo, por óbvio, favoráveis ao resultado da pesquisa; e
(iii) os possíveis 132 comentários restantes (30%) mostram tendência contrária aos dois candidatos cogitados e, por essa razão, são discordantes da polarização implícita na pesquisa.
Essa análise pode ser estendida para aqueles que concordaram com cada comentário (mediante a observação do logotipo “Respeitar”, a concordância do tipo “Like”). Nesse caso, chegaríamos a um universo muito mais amplo e significativo, e cuja inferência confirma a constatação da análise apenas dos textos.
É imperioso saber se os formadores de opinião estão levando em conta esses dados bem como as recepções que o presidente tem recebido em todos os estados da Federação, inclusive no Nordeste — que fará a diferença na próxima eleição, sob a égide de água, rodovia, ferrovia e apoio aos menos favorecidos na pandemia.
Ademais, quanto mais inverdades forem divulgadas pela mídia e demais formadores de opinião, mais aumentam as chances de os cidadãos reelegerem o presidente Bolsonaro.
Mas voltando ao tema da pesquisa, com quem está a confiabilidade: com os leitores do Estadão ou com os cidadãos provavelmente pesquisados pelo IPEC? O instituto herdeiro do IBOPE é confiável ou se enquadra no universo dos que, “se devidamente pagos, podem até divulgar a verdade”?
Pelo menos uma conclusão fica muito clara: os institutos de pesquisa andam tão desmoralizados quanto a mídia Fake News, os políticos corruptos e os juízes canalhas.
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Em face do debate suscitado entre leitores, acrescentei comentários adicionais, especialmente dirigidos a um replicante provavelmente com conhecimento de metodologia de pesquisa, mas que, por essa razão, avalia com a visão apenas do interior de sua bolsa.
Os institutos de pesquisa alcançam os vários estratos da população e erram habitual e grosseiramente. Por desqualificação ou má-fé?
Institutos de pesquisa estão entre as organizações mais desmoralizadas da atualidade, no Brasil e no mundo. Em relação à chamada “ciência médica”, não se tem conhecimento de sua utilização tão nefasta e hedionda quanto agora, especialmente, por políticos, sobretudo os corruptos. Por exemplo: tratamento precoce é essencial para gripe comum, pneumonia, câncer, doença cardíaca etc. Tem canalhas, estúpidos, ‘presidiodeptos’, ‘corruptocratas’ e outros asininos afirmando que não funciona para o COVID-19; quer dizer, tem que esperar o momento da entubação ou algo parecido.
Desta feita, o leitor resiliente colocou uma questão ligada à adesão das classes mais baixas do Nordeste ao presidiário que agora se encontra em liberdade.
O ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário não pode sair à rua nem no Nordeste. Tem gente que não enxerga, não ouve e não pensa. Água, estrada e ferrovia interessam aos nordestinos honestos e trabalhadores de todas as classes sociais. O Nordeste vai fazer a diferença. Seus habitantes não são manipulados pela Globo, Estadão, Folha de São Paulo e todos os demais que perderam a boca. Convém continuar com inverdades, agressões e ofensas. Só a fraude ou a facada podem mudar o cenário. O choro é livre, inclusive pelo som asinino.
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[Divulgado no Estadão online de 28/Jun/2021]
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