quarta-feira, 30 de junho de 2021

Falsidade e covardia

Uma colunista que se atribui a condição de antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio publicou uma crônica na qual tenta apresentar os atributos de um psicopata genocida, com o objetivo dissimulado de caracterizar o presidente da República. 

Essa senhora se enquadra com perfeição no universo dos seres humanos que passou pelo processo de imunização cognitiva e expressão a opinião de que houve genocídio no Brasil com a morte por Covid-19 de centenas de milhares de pessoas. 

Ela ignora que nos Estados Unidos, na soma (Alemanha + Reino Unido + França) e na soma (México + Argentina + Colômbia) a quantidade de falecimentos pelo terrível vírus está na mesma ordem de grandeza do que no Brasil e nenhum cidadão dos países citados tratam o respectivo chefe de governo de genocida.

 

A covardia é o atributo daquelas e daqueles que criam um cenário para acusar e condenar alguém, porém, esforçando-se para fazê-lo sem identificar explicitamente o alvo para não se expor a uma possível retaliação, como, por exemplo, um processo judicial. 

A covardia é um atributo daquelas ou daqueles que atribuem a outrem o que é seu próprio perfil?

A covardia está associada com a psicopatia genocida?

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 30/Jun/2021]

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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Curiosidade metapolítica

Junto ao artigo “Lula tem 49% das intenções de voto e Bolsonaro 23%, aponta pesquisa IPEC” (Estadão de 25/06/2021), há 437 comentários de leitores. Analisando-os, constata-se:

(i) cerca de 186 comentários (42%) refletem tendência pró-Bolsonaro e, portanto, opõem-se ao resultado da pesquisa; 

(ii) da ordem de 118 comentários (27%) apontam tendência favorável ao ex-presidente Lula, sendo, por óbvio, favoráveis ao resultado da pesquisa; e

(iii) os possíveis 132 comentários restantes (30%) mostram tendência contrária aos dois candidatos cogitados e, por essa razão, são discordantes da polarização implícita na pesquisa. 

Essa análise pode ser estendida para aqueles que concordaram com cada comentário (mediante a observação do logotipo “Respeitar”, a concordância do tipo “Like”). Nesse caso, chegaríamos a um universo muito mais amplo e significativo, e cuja inferência confirma a constatação da análise apenas dos textos.

É imperioso saber se os formadores de opinião estão levando em conta esses dados bem como as recepções que o presidente tem recebido em todos os estados da Federação, inclusive no Nordeste — que fará a diferença na próxima eleição, sob a égide de água, rodovia, ferrovia e apoio aos menos favorecidos na pandemia. 

Ademais, quanto mais inverdades forem divulgadas pela mídia e demais formadores de opinião, mais aumentam as chances de os cidadãos reelegerem o presidente Bolsonaro. 

Mas voltando ao tema da pesquisa, com quem está a confiabilidade: com os leitores do Estadão ou com os cidadãos provavelmente pesquisados pelo IPEC? O instituto herdeiro do IBOPE é confiável ou se enquadra no universo dos que, “se devidamente pagos, podem até divulgar a verdade”?

Pelo menos uma conclusão fica muito clara: os institutos de pesquisa andam tão desmoralizados quanto a mídia Fake News, os políticos corruptos e os juízes canalhas.

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Em face do debate suscitado entre leitores, acrescentei comentários adicionais, especialmente dirigidos a um replicante provavelmente com conhecimento de metodologia de pesquisa, mas que, por essa razão, avalia com a visão apenas do interior de sua bolsa.

 

Os institutos de pesquisa alcançam os vários estratos da população e erram habitual e grosseiramente. Por desqualificação ou má-fé?

 

Institutos de pesquisa estão entre as organizações mais desmoralizadas da atualidade, no Brasil e no mundo. Em relação à chamada “ciência médica”, não se tem conhecimento de sua utilização tão nefasta e hedionda quanto agora, especialmente, por políticos, sobretudo os corruptos. Por exemplo: tratamento precoce é essencial para gripe comum, pneumonia, câncer, doença cardíaca etc. Tem canalhas, estúpidos, ‘presidiodeptos’, ‘corruptocratas’ e outros asininos afirmando que não funciona para o COVID-19; quer dizer, tem que esperar o momento da entubação ou algo parecido.

 

Desta feita, o leitor resiliente colocou uma questão ligada à adesão das classes mais baixas do Nordeste ao presidiário que agora se encontra em liberdade.

 

O ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário não pode sair à rua nem no Nordeste. Tem gente que não enxerga, não ouve e não pensa. Água, estrada e ferrovia interessam aos nordestinos honestos e trabalhadores de todas as classes sociais. O Nordeste vai fazer a diferença. Seus habitantes não são manipulados pela Globo, Estadão, Folha de São Paulo e todos os demais que perderam a boca. Convém continuar com inverdades, agressões e ofensas. Só a fraude ou a facada podem mudar o cenário. O choro é livre, inclusive pelo som asinino.

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[Divulgado no Estadão online de 28/Jun/2021]

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domingo, 27 de junho de 2021

Prevalência da boa fé, da verdade e da justiça

Por imperioso, é preciso recordar as cinco frases tragicamente expelidas pelo ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário. Ei-las:

(i) “Veja, eu não tenho preconceito não. O cara que chamam de homossexual no nosso meio, a gente chama de v... mesmo!” 

(ii) “A polícia só bate em quem tem que bater!” 

(iii) “Uma mulher não pode ser submissa ao homem por causa de um prato de comida. Tem que ser submissa porque gosta dele!”

(iv) “Feminismo é coisa de quem não tem o que fazer!” 

(v) “O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer!”

Então, impõe-se que as mulheres, os homossexuais, os cidadãos que se opõem ao nazi-comunismo e todos os demais cidadãos decentes impeçam que esse canalha, corrupto e condenado volte a ser eleito e contribuam para que ele retorne para a prisão, de onde jamais deveria ter saído.

A boa fé, a prática da verdade e a busca da justiça devem indicar o norte para todo ser humano — com moderação e sem extremismo, contudo, com pertinácia e resiliência.

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[Nota. A rigor, pela carga negativa, não deveria divulgar esse texto. Entretanto, estou divulgando para que não haja esquecimento, especialmente porque um dos maiores corruptos da história pode ser candidato à presidência da República em 2022. Nesse sentido, todo esforço deve empreendido para que ele seja derrotado em seu intento.]

 

terça-feira, 22 de junho de 2021

Censura exercida pela mídia

A imprensa noticiou que o governador do Maranhão Flávio Dino desfiliou-se do PC do B e ingressou no PSB e o deputado federal Marcelo Freixo deixou o PSol e também aderiu ao PSB. Vários outros personagens menores desse universo de defensores de ideologia macabra estão migrando para outras siglas. É uma forma esperta de dissimular seus ideários e destarte enganar os eleitores desavisados ou comprometidos com a súcia.


Os caboclos querem se livrar do estigma de pertencer a organizações partidárias nascidas sob a égide de sistemas que assassinaram mais de 100 milhões de seres humanos no mundo. Livram-se do estigma? Eles acham que sim.

Contudo, jamais se livrarão da opção e vocação de suas escolhas iniciais; e jamais se libertarão da condição nefasta e hedionda que ampara todos os que admiram, defendem e apoiam o nazi-comunismo. 

Suástica, foice e martelo não se apagam – são compatíveis com corações e mentes distópicas.

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[Comentário inicialmente divulgado no Estadão online de 22/Jun/2021. Entretanto, passado algum tempo, um funcionário da empresa excluiu o texto. Há um censor que elimina os comentários que batem de frente com a linha de atuação do jornal].

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sábado, 19 de junho de 2021

A “politização” dos intelectuais e a “falsocracia”

Nos editoriais e em matérias assinadas, sob o rótulo 'opinião', o Estadão não permite que os leitores agreguem comentários contíguos ao texto no portal do jornal. 

O artigo “O bicho-papão do comunismo”, do Sr. Sérgio Fausto, presidente do Instituto FHC, se enquadra nessa impossibilidade. Contudo, formulei meu texto crítico associado a duas matérias (a outra com o título “Paulo Câmara [governador de Pernambuco]: ‘Não podemos admitir politização das nossas polícias’ ”) e assim incluí meu juízo de valor sobre o ‘bicho-papão’.

Relembro que o Sr. Sérgio Fausto é filho de Bóris Fausto, o autor de um livro que eu e Alessandra encontramos, traduzido para o francês, quando bisbilhotávamos uma livraria em Paris, por ocasião da visita à Sorbonne. Menciono esse evento porque o livro do Fausto, pai, foi levado ao mercado internacional, mais por seu acesso a fontes financeiras do governo do que pelo mérito da obra.

Enfim, segue minha reação ao que considero uma distorção política e ideológica.

 

A politização das polícias é corrigível. E a “politização” dos intelectuais? Claro, Aristóteles está se revolvendo na cova com esta indagação. 

No artigo “O bicho-papão do comunismo”, o Sr. Sérgio Fausto decreta a inexistência de risco causado pelo sistema que assassinou mais de 100 milhões de seres humanos. 

Nem uma palavra do sábio articulista sobre as ameaças do Foro de São Paulo e sobre as interações do ex-honesto, ex-corrupto e ex-presidiário com as gangues que prevalecem em Cuba e na Venezuela, e ameaça a Argentina; e sobre as interações do cabra com os demais intelectuais distópicos.

 

Quando há a politização das polícias, a população reage com descrédito. Com a “politização” dos intelectuais, há o falseamento da verdade, uma parcela dos cidadãos se prostitui e adere à “falsocracia”.

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[Divulgado no Estadão online de 19/Jun/2021]

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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Copa América - III


Contrariando formadores de opinião, sobretudo aqueles associados com a malfadada vertente político-ideológica esquerdista, a Copa América está sendo realizada no Brasil.

Nos dois primeiros jogos, a seleção brasileira foi bem, sobretudo graças ao talento do jogador Neymar. Após o segundo jogo, em que o Brasil goleou o Peru por 4 x 0, Neymar concedeu entrevista e, mostrando sua sensibilidade, chorou e fez candente desabafo, não tendo esclarecido a causa de seus soluços.

De qualquer sorte, os questionamentos são requeridos e oportunos.

 

A Copa América está se mostrando fundamental por duas razões: para dar entrosamento à seleção brasileira e para nos livrar da Globo Trash. 

Com a melhoria alcançada no conjunto, a conquista da Copa do Qatar torna-se possível, trazendo enorme alegria para o povo brasileiro. 

Com a neutralização da Globo, a população se volta para a conquista de atitudes e procedimentos associados com a decência, a verdade e a ética.

 

Alguém precisa ter a coragem e a elegância de dizer para o Neymar que o chororô é humano e compreensível, contudo, depois de cada treinamento, ele precisa treinar batida de falta 50, 100, 200 vezes, até acertar, em 90% dos chutes, uma camiseta pendurada no canto direito ou esquerdo da trave. 

Assim, ele pode incluir-se no universo de Didi, Gerson, Beckenbauer, Maradona, Zidane e Pelé; e excluir-se do universo de Zizinho, Puskas, Cruiyf, Zico e Messi, os maiores cujos talentos não foram suficientes para suas seleções ganharem a Copa do Mundo.

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[Divulgado no Estadão online de 18/Jun/2021]

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 18/Jun/2021]

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quarta-feira, 16 de junho de 2021

Pesadelo dos opositores

Em sua crônica periódica, uma vez mais, a colunista Rosângela Bittar formulou uma sequência de juízos de valor depreciativos à figura do presidente da República. É interessante notar que os formadores de opinião que agridem e ofendem a mais elevada autoridade brasileira não se dão conta de que eles estão fazendo campanha que facilitará o processo eleitoral de 2022, uma vez que as inverdades e falsidades pesam a favor de quem é objeto de tal tratamento. 

 

O pesadelo dos opositores é continuar fora do poder em 2022. Nesse pesadelo, eles não podem praticar a corrupção, não podem causar prejuízos para empresas estatais, não podem repassar fortunas para as empresas privadas, não podem financiar ditaduras hediondas, não podem repassar recursos para as empresas de comunicação social e são impedidos de continuar enganando a população. 

E o pesadelo dentro do pesadelo: não podem fazer do Brasil uma Venezuela ou a nova conquista, onde, similarmente, o povo passa fome ou foge -- a Argentina. E a moça está tendo pesadelo acordada!

 

Meu comentário postado junto ao artigo da infeliz articulista deu origem a um acerbo debate entre os leitores. Trepliquei a postagem agressiva. A tréplica é irrelevante, senão para explicitar a diferença de contendores. É essencial a possibilidade de diferenças de visão sem conflito e agressões, mas, com ironia contundente e posicionamento inequívoco.

 

É aquela velha história, o demente — o leitor MM que tenta caracterizar meu posicionamento como ‘demência bosalmina’ — se acha são e atribui aos demais a demência que o atormenta e maltrata. 

Em sentido geral, pessoas como esse leitor são asininos — são da espécie 'donkey', do gênero 'ideologodePTo', da linhagem 'corruPTocrata'. Trata-se de enfermidade incurável e contagiosa. Uma boa amostra desse espécimen: S. Cabral, E. Cunha, L. da Silva, G. Lima et al, bem como os respectivos adePTos, apoiadores e defensores. 

 

Conquanto haja comentários favoráveis a meu posicionamento, réplica grosseira foi repetida. Uma vez mais, reagi argumentando de forma inequívoca.

 

O cabra MM — que afora a dificuldade com a arte de pensar, repete a ofensa já praticada — é defensor ou simpático ou admirador de ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário. 

Para os psiquiatras, psicólogos e afins, é um caso típico de imunização cognitiva — o que significa cegueira, surdez, incapacidade de pensar e covardia (no anonimato, ofende quem está distante; na presença, encolhe-se e envolve-se em sua insignificância), ou seja, distopia cognitiva plena. É fácil o reconhecimento do personagem: não consegue formular mais de 2 linhas (em geral, com agressão). 

Lá na roça, de onde eu venho, a gente chama isso de ‘caso perdido’, devendo ser ignorado.

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[Divulgado no Estadão online de 16/Jun/2021]

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sábado, 12 de junho de 2021

'Motociata' em São Paulo

Em face da monumental manifestação de motociclistas em São Paulo nesta manhã de sábado, em apoio ao Presidente Bolsonaro, postei no Estadão e na Folha de São Paulo, comentários, limitados como de hábito a 600 caracteres no primeiro jornal e a 500 caracteres no segundo.


No Dia das Mães, em Brasília, a manifestação reuniu cerca de 4.000 motoqueiros. 

Depois, no Rio de Janeiro, esse número aumentou para 40.000. 

Agora, em SP, a 'motociata' chega a 400.000 apoiadores sobre motocicleta [claro, um exagero de estética numérica; a manifestação deve ter reunido um pouco mais de 100.000 motociclistas, o que já é um número extraordinário]. 

Com a libertação pelo STF do ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário, e com as inverdades produzidas por intelectuais, formadores de opinião e demais adePTos e corruPTocratas, o resultado da eleição de 2022 é absolutamente previsível. 

Será que as próximas gerações se livrarão definitivamente dos corruptos, mentirosos e financiadores de ditaduras hediondas?


Dois leitores replicaram meu comentário com expressões agressivas e ofensivas. Deixo de reproduzi-las para não conspurcar este ambiente. Contudo, transcrevo meus comentários subsequentes postados no Estadão.  


Não conseguem sequer dissimular a origem. A identificação é muito fácil. Trata-se de asininos, da espécie Donkey, da linhagem presidiodePTo, da espécie corruPTocrata (S. Cabral, E. Cunha, G. Lima, L. da Silva et al). 

Como consequência: tentam ofender e, por óbvio, são claramente defensores ou praticantes da violência (quebradeira pública, agressão, facada e outras). 

Por extensão, não conseguem camuflar o desapreço e o descompromisso com a liberdade, verdade, coragem e ética; e naturalmente o insaciável comprometimento com a mentira, a corrupção, autoritarismo e tudo aquilo que enodoa e conspurca a condição humana. 

 

Afora a pandemia do coronavírus, o que causa tanta dor em alguns?

– Ausência de corrupção; 

– Recuperação econômica em níveis superiores ao da maioria dos demais países; 

– Salto da infraestrutura; 

– Construção de ferrovia em todas as direções; 

– Lucro das estatais que só davam prejuízo; 

– Potencialização da agropecuária; 

– Progresso do Nordeste;

– Apoio a comunidades indígenas, quilombolas e ciganas;

– Interrupção da perda de investimentos em ditaduras hediondas; 

– Certeza de que o nazi-comunismo jamais triunfará em nosso País (apoiada nos exemplos históricos: a vitória contra os nazistas em 1945, e contra o comunismo em 1937 e 1964); e 

– Apoio popular em todos os estados da Federação.

 Ah, 2022 está chegando!

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No que concerne à pandemia do coronavírus:

1)  Cada um dos três universos Estados Unidos, soma (Alemanha + Reino Unido + França) e soma (México + Colômbia + Argentina) tem população equivalente à do Brasil e mortes por Covid semelhantes as que ocorreram em nosso País;

2)  Nesta data, o Brasil é um dos 5 países do mundo que mais vacinaram; e 

3)  Um relato terrível: 34 amigos próximos e 8 pessoas de minha família contraíram Covid. Ademais, 6 dentre os amigos próximos e 3 primos faleceram. Como ser humano, entristeço-me, lamento e choro. Porém, não posso ignorar que esse vírus está atingindo de forma mais ou menos similar toda a Humanidade, inclusive os países mais desenvolvidos do mundo. 

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[Divulgado no Estadão online de 12/Jun/2021]

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[Divulgado no Estadão online de 12/Jun/2021]

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 12/Jun/2021]
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quarta-feira, 9 de junho de 2021

Distopia e cegueira político-ideológica na análise das Forças Armadas

Uma jornalista do jornal Estadão analisou a interação entre a Presidência da República e as Forças Armadas e emitiu uma sequência de juízos de valor desairosos contra as instituições castrenses. É imperioso lembrar a essa articulista a evolução histórica e os êxitos do Exército e das forças co-irmãs .

Com a vitória contra os holandeses em Guararapes, baseada na mescla de índios, negros e brancos, as Forças Armadas se constituíram no berço da nacionalidade brasileira. 

Com a ação pacificadora de Caxias na Bahia (na ação pela independência contra as forças imperiais portuguesas); no Maranhão (na revolta da Balaiada); em São Paulo e em Minas Gerais (na revolução Liberal); e no Rio Grande do Sul (na revolução Farroupilha) — bem como nas vitórias da guerra contra Oribe e Rosas, e na vitória na guerra contra o Paraguai —, as Forças Armadas tornaram-se o alicerce da grandeza territorial brasileira. 

Com as vitórias contra os alemães na Segunda Guerra Mundial e contra os conterrâneos que queriam implantar o socialismo real no Brasil em 1937 e 1964, as Forças Armadas são a permanente motivação para a busca dos objetivos nacionais associadas com a prevalência da liberdade, da verdade e da democracia. 

Com a aprovação institucional majoritária da população, em todas as pesquisas de opinião, as Forças Armadas  são um obstáculo permanente àqueles que se dispõem a pensar e agir em favor da oposição distópica e da cegueira político-ideológica que o mundo civilizado rejeita. Ademais, enfatize-se elas constituem a certeza de que o nazi-comunismo sempre enfrentará um instransponível obstáculo na tentativa de implantar a escravidão do pensamento e da liberdade em nossas plagas.

Por via de consequência, as Forças Armadas constituem uma permanente fonte de inquietação e de inconformismo para todos os articulistas cavalheiros e damas da escuridão político-ideológica, da indigência intelectual e do obscurantismo ético.

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[Divulgado no Estadão online de 9/Jun/2021]

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Aleivosia do presidente argentino


A propósito da declaração do presidente argentino Alberto Fernandez, em reunião com o Primeiro Ministro espanhol, de que “os mexicanos vieram dos indígenas, os brasileiros, da selva, e nós [os argentinos], chegamos em barcos. Eram barcos que vinham da Europa", reagi com o comentário transcrito a seguir, postado no jornal Folha de São Paulo.

 

Ser originário da Europa e ingressar no universo dos que passam fome é atestado de desqualificação laboral e social, com severo impacto no estômago, porém, corrigível pelas possibilidades da evolução humana. Não perceber esse significado é desqualificação intelectual, com impacto no cérebro e também em todos os demais órgãos do corpo humano, contudo com ínfimas possibilidades de correção. Quer dizer, o cara está perdido, sem rumo e, o que é pior, está levando os argentinos para o precipício.

 

Em comunicado subsequente, o presidente Bolsonaro comparou o presidente argentino Alberto Fernandez ao ditador venezuelano Maduro. Umas duas dezenas de leitores divulgaram na Folha de São Paulo comentários grosseiros e ofensivos à figura do presidente da República brasileiro. Reagi com ironia, correndo o risco de ser levado a sério.

 

A leitura e a estatística de todos os comentários aqui divulgados permitem avaliar o nível de oposição ao atual presidente e as possibilidades de voto na próxima eleição presidencial. 

É possível também arriscar a formulação de uma chapa. Vamos lá. 

Para presidente, Lula da Silva; para vice-presidente, Eduardo Cunha. Possíveis integrantes do ministério: Economia, Sérgio Cabral; Secretário do Tesouro, Gedel Lima; Relações Exteriores, José Dirceu; Infraestrutura, Dilma; Desenvolvimento Regional, Aécio Neves; Comunicações, Hulk; e assim vai.

 

Um leitor argentino que provavelmente mora no Brasil construiu uma narrativa em que tenta justificar e retirar qualquer conotação racista ou ofensiva em relação à fala do presidente Fernandez. A esse comentário educado, repliquei de forma contundente, evitando, contudo, constrangimento para o portenho que quer reduzir a culpa de seu líder.

 

Sou um brasileiro admirador da Argentina -- da arquitetura de Buenos Aires, da culinária, do futebol e da cultura dos cidadãos argentinos etc. 

Mas, o atual presidente é uma da piores escolhas do estimado povo, que já nos ofereceu o escritor Borges, o músico Piazolla; os galardoados Milstein e Houssay (ambos Nobel de Medicina), Saavedra e Esquivel (ambos Nobel da Paz), e Leloir (Nobel de Química); os gênios futebolísticos Maradona e Messi. 

Não queira pois defender alguém que se iguala aos piores da raça e está mergulhando o país no universo dantesco, que tantos prejuízos causará à sociedade de que o senhor faz parte.

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[Divulgado no Estadão online de 9/Jun/2021]

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 10/Jun/2021]

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[Charge divulgada nas redes sociais por WhatsApp em 10/Jun/2021]

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terça-feira, 8 de junho de 2021

Copa América - II

No que concerne à realização da Copa América no Brasil, os jogadores da seleção brasileira — que estão disputando as eliminatórias da Copa do Mundo — tornaram públicas suas contrariedades com realização do torneio regional, porém declararam que jamais recusariam dele participar.

O ex-jogador Casagrande, com um passado que não se constitui em exemplo para ninguém — e com posicionamentos políticos, não raro, favoráveis àqueles que defendem regimes hediondos —, chamou os jogadores da seleção brasileira de covardes pela decisão de participarem da Copa América.

 

Numa conjuntura da pior crise sanitária da humanidade, há a imperiosa necessidade de extremo cuidado, como vem ocorrendo, por exemplo, com os campeonatos e torneios nacionais e internacionais de futebol. Ao ofender uma mulher outro dia, e agora chamar os jogadores da seleção nacional de covardes, esse senhor demonstra que precisa urgentemente cuidar de sua própria condição sanitária; a cabeça dele realmente não está bem. É preciso coragem e grandeza para estimular a busca da paz e da harmonia.

 

Um leitor se incomodou com meu comentário e tratou da questão estrita da política para me reprimir. Identifiquei as referências que me agradam.

 

Eu me fundamento em minha visão de mundo: busca da paz e da harmonia, somente possível no âmbito da democracia, sendo esta amparada na liberdade, na verdade, na coragem e na ética. Quem admiro e considero líderes excepcionais? Dois senhores, um com 91 anos, de direita, e outro com 89 anos, de esquerda, amigos há 75 anos. Eles se respeitam e interagem com alegria e generosidade e sem quaisquer conflitos. É simples, pois!

 

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 8/Jun/2021]

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Copa América - I


Em face de graves problemas sociais acompanhados de manifestações públicas contrárias ao governo, com impacto no futebol, a Colômbia cancelou a realização dos jogos da Copa América que estavam previstos naquele país. A Argentina, que acolheria os demais jogos da competição, também cancelou sua participação por causa da pandemia do Covid-19 e da crise econômica. 

Os dirigentes da COMEBOL e da CBF, com o aval do governo brasileiro, determinaram a realização da Copa América no Brasil.

Em consequência, houve a narrativa de que os jogadores da seleção canarinha poderiam se recusar a disputar esse evento tradicional.

A crise que estava instalada na CBF teve um desenlace com as acusações ao presidente de assédio a uma funcionária. Então, o presidente foi afastado e os jogadores fizeram um manifesto contra a realização da Copa América, mas, paradoxalmente, declararam que participariam do torneio.

Uma pena! Eles decidiram jogar a Copa América. 

Como na várzea, a derrota ou a vitória é irrelevante. As melhores seleções de todos os tempos o demonstram nas participações em Copa do Mundo. 

A seleção brasileira de Ademir e Zizinho perdeu em 1950; a húngara de Puskas perdeu em 1954; a holandesa de Cruyf perdeu em 1974; e a brasileira de Pelé e Tostão ganhou em 1970. 

Vamos desperdiçar a oportunidade de perder ou ganhar a Copa América e a Copa do Mundo no Qatar com uma seleção integrada somente por craques que jogam no Brasil, sem os estrelismos que tanto agradam os idiotas.

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[Divulgado no Estadão online de 8/Jun/2021]

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 8/Jun/2021]

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[Divulgado no Correio Brasiliense online de 8/Jun/2021]

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