domingo, 23 de abril de 2023

O que esperar do ministro interino do GSI?

A publicação Congresso em Focol/UOL divulgou, em 22/04/2023, a entrevista do ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli, ao jornalista Sylvio Costa, com o título “Exclusivo: para Cappelli, investigações podem ligar Heleno a 8 de janeiro”.

Em análise da invasão e depredação do Palácio do Planalto em 08/01/2023, o Sr. Cappelli teceu severas críticas aos Generais Heleno, Braga Neto e Ramos, inclusive atribuindo ao primeiro, responsabilidade pelos citados eventos na sede do Governo Federal, naquela data.

Entre outras ofensas e aleivosias, essa figura tomada pela doença e pela covardia da ideologia socialista (que inclui o socialismo real e o nacional-socialismo), declarou:

“As investigações vão provar, vão mostrar. Mas me chama atenção o fato de o valente, o valentão [Gen Heleno], que vivia aí incitando ataques às instituições da República, estar desaparecido há quatro meses. Cadê ele?

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“Cadê eles? Cadê o Braga Neto, o fortão, o valentão? Alguém consegue falar com ele? Você consegue falar com ele?

Na questão em tela, cabem as indagações e reflexões anteriormente divulgadas no Estadão online e no Facebook do Estadão, da CNN e do Correio Braziliense. Nesse sentido, o que se pode esperar, no presente e no futuro, das autoridades atualmente responsáveis pela gestão pública em nosso País?

 

O que esperar de gente macabra, acusada, julgada, condenada e presa, depois libertada e elevada à condição de mandatário de seu respectivo país? Estão nessa amostra de universo Stalin, Hitler, Pol Pot, Fidel Castro e Hugo Chaves (a rigor Pol Pot não foi preso, pois refugiou-se na mata) — todos envolvidos em questões políticas, sequestros e sedição, porém nenhum acusado de corrupção e rapinagem. A História registra as ações hediondas, que se deveria ter esperado deles.

 

O que esperar de gente mergulhada nas águas, terras e nuvens de Mensalão, Petrolão, Triplex e Sítio? Presidente, parlamentares, empresários e funcionários de estatais foram devidamente acusados, julgados, condenados e presos. Impactada por centenas de processos judiciais (com um ou outro erro, mas inequivocamente iluminadores de realidade sórdida), a História registra as distopias que se deveria ter esperado deles.

 

O que esperar de gente comprometida com a corrupção, com meliantes que atuam nos principais centros do País, bem como com meliantes que se propuseram a quebrar palácios do Executivo, do Judiciário e do Legislativo? A cúpula ignorou dezenas de indícios de que isso ocorreria e, por ação ou omissão, estimulou que ocorresse, na busca de eventos e respectivas narrativas para reduzir o lamaçal em que sempre estiveram imersos. A História está registrando o que se deveria ter esperado deles.

 

O que esperar de cidadãos favoráveis e defensores dessa gente? Em análise lógica, racional e ética: nada.

 

O que esperar de cidadãos contrários a essa gente? Tudo.

Há de se esperar que tentem sempre e jamais desistam. 

Há de se esperar vontade, energia e resiliência para, tão logo seja possível, alterar esse estado de coisas despótico e distópico da atual conjuntura. 

Há de se esperar disposição, força e fé para lutar pela construção de um mundo melhor e inexcedivelmente adequado para todos os cidadãos. 

Há de se esperar que a democracia seja um objetivo inarredável do ser humano, à luz da liberdade, verdade, coragem e ética.

Que na próxima eleição presidencial, tudo o que for esperado do universo de cidadãos com sanidade fisiológica e moral, prevaleça para gáudio das gerações que nos substituirão.

 

Divulgação (em 23/Abr/2023):

 Congresso em Foco/UOL

Divulgação anterior (em 20/Abr/2023):

 Estadão online;

 Facebook do Estadão, da CNN e do Correio Braziliense.

    [Conforme https://arsacloz.blogspot.com/2023/04/o-que-esperar.html ]

 

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quinta-feira, 20 de abril de 2023

O que esperar?


Em face da divulgação de vídeos relativos à recepção oferecida por integrantes do Gabinete de Segurança Institucional aos manifestantes que invadiram o Palácio do Planalto, no dia 08/01/2023, das ações paralelas que esses invasores desencadearam, depredando dependências daquele Palácio, e da subsequente crise gerada pelo conhecimento público da inépcia, omissão e inquestionável falha na segurança de quem deveria atuar preventiva e corretivamente, muito há a questionar, a começar de fatos históricos similares que estão na origem dessas ocorrências  

  

O que esperar de gente macabra, acusada, julgada, condenada e presa, depois libertada e elevada à condição de mandatário de seu respectivo país? Estão nessa amostra de universo Stalin, Hitler, Pol Pot, Fidel Castro e Hugo Chaves (a rigor Pol Pot não foi preso, pois refugiou-se na mata) — todos envolvidos em questões políticas, sequestros e sedição, porém nenhum acusado de corrupção e rapinagem. A História registra as ações hediondas, que se deveria ter esperado deles.

 

O que esperar de gente mergulhada nas águas, terras e nuvens de Mensalão, Petrolão, Triplex e Sítio? Presidente, parlamentares, empresários e funcionários de estatais foram devidamente acusados, julgados, condenados e presos. Impactada por centenas de processos judiciais (com um erro ou outro, mas inequivocamente iluminadores de realidade sórdida), a História registra as distopias que se deveria ter esperado deles.

 

O que esperar de gente comprometida com a corrupção, com meliantes que atuam nos principais centros do País, bem como com meliantes que se propuseram a quebrar palácios do Executivo, do Judiciário e do Legislativo? A cúpula ignorou dezenas de indícios de que isso ocorreria e, por ação ou omissão, estimulou que ocorresse, na busca de eventos e respectivas narrativas para reduzir o lamaçal em que sempre estiveram imersos. A História está registrando o que se deveria ter esperado deles.

 

O que esperar de cidadãos favoráveis e defensores dessa gente? Em análise lógica, racional e ética: nada.

 

O que esperar de cidadãos contrários a essa gente? Tudo.

Há de se esperar que tentem sempre e jamais desistam. 

Há de se esperar vontade, energia e resiliência para, tão logo seja possível, alterar esse estado de coisas despótico e distópico da atual conjuntura. 

Há de se esperar disposição, força e fé para lutar pela construção de um mundo melhor e inexcedivelmente adequado para todos os cidadãos. 

Há de se esperar que a democracia seja um objetivo inarredável do ser humano, à luz da liberdade, verdade, coragem e ética.

Que na próxima eleição presidencial, tudo o que for esperado do universo de cidadãos com sanidade fisiológica e moral, prevaleça para gáudio das gerações que nos substituirão.

 

 

Divulgação:

 Estadão online, de 20/Abr/2023; e

 Facebook do Estadão, da CNN e do Correio Braziliense em 20/Abr/2023.

 

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domingo, 9 de abril de 2023

Faculdade de pensar


Muito tem sido comentado e divulgado sobre as deficiências do atual governo mormente agora na passagem dos 100 primeiros dias. Pouco tem sido tratado sobre as causas que deram vazão aos desacertos. Por essa razão, urge que se tenha a ousadia de mergulhar nas profundezas que alicerçam a atual conjuntura. A História contém os melhores indicadores que permitem dar vazão a compreensão do retrocesso que assola a gestão de nosso país continental, grandioso e promissor.

 

Os seguintes personagens saíram da cadeia e se tornaram mandatários de seus países: Stalin, Hitler, Pol Pot, Fidel Castro, Hugo Chaves e Lula (a rigor, o Pol Pot não foi preso porque refugiou-se na floresta). Como uma exceção, eles foram condenados por razões políticas, sequestro, tentativa de golpe de Estado. Apenas um foi condenado por corrupção e ladroagem. Simples assim.

Tem russo, alemão, cambojano, cubano, venezuelano e brasileiro que gosta, se alegra, sente prazer (uffff....) e faz a foice, a suástica e o 'L'. São da mesma espécie e sofrem de doença genética que impede a virtude fundamental do ser humano: a faculdade de pensar — com um agravante: acham que pensam!

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[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo, em 09/04/2023]

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[Divulgado no Facebook do Correio Braziliense, em 09/04/2023]

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Contradição da evolução humana

Em face do artigo “Clube Militar desafia posição do Comandante do Exército e agenda comemorações do 31 de março de 1964”, de 12/Mar/2023, uma senhora chamada Rita de Cássia postou comentário grosseiro e ofensivo contra as instituições castrenses em geral e em particular contra seus integrantes, os militares.

Com seu posicionamento, ela agrediu a memória de seus pais, que devem ter lhe dado o nome em homenagem à Santa Rita de Cássia, nascida no século XIV e cuja evolução pessoal e profissional ocorreu sob a égide do amor e da caridade.

Ademais, agrediu o bom senso, a lógica e a razão ao se caracterizar como apoiadora do ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário e contribuinte para sua vitória no pleito presidencial.

A seguir, é apresentada a resposta de um humilde soldado a essa senhora vocacionada para a grosseria e para a agressão (apenas uma síntese foi apresentada à malfadada interlocutora). Por óbvio, não valeria a pena dialogar, debater e interagir com gente como ela, porém, é conveniente fazer ver aos demais leitores — aqueles cuja atuação e vivência se direcionem para a busca de um mundo melhor e mais adequado — uma visão contraditória, destituída dos sentimentos ofensivos com que ela se comporta em questões públicas. 

 

Quem bebe, cheira e perde o rumo, deveria se abster de postar comentário. O melhor seria esperar a recuperação e fazer um programa de leitura. Poderia alinhavar: Sun Tzu, Platão, Aristóteles, Tomás de Aquino, Hobbes, Locke, Adam Smith, Leibnitz, Marx e Heidegger, como ponto de partida para o início do processo de aprendizado da faculdade primordial do ser humano: a faculdade de pensar. 

Com Sun Tzu, aprenderia a arte de lutar e, com sabedoria, vencer. 

Com Platão e Aristóteles, assimilaria os fundamentos da política, da moral e da ética. 

Com Tomás de Aquino, adquiriria a visão sobre a interação construtiva entre ciência e religião. 

Com Hobbes, visualizaria a vocação pelo autoritarismo, com ênfase para os doentios nacional-socialismo e socialismo real (vale dizer, os doentios nazismo e comunismo), que se inspiraram no ideário 'hobbesiano'.

Com Locke, vislumbraria as virtudes do liberalismo e seus alicerces, isto é, a liberdade e a propriedade privada. 

Com Adam Smith, iluminar-se-ia com as luzes da economia moderna, sob o manto do liberalismo econômico e da inovação tecnológica.

Com Leibnitz, conscientizar-se-ia de que a vontade do homem é livre e autônoma, não violando as leis naturais, seguindo, portanto, um determinismo universal.

Com Marx, conheceria as incoerências do socialismo, metaforizadas pelos dramas de sua evolução familiar (dos 7 filhos com a esposa Jenny, devido às más condições de vida, em Londres, apenas 3 sobreviveram à idade adulta: Eleanor, Laura e Caroline, sendo que as duas primeiras cometeram suicídio; em relação ao filho Frederick, nascido com a empregada Helena, Marx solicitou que Engels assumisse a paternidade).

E com Heidegger, contrariando-o (pois aderiu ao nazismo para se tornar reitor de universidade alemã), vislumbraria a ideia de que ninguém deve aderir ao autoritarismo para chegar a seus fins.

Dessa forma, a senhora Rita de Cássia descortinaria a diferença entre a evolução cerebral que trouxe os animais à condição humana; e a que os levou de volta à condição animalesca de associação com a corrupção e com a rapinagem, com todos os retrocessos que a sociedade acometida por esses males enfrenta.  

Bem simples, sem agressão, ofensas e grosserias. 

E não se preocupe: o aprendizado da cortesia e da elegância é longo e acidentado.

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Cem dias de governo — Águas turbulentas e um futuro melhor


Como os integrantes do governo liderado pelo Sr. Lula da Silva — e especialmente ele próprio — sempre negaram que houve crimes que levaram à condenação do ex-presidente, bem como à devolução, determinada pela Justiça, de dezenas de bilhões de reais que foram surrupiados dos cofres públicos, há a possibilidade desse estado de coisas voltar a se repetir em seu novo malfadado mandato de Presidente da República.

 

Passados os primeiros 100 dias deste governo, constata-se que o desafio econômico é enorme. Como a população está muito atenta, as trampolinagens como o Mensalão, o Petrolão, o Triplex e o Sítio estão mais complexas e difíceis. 

A plêiade de assessores está trabalhando intensamente para descobrir novos caminhos, procedimentos e processos. A remessa de recursos brasileiros para as ditaduras amigas continua sendo cogitada. Venezuela, Cuba, Argentina — e agora, também, Colômbia e Chile — aguardam com expectativa e ansiedade. 

É preciso energia, força e redobrada atenção para conter a turba, impedir a distopia e assim construir um futuro melhor para as próximas gerações.

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[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo em 9/Abr/2023]
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[Divulgado no Facebook do Correio Braziliense em 9/Abr/2023]
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[Divulgado no Facebook do Correio Braziliense em 9/Abr/2023]
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[Divulgado no New York Times online em 9/Abr/2023]
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