quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Problemas brasileiros cruciais


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Diante da análise cuidadosa da atual conjuntura, formulada por um fraterno companheiro, com ênfase para as notícias eivadas de falsidade ou de intenção que objetivem interesses particulares, especialmente, aquelas oriundas daqueles que exploram as redes sociais, de tal sorte a açular negativamente uma parcela bem intencionada da população brasileira, convém agregar valor e oferecer alternativa para a avaliação arquitetada

Deve ser ressaltado que, por críticas infundadas a integrantes da caserna, as ações citadas acabam por estimular a divisão, a derrota da confiabilidade e a perda da coesão entre os militares.

Por via de consequência, é relevante apontar aspectos primaciais da atual conjuntura brasileira.

 

 

Preliminarmente, é oportuno enfatizar que o Brasil tem dois problemas cruciais. Um enorme: o Judiciário. Outro menor: a ocupação do Executivo por uma quadrilha.

No que diz respeito ao Judiciário, há uma avaliação que provavelmente nenhum brasileiro a tenha realizado antes. Examinando-se o perfil de cada um dos integrantes das Suprema Corte dos Estados Unidos e do Reino Unido, e dos Tribunais Constitucionais da Alemanha e da França, constata-se que nenhum deles tem alguma dentre as seguintes “virtudes”:

– reprovação em concurso para juiz; 

– prestação de serviços advocatícios para organização criminosa; 

– prestação de serviços advocatícios para condenado por assassinatos em país democrático;

– permissão para a esposa trabalhar em escritório que lida com causa que pode ser submetida a julgamento na Suprema Corte;

– atividades empresariais incompatíveis com o cargo; 

– difamação de instituições e autoridades brasileiras no exterior; 

– tratamento de questões judiciais fora dos autos do processo; e 

– militância em campanha política de partido responsável pela maior corrupção da história; e 

– descumprimento e conspurcação da Carta Magna com decisões espúrias e inconstitucionais. 

Por certo, Rui Barbosa se assustaria, e mais do que isso, envergonhar-se-ia em dobro, se nosso contemporâneo fosseÉ bom relembrar o que dissera a ‘Águia de Haia’ em célebre oração: 

“... Ao lado da vergonha de mim, tenho pena, tanta pena de ti, povo brasileiro! De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto!”

 

 

No que concerne ao Executivo, alguns aspectos devem ser considerados. O primeiro é a constatação de que o candidato vencedor foi tirado do cárcere, onde cumpria sentença a que fora condenado em três instâncias judiciárias, por juiz, três magistrados e cinco ministros, respectivamente, para concorrer à presidência da República, uma das maiores aberrações jurídicas que se tem notícia — não se tem notícia que algo similar tenha ocorrido entre sumérios, assírios, persas, gregos, romanos (o traço de ligação entre a Antiguidade e os tempos atuais), bem como britânicos, americanos, alemães e franceses. 

O aspecto seguinte é a dúvida alicerçada em fatos incontestáveis de que o corrupto ladrão, supostamente vencedor, não teria ganho a eleição — deve ser ressaltado que, com o apoio de ministros, magistrados despojados de ilibada conduta, impediu-se qualquer verificação razoável dos dados da eleição. 

Dos dois primeiros aspectos, decorrem a questão provavelmente mais grave: a falta de iniciativa, desprendimento e coragem de certas lideranças, com fulcro nas militares, para levar avante as medidas saneadoras que convinham e mais do que convir, eram imperiosas.

Por oportuno, cumpre acentuar que as esquerdas passaram décadas tentando dividir, conspurcar e até mesmo desmoralizar os integrantes das instituições militares, e não tiveram sucesso. Da atual omissão de lideranças, resultou êxito naquilo que os oponentes falharam. Ademais, as consequências se estenderam a cidadãos civis apoiadores nossos, dos campos religioso, empresarial e acadêmico, o que significa um balde de falta de confiança na mais confiável parcela da nacionalidade. 

Como avaliação conclusiva, reproduzo agora um texto que divulguei, tentando ser sereno, tranquilo e cuidadoso.

A propósito dos combatentes da Força Expedicionária Brasileira, na Itália, em 1945, cumpre destacar seu papel heroico em defesa da liberdade, ao lutarem com bravura contra o socialismo, isto é, contra o nacional-socialismo [nazismo], irmão siamês do socialismo real [comunismo].

Aqueles que colocam a vida em risco no campo de batalha jamais agem com covardia diante dos riscos oferecidos pelos socialistas, implacáveis oponentes da liberdade.

A propósito daqueles que são favoráveis à investidura de socialistas, notórios e implacáveis corruptos, em elevadas instâncias da República, cumpre asseverar que eles não trocam 20 dias de glória por 20 anos de problemas com os adeptos do socialismo, contudo, fazem a opção por 20 anos de problemas para aqueles que defendem a liberdade.”

Poderia acentuar que eles fazem a opção por 20 anos de retrocesso na evolução social, política e econômica do Brasil. E mais jogam o País e sua enorme população no caminho dos povos cubanos, venezuelanos e, mais recentemente, dos argentinos e chilenos. Jogam o País na maior catástrofe da atualidade global.

Os dois grandes argumentos para a não intervenção — as consequências internas de uma intervenção na realidade brasileira, bem como as consequências externas, especialmente, pressões internacionais insuportáveis — constituem uma visão medíocre. O Irã tem petróleo (que existe em outros lugares) e tem passado por décadas pela respectiva pressão, com terrível embargo; eles têm suportado, mas são de outra índole que os brasileiros. O Brasil alimenta um quinto da humanidade; que venham as hipotéticas pressões e que esse quinto fique com fome, até porque alimento não existe alhures — vale dizer, a hipótese jamais se tornaria realidade. Simples assim!

Minha contundência pode ser uma questão de estilo, mas é também — e sobretudo — resultado de robusta indignação e inconformismo. Por isso não peço desculpas, para não serem confundidas com medo, o que importaria traição ao futuro das próximas gerações (que incluem minhas filhas).

Nesse contexto, não importa se esta visão é virtuosa ou plena de vícios, correta e objetiva ou não, ... em qualquer circunstância, ela se constitui em provocação para desafiar as melhores mentes. 

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