Conforme a matéria Dilma se diz alvo de ‘moralistas sem moral’(Estadão de 14/10/15), a senhora Dilma Roussef perguntou "quem tem moral suficiente, reputação ilibada e biografia limpa para atacar a minha honra?"
Eu pergunto: afirmar que lutou contra a ditadura militar brasileira e beijar a barba e a mão de ditador comunista é uma forma de “suficiência moral” ou de “indigência moral”?
Ademais, autorizar a compra de uma refinaria com prejuízo bilionário para o povo brasileiro é caracterizar a “reputação ilibada” ou a “reputação despudorada”?
Ainda nesse mesmo viés, mentir para o povo brasileiro e adotar pedaladas fiscais para reeleger-se é ratificar a “biografia limpa” ou a “biografia corrida”?
Continuando no nível de bravatas, ela chamou seus opositores de “moralistas sem moral”. Como me oponho a essa (des)venerável senhora, então sinto-me atingido por sua infâmia.
É valida pois a inferência de que uma nova tese foi inventada por ela: a honra pode ser edificada com “indigência moral”, “reputação despudorada” e “biografia corrida”. A honra dela, é claro!
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[Mensagem divulgada no Estadão impresso e online de 29/11/2015]
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