sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Reclamação dos perdedores


BR18 / ESTADÃO — 30/Nov/2018


As reclamações de parte da oposição, mesmo não sendo desejáveis, são esperadas, e fazem parte do jogo democrático. Pode-se mesmo asseverar que a intensidade da chiadeira tem sido menor do que a esperada. A realidade não favorece os petistas e seus aliados.


RESPOSTA DESTE (E)LEITOR


[Divulgado no campo ‘Comentários’ do artigo no blog BR18/Estadão, em 30/11/2018]

Bolsonaro está crescendo, surpreendendo na escolha dos ministros, no período pós-eleitora. O Brasil e os brasileiros fizeram a coisa certa: escolheram um presidente para virar os costumes políticos do país de perna para o ar. Ele está fazendo uma revolução sem dor, sem agressão e sem violência. Claro, dói nas mentes e nas consciências dos petistas e demais corruptos, mentirosos e desonestos. Então, não esqueçamos o inexcedível indicador: sempre que um petista ou apaniguado reclamar, a decisão ou ação está rigorosamente correta. Paz e harmonia! Brasil Acima de tudo!

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Atentados históricos

Motivação
Um amigo grado enviou-me uma mensagem contendo ponderada e severa observação sobre o trabalho de segurança envolvendo os responsáveis pela proteção do presidente da República. Respondi-lhe enviando uma resenha dos principais atentados perpetrados contra personagens com relevância global ou regional. A seguir apresento a resposta enviada.

Neste texto, são apontadas circunstâncias atinentes a grandes atentados perpetrados contra os seguintes personagens relevantes da História:

–  estrangeiros – Júlio César, Leon Trotsky, Abraham Lincoln, John Kennedy, Robert Kennedy, Olof Palmer, Itzhak Rabin, Mahatma Gandhi, Benazir Butho, Ronald Reagan, Indira Gandhi, John Lennon e Malala Yousafzai; e

– brasileiros – Dom Pedro II, Prudente de Moraes, Getúlio Vargas, Artur da Costa e Silva, Mário Kozel Filho e Jair Messias Bolsonaro.

Adicionalmente, são feitas considerações sobre os seguintes temas: o papel da segurança de autoridades; a atitude daqueles que são movidos pelo radicalismo ideológico; o risco a que o mandatário presidencial está submetido; e medidas atinentes à minimização das ameaças de atentado.

Atentados no mundo

Júlio César — Na condição de general e comandante de legiões, Júlio César expandiu os domínios romanos até o canal da Mancha, e no leste, até o rio Reno, conquistando os territórios das atuais França e Alemanha e lançou uma incursão militar sobre a atual Inglaterra. Ele desempenhou papel fundamental na evolução da República Romana para o Império Romano. Subsequentemente, Júlio César retornou para a Itália, ultrapassou o Rubicão e marchou com suas legiões sobre Roma. Em 49 a. C., depois de violenta guerra civil e de ter derrotado seu maior opositor, Pompeu, no Egito — com a ampliação dos domínios romanos sobre territórios africanos —, ele assumiu poder total num dos maiores impérios da História. Os senadores ficaram inconformados e iniciaram a conspiração para sua retirada do poder. Em 44 a. C., os senadores se reuniram na Cúria de Pompeu, encurralaram Júlio César, e o jovem senador Brutus desferiu a facada fatal que levou para a eternidade um dos maiores líderes militares e políticos de todos os tempos.

Leon Trotsky — Foi um revolucionário bolchevique que participou com destaque na vitória do comunismo na Rússia em 1917. Ele organizou o Exército Vermelho, foi Ministro das Relações Exteriores, fundou o Politburo do Partido Comunista da União Soviética (PCUS). Após a morte de Lenin, perdeu para Stalin a disputa pela liderança do PCUS. Em consequência, no início da década de 1930, foi afastado do controle do partido, expulso e deportado da União Soviética. Viveu na Turquia, na França, na Noruega e fixou-se em definitivo no México, vivendo por um tempo na casa do pintor Diego Rivera e, em seguida, na casa da esposa Frida Kahlo, esposa de Rivera. Em 1938, com a presença de 25 delegados de 11 países, Trotsky e seus seguidores fundaram a Quarta Internacional em oposição à Terceira Internacional, que era ligada a Stalin. Por desgaste com Rivera, em face de questões políticas e afetivas (ligação amorosa de Trotsky com Frida Kahlo), ele mudou-se para uma casa no bairro de Coyocán, na cidade do Méximo. No início de 1940, a mando de Stalin, o agente comunista espanhol Ramón Mercader, que dele se aproximara por questões literárias, ingressa no escritório de sua casa e utilizando uma picareta de alpinista, aplica-lhe um golpe fatal no crânio.

Abraham Lincoln — O primeiro integrante do Partido Republicano a assumir a presidência dos Estados Unidos venceu a Guerra de Secessão (ou Guerra Civil Americana), liderando a União ou facção nortista, contra a Confederação constituída por estados sulistas; e, agravando as disputas reinantes, proclamou a libertação dos escravos nos estados confederados. Nessa guerra, pereceram mais de 600 mil americanos. Lincoln foi assassinado em 1865, quando assistia à peça Our American Cousin, no Teatro Ford, em Washington, por John Wilkes Booth, um notório ator e espião confederado de Maryland. Durante o intervalo da peça, o guarda-costas e o cocheiro foram até o bar do teatro; então Booth aproveitou-se, ingressou no camarote e desferiu-lhe um tiro na parte de trás da cabeça.

John Kennedy — O mais novo presidente e o primeiro mandatário católico dos Estados Unidos candidatou-se a reeleição e morreu em um atentado perpetrado por Lee Harvey Oswald, quando fazia campanha desfilando em um carro aberto na cidade de Dallas, no estado do Texas. A comissão presidida por Earl Warren para investigar o assassinato concluiu que Oswald agira sozinho, posicionando-se no topo de um edifício e disparando tiros de fuzil. O debate sobre essa questão continua até os dias atuais, sendo que boa parte dos americanos acredita que Kennedy foi vítima de uma conspiração, que pode envolver o crime organizado ou até mesmo a contendora União Soviética.

Robert Kennedy — Antes e após a morte de John Kennedy, seu irmão mais novo Robert foi Procurador Geral dos Estados Unidos. O jovem Robert deixou o cargo e foi eleito senador pelo estado de Nova Iorque. Em 1968, ele anunciou a campanha para ser nomeado candidato a presidência pelo partido Democrata. Em Indianápolis, Robert interrompeu o discurso de campanha para receber um bilhete e anunciou: "Tenho uma péssima notícia para dar-lhes. Martin Luther King foi assassinado, assim como meu irmão. E, cabe a nós que ficamos, lutar pela causa pela qual eles sacrificaram suas vidas: a justiça e a igualdade entre os homens." Enquanto comemorava a vitória nas prévias dos Democratas, no Ambassador Hotel em Los Angeles, Robert recebeu dois disparos na cabeça, perpetrados por Sirhan Bichara Sirhan. Ele morreu no dia seguinte, no Hospital Bom Samaritano, de Los Angeles, deixando a esposa Ethel grávida do 11º filho do casal.

Olof Palmer — O Primeiro-Ministro sueco Olof Palmer foi assassinado, em 1986, no centro de Estocolmo. Até hoje, o crime intriga os historiadores, porquanto o atentado não se encontra formalmente esclarecido. Porém há várias hipóteses para a autoria do crime: o serviço secreto sul-africano,  o movimento curdo do PKK, um extremista de direita, e, acima de tudo, Christer Pettersson. A esposa Lisbeth Palme identificou o alcóolico e tóxico-dependente Pettersson, como autor dos disparos. Ele foi condenado à prisão perpétua, mas a justiça sueca o libertou por falta de provas.

Itzhak Rabin — Antes da criação do estado de Israel, Itzhak Rabin foi oficial de operações do corpo de elite da Haganá, a organização paramilitar judaica. Durante a Guerra da Independência de Israel (1948-1949), ele comandou a brigada Harel que conquistou a parte ocidental de Jerusalém. Na guerra de 1967, Rabin exerceu a função de Chefe do Estado-Maior do Exército de Israel. Em 1974, após ser eleito deputado no Knesset (Parlamento), Rabin foi eleito Primeiro-Ministro e substituiu Golda Meir. De 1985 a 1990, foi Ministro da Defesa. Em 1992, foi eleito Primeiro-Ministro pela segunda vez. Em 1994, dividiu o Prêmio Nobel da Paz com Shimon Peres e com o líder da OLP, Yasser Arafat. Em 1995, num comício pela paz na Praça dos Reis (hoje Praça Yitzhak Rabin), em Tel Aviv, Rabin foi alvejado e morto por Yigal Amir, estudante judeu ortodoxo e militante de extrema-direita que era contrário às negociações com os palestinos. 

Mahatma Gandhi — Gandhi foi o idealizador e fundador do estado indiano moderno. Foi o maior defensor mundial da revolução por meio do protesto sem violência e do princípio da não agressão. Em 1948, Gandhi foi morto a tiros em Nova Delhi por um hindu radical chamado Nathruram Godse, supostamente, por propugnar o pagamento de dívidas ao Paquistão e assim ter causar o enfraquecimento do governo indiano.

Benazir Butho — Benazir pertencia a uma tradicional família de políticos do Paquistão. Seu pai, Ali Bhutto foi Primeiro-Ministro e depois foi condenado à morte e enforcado pelo assassinato de político desafeto. Benazir também foi Primeira-Ministra. Foi assassinada a tiros, no retorno de um comício, na cidade de Rawalpindi, por um homem bomba, que em seguida explodiu-se matando 20 pessoas. A Al-Qaeda do Afeganistão reivindicou a responsabilidade pelo assassinato de Benazir.


Ronald Reagan — Foi ator, trabalhou durante cerca de 30 anos em Hollywood, culminando com a presidência da Associação de Atores de Cinema. Ingressou na política e tornou-se governador da Califórnia, onde se firmou como uma das importantes lideranças do Partido Republicano. Em 1981, concorreu à presidência dos Estados Unidos, tornou-se o 40º mandatário dos Estados Unidos e teve um extraordinário êxito na economia, o que o credenciou para a reeleição. No segundo mandato, direcionou as prioridades do governo para a política externa, e com o apoio da Primeira Ministra do Reino Unido, Margareth Thatcher e do Papa João Paulo II, teve contribuição relevante para a queda do Muro de Berlim e o consequente esfacelamento da União Soviética. Em 30 de março de 1981, passados apenas 69 dias da investidura no primeiro mandato da presidência, sofreu atentado a tiros na saída do hotel Hilton Washington. John Hinckley Jr, de 26 anos, disparou seis tiros em sua direção. Um projetil ricocheteou na porta da limusine e alojou-se em seu pulmão. Seu secretário de imprensa James Brady, o policial Thomas Delahanty e o agente do Serviço Secreto Timothy McCarthy também foram feridos. Reagan esteve próximo da morte, mas sobreviveu depois de cirurgia exploratória de emergência no George Washington University Hospital.

Indira Gandhi — Por temer o apoio do Paquistão aos Sikhs, a Primeira-Ministra Indira Gandhi ordenou um ataque militar ao santuário sagrado Harmindar Sahid, onde estavam encastelados militantes radicais. Na feroz luta, 83 soldados e 493 ocupantes Sikhs foram mortos, com o consequente ódio dos integrantes daquela seita. Em consequência, em 1984, dois de seus guardas-costa de origem Sikh, Beant Singh e Satwant Singh, a assassinaram. Em um discurso no próprio dia em que morreu, Indira afirmou profeticamente: “Não me importa se perco a vida ao serviço da nação. Se morrer hoje, cada gota de meu sangue revigorará a nação.”

John Lennon — Em uma noite de 1980, enquanto voltava para o edifício Dakota, onde morava, em frente ao Central Park, em Nova Iorque, John Lennon foi abordado pelo fã Mark David Chapman, que durante o dia havia lhe pedido um autógrafo. Chapman assassinou Lennon com cinco tiros de revólver calibre 38, alegando ter lido no livro O apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger, uma mensagem que dizia para matá-lo.

Malala Yousafzai — Em 2009, a partir de 11 anos de idade, Malala Yousafzai passou a desenvolver intensa atividade pela defesa da mulheres e do acesso feminino à educação na sua região natal no vale do Swat, no nordeste do Paquistão, onde os talibãs locais impedem as jovens de frequentar a escola. Após completar 15 anos, Malala entrou num ônibus escolar e foi chamada por um homem armado que apontou-lhe uma pistola e disparou três tiros. Ela foi atingida na testa e no ombro e permaneceu inconsciente e em estado grave nos dias que se seguiram ao ataque. Malala foi transferida para a Inglaterra, sobreviveu, escreveu o livro Eu sou Malala, discursou na sede da ONU, pedindo acesso universal à educação, e foi laureada com os prêmios Sakharov e Nobel da Paz.

Atentados no Brasil

Dom Pedro II — Em consequência da abdicação de seu pai Dom Pedro I, com a idade de 5 anos, Dom Pedro II foi coroado Imperador do Brasil e, nessa condição permaneceu durante 58 anos, isto é, até 1889. Consolidou a extensão de um país continental e teve êxito em três conflitos internacionais: Guerra do Prata, Guerra do Uruguai e Guerra do Paraguai. Tinha a reputação de ser voltado para o patrocínio do conhecimento, cultura e ciências e por essa razão, obteve o respeito e admiração de intelectuais e cientistas como Graham Bell, Charles Darwin, Victor Hugo e Friedrich Nietzsche. Foi amigo, entre outros, de Louis Pasteur, Richard Wagner e Henry Wadsworth Longfellow. Tinha uma vasta gama de interesses em estudos de antropologia, geografia, geologia, medicina, direito, estudos religiosos, filosofia, pintura, escultura, teatro, música, química, poesia e tecnologia. Era fluente em latim, francês, alemão, inglês, italiano, espanhol, grego, árabe, hebraico, sânscrito, chinês, provençal e tupi. Adquiriu o status de membro da Royal Society, da Academia de Ciências da Rússia, das Reais Academias de Ciências e Artes da Bélgica e da Sociedade Geográfica Americana. Em 1875, foi eleito membro da Academia de Ciências francesa — somente dois outros chefes de estado tiveram essa láurea: Pedro, o Grande e Napoleão Bonaparte. Em 15 de julho de 1889, na saída de um teatro no centro da cidade do Rio de Janeiro, após entrar em sua carruagem, Dom Pedro II sofreu um atentado a tiros. O jovem Adriano Augusto do Vale gritou “Viva a República”, sacou uma arma e atirou em sua direção. O projetil não atingiu o Imperador e portanto não teve maiores consequências. 

Prudente de Moraes — Foi um politico oriundo da oligarquia cafeicultora, com mandatos de presidente do estado de São Paulo, senador e presidente da Assembleia Constituinte de 1891. Foi o terceiro presidente do Brasil e exerceu seu mandado de 1894 a 1898; tendo sido o primeiro civil a ser investido no cargo, e o primeiro presidente eleito em eleição direta. Em 5 de novembro de 1897, durante solenidade militar para a recepção de dois batalhões do Exército que retornavam de Canudos, sofreu atentado a tiros, praticado pelo praça da Marinha Marcellino Bispo de Mello. Prudente de Moraes não foi atingido, mas seu ministro da Guerra, Marechal Bittencourt, faleceu defendendo a vida do presidente.

Getúlio Vargas — Conquanto fora do escopo da proposta inicial, as circunstâncias históricas (fim da Segunda Guerra Mundial e início da Guerra Fria, em âmbito global; encerramento da ditadura no Brasil,  início do período constitucional de 1946, recrudescimento da doença comunista, debelada em 1964, mas recorrente até os dias atuais) indicam que a inclusão de Vargas se mostra conveniente e oportuna. Ele ocupou a Presidência da República do Brasil em dois períodos; o primeiro indubitavelmente ditatorial, de 1930 a 1945; e o segundo, constitucional, de 1951 a 1954. 
O período de 1930 a 1945 compreendeu três fases: 
(i) 1930-1934, resultante da revolução de 1930, em que Vargas logrou a vitória e foi investido como mandatário do Governo Provisório; 
(ii) 1934-1937, no qual Vargas foi eleito pela Assembleia Constituinte, no âmbito da Constituição promulgada em 1934; e 
(iii) 1937-1945, em que Vargas impôs-se, com base na Constituição de 1937, que criou o Estado Novo. 
O período de 1951 a 1954 decorreu da eleição de Vargas pelo voto popular, sob o amparo da Constituição de 1946. Durante os primeiros meses de 1954, o governo federal esteve envolvido em severa crise política, cujo ápice foi o atentado contra políticos adversários, perpetrado na rua Toneleros, no Rio de Janeiro, por agentes próximos ao presidente da República. O atentado resultou na morte do major Rubens Florentino Vaz, da Força Aérea Brasileira e no ferimento do deputado e jornalista Carlos Lacerda. Vargas foi pressionado por políticos, pela imprensa e por militares, a renunciar ou, ao menos, licenciar-se da presidência. Reagindo a essas pressões, entrou em cena o alter ego de Vargas, ceifando-lhe a vida com a meta de trocá-la pelo presumido ingresso na história. A terrível e incurável doença que leva um ser humano a atentar contra a vida alheia foi, neste caso, algoz do próprio doente, isto é, dele próprio. 


Sob Vargas, o Brasil experimentou um período complexo, dramático e nem sempre relatado por completo pelos historiadores. É imperioso não ignorar ou omitir fatos relevantes que permearam a História naquela conjuntura. 
Na passagem da década de 1930 para 1940, a agente soviética judia alemã Olga Benário fora encarregada pela KGB, a polícia secreta soviética, de acompanhar e espionar Luiz Carlos Prestes no Brasil. Subsequentemente, Prestes casou-se com ela.
Olga Benário e uma ou duas pessoas solidárias assassinaram a esposa do presidente do Partido Comunista Brasileiro, diante do risco de ela ser forçada a delatar os companheiros para a polícia política de Vargas.
No contexto da disputa com os comunistas, Getúlio Vargas determinou a entrega de Olga Benário, grávida, para os nazistas alemães — claro, ele tinha a certeza de que os alemães não a poupariam. 
Depois do assassinato da esposa pelos nazistas, Prestes interagiu politicamente com Vargas. Segundo testemunho de William Waack, em vídeo, “Ele abraçou o homem que fez isso!” (Contextualizando para precisa compreensão: “Ele [Prestes] abraçou o homem [Vargas] que fez isso [deportou sua esposa Olga para a Alemanha]”). 
O agente triplo Johnny De Graaf veio para o Brasil com a missão de observar os revolucionários liderados por Prestes e informar a KGB do andamento das ações. De forma absolutamente insólita, ele alimentava com informações também o MI-5 e a polícia política brasileira de Vargas, chefiada por Filinto Muller. Ele esteve amasiado com a motorista de Prestes; foi com ela para Buenos Aires e matou-a diante da possibilidade de ela retornar para a União Soviética e delatá-lo.
Josef Stalin matou mais comunistas alemães que Hitler. Stalin enviou muitos comunistas judeus alemães de volta para a Alemanha nazista; dentre esses, estava incluída a agente soviética judia alemã Margareth Bubanoik, amiga de Olga Benário. 
Stalin supunha que Hitler não o decepcionaria. Ele estava completamente certo.


Artur da Costa e Silva — O General Artur da Costa e Silva foi Ministro da Guerra do governo do Marechal Castelo Branco. Costa e Silva decidiu candidatar-se à Presidência da República e, nesse intento, em 25 de julho de 1966, deslocou-se para Pernambuco em campanha política. Um atentado foi planejado e desencadeado no aeroporto internacional dos Guararapes, em Recife, onde a comitiva era esperada por cerca de trezentas pessoas. O ataque terrorista deixou dois mortos — o Vice-Almirante da reserva Nelson Gomes Fernandes e o jornalista Edson Registou de Carvalho  — bem como vários feridos. O General Costa e Silva, alvo do ataque, não foi atingido pois seu avião sofreu pane em João Pessoa e ele completou a viagem até Recife de automóvel. O historiador Jacob Gorender aponta o terrorista ex-padre Alípio de Freitas como mentor da ação e o militante terrorista Raimundo Gonçalves Figueiredo como executor. Costa e Silva foi eleito presidente da República  pelo Congresso Nacional, obtendo 294 votos. Foi candidato único pela ARENA. O MDB se absteve de votar. Ele exerceu a Presidência de 15 de março de 1967 a 31 de agosto de 1969.


Mário Kozel Filho — Aos 18 anos de idade, Kozel ingressou no Exército para realizar o serviço militar obrigatório no 4º Regimento de Infantaria (Regimento Raposo Tavares), em Quitaúna, município de Osasco, São Paulo. Na madrugada de 26 de junho de 1968, um grupo de militantes comunistas da Vanguarda Popular Revolucionária lançou um ataque terrorista, direcionando um carro-bomba, sem motorista, contra o Quartel General do IIº Exército, no bairro do Ibirapuera, na cidade de São Paulo. Kozel estava de serviço e deslocou-se em direção ao carro-bomba, cuja carga de 20 kg de dinamite explodiu, despedaçando Kozel e espalhando fragmentos numa área de raio de 300 metros. A explosão feriu outros seis soldados que estavam de serviço.

Jair Messias Bolsonaro — Em 1973, Bolsonaro ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras e se formou oficial do Exército quatro anos depois. No posto de capitão, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, por essa razão, foi transferido para a reserva do Exército. Foi eleito deputado federal, reelegeu-se sucessivamente perfazendo 7 mandatos no Parlamento brasileiro. No dia 6 de setembro de 2018, quando percorria uma rua apinhada por milhares de pessoas em Juiz de Fora, em campanha para presidente da República, foi vítima de uma atendado a faca; teve a barriga e os intestinos perfurados; e necessitou passar por um procedimento de laparotomia exploratória na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. O autor do atentado foi Adélio Bispo de Oliveira, esquerdista ex-filiado do PSOL. O criminoso declarou que sua ação foi perpetrada “a mando de Deus”. Embora, Bolsonaro tenha ficado entre a vida e a morte, durante complexa cirurgia, sobreviveu, foi transferido para o Hospital Albert Einstein em São Paulo, onde se submeteu a nova, igualmente complexa e exitosa cirurgia. Conquanto concluísse a campanha a cavaleiro do hospital, foi eleito presidente da República com expressiva vantagem sobre seu contendor. Bolsonaro obteve 57 milhões de votos —  cerca de 10 milhões a mais que o oponente do Partido dos Trabalhadores.

Apreciação
Esta resenha não considerou atentados de menor expressão, ocorridos no Brasil, ao longo da História, tais como: (i) em 1830, contra o político e jornalista fundador e redator do jornal “O Observador Constitucional”, Líbero Badaró, que foi assassinado; (ii) em 1889, contra o Ministro da Marinha José da Costa Azevedo, Barão de Ladário, que foi ferido mas sobreviveu; (iii) em 1905, contra o governador da Bahia, José Marcelino, que sobreviveu; e (iv) em 2018, contra Marielle Franco, que foi assassinada.
Não foram considerados também atentados coletivos tais como: (i) em 2001, de forma coordenada, em Nova Iorque, com a destruição das Torres Gêmeas e a morte de mais de 2000 pessoas; em Washington com a destruição de algumas dependências do Pentágono; e na Pensilvânia, com a queda de aeronave comercial e a morte de todos os passageiros; (ii) em 2015, em Paris, com a morte de mais de uma centena de pessoas; e (iii) em 2017, em Barcelona, com a morte de mais de uma dezena de pessoas.
Dentre os dezenove atentados elencados, catorze resultaram na morte das vítimas e, em pelo menos um caso, na morte de terceiros; três sobreviveram depois de ferimentos graves; e outros três sobreviveram, sem serem atingidos. Quanto ao meio utilizado, constata-se que houve dois ataques a faca, um com picareta de alpinista, dois com a detonação de explosivo e catorze com o disparo de arma de fogo.
Assim, a despeito da sanha incontida e da virulência letal dos doentes, Dom Pedro II, Prudente de Moraes, Costa e Silva, Reagan, Malala e Bolsonaro se salvaram. Obra do acaso ou cada celerado não era suficientemente doente para levar a cabo seu intento com a letalidade pretendida?
É imperioso afirmar que o enfrentamento dos riscos constitui a forja dos estadistas, daqueles que aspiram ingressar no universo dos grandes de sua época e de seu contexto regional ou global. Ademais, a história é cunhada por aqueles que não se acovardam e enfrentam os riscos. O elenco dos que pereceram por enfrentar com bravura as circunstâncias que envolveram sua trajetória não chega a ser tão significativo a ponto de frear, neutralizar ou impedir a marcha em direção ao futuro.
Uma indagação essencial diz respeito ao papel da segurança. Os atentados ora caracterizados resultaram de falhas do pessoal da segurança? Os dados levantados não permitem inferência sobre essa questão. A variedade de meios para perpetrar o ato fatal, a diversidade de momentos históricos, de localização geográfica e de contexto político em que esses atentados ocorreram podem conduzir à minimização do fator falha de segurança. Fica bem evidenciado que a questão essencial é a disposição de pessoas com motivação política e ideológica — quer dizer, seres humanos com desvios comportamentais e temperamento doentio — para arquitetar e conduzir o ato insano. 
Outra indagação pertinente é se existe risco apreciável para o presidente eleito no memorável pleito de 2018. A análise de vídeos e textos impressos com declarações de cidadãos pregando atos de violência — como líderes políticos, dirigentes de ONG e até mesmo integrantes da academia, todos inequivocamente associados a inconformismo com suas derrotas, a incurável doença ideológica e a desapreço pela paz e harmonia resultante de processos democráticos — permite asseverar que esse risco permanece presente.
O questionamento subsequente é que medidas adicionais podem ser alinhavadas para a redução dos mencionados riscos. Inicialmente, há a conveniência de se apontar a necessidade de o presidente da República se expor publicamente, sem demonstrar medo e sem sucumbir diante dos riscos constatados.
Conquanto o profissional que é comissionado chefe da segurança possa estar entre os melhores de sua geração, é impositivo que ele estude, revise, relembre os atentados registrados pela História para melhorar o treinamento dos agentes envolvidos no processo de proteção que envolve a autoridade demandante.
Similarmente, é inquestionável que haja maior, sistemática e permanente interação entre o presidente da República e o Chefe da Segurança; com diálogo, debate e decisão sobre as medidas voltados para a preparação e desencadeamento de medidas preventivas de segurança.
A segurança de elevadas autoridades não pode se cingir apenas ao previsível, ao que as fontes acadêmicas preconizam, ao que o conhecimento e a experiência determinam. Então, uma medida que se impõe é uma maior prioridade para escolha e aperfeiçoamento de agentes capazes de inferir o inusitado, imprevisível e o que surpreende. Nesse sentido, dois bons indicadores são o estudo da psicologia comportamental focalizada na identificação das intenções humanas, mediante a observação de expressão da face, da dinâmica de movimentos e de outros aspectos; e a execução de testes para avaliação da capacidade de percepção daquilo que não é evidente nem habitual, como, por exemplo — algo simplório e fora da curva das melhores bibliografias — ficar observando o céu e, a par de criatividade, criar histórias associadas com a forma das nuvens, a cada período de tempo.
Enfim, os riscos à segurança do presidente da República não cessam. O presidente não pode ignorar nem renunciar aos riscos. A prevenção é fundamental; e seguramente desempenha o papel de contenção e neutralização da grande maioria das ameaças. Ao conhecimento, à experiência e ao estudo continuado devem ser agregadas mais medidas de identificação do imprevisível, do inusitado, do que, à primeira vista, pareceria sem sentido e até mesmo absurdo. O ser humano é o único animal que pensa e, como corolário, é o único que potencializa a faculdade de pensar por intermédio da doença agregada ao pensamento e, especialmente a doença ideológica.
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Fontes: 
  1. Plutarco, “Alexandre e César – As vidas comparadas dos maiores guerreiros da Antiguidade”, Prestígio Editorial, 2001.
  2. Leonardo Padura Fuentes, “O homem que amava os cachorros”, Editora Boitempo, 2009.
  3. Christopher Andrew, “Defend the Realm – The Authorized History of MI5”, Borzoi Books, London, 2009.
  4. Malala Yousafzai Christina Lamb“I Am Malala: The Girl Who Stood Up for Education and Was Shot by the Taliban”, Young Readers Edition, 2016.
  5. William Waack, “Camaradas – Nos arquivos de Moscou”, Companhia das Letras, 2004.
  6. https://pt.wikipedia.org/wiki/<Nome_do_personagem> — consultas: em 28, 29 e 30 de novembro de 2018 e 1º, 2 e 3 de dezembro de 2018.

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PS. 
Submeti este texto à análise de outro amigo grado. Ele respondeu de forma surpreendente, com um questionamento e duas respostas alternativas contundentes. 
O questionamento: o presente texto deve ser levado em consideração?
As respostas alternativas: 
  • NÃO, o autor do texto não é especialista em segurança e portanto não tem conhecimento e experiência no assunto; e 
  • SIM, a maioria dos chefes de segurança dos personagens que morreram em atentado eram especialistas em segurança. 

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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Brian Winter, parcialidade, liberdade e boa fé


FOLHA DE SÃO PAULO — 16/Nov/2018


O jornalista Brian Winter publicou na Folha de São Paulo extenso artigo sobre o presidente Bolsonaro, apontando até os riscos que ele representa para a democracia.


RESPOSTA DESTE (E)LEITOR


Gostaria de perguntar ao jornalista Brian Winter, que escreveu extenso artigo sobre o Bolsonaro, inclusive sobre os riscos que ele representa para a democracia — o que o editor da Folha de São Paulo deveria ter perguntado — por que ele jamais escreveu algo similar sobre o Lula e a Dilma, cujas afirmações passadas e presentes são mais contundentes do que as do Bolsonaro? 

Simples! Se ensinar para um macaco o que é liberdade, boa fé, decência e honorabilidade, ele aprende e não exerce sua profissão com a parcialidade expressa no artigo.

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Despesas de Dilma e de Bolsonaro


FOLHA DE SÃO PAULO — 16/Nov/2018


Os jornalistas Ranier Bragon e Letícia Casado publicaram com destaque na Folha de São Paulo de 16/Nov/2018 matéria com o título “Valor questionado no TSE soma 38% da receita declarada por Bolsonaro”. Há ênfase em duvidosa irregularidade da campanha do candidato vencedor das eleições, sem contextualizar os fatos; e especialmente sem caracterizar a relevante mudança nos hábitos políticos: os gastos em campanha político caíram para valores correspondentes a um centésimo do que se gastava no passado.


RESPOSTA DESTE (E)LEITOR


Por que esses próceres não divulgaram explicitamente que, em 2014, a Dilma declarou ao TSE despesas de R$ 350 milhões e, em 2018, o Bolsonaro declarou despesas de apenas R$ 4,2 milhões? Por que eles não divulgaram que as despesas do Bolsonaro equivalem a 1,2% das despesas da Dilma? Há dúvida até mesmo se as despesas do candidato eleito chegaram ao montante presumido.

De um jornal com a relevância e a proeminência da Folha de São Paulo, há a expectativa de que seus diligentes profissionais ajam com ética e façam uso da liberdade para praticar a verdade. Afinal, a meia verdade é a máscara daqueles que têm opção preferencial pela meia mentira; e se adequa melhor aos que ignoram a coragem. 

"A democracia é alicerçada na liberdade, na verdade, na coragem e na ética. E como corolário, é instrumento da busca da paz e da harmonia humanas!". Tão simples e de prática tão difícil.

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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Um militar no Ministério da Defesa


O editorial do Estadão de 14/11/2018, intitulado “O Ministério da Defesa”, traz uma série de asserções inequivocamente questionáveis, especialmente quando declara que “Jair Bolsonaro, portanto, fez uma opção equivocada, deixando de devolver às mãos de um civil o comando do Ministério da Defesa ...”e conclui que [ele] “perdeu uma importante oportunidade de asseverar o vigor que o Estado Democrático de Direito terá no curso de seu mandato.”

A considerar essa míope opinião de que um militar não deve ocupar o Ministério da Defesa do Brasil, teríamos que nos posicionar contra o General Eisenhower na condição de presidente dos Estados Unidos, o Almirante Churchill (inicialmente, cadete de cavalaria da Real Academia Militar de Sandhurst) como Primeiro Ministro britânico e o General Charles De Gaulle como Presidente da França. 

E ainda nos Estados Unidos deveríamos nos opor à designação do General Alexander Haig,  General Colin Powel,  Capitão George Shultz,  Tenente Cyrus Vance e  Tenente John Kerry, para o cargo de Secretário de Estado (Relações Exteriores); do 
General George Marshall, General James Mattis, Tenente Coronel Robert McNamara e Sargento Chuck Hagel  para o cargo de Secretário de Defesa; e ainda do cientista Ashton Carter e  engenheiro e matemático James Perry também para o cargo de Secretário de Defesa. 

Miopia incurável!

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[Divulgado no campo 'Comentários', contíguo ao artigo, no blog BR18/Estadão de 14/11/2018]

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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Crescimento do Bolsonaro


ESTADÃO — 2/NOV/2018


O jornalista José Nêumanne entrevista Fernando Schüler, cientistas político e professor do Insper. Trata-se de um oásis no deserto em que se transformaram as análises políticas no Brasil. Com muita frequência, as visões divulgadas deixaram de considerar aspectos essenciais da realidade de um mundo em transformação acelerada; e falharam.


RESPOSTAS DESTE (E)LEITOR


[Divulgadas no campo ‘Comentários’ do artigo no Estadão, em 2/11/2018]

Uma análise densa, equilibrada e sensata, como poucas já feitas por políticos, intelectuais e jornalistas. Faltou dizer que Bolsonaro cresceu enorme e regularmente nos últimos quatro anos contrariando todos os oponentes. Faltou dizer que ele pouco reclamou da facada — e assim forjou sua estatura de grande líder e de estadista. Faltou dizer que ele continuará crescendo e, dessa forma, tornar-se-á o grande líder deste século, especialmente pela mais devastadora derrota imposta às esquerdas no mundo. Não tenham pressa. Quatro anos passam rápido. Viver é preciso, viver para ver!

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Moro e Bolsonaro


FOLHA DE SÃO PAULO — 2/NOV/2018


O jornalista Bruno Boghossian publicou na Folha de São Paulo o artigo “Contrato político torna Moro sócio do projeto de poder de Bolsonaro”. Dessa forma, o articulista torna-se sócio do falido projeto do poder do PT


RESPOSTA DESTE (E)LEITOR


[Divulgada no campo ‘Comentários’, contíguo ao artigo da Folha de São Paulo em 2/11/2018]

A invisibilidade do essencial não apenas cega, mas degrada a capacidade de pensar. Os especialistas continuam falhando na análise do fenômeno Bolsonaro: quando resolvem ir, ele já está voltando; e surpreendendo quem ignora o que se esconde na penumbra! Invisível é a argúcia dos cidadãos que não aceitam o que os políticos ["antigos"] lhes oferecem. Invisível é a transformação tecnológica que detonou as mídias tradicionais. Invisível é a possibilidade de até uma criança perceber as mentiras propaladas!



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Liberdade de imprensa [2]


FOLHA DE SÃO PAULO — 2/NOV/2018


O leitor L.A.B. postou no rodapé do artigo ‘Bolsonaro barra Folha em primeira entrevista coletiva como presidente eleito’ o seguinte comentário: “Parece-me que isso é só a ponta do iceberg que afundará o País ...”.


RESPOSTA DESTE (E)LEITOR


[Divulgada no campo ‘Comentários’, contíguo ao artigo da Folha de São Paulo em 2/11/2018]

Paulo Guedes, Marcos Pontes, Augusto Heleno e Sérgio Moro são a ponta do iceberg que vai colocar o restante dos corruPTos nas grades de Curitiba. Portanto, todos os que têm corruPTos favoritos devem estar preocupados. Relaxem e aceitem; dói menos. Imaginem água, turismo, caprinos, agricultura de Israel, melhor educação e saúde, e eliminação da corrupção no Nordeste. Não parece não, com certeza, é só a ponta do iceberg que vai afundar o PT.

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Liberdade de imprensa [1]


FOLHA DE SÃO PAULO — 1º/NOV/2018


Em face de limitações de espaço, nem todos os jornalistas foram admitidos no ambiente em que se processou a primeira entrevista coletiva do presidente eleito Jair Bolsonaro. Como um dos profissionais barrados pertence à Folha de São Paulo, esse jornal publicou artigo com o título “Bolsonaro barra Folha em primeira entrevista coletiva como presidente eleito”.


RESPOSTA DESTE (E)LEITOR


A propósito, a Folha de São Paulo vai ou não vai apresentar os comprovantes da acusação feita a Bolsonaro de Caixa Dois para pagar a divulgação de campanha política? Acusou, não revelou a fonte (o que está correto), mas não apresentou as provas em que se baseou (o que pode configurar acusação falsa). Liberdade de imprensa não pode ser confundida com a citação de 'Fake News'. Liberdade de imprensa deve estar fundamentada na verdade.

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Adendo de 27/12/2018

Em realidade, a Folha de São Paulo divulgou notícia que não se comprovou verdadeira. 
A jornalista autora do artigo é declaradamente eleitora do Partido dos Trabalhadores (PT) e é filha de um dirigente petista.
Tão logo a notícia foi publicada, a presidente do PT fez um estardalhaço ao comentar em reunião pública de seu partido e em seguida deu entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com processo de impugnação da candidatura Bolsonaro.
Depois, ficou evidenciado que as práticas criminosas de que a campanha de Bolsonaro fora acusada foram praticadas pela presidente do PT e seus apaniguados.

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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Choro dos derrotados


ESTADÃO — 1º/NOV/2018


No artigo “Gleisi diz que Lula está ‘indignado’ com escolha de Moro para ministério”, fica caracterizado de forma eloquente, o choro dos derrotados — algo compreensível, seja no âmbito da política com ‘p’ maiúsculo ou na práxis rasteira que prevalece nas hostes petistas.


RESPOSTAS DESTE (E)LEITOR


[Divulgadas no campo ‘Comentários’ do artigo no Estadão, em 1º/11/2018]





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Identificação de políticos corruptos


ESTADÃO — 1º/NOV/2018


Para elaborar uma analogia do governo do presidente eleito com regimes autoritários, o escritor Luís Fernando Veríssimo faz ironia e cogita da possibilidade de se colocar uma estrela vermelha para identificar os bandidos petistas.


RESPOSTA DESTE (E)LEITOR


[Divulgado no campo ‘Comentários’ do artigo no Estadão, em 1º/11/2018]




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