sábado, 12 de outubro de 2019

A questão indígena [2]


VER TAMBÉM:

No texto “Artigo: Bolsonaro mal nos conhece” (Globo, de 12/Out/2019), a índia Sonia Guajajara analisa a evolução política do presidente Bolsonaro; e tece críticas ao discurso na abertura da Assembleia-Geral da ONU e a seus posicionamentos na questão indígena.

Além disso, ela defende o cacique Raoni, a demarcação de terras indígenas e outros temas controversos.

Postei no jornal comentários correlatos.

Globo
Sou descendente de índio e não reconheço o cacique Raoni como meu representante. O que está escrito na Constituição não garante que estamos livres da criminalidade, da violência, do tráfico de drogas, da corrução. A Constituição não garante dignidade para os índios. Portanto, eles precisam de educação, saúde e atividade econômica como qualquer cidadão. Índio deve pular, cantar e dançar, de acordo com sua cultura, mas precisa ler Machado de Assis e ouvir Villa Lobos e Mozart.

Globo
Ademais, 305 povos indígenas, sendo 114 em isolamento voluntário, podem ser números corretos (a estatística agradece), porém o que é importante é que são seres humanos brasileiros; e, portanto, apenas um único e singelo povo. Similarmente, nordestinos, sulistas, brancos, negros, favelados, milionários, homens e mulheres são individualidades inquestionáveis, contudo -- e o que é primacialmente relevante -- todos são brasileiros que demandam dignidade, decência e respeito.

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[Divulgado no Globo de 12/Out/2019]
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