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The salvation of Amazon
Réponse à Macron sur l'Amazonie
Interesse estrangeiro na Amazônia
Resposta a uma jornalista sobre a Amazônia
Politique incendiaire en Amazonie
Amazon fires
Sínodo da Amazônia
Entrevista para jornalista francês
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Interesse estrangeiro na Amazônia
Resposta a uma jornalista sobre a Amazônia
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Sínodo da Amazônia
Entrevista para jornalista francês
Passei 1400 dias de minha
vida com os pés em solo amazônico e com o foco de minha mente voltado para as
questões amazônicas, servindo de 1981 a 1985 na Comissão Regional de Obras/12
(Manaus-AM).
Passei cerca de 140 dias não
consecutivos — dentre os mais produtivos de meu modesto percurso de engenheiro
militar — na fronteira amazônica, liderando equipes do glorioso e invicto
Exército Brasileiro nas seguintes atividades:
(i) execução de
obras de construção civil (aquartelamentos, casas e infraestrutura) em
Tabatinga [1] (sede de Batalhão Especial de Fronteira) e nos Pelotões Especiais
de Fronteira (PEF) das seguintes localidades:
– Marco BV-8, na fronteira
da Venezuela;
– Japurá [2] e Ipiranga
[3], na fronteira da Colômbia; e
– Estirão do Equador e
Palmeira [4], na fronteira do Peru.
(ii)
fiscalização de obras de construção civil (aquartelamentos e infraestrutura),
nos PEF das seguintes localidades:
– Maturacá, Cucuí, na
fronteira com a Venezuela; e
– Iauaretê, Querari e São
Joaquim, na fronteira com a Colômbia.
Afora a contribuição das
organizações militares beneficiárias das obras para a estratégica preservação
do território pátrio, enfatizo que todo o esforço dos empreendimentos era
voltado majoritariamente para pessoas da base da pirâmide social, sendo parcela
expressiva de origem indígena. As exceções que confirmam a regra se relacionam
com os bravos e pertinazes oficiais comandantes de pelotão de fronteira,
médicos e dentistas, inseridos naturalmente na posição média do estrato social.
Apresento a seguir o texto
“Macron x Bolsonaro”, do jornalista Caio Potzz, resultante das questões
surgidas nos últimos dias sobre os incêndios em curso na Amazônia, no qual são
ressaltadas, de forma objetiva e brilhante, qual deva ser a atitude e a
disposição de brasileiros, especialmente aqueles que se propõem até mesmo ao
sacrifício da própria vida em prol da defesa dos interesses nacionais e, por
óbvio, dos interesses da Amazônia brasileira. Espero que o jornalista Potzz
conceda a autorização requerida para a divulgação de seu artigo em meu blog e
no Facebook.
Divulgo esse artigo por
constatar que ele é emblema da parcela de minha alma que se tornou amazônica; e
reflete o pensamento que sai de minha alma, associado eternamente com a
Amazônia.
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Notas
Notas
[1] Tabatinga, onde o rio Solimões cruza a fronteira para, mais
a jusante, receber o nome de Amazonas.
[2] Japurá, onde o rio homônimo cruza a fronteira.
[3] Ipiranga, onde o rio Içá cruza a fronteira.
[4] Estirão do Equador e Palmeira, ambas localizadas às margens
do rio Javari, que naquela região constitui a linha fronteiriça entre o Brasil
e Peru.
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Por oportuno, reproduzo a crônica do jornalista Caio Potzz, que expressa também o sentimento que os brasileiros devem nutrir em relação à Amazônia.
_____________________
MACRON X BOLSONARO
Caio Potzz
Existe uma frase histórica (por conta da atuação
dos franceses nas Guerras Mundiais): “você bate o pé e eles levantam as mãos”.
Uma piadinha pela forma como sempre se rendem nas batalhas. Honrando a
tradição, Macron não foi diferente na questão polêmica da Amazônia. Hoje,
preferiu “RESPEITANDO A SOBERANIA, devemos ter o objetivo de reflorestar”.
Engoliu um sapo e falou as palavrinhas mágicas.
A Amazônia (dentro do nosso território) não é do
mundo. O mundo precisa dela, mas a Amazônia é do Brasil. Nós somos soberanos
sobre seu destino. Podemos receber dinheiro, ajuda, palpites, visitas e até
críticas mas... ela é do Brasil.
Franceses, que tratam imigrantes como lixo, não
resolvem seus “coletes amarelos” e que, ignorando os apelos mundiais,
realizaram 193 testes nucleares na Polinésia Francesa, expondo o Taiti a
índices de radiação 500 vezes maiores que o máximo recomendado por agências
internacionais, podem ter xilique, mas a Amazônia é nossa.
Noruegueses que matam cerca de 600 baleias por ano,
na contra mão da vida, podem cortar verbas. Mas a Amazônia é nossa.
Alemães, que são os que mais emitem gases que
causam o efeito estufa no mundo e são comprovadamente o 4° país que mais polui
o planeta, podem morder as orelhas. Mas a Amazônia é nossa.
PT e PSOL, bandos que se aglutinam como bactérias
numa infeção, que nunca plantaram uma árvore e jamais produziram algo de útil
para a sociedade, podem aumentar seu discurso de ódio — como historicamente sempre fizeram — para
dividir o País. Mas a Amazônia é nossa.
A Anitta pode escrever que sem oxigênio não teremos
internet e “intelectuais” como Madonna, Cher, Gisele Bündchen, Leonardo
DiCaprio, Kim Kardashian podem postar fotos de 2015 mostrando o apocalipse
Amazônico como se fosse uma imagem atual. Mas a soberania daquele lugar é
nossa.
Minha discussão não é sobre quem começou o fogo.
Isso é secular. Minha discussão é sobre soberania. Aqui, nós mandamos. O verde
da Amazônia está na nossa bandeira. França, Alemanha, Noruega, PT e PSOL usam
vermelho nas suas.
Nós não fomos “do mundo” em Brumadinho e Mariana.
Pelo menos, não lembro de ver Alemães, Noruegueses e Franceses resgatando
corpos.
E não somos do mundo quando temos 14 milhões de
desempregados e uma situação caótica financeira causada por corrupção e má
gestão de pseudo governos. Não vejo nenhum país europeu deixando de comprar
produtos similares da China para adquirir os nossos, de forma que melhore nossa
balança comercial.
Não podemos apenas “ser do mundo” para dividir o
que existe de mais rico no País. Se não é na dor, não será no amor.
O mundo não come sem o nosso Agronegócio. Eles são
nossos reféns. Se brincarmos de “parar”, eles morrem de fome.
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