segunda-feira, 27 de abril de 2020

Pandemia e política — esperança e otimismo


Diante do trauma, do drama, do acidente, da tragédia, não raro, o ser humano pode se encontrar diante de um conjunto de reações que dão uma boa medida da associação (ou da oposição) entre a razão e a emoção.
Assim, pensando na atual conjuntura, permeada pela pandemia do coronavírus, no âmbito global e pelas contradições da política, no âmbito nacional (com as demissões sucessivas do Ministro da Saúde, médico Henrique Mandetta e do Ministro da Justiça, juiz Sérgio Moro) — adaptando-se antiga assertiva, cujo autor foge da lembrança — confirma-se que a crise grave e inesperada pode suscitar a seguinte sequência de reações:
     surpresa e choque;
     indignação e revolta;
     realismo e reflexão;
     bom senso e razão; e
     avaliação e solução. 
Quando chega o momento de encarar o realismo e se submeter à reflexão, surge o impacto das crenças, da fé e dos valores essenciais para que não haja pessimismo, desânimo e desistência da busca de uma trajetória construtiva, favorável e benéfica.
A prevalência do bom senso e da razão conduz necessariamente à análise serena e plena de apelos à faculdade de pensar. Daí resulta a avaliação com todos os dados objetivos e as respectivas influências do mundo subjetivo. Claro, o velho jargão de que crise é oportunidade torna-se estimulante imperioso.
Sem entrar no mérito e nas sendas da solução, é imperioso que se subordine inequivocamente à pertinácia na construção de um mundo melhor para as crianças que nos substituirão no futuro, em consonância com as noções primaciais de decência, liberdade e democracia, isto é, com submissão à meta de permanente busca da paz e da harmonia pessoal, familiar e da sociedade, em toda amplitude possível.
A ultrapassagem das limitações impostas pela pandemia do coronavírus e das decepções no âmbito da elevada política governamental ocorrerá de forma tão tranquila ou harmônica quanto sejam nossa intenção e ação para que assim aconteça. Isolemo-nos e afastemo-nos do vírus e apeguemo-nos à possibilidade de mudar a política quantas vezes forem necessárias para manter o curso em direção à vanguarda conveniente e requerida.
Que chegue a vacina e o medicamento eficaz contra o coronavírus; e eles chegarão. Que os ministros não comprometidos com a virtude, os integrantes do clã não alinhados com a decência e as ações gerenciais não satisfatórias sejam afastados, eliminados ou superados; e eles serão. Prevalece a esperança e o otimismo. As transformações são inevitáveis e o mundo é e será inequivocamente melhor.

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