quinta-feira, 16 de abril de 2020

Agora é com os cidadãos


O Presidente da República demitiu o Ministro da Saúde Henrique Mandetta. 
Era imperioso que o fizesse. Sua gestão teve aspectos positivos no enfrentamento da pandemia do coronavírus, mas deixou a desejar em outros aspectos essenciais, tais como: o tratamento da moléstia com a hidroxiclocoquina, o isolamento social sem a flexibilidade requerida pela diversidade brasileira, a renúncia à comunicação social realista porém tranquilizadora e o egocentrismo e autossuficiência dissuasores da coesão requerida na mais grave crise do século atual. Isso sem falar nos antecedentes do ministro no exercício da gestão de hospital e da Secretaria Municipal de Saúde em Campo Grande.
Que problema resta para que o País possa emergir da crise em condições de prover ao povo brasileiro a perspectiva de um destino consoante com os valores maiores do ser humano?
Claro, o titular da Câmara dos Deputados é o alicerce das mazelas políticas que insistem em não aderir às transformações requeridas para a concretização das metas voltadas para a  prevalência da virtude.

A nave segue! O titular da Saúde, médico, que propalava que seu fundamento era a Ciência — mas na realidade precisa de tempo para cuidar de seus problemas em Campo Grande, no âmbito da Justiça — foi substituído por um médico PhD, cientista, e de quebra empresário bem sucedido. 
Agora é com os cidadãos: 
(i) o que fazer com um caboclo cujo único status superior é a participação na lista da Odebrecht, que o ajudou a ganhar 75.000 votos; e com isso ascender à elevada responsabilidade pública? 
(ii) O que fazer com alguém integrante de um universo em que, desde 1997, quase todos — cerca de 10 Presidentes da Câmara; apenas uma exceção — apresentam problemas com a justiça, seja processo, cassação de mandato ou prisão por corrupção ou outros malfeitos?
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[Mensagem divulgada no Estadão online de 16/Abr/2020]
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[Mensagem divulgada no Globo online de 16/Abr/2020]
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[Mensagem divulgada no Correio Braziliense online de 16/Abr/2020]
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