quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Cidadania e indigência de magistrados

Em severa discussão, no intervalo de uma sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 15 de outubro, o ministro Gilmar Mendes atacou o ministro Luiz Fux e os dois quase chegaram às vias de fato. 

A origem do problema está no longo voto do ministro Fux — alicerçado em rigorosa fundamentação jurídica, contrariando a tendência predominante de votos ambientados em viés político, dos demais ministros — no julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

O ministro Mendes teria chamado o ministro Fux de “figura lamentável”. Por sua vez, Fux teria afirmado que a observação de Mendes era uma ofensa à Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman).

Os ministros Mendes e Fux estão repetindo outras rusgas no âmbito do STF, como ocorrera em 2018, quando, no plenário do STF, o ministro Luís Roberto Barroso disse que Gilmar Mendes era “uma mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia”.

Nesse contexto, o Brasil está vivenciando uma conjuntura jurídica impensável, dado que os integrantes da Suprema Corte têm demonstrado desqualificação intelectual e até moral para o alto cargo que ocupam no Poder Judiciário.

 

Na história, o problema não tem sido condenação injusta de quem quer que seja; o problema tem sido o apoio e a determinação de cidadãos que agem em favor de autoridades hediondas.

Similarmente, o problema não é magistrado tupiniquim incompatível com a condição de integrante da mais Alta Corte; o problema é o apoio, a defesa e a alegria dos caboclos que gostam, defendem e sentem prazer com a estrutura que possibilita a investidura de gente desqualificada! 

Trata-se de doença perigosa, incurável e contagiosa. Atinge os neurônios e afeta a faculdade de pensar.

 

 

 

 

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