sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Uma mulher extraordinária e o prêmio Nobel

A cientista Marie Curie, polonesa, naturalizada francesa, pode ser considerada a Einstein feminina. Sua extraordinária trajetória científica estendeu-se de forma direta e eficaz para a arte da guerra. Ela morreu por causa dessa contribuição. A família de Marie Curie é detentora de 5 prêmios Nobel, assim especificados:

– Marie Curie ganhou o Nobel de Física, em 1902;

– Marie Curie foi lareada com o Nobel de Química, em 1911, tornando-se o único cientista da História a ganhar dois prêmios Nobel, em duas áreas distintas da Ciência;

– Pierre Curie, ganhou o Nobel de Física, em 1902, em parceria com a esposa, Marie Curie, e com o cientista Henri Becquerel;

– Irène Joliot-Curie ganhou o Nobel de Química em 1935; e

– Frédéric Joliot-Curie foi laureado com o Nobel de Química, em 1935, em parceria com a esposa Irène Joliot-Curie.

Os outros ganhadores de duas láureas foram: 

– Linus Pauling — de Química, em 1954, e da Paz, em 1962 (o segundo, fora portanto do campo da Ciência); 

– John Bardeen, em 1956 e em 1972 — ambos em Física; e 

– Frederic Sanger, em 1958 e em 1980 — ambos em Química.

Marie Curie cunhou o termo radioatividade, descobriu técnicas para isolar isótopos radioativos e descobriu dois elementos, o polônio e o rádio. 

Durante a Primeira Guerra Mundial, ela fundou os primeiros centros militares no campo da radioatividade. 

Marie Curie “morreu em 1934, aos 66 anos, em um sanatório na França, por causa de leucemia contraída pela exposição a radiação ao carregar testes de rádio em seus bolsos durante a pesquisa e ao longo de seu serviço na Primeira Guerra, quando montou unidades móveis de raio-X”

Marie Sklodowska Curie
Nascimento (Polônia): 7/9/1867 – Falecimento (França): 4/7/1934.
Prêmio Nobel de Física (em parceria com Pierre Curie e Henri Beckerel) e de Química.
Conquistas: teoria da radioatividade, técnicas para isolar isótopos radioativos e
descoberta do polônio e do rádio.

 

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Detalhes sobre a cientista podem ser encontrados em:

(i)    Naomi Pasachoff, “Marie Curie and the Science of Radioactivity”, Oxford University Press, 1996; e

(ii)   Robert Reid, “Marie Curie”, New American Library, 1974.

 

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