segunda-feira, 19 de outubro de 2020

As quatro autoridades oriundas do CMB

Em meio à robusta oposição que o tem caracterizado, o Estadão permitiu-se uma exceção e divulgou uma matéria favorável ao governo Federal, e o que mais surpreende é que o assunto envolve o campo militar.

No artigo “Os quatro ‘boina vermelha’ do Planalto”, da jornalista Jussara Soares (Estadão de 18 de outubro), é feita a apologia de quatro altas autoridades da República — os ministros Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), e o diretor-geral da Polícia Federal (PF), delegado Rolando Alexandre de Souza —, pela feliz coincidência de terem estudado juntos no Colégio Militar de Brasília (CMB), no período de 1986 a 1992.

Ademais, de acordo com o texto, 

“Wagner e Tarcísio deixaram o colégio no último ano para cursar a Escola Preparatória de Cadetes do Exército em Campinas (SP). Depois, estiveram na mesma turma na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), entre 1993 e 1996”

Dentre outros aspectos positivos e otimistas dessa matéria, é oportuno enfatizar a visão de uma antiga professora da turma dos quatro talentosos cidadãos que ocuparam os bancos escolares do CMB. Ela asseverou:

“Só peço que continuem aplicando valores aprendidos no colégio, que muito têm contribuído para a vida particular e profissional de cada um. Tenho a sensação de dever cumprido.”

Como um leitor desavisado postou um comentário grosseiro e até mesmo ofensivo às Forças Armadas, um outro leitor replicou declarando que o leitor injusto “não sabia o que estava dizendo”. Inseri-me no debate, com o objetivo de contextualizar a agressividade gratuita do primeiro leitor.

 

Entendo que ele sabe o que está dizendo. Prefere que as verbas públicas sejam empregadas na corrupção e no financiamento de ditaduras hediondas. Dói para o cabra saber que recursos foram empregados na formação de cidadãos honestos. Dói saber que as FF AA são empregadas no combate ao Covid, nas obras de infraestrutura, no combate a seca, no fornecimento de água para o NE (que será até desnecessário a partir de agora) e em outras ações. Dói saber que as instituições militares são as mais respeitadas e bem avaliadas da Nação. Vai doer mais ainda — basta aguardar as próximas eleições!

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[Divulgado no Estadão online de 18/10/2020]

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