sexta-feira, 10 de maio de 2019

Liberação do porte de armas de fogo


O presidente da República expediu decreto em que é facilitado o porte de armas por políticos, caminhoneiros e outras categorias. Houve uma intensa reação da imprensa e de outros setores da nacionalidade, sob a justificativa de que "teríamos no Brasil um aumento da violência". Na maioria das vezes, os jornais apresentaram posicionamentos de analistas contrários à liberação do porte de armas.

Vale lembrar que na atualidade a prática de crimes violentos atingiu níveis alarmantes, com cerca de 60.000 assassinatos com arma de fogo por ano.

Postei mensagens nos campos 'Comentários' dos artigos que noticiaram e analisaram o tema, no Estadão, em O Globo, na Folha de São Paulo e no Correio Braziliense. Propositalmente, os textos possuem teor bastante similar, dado que a verdade repetida várias vezes tem maior probabilidade de prevalência.


[Estadão]

Onze jornalistas receberam o crédito por este artigo. Por que nenhum deles transmitiu que Hitler, Stalin e Fidel Castro desarmaram suas respectivas populações? Por que nenhum deles informou que nos Estados Unidos, onde há liberdade para aquisição e porte de armas, o número de assassinatos por arma de fogo é 3 vezes menor do que no Brasil? Por que nenhum deles relatou que em nosso País, onde há severas restrições para a aquisição e porte de armas, o número de assassinatos por arma de fogo é um dos maiores do mundo? É desapreço à verdade? É desrespeito ao leitor?


[O Globo]
[Correio Braziliense]

Ao ascender ao poder, Hitler, Stalin e Fidel Castro desarmaram suas respectivas populações. Nos Estados Unidos, onde há liberdade para aquisição e porte de armas, o número de assassinatos por arma de fogo é 3 vezes menor do que no Brasil. Em nosso País, onde há severas restrições para a aquisição e porte de armas, o número de assassinatos por arma de fogo é um dos maiores do mundo (60.000 por ano). Ser, saber, pensar e agir é imperioso. Ou então, não fale, não chore, não reclame, acorde, pense e aceite! Ajuda a ter saúde e alegria.


Os leitores da Folha de São Paulo replicaram de forma desatenciosa e até mesmo agressiva. Trepliquei tentando valer-me da lógica e da razão.

[Folha de São Paulo]

Desarmar a população é objetivo inarredável de todo regime autoritário (nazismo alemão e comunismo soviético e cubano). Nos Estados Unidos, há liberdade para a aquisição e posse de armas, e o número de assassinatos com elas é três vezes menor do que no Brasil. Em nosso País, há severas restrições para a aquisição e posse de armas, e temos um dos maiores índices de assassinatos a tiro do mundo. Esses dados precisam ser divulgados e devem embasar os debates sobre o tema.


[Folha de São Paulo]

O debate civilizado é válido. Os ditadores não confiam em pessoa armada e, por isso, eles tentam sempre desarmar a população. Eu não confio em bandido armado porém nunca tive problema com cidadãos de bem possuidores e eventualmente portadores de arma (amigos, conhecidos e familiares). Entre eles há alguns colecionadores e atiradores que possuem, cada um, muitas armas. Jamais causaram qualquer tipo de problema. A melhor ilustração é a Suíça, onde todo cidadão possui arma.


Um leitor asseverou acreditar que "mais armas, mais fome", e que os dados que os dados apresentados "foram tirados de tablóide de extrema direita". Continuei argumentando.

[Folha de São Paulo]

Mais armas, mais crimes? A Alemanha com cidadãos sem armas deu no Holocausto e seus 6 milhões de assassinatos (nos fornos). A União Soviética ao tirar as armas dos cidadãos ucranianos ocasionou o Holodomor e seus mais de 5 milhões de mortos (de fome). Desafortunadamente, o Brasil ao editar o Estatuto do Desarmamento, chegou a 60.000 assassinatos por ano. Isso está nos tabloides da liberdade, da verdade, da coragem e da ética, que fundamentam a democracia e geram a paz e a harmonia.

[Folha de São Paulo]

Para um diálogo civilizado, recomendo a leitura do livro "The Seven Leaders", do Dmitri Volkognov, e do ensaio "Global Mortality from Firearms", do Institute for Health and Metrics Evaluation, e depois atualize com dados de 2018. No Brasil, 60.000 mortes com armas de fogo, o que representa 29 assassinatos/100.000 hab x ano. Nos Estados Unidos, 43.000 mortes por arma de fogo, o que representa 14 assassinatos/100.000 hab x ano.


Enfim, essa questão deve parar no Supremo Tribunal Federal, dado que políticos consideram o decreto inconstitucional. A expectativa é que prevaleça a responsabilidade e a liberdade dos cidadãos seja garantida.

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[Divulgado no campo 'Comentários' de artigo do Estadão de 9/Mai/2019]

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[Divulgado no campo 'Comentários' de artigo de O Globo de 9/Mai/2019]

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[Divulgado no campo 'Comentários' de artigo da Folha de São Paulo de 9/Mai/2019]

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[Divulgado no campo 'Comentários' de artigo do Correio Braziliense de 9/Mai/2019]
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