domingo, 2 de julho de 2023

A inelegibilidade de Bolsonaro

Em face da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou inelegível por 8 anos o ex-presidente Jair Bolsonaro, as cogitações para o candidato de direita no pleito eleitoral de 2026 entraram definitivamente na agenda política da atualidade.

Conforme mencionou o artigo “Quais são as apostas da direita para ocupar ‘vácuo’ de Bolsonaro; veja a lista”, do Estadão, de 30/06/2023, as apostas estão focalizadas primordialmente nos governadores paulista e mineiro, sem excluir outros nomes possíveis. Nesse sentido, segundo aquele periódico,

“Nomes como dos governadores Tarcísio de Freitas(Republicanos), de São Paulo, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, despontam como fortes candidatos a ocupar o “vácuo” deixado pelo ex-chefe do Executivo. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01″; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o general da reserva Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa derrotada nas eleições passadas, também são cogitados para substituir o ex-presidente no grupo bolsonarista em 2026.

De qualquer sorte, o desenlace é dependente dos resultados alcançados nos dois estados mais proeminentes da federação. Tarcísio é o preferido de uma grande maioria dos brasileiros associados com os ideais de liberdade e verdade, especialmente, por sua enorme capacidade de interagir com correligionários e oponentes. O tempo — essa variável tão relevante na política — determinará o curso dos acontecimentos.

Conquanto evento já inserto no passado, cumpre asseverar que a inelegibilidade de Bolsonaro se insere nos grandes erros judiciários da História da humanidade.

 

Curiosamente, as condenações de Sócrates, Dreyfus e irmãos Naves, bem como a ‘descondenação’ do ex-corrupto e ex-presidiário ingressaram nos anais da História pela estupidez dos julgadores e não exatamente por seus méritos. Os nefastos magistrados permanecem no lixo da História; não se conhece sequer seus nomes. 

De qualquer sorte, as esquerdas recebem o tiro no pé com alegria dos nefastos e dos hediondos; nem sequer se dão conta do que estão fazendo — atitude típica dos defensores da corrupção, do tráfico de drogas e da criminalidade em geral. 

Por vezes, a humanidade evolui mais pelos vícios do que pelas virtudes. Ainda bem!

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[Divulgado no Estadão online de 30/Jun/2023]

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