segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Cultura, educação e valorização dos professores


No que concerne à indagação “O que é cultura?”, conforme postagem da Sra. Regina Duarte no Instagram, a abordagem inicial para a resposta não seria “cultura é educação”?

O debate sobre o tema é inadiável e, nesse sentido, permito-me apresentar modesta contribuição. 
Primeiramente, há que se pleitear que os candidatos e aqueles que forem eleitos — bem como os nomeados — para quaisquer cargos dos poderes executivo e legislativo tenham a disposição de declarar e eleger a educação como a maior prioridade, em detrimento se necessário, de todos os demais setores da gestão pública. No contexto dessa premissa fundamental, a valorização dos professores é medida adequada, urgente e imprescindível. 
Como valorizá-los? Afora o discurso, que impacta no inconsciente coletivo dos cidadãos e especialmente dos docente e discentes, conscientizando a todos da magnitude do papel dos professores, seguem-se outras medidas imperiosas: 
     formação acadêmica, com a prevalência de metodologia, didática e aspectos pedagógicos reconhecidos, testados e consagrados; 
     abandono das ideologias habituais em favor da única ideologia aceitável, denominada Brasil, alicerçada no objetivo primacial do ser humano, que é a busca da paz e harmonia; 
     prevalência da meritocracia no acesso à carreira do magistério e nas mudanças subsequentes, em conformidade com o plano de carreira; 
     treinamento continuado, com atualização sistemática do conhecimento; 
     avaliação periódica, de sorte a identificar vícios, corrigi-los e potencializar virtudes; e
     atualização salarial gradual em percentuais superiores aos demais especialidades do setor público, de sorte a compatibilizar o elevado valor requerido pela condição de professor com os recursos para a subsistência pessoal e familiar.
Enfim, nos países da América Latina, a educação jamais foi a prioridade fundamental dos governantes. Evidentemente, a concretização do desenvolvimento — com a possibilidade da conquista de igualdade de oportunidades para todos e da obtenção dos benefícios e virtudes tão sonhados da cultura — está condicionada a essa mudança transformadora e revolucionária: a atribuição de prioridade  absoluta para educação e a consequente valorização dos professores.

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