No artigo "Nas Bibliotecas do Exército, Nazismo é Movimento de Extrema Direita" (Estadão, de 4/Abr/2019), o jornalista Marcelo Godoy se valeu de seu conhecimento do meio militar, da infraestrutura educacional militar e, especialmente, das bibliotecas militares — e as respectivas fontes de consultas que os militares acessam em seus cursos de pós-graduação — para tentar ministrar a lição de que o nazismo é de direita, em oposição ao que que autoridades do atual governo tem asseverado, isto é, de que essa ideologia seria de esquerda. Menciona a obra "As Origens do Totalitarismo", de Hannah Arendt — segundo o articulista, disponível para alunos das principais escolas militares de nível superior (EsPCEx, AMAN e ECEME) — para amparar suas assertivas.
Respeitado articulista, antes de Hannah Arendt, existiram John Locke e Thomas Hobbes. Inverta-se os nomes, já que Hobbes nasceu antes e viveu 91 anos. Nessa longa vivência, ele atrapalhou a Metemática e concebeu o embrião do autoritarismo que Marx e Hedegger deram continuidade para gerar ou justificar o comunismo e o nazismo — bem como o Holodomor e o Holocausto. Já pensou se isso fosse transmitido por nossos intelectuais? Esquerda e direita seriam irrelevantes. O que importa é o buraco de onde ambos saíram. Ah! Releva repetir recorrentemente as dezenas de milhões que assassinaram.
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[Divulgado em 'Comentários' do Estadão online, em 4/Abr/2019]
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