segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Os “embüdantes” e o otimismo — uma perspectiva para a vitória do Sr. Biden

Biden ou Büden? É preferível Büden. Nesta eleição de 2020, os Estados Unidos “embüdaram”, quer dizer, aquele país “embüdou”. 


Não há como não imaginar uma suprema ironia.

O derrotado na tentativa de reeleição, presidente Trump, tinha uma relação preferencial com o Sr. Putin, mandatário da Rússia — que o teria ajudado na eleição de 2016. 

O provável vencedor atual, Sr. Büden, teria proximidade ideológica com os dirigentes da União Soviética, da época que o Sr. Putin era coronel da KGB. 

Ademais, o Sr. Büden esteve no Brasil por ocasião da posse da Sra. Dilma “Pasadena” Roussef, como a confirmar a tendência que tantos temem venha a se consolidar na maior potência da atualidade. 

Será que o Estados Unidos merecem uma sequência de líderes desse jaez? 

Será que a história universal está em um ponto de inflexão? Nesse contexto, o presidente Reagan — em cuja gestão se concretizou um dos períodos de maior relevância da existência americana — poderia ser considerado o equivalente a Ramsés II, do Egito (século XIII a. C.); ou Dario, da Pérsia (V a. C.); ou Péricles, da Grécia (III a. C.); ou Augusto, de Roma (I d. C.); ou alguém do interregno subsequente que teve, como atores maiores, otomanos, chineses e espanhóis (estes secundados por portugueses e italianos); ou Napoleão, da França (XIX d. C.). 

De outra forma, o que está ocorrendo no país ianque configuraria uma irrelevância dado que as universidades e a prevalência científica-tecnológica americana superam as questões de indigência gerencial eventual — e naturalmente impediriam os Estados Unidos de seguir a tradição histórica universal e de mergulhar na decadência como os demais povos.

De qualquer sorte, somente no próximo 14 de dezembro, o pleito americano estará confirmado, com a votação dos delegados ora designados [bem como em 6 de janeiro de 2021, com a deliberação do Parlamento ianque]. Pode haver na Suprema Corte a repetição do que ocorreu entre Al Gore e Bush. O primeiro tinha sido vencedor no pleito de 2000. Judicializada, eleição americana de 2000 foi decidida na Suprema Corte 36 dias mais tarde e Bush se tornou presidente. 

Então, em 2020, há dois cenários. No primeiro, haverá a confirmação de irregularidades na eleição de 3 de novembro e Trump será reeleito.

Em caso contrário, Büden será o 46º presidente dos Estados Unidos. E daí? Alguma circunstância poderá interromper seu mandato. Eis as possibilidades:

     renúncia;

     impeachment;

     doença grave;

     morte por doença; e

     morte por assassinato.

Obviamente, qualquer ser humano em estado normal de sanidade, deseja que, sendo confirmado, o Sr. Büden termine seu mandado, preferencialmente, contribuindo para que as expectativas otimistas prevaleçam ou para que um indesejado pessimismo não venha a se concretizar. E que a bravata de campanha sobre a Amazônia seja esquecida.

As respostas aos questionamentos subjacentes poderão ocorrer em 2021, com as previsões do Xeque Mate Global, do eminente professor doutor Luiz Antonio do Valle — em que o globalismo tomará conta do mundo. Ou somente em 2050, 2100 ou 2200 ter-se-iam as verdades históricas a preencher as sendas humanas. Quem desejar, aguarde! Ou então cogite!

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[Comentário divulgado no Estadão online de 9/11/2020]

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[Comentário divulgado na Folha de São Paulo online de 9/11/2020]

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[Comentários divulgados no Globo online de 9/11/2020]

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[Comentário divulgado no Correio Braziliense online de 9/11/2020]

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[Comentário divulgado no Facebook do New York Times de 9/11/2020]

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[Comentários divulgados no Facebook do The Guardian de 9/11/2020]

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[Comentário divulgado no Facebook do Le Monde de 9/11/2020]

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