Contrariando a maioria de seus pares — em um voto que durou cerca de 10 horas, um dos mais longos do Supremo Tribunal Federal (STF) — o ministro Luiz Fux, daquela egrégia instância judicial votou pela anulação do processo atinente à suposta trama golpista de 2022, que teria sido liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, alegando incompetência da corte para analisar o caso.
O ministro Fux demonstrou claramente o que é insofismável (seja lá o que isso signifique).
Na Alemanha, os magistrados que apoiaram o nazismo foram acusados, julgados e condenados em Nuremberg, no âmbito da prevalência da democracia.
No Irã, os magistrados que apoiaram a ditadura islâmica, assassinando e prendendo opositores, foram mortos pelos oponentes, em Teerã, sob a égide do combate ao autoritarismo.
Quem esquece o passado, ignora o presente e demoniza o futuro.
Quem observa as lições do passado, constrói com nobreza o presente e vislumbra o futuro sob o manto da virtude.
Que a Aula Magna de Fux se preste para que os brasileiros lúcidos se valham da faculdade de pensar para a construção de um mundo melhor para todos.
Ademais, sob a luz do bom senso, da razão e da lógica, o ministro Fux demonstrou que a suposta "trama golpista" só existe na mente daqueles que labutam para a concretização da anomia, para a prevalência da perversidade, para a maculação da liberdade e para a conspurcação da verdade.
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