quarta-feira, 11 de junho de 2025

Interações com a China - 2

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Em 9/Jun/2025, o jornal New York Times publicou o artigo “China’s Chokehold on This Obscure Mineral Threatens the West’s Militaries”, do jornalista Keith Bradsher, no qual é mostrado que os chineses têm recursos naturais e poder para ameaçar o poder militar dos Estados Unidos, potência dominante nos tempos atuais. O artigo foi traduzido e reproduzido no Estadão, com o título “Como o domínio da China sobre um mineral obscuro ameaça os Exércitos mais mortíferos do planeta”.


Um leitor do Estadão postou um comentário lúcido em que chama a atenção para a dependência dos EUA em relação à China em recurso essencial para a defesa; e enfatiza a vulnerabilidade que resulta dessa dependência.

Posicionei-me sobre o tema, para evidenciar a inconveniência de interações entre o Brasil e a China em questões de elevado interesse estratégico dos brasileiros. Afora postar um comentário no Estadão, aproveitei o ensejo para complementar uma mensagem que tinha postado no Instagram da UnB, contígua à matéria "Fortalecendo laços Brasil-China – Visita oficial da delegação chinesa à UnB", sobre a interação dessa universidade com autoridades educacionais chinesas.

Nesse contexto, é imperioso que as autoridades brasileiras ajam com aguçada antevisão política e estratégica, e rigorosa cautela e astúcia em todas as interações com autoridades chinesas.

 

A China está aprontando mais uma. Os Estados Unidos precisam de um metal estratégico, oriundo de terras raras, chamado samário, que é utilizado na fabricação de materiais militares de última geração, como mísseis, aviões caça a jato, bombas inteligentes et al. 

Somente a China possui minas de terras raras com samário e a respectiva produção desse metal. Agora, os chineses estão se negando a exportar samário para os EUA. 

Os americanos estão indignados, os chineses estão rindo, mas não estão brincando.

 

 

[Divulgado no Estadão online em 11/Jun/2025]

  

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