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No atinente à matéria “Fortalecendo laços Brasil-China — Visita oficial da delegação chinesa à UnB”, postada na plataforma Instagram, da UnB, há a considerar eventos históricos ignorados por tanta gente de boa fé, mas de indigente faculdade de pensar.
Quando os chineses eram fracos, eles passaram para trás os americanos e os soviéticos.
Aí pelo final da década de 1930, um cientista chinês fez mestrado e doutorado nos Estados Unidos, trabalhou em organizações de pesquisa e desenvolvimento americanas, contribuiu para a concepção no “Propulsion Lab Jet” e foi comissionado coronel do U. S. Army para interrogar cientistas nazistas no fim da Segunda Guerra Mundial. Foi descoberto passando os segredos para a China, perdeu o posto e foi preso. No final da Guerra da Coreia, foi incluído pelos chineses na relação de prisioneiros a serem trocados pelos dois contendores, os americanos não perceberam, o cabra foi libertado, tornou-se chefe do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de mísseis e do programa espacial da China e, assim, tornou-se pai do desenvolvimento e produção dos 200 mísseis intercontinentais apontados para o território ianque.
Em 1949, por ocasião da vitória na Revolução Chinesa, Mao Tse Tung foi a Moscou pleitear a Joseph Stalin as promessas de apoio; e formalizou acordos de cooperação nas áreas científico-tecnológica (inclusive nuclear), militar e econômica. Mao Tse Tung pleiteou um artefato atômico para explodir e obter dados que, em P&D, os cientistas levariam cerca de uma década para conseguir. Stalin morreu, Kruschev assumiu o poder e, no final da década de 1950, visitou Pequim. Ao ser questionado sobre a promessa do artefato atômico, negou a promessa. Os chineses riram; eles tinham feito um projeto nuclear paralelo secreto e, com os dados obtidos no acordo de cooperação sino-soviético, chegaram às bombas atômicas de urânio e de hidrogênio, à revelia do governo soviético.
Os chineses riem muito, tratam os incompetentes com elegância, mas não brincam. Pobres próximas gerações de brasileiros!
Restrição à exportação do samário
Em 9/Jun/2025, o jornal New York Times publicou o artigo “China’s Chokehold on This Obscure Mineral Threatens the West’s Militaries”, do jornalista Keith Bradsher, no qual é mostrado que os chineses têm recursos naturais e poder para ameaçar o poder militar dos Estados Unidos, potência dominante nos tempos atuais. O artigo foi traduzido e reproduzido no Estadão, com o título “Como o domínio da China sobre um mineral obscuro ameaça os Exércitos mais mortíferos do planeta”.
Aproveitei o ensejo para complementar a mensagem que tinha postado no Instagram da UnB, sobre a interação dessa universidade com autoridades educacionais chinesas.
A China está aprontando mais uma. Os Estados Unidos precisam de um metal estratégico, oriundo de terras raras, chamado samário, que é utilizado na fabricação de materiais militares de última geração, como mísseis, aviões caça a jato, bombas inteligentes et al.
Somente a China possui minas de terras raras com samário e a respectiva produção desse metal. Agora, os chineses estão se negando a exportar samário para os EUA.
Os americanos estão indignados, os chineses estão rindo, mas não estão brincando.
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