sábado, 29 de agosto de 2020

100.000 mortes no trânsito ou na criminalidade


Minha percepção é que a pandemia do coronavírus retirou da agenda nacional algumas questões cruciais. Por isso, tento lembrar dois dentre os mais dramáticos desafios da administração pública brasileira: as tragédias constatadas trânsito e aquelas resultantes da criminalidade que grassa nas principais cidades brasileiras.

Para não esquecer! Parodiando o poeta John Donne, assevero que quando alguém morre, um pouco de cada um de nós vai junto. Por isso, choremos por alguém da família, algum amigo, qualquer um ou todos, dentre os mais de 100.000 levados pelo nefasto coronavírus. 


Porém, é preciso tirar coragem do fundo da alma e não hesitar pela covardia diante da ética para admitir a verdade de que muitos passariam de qualquer forma, pela idade ou por morbidade pré-existente. 

 

O que choca é que nenhum político, intelectual, formador de Fake News (ops ..., formador de opinião) ou outro virtuoso qualquer, se indigna diante de mais de 100.000 mortes anuais no trânsito ou por assassinato; não é preciso ser gênio para constatar que esse número ascende a quase um milhão em uma década. 


Enfim, é imperioso combater, com a mesma resiliência, intensidade e eficácia, a fome dos desassistidos, o Covid-19, os que agridem com arma de fogo (sem proibi-las para os cidadãos de bem) e os irresponsáveis que usam veículo como arma.


Em face dos comentários, em destaque, divulgados pela Folha de São Paulo, um leitor postou naquele jornal uma mensagem associando-me com a insensibilidade em relação às vítimas do coronavírus e estabelecendo uma associação entre a atual administração Federal e o nazismo. Entendo que essa não é uma abordagem razoável para a atual situação brasileira.

 

Não havia tratado de política. Trato agora. Os apoiadores do Lula, Cunha, Cabral, Moraes, Barroso, Beira Mar, Dirceu, Gedel e outros sábios da súcia, favoráveis à corrupção e à criminalidade estão tornando as eleições de 2022 e 2026 muito fáceis. Não enxergam, não ouvem, não pensam, agridem e ofendem. O povo brasileiro deve ser muito grato a essa turma. Eles estão permitindo a transformação. E mais: o Nordeste com água, ferrovia, agricultura, turismo e sem corrupção completará o cenário.

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[Divulgado no Estadão online de 29/Ago/2020]

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[Divulgado no Globo online de 29/Ago/2020]

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 29/Ago/2020]

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[Divulgado no Correio Braziliense online de 29/Ago/2020]

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[Divulgado no meu Facebook em 29/Ago/2020]

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[Postado no campo de mensagens do Facebook do New York Times de 29/Ago/2020]

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