quarta-feira, 13 de maio de 2020

A relevância dos cidadãos e eleitores


Na matéria “Moro tem o controle da situação e não sobra pedra sobre pedra” (Estadão de 13/Mai/2020), a jornalista Eliane Catanhêde — repetindo a forma quase histérica (pela expressão, por gestos e por palavras) com que apareceu na Globo News comentando o mesmo tema — faz uma série de considerações apoiando o Sr. Sérgio Moro em sua desastrada saída do Ministério da Justiça do Governo Bolsonaro, indicando que o ex-juiz apontou uma “bala de prata” (a reunião ministerial de 22 de abril) para o presidente da República e asseverando “que o ex-ministro tem o controle da situação e da narrativa que pode levar à denúncia e a um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.”

Aproveitei para uma reflexão sobre os próximos degraus de nossa evolução.
E o futuro? Quem prevalecerá em 2022, 2026, 2030, 2050: os presidiários que estão soltos ou outra estirpe de gente?
Não se deve pensar apenas na titularidade do Poder Executivo. A questão envolve os paradigmas dos Poderes Legislativo e Judiciário — claro, engloba a lista da maior empreiteira do País e as alcunhas do pessoal da lista, inclusive os times de futebol; abrange aqueles que ouviram: "você, como no teatro, é um juiz 'boa sorte' ". 
Mas envolve sobretudo a qualidade e a relevância dos cidadãos e eleitores. O que estes estarão pensando e fazendo? Quem estes estarão apoiando?
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[Mensagem divulgada no Estadão online de 13/Mai/2020]
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