sexta-feira, 31 de julho de 2020

É difícil aceitar a transformação


A jornalista Mariliz Pereira Jorge divulgou o artigo “É difícil ser bolsonarista” (Folha de São Paulo de 29 de julho), no qual tece uma série de comentários com críticas acerbas ao Governo federal — inclusive atribuindo-lhe responsabilidades pelas quase 100.000 mortes no País, causadas pelo coronavírus, e também pela defesa do medicamento hidroxicloroquina.

Adicionalmente, a colunista condena aqueles que pensam e agem para que o Brasil encontre o rumo consentâneo com crenças e valores voltados para o bem do ser humano e naturalmente de todos os brasileiros. 

Ser contra, discordar, opor-se a outrem é legítimo, porém ofender aqueles dos quais discordam é inaceitável. Em uma série de comentários não necessariamente conectados logicamente, expressei meu pensamento.

Pelo padrão da crônica, constata-se quão difícil é pensar (sic) e escrever sobre a derrota singular dos corruPTos brasileiros; sobre dois anos sem corrupção; sobre avanços impensáveis na infraestrutura em situação de crise; em atribuir ao governo a crise da pandemia que afeta de forma terrível toda a Humanidade; em negar que a hidroxicloroquina salva quando tomada nos primeiros dias da doença; em apoiar estudos fraudados que negam a eficácia da hidroxicloroquina. Convenhamos, é muito difícil.

 

Queiram notar que a maioria das pessoas que pereceram de Covid-19 se infectaram em casa no isolamento imposto sem a devida orientação. Portanto, a responsabilidade por pelo menos 77% das mortes é dos governos estaduais. Senão vejamos: São Paulo - 17.118; Rio de Janeiro - 11.115; Ceará -6.741; Pará - 5.409; Pernambuco - 5.196; Amazonas - 2.985; Maranhão - 2.357; Bahia - 2.328 [Dados a serem atualizados. É certo que os novos dados são proporcionais a estes]. Não por acaso, os dados são de estados que se opõem ao governo federal. É difícil ser adepPTo dessa turma.

 

Raiva, ódio e Sars-Cov-2 são prejudiciais à saúde. Portanto, tenham cuidado! COvid-19 e COrruPTos são prejudiciais. Embora o poeta J. Donne (séc. XVII) tenha afirmado que quando alguém se vai, uma parte de cada um de nós vai junto, quando milhões (jovens e velhos) vão embora por falta de recursos desviados da Saúde e Educação pela corrupção, uma parte de cada um de nós vai junto milhões de vezes. Que tal se ao invés de agredir, pensar e argumentar? As agressões revelam o interior de cada agressor. Revelem-se.

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[Comentários divulgados pela Folha de São Paulo de 30 e 31/Jul/2020]

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