quarta-feira, 8 de julho de 2020

A senda democrática e a perspectiva de 2022


A colunista Vera Magalhães deixou de lado sua ira habitual, expressa de forma ácida, contra o Governo Bolsonaro e fez uma surpreendente condenação daqueles que desejaram a morte do presidente em decorrência da infecção pelo coronavírus. E conclui fazendo loas à democracia, talvez se esquecendo de que suas crônicas plenas de imparcialidade e, não raro, despropositadas são uma contribuição inequívoca para o enfraquecimento da busca da senda democrática.

A colunista se arrependeu? Fez, desfez, aconteceu e agora condena o que ela contribuiu para acontecer. Ajudou a formar o Gabinete do Ódio e se deu conta de quanto mais destila veneno mais fortalece quem chegou para mudar, para acabar com a corrupção, com o dinheiro fácil para seus patrões. Sugiro que ela não pule de galho, que continue na linha anterior. E espere 2022 — uma repetição de 2018, pelas históricas razões que, com sua contribuição, o País foi mergulhado.
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[Divulgado no Estadão online de 8/Jul/2020]
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