De forma recorrente, o Supremo Tribunal Federal tem surpreendido os cidadãos com decisões polêmicas, das quais uma parcela de juristas consagrados discorda de forma pública e veemente, inclusive com a alegação de inconstitucionalidade.
As duas últimas — verdadeiras aleivosias jurídicas — dizem respeito ao cancelamento das condenações do Lula e da suspeição do juiz Sérgio Moro que, na primeira vez na história, conseguiu levantar o véu que encobre a corrupção e levar poderosos a cruzarem as portas da cadeia.
O que explica essa práxis da Suprema Corte e que ironias podem ser inferidas?
O Brasil tem os políticos corruptos mais eficazes da história. E tem muito mais, no mundo: a empresa mais dilapidada por autoridades; o maior nível de imunidade parlamentar; a maior indigência judicial; o maior número de instâncias judiciais; a maior quantidade de integrantes de organizações criminosas que são libertados; a maior quantidade (81,8%) de altas autoridades que não foram juízes; a maior quantidade (81,8%) de altas autoridades... (ops!); e as variantes do vírus SarCov2 mais poderosas.
Nesse contexto, precisamos ver o lado grandioso da realidade. Idiossincrasias a parte, isso faz bem para a saúde, evita depressão e doenças cardíacas, e impede a redução da imunidade fisiológica; e contribui, ... para a democracia, ... será?
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[Divulgada no Estadão online de 10/Mar/2021]
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[Divulgada na Folha de São Paulo online de 10/Mar/2021]
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[Divulgada no Correio Braziliense online de 10/Mar/2021]
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