Formadores de opinião — com córtex cerebral normal ou com matéria em decomposição? — chamaram o presidente de genocida porque o Brasil tem a quantidade de mortes por Covid similar à constatada na Alemanha, Reino Unido e França (mais de 220 milhões de habitantes e com tantas mortes por coronavírus quanto nosso país).
A senhora Fernanda Torres — atriz mediana ou satisfatória e escritora medíocre ou razoável? — publicou artigo em que sub-repticiamente sugere a comparação do presidente brasileiro com Mao Tze Tung (responsável pelo assassinato e tortura de mais de 60 milhões de chineses — para cada cidadão morto, pelo menos um familiar restou em estado de tortura do pensamento e do espírito).
Já o Sr Luis Carlos Azedo — alguma funcionalidade homônima de seus neurônios? — divulgou matéria em que compara o presidente brasileiro com Stalin (responsável pelo assassinato de mais de 20 milhões de soviéticos). Ora, ele nem se valeu de um mínimo de ineditismo.
É curioso que comparações com Hitler (caricatura nefasta e hedionda dos parceiros Mao e Stalin) são evitadas. Dissimulação inspirada em Bertold Brecht que declarou:
“Quem peleja pelo comunismo tem que pelejar e não pelejar; declarar a verdade e não declarar a verdade; agir e não agir; manter a palavra e não cumprir a palavra; [...]. Quem peleja pelo comunismo, dentre todas as virtudes, tem apenas uma: pelejar pelo comunismo.”
A prevalência dessas comparações, eivadas de desatino, absurdo e estupidez, contribuem para a desmoralização das metas fundamentais do ser humano — a busca da liberdade, verdade, coragem e ética — e, por extensão, impedem a evolução do país para padrões civilizacionais desejáveis e colocam em risco a já maltratada democracia brasileira.
_________________
#################
[Divulgado no Estadão online de 12/Mar/2021]
_________________
#################
[Divulgado no Correio Braziliense online de 12/Mar/2021]
_________________
#################
Nenhum comentário:
Postar um comentário