A senhora Eliane Catanhêde em sua fúria oposicionista — justificável por uma, algumas ou todas as razões de um elenco que pode envolver vieses político, psicológico, afetivo e financeiro — faz uma defesa da médica que condena o tratamento precoce e queria ser ministra da Saúde e condena o governo Bolsonaro e seu ministro demissionário nessa pasta; e, como ocorre habitualmente, alfineta os militares.
O médico que despreza o “tratamento precoce” concorda com a “morte precoce”. Cito 3 famílias próximas. Uma com 6 integrantes; todos contraíram Covid, todos fizeram tratamento precoce e todos estão salvos. Outra com 4 integrantes; todos contraíram Covid, todos fizeram tratamento precoce e todos se salvaram. A terceira com 4 integrantes; todos contraíram Covid, não fizeram tratamento precoce e dois morreram. Não precisa ser médico ou cientista, basta ignorar a “jumentice” ou então estudar as pesquisas científicas sérias. Qualquer doença tratada precocemente resulta em redução do risco.
[Enfatizo que, tardiamente, percebi que muitos confundem tratamento precoce com o uso de hidroxicloroquina e ivermectina. Até sou favorável ao uso desses dois medicamentos, mas quem deve tomar a decisão é o médico. Ele receita o que sua qualificação indicar. Alguns receitam ambos; outros não.]
Meu comentário gerou uma expressiva reação de leitores. Uma em particular lamenta viver no Brasil e demonstra sua simpatia pelos países desenvolvidos. Aproveito para provocar a todos que se mostraram desconfortáveis com minha visão e exemplos.
Em relação ao mencionado mundo civilizado, há o que ponderar. A soma da Alemanha, Reino Unido e França têm uma população equivalente à brasileira e as mortes por Covid do conjunto é da mesma ordem de grandeza da que está ocorrendo em nosso País.
Lá a prevenção salva vidas e o tratamento precoce também. Basta acompanhar através das publicações Lancet, Le Monde, Guardian et al.
Não basta ler, é preciso pensar. E é bom não esquecer que a Universidade é o local daqueles que, por sua elevada capacitação, veem, observam, interpretam e inferem sobre o universo. Simples! De uma simplicidade símia!
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[Divulgado no Estadão online de 16/Mar/2021]
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