O Sr. William Waack faz parte do pelotão que combate com unhas e dentes — de forma cidadã e canalha, com a verdade e a mentira — o governo Bolsonaro. Desta feita, o articulista resolveu colocar suas patas nas últimas decisões do presidente, aí incluídas as trocas no comando militar do País (do Estado ou do governo?), e com a admissão inverossímil de que quem foi eleito por cerca de 58 milhões de eleitores — e tem grande possibilidade de repetir a façanha em 2022 — estaria tramando um golpe.
Cumprimentos ao articulista. Com essa campanha, ele contribui para o golpe nas urnas em 2022. Os cidadãos eleitores já não aceitam o que os formadores de opinião tentam impor. O resultado da próxima eleição presidencial se torna previsível. Eu diria que quanto maior a contundência — aí incluídas ofensas e agressões habituais — da turma que teve seus interesses contrariados, maior é a contribuição. Quer dizer, essa gente se torna aliada do pessoal que tentou, e não conseguiu, em Juiz de Fora.
Alguns leitores se insurgiram contra meu comentário e como sói acontecer, partiram para a fronteira da ofensa e da agressão. Saí do comodismo e respondi com razoável contundência.
Um velho professor dizia para seus alunos: "Não ensine a um jumento. Ele pode aprender e aí prevalecerão as distorções de seu cérebro!" O que é preferível [um leitor nominou-me de gado]: mugir e permitir o leite como a família bovina ou relinchar e corromper como a família asinina? Colocado de outra maneira: é preferível acordar como bovino ou viver na claridade conspurcada e mórbida dos asininos? E tem um enorme efeito colateral. Em face do contágio, muitos se tornam seguidores, defensores e apoiadores, e viram asininos. Xingar e agredir não melhora o agressor em nada.
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[Comentários divulgados no Estadão online de 01/Abr/2021. Enfatize-se que o segundo comentário foi censurado e excluído. Os comentários ofensivos a mim foram mantidos pelo Estadão]
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