terça-feira, 13 de abril de 2021

Eleição de 2022 — Slum dunk!


Em artigo paradoxal, Hélio Schwartsman tenta caracterizar que as falhas do presidente da República são tantas, que ele pode não ser suficientemente enfraquecido nem ser impedido e afastado do governo. Enfim, estaria o articulista jogando a toalha?

 

Os oponentes ajudaram a elegê-lo em 2018. Ao longo dos últimos 2 anos, os adversários contribuíram para que ele ocupasse todos os espaços da política — na maioria das vezes, falando inverdades sobre ele. Quanto mais inverdades forem produzidas, mais probabilidade de ser reeleito. Uma razão adicional é que todos estão contra ele, tentando impedi-lo de continuar governando — na maioria das vezes, por razões falsas. Assim, fica fácil ser reeleito. Os situacionistas agradecem. Slum dunk! Barbada!

 

Em face dos comentários contrários de dois leitores, trepliquei com contundência suave.

 

As grosserias e agressões identificam as nossas diferenças. Claro, como esperar que quem gosta de corruptos, de facada, possa ser capaz de pensar? Será que quem agride é capaz de estabelecer a diferença entre o Monkey e o Donkey? Estes se consideram úteis, um pelo entretenimento e o outro pelos serviços prestados no transporte. Aliás, em sua incapacidade cognitiva, eles perguntam: por que esses humanos discordam de Heráclito (séc. III a. C.) quando o grego disse que "só a mudança é permanente"?

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 13/Abr/2021]

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