No artigo “Em livro, juiz associa governo Bolsonaro a nazismo no uso de leis contra inimigos”, o colunista da Folha de São Paulo, Rogério Pagnan, noticia e comenta a publicação do livro “Estados de Exceção: A Usurpação da Soberania Popular”, de autoria do juiz paulista Luis Manuel Fonseca Pires.
Em nota divulgado naquele jornal, na versão online, tratei da questão e respondi a uma série de leitores que se insurgiram contra meu primeiro comentário. Valendo-se da inverdade, os leitores condenaram os dados que apresentei — tanto em relação à tragédia do coronavírus quanto em relação aos crimes perpetrados contra os cidadãos por regimes hediondos —, asseveraram que preciso me alfabetizar, bem como outras aleivosias, absolutamente inconvincentes.
Procurei responder a todos. Há quem considere isso uma perda de tempo. Entretanto, acho que alguém deve se opor, pois a omissão só a eles convém; e, por outro lado, ao responder sem agressões e grosserias, porém com argumentos e ironia, tentei caracterizar as diferenças entre os que professam as duas visões de mundo.
O artigo e a respectiva apologia do livro são parte da narrativa baseada na inverdade, na renúncia à boa fé, na traição a valores como verdade, liberdade, coragem e ética. Esse estado de coisas é encontrado entre doentes que professam o comunismo (100 milhões de assassinatos de seres humanos) e o nazismo (10 milhões de assassinatos). Essa doença é perigosa, violenta, incurável e contagiosa. A moléstia do SarsCov2 é terrível, mas é curável e tem prevenção com vacina.
Mortes por coronavírus em 2 de abril. Nos Estados Unidos: 567 mil mortos em uma população de 330 milhões de habitantes; na soma da Alemanha, Reino Unido e França: 300 mil mortos em 217 milhões; na soma de México, Colômbia e Argentina: 323 mil mortos em 223 milhões. Agora no Brasil: 328 mil mortos em 212 milhões de habitantes. A pandemia é terrível, porém a situação do Brasil é similar àquela dos quatro países mais desenvolvidos do mundo, bem como dos três países hispano-americanos mais relevantes. Deixar o ‘Monkey’ e o ‘Donkey’ pensar é a crônica da tragédia (em inglês, monkey e donkey são palavras com sonoridade similar, contudo macaco e jumento se prestam a funcionalidades completamente diferentes).
Para ler Lancet, Nature, New York Times, The Guardian, Le Monde, El País, CovidAnaliser, Worldometer no original precisa ser alfabetizado em português (sim, também!), inglês, francês e espanhol. Como dizia um velho e sábio cacique indígena: "Não tente ensinar a um ‘Donkey’ e um ‘Monkey’. Ele pode decidir a pensar e agir! E aí, prepare-se para o pior!".
O ‘Monkey’ e o ‘Donkey’ não sabem distinguir vítimas de guerra (de países inimigos), de vítimas de assassinatos dos próprios conterrâneos pelos regimes nefastos e hediondos que estão no poder. Os regimes comunistas assassinaram 100 milhões de conterrâneos. O regime nazista assassinou 10 milhões de alemães. Nesses montantes não estão incluídas as vítimas guerra. Para alguns pensar é difícil. Tentar impõe-se, desistir não!
A doença causada pelo vírus SarsCov2 é curável. No Brasil, os alfabetizados sabem que 11,3 milhões foram infectados e se recuperaram. A linguagem é leiga, mas o dado é verdadeiro; e a verdade dói, machuca e pune os canalhas. Insisto em afirmar que a doença ideológica é incurável e contagiosa. Os adePTos continuam apoiando Eduardo Cunha, José Dirceu, Hugo Chaves, Sérgio Cabral, Fidel Castro, Lula, Gedel e outros. Para eles, essa é uma mistura virtuosa.
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[Comentários divulgados na Folha de São Paulo online de 3/Abr/2021]
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