Um articulista divulgou no Estadão o artigo “Entre o ‘bandido’ e o ‘genocida’ ”, para — referindo-se ex-presidiário Lula e ao presidente Bolsonaro, respectivamente — clamar pela necessidade de surgimento de um candidato de centro para fazer face a esses dois presumíveis candidatos a Presidência em 2022. Não parece razoável que um formador de opinião refira-se à mais alta autoridade da República de forma inexplicavelmente grosseira.
Ao agredir e ofender — algo que nem o maior dos canalhas consegue — o articulista contribui para o desenlace do pleito de 2022. Até o Monkey e o Donkey percebem que ele está escrevendo a crônica antecipada de uma vitória. Ademais, o centro não pode conter integrantes da nata do universo do que os cidadãos não aceitam mais como seu representante. O mundo mudou e muitas mentes se recusam a flexibilizar. É compreensível. Quanto mais consistente a pedra mais durável ela se mantém.
O parágrafo anterior, postei-o no jornal Estadão online, como comentário junto ao citado artigo. Em alguns minutos o comentário foi censurado e excluído. Reagi com indignação conforme é mostrado a seguir.
Alguém, bandido ou genocida de ideias excluiu meu comentário. Alguém, bandido ou genocida, por razão de discordância, exerceu censura sobre um texto porque o autor pensa diferente. Não usei linguagem chula. Não usei linguagem ofensiva. Aliás, em meus modestos comentários, utilizo linguagem que não chega ao nível de agressividade do autor da matéria sobre a qual emiti juízo de valor. Cabe a indagação: quanto o Estadão paga para alguém, bandido ou genocida de ideias, exercer a nefasta atividade de censura?
Insisti em postar os argumentos que me levam a discordar do acinte perpetrado pelo jornalista.
Senão vejamos! As mortes por Covid nos quatro países mais desenvolvidos do mundo, nos três países hispano-americanos mais relevantes e no Brasil são:
- Estados Unidos 567 mil mortes em 330 milhões de habitantes;
- Alemanha + Reino Unido + França: 300 mil mortes em 217 milhões de habitantes;
- México + Colômbia + Argentina: 323 mil mortes em 223 milhões de habitantes; e
- Brasil: 328 mil mortes em 212 milhões de habitantes.
Então, o Trump, o Biden, a Merkel, o Johnson, o Makron, o Andrés Manuel, o A. Fernandez e I. Marquez, chefes de governo dos países citados são genocidas?
Na cabeça enlameada do autor do artigo são!
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[Divulgado no Estadão online de 5/Abr/2021]
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