sexta-feira, 19 de março de 2021

Ofensa ao presidente da República

Uma articulista, cujo nome deve ser ignorado, divulgou matéria na Folha de São Paulo com o título “Bolsonaro”, consubstanciada numa sequência de adjetivos — apenas adjetivos — com teor claramente ofensivo à figura do presidente da República. Em face de discordância ou oposição, os formadores de opinião podem desrespeitar a autoridade? 

 

Com uma agressão dessa, a moça está atribuindo a outrem o que ela tem em seu cérebro. Dúvida não resta: trata-se de doença incurável e contagiosa. O problema é genético e agravado por alguma crise ambiental. Ela demonstra raiva de si própria. Então, processo em cima dela. Democracia em cima dela. Claro, quando condenada não deve ser encarcerada; deve ser submetida a tratamento; e depois a transplante de massa encefálica.

 

Como alguns leitores postaram comentários com teor agressivo, fiz um esforço para responder de tal sorte que ficasse bem caracterizada as diferenças de nível social e intelectual entre aqueles que apoiam e aqueles que defendem a condução política do País.

 

Há atores, professores doutores e outros doentes pregando a necessidade de morte do presidente. Esses seres abjetos defendem a facada. Um demente disse que a facada foi mal dada e, por isso, foi ineficaz. 

A quantidade de mortes no Brasil é similar àquela constatada, em conjunto, na Alemanha, Reino Unido e França. 

As recomendações da Presidência da República foram ignoradas pelos governadores e prefeitos antes do Carnaval de 2020. A ofensa com a palavra genocida deve ser submetido à Justiça. Democracia nos hediondos.

 

É interessante avaliar as respostas ao comentário. Claro, pelo grau de ofensas e agressões, já que não há dados e argumentos. Um conjunto de dados simples (Ref: 19 de março): 

   Estados Unidos, 540 mil vítimas do Covid em 350 milhões de hab.; 

   Alemanha + Reino Unido + França, 292 mil vítimas em 240 milhões; 

   México + Argentina + Colômbia, 314 mil vítimas em 250 milhões. 

Já o Brasil teve 294 mil vítimas em 212 milhões de hab. Os chefes de Estado dos países citados são genocidas? E os adePTos do Lula?

_______________

###############


[Divulgado na Folha de São Paulo online de 18 e 19/Mar/2021

_______________

###############

 

quarta-feira, 17 de março de 2021

Os condenados, a Justiça e os eleitores

VER TAMBÉM
[Assuntos correlatos]
[Clique sobre o título desejado]
--------------------------------------------------------------


Com um texto embaralhado, uma articulista do Estadão relata — no artigo “Aliados de Lula citam Santos Cruz como nome para a chapa” —, as andanças do ex-presidente Lula, no período posterior à incompreensível e absurda anulação de sua sentença pelo inferior Supremo Tribunal Federal. Ele está tentando fazer política nos quatro quadrantes do País, porém não consegue andar em meio à população, em locais públicos, dado que é escorraçado por cidadãos indignados. 

É normal que os intelectuais de quaisquer latitudes tratem das injustiças históricas no âmbito da aplicação da justiça — as narrativas mais relevantes estão nos seguintes livros: “Apologia de Sócrates”, de Platão, sobre aquele filósofo, na Grécia; “Eu acuso”de Émile Zola, sobre o capitão Alfred Dreyfus, na França; e “O Caso dos Irmãos Naves”, de João Alamy Filho, sobre os irmãos Sebastião e Joaquim Naves, no Brasil.

É chegada a hora de algum escritor relatar a monumental injustiça cometida pelo Poder Judiciário, em sentido contrário dos casos citados, ao libertar um criminoso contumaz, que agora ingressou na galeria dos ex-corruptos, ex-condenados e ex-presidiários. A injustiça não é contra uma pessoa que cometeu crime; ela foi cometida contra o universo de todos os cidadãos que prezam a decência e a boa fé, e em favor de um meliante.

 

Os aliados de quem foi condenado por crimes contra a sociedade em três instâncias da Justiça — e foi solto por integrante da facção a que pertence — estão sonhando (óbvio, para os cidadãos comprometidos com a verdade, é pesadelo deles). Alguns formadores de opinião insistem em fazer a apologia de organizações criminosas. A juventude lamenta, as crianças choram, os idosos estão aterrorizados por serem submetidos a duas pandemias. Nessum dorma! Venceremos, venceremos!

 

Cidadãos há que concordam com a injustiça contra a sociedade, mas assevera que os atuais governantes também devem ser punidos. Opinei com clareza e sem hesitação.

 

Qualquer cidadão que cometa crime deve ser investigado, processado e, se condenado, deve ser preso. Isso vale para todos que praticam corrupção e outros crimes, e se enrolam nas malhas da Justiça. A violência jamais pode ser utilizada no âmbito da liberdade e da verdade. Afora isso, vale a dor dos anseios não atendidos e nem superados. Como queremos a democracia, em 2022, os cidadãos terão oportunidade de determinar os destinos da condução do País. O choro será livre.

________________

################


[Divulgado no Estadão online de 17/Mar/2021]

________________

################


Relevantes injustiças praticadas ao longo da história


 



Filme "O Caso dos Irmãos Naves", baseado no livro homônimo de João Alamy Filho.





 

Contra os agressores, o primado da lei

De forma sub-reptícia, o articulista conduz sua peroração para comparar o presidente da República a líderes mundiais nefastos como Hitler, Stálin, Kemal Atatürk e Pol Pot. Entendo que contra os cidadãos que posam de decentes e se abrigam na covardia que os regimes democráticos possibilitam, deveriam ser utilizados todos os mecanismos legais para evitar esse tipo de abordagem hedionda.

 

Como a população da soma da Alemanha, Reino Unido e França equivale à população do Brasil e como o número de mortos por Covid lá é próxima da ocorrida no Brasil, o Macron a Merkel e o Boris Johnson são genocidas? Falta coragem moral e ética aos formadores de opinião para fazer essa comparação. Na democracia, vale o primado da lei. Então, processo na Justiça contra aqueles que agridem, ofendem e xingam.

_________________

#################


[Divulgado na Folha de São Paulo online de 17/Mar/2021]

_________________

#################

 

terça-feira, 16 de março de 2021

Tratamento precoce e respectivos remédios

A colunista Eliane Catanhêde — sempre ela, em sua ânsia por criticar, tentar desmoralizar e provocar o impeachment do atual governante brasileiro, não raro com agressões e ofensas — publicou no Estadão de 16 de março, um artigo com o título “Médico sério defende o que Bolsonaro condena e condena o que ele defende. E Queiroga?”. Em realidade, ela se referia ao médico que foi indicado ministro da Saúde e deve ser investido no cargo nos próximos dias (a rigor, foi empossado em 25 de março). 

A moça deve estar se esbaldando para reunir argumentos com a finalidade de continuar as críticas acerbas e inconvincentes ao governo federal e ao ministério da Saúde. A questão que lhe aflige é a saída de um militar que colocou ordem na casa, impedindo a continuidade da histórica corrupção na instituição, que abocanha uma boa parcela do orçamento da República; e entra um médico dirigente da forte associação que lidera os cardiologistas brasileiros.

Ela se incomoda com o fato de que o presidente da República defende o tratamento precoce bem como o uso de medicamentos que ainda não obtiveram o pleno aval da Ciência. Ora, essa moça  — formadora de opinião inexplicavelmente parcial e compreensivelmente impactada pela contrariedade de interesses daqueles a quem admira  — não consegue aceitar a ideia universal de que qualquer doença tratada em suas primeiras manifestações dão ao paciente uma maior oportunidade de cura.

Ela deveria saber — sabe, mas esconde e ignora! — que o ginecologista, novo presidente da Associação Médica Brasileira, é contra o uso de remédios como a hidroxicloroquina e ivermectina no tratamento de moléstia causada pelo SarsCov2 porque eles não tiveram o aval pleno das instituições médicas com atribuição para estudo, análise e aprovação. Porém, como ginecologista, ele está receitando remédios para problemas da mulher desde sua má formação acadêmica em Medicina; remédios esses, de um universo em que, segundo o relatório do Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia (ACOG – American College of Obstetricians and Gynecologists), de 2006, apenas 29% deles tiveram comprovação científica [1].

No atinente ao novo ministro da Saúde, durante uma longa e bem sucedida carreira médica, ele vem prescrevendo remédios destinados a doenças cardiológicas, sendo que, segundo artigo divulgado em 2009, pela Academia Americana de Cardiologia (American College of Cardiology/American Heart Association), apenas 11% desses remédios para doenças do coração estão incluídos na categoria A de pesquisa científica [2]. Então a resposta à indagação contida no título do artigo — “... E Queiroga?” — não tem a menor relevância. 

Vale dizer, numa grave crise pandêmica, provavelmente, uma das maiores do mundo, não tem o menor sentido exigir comprovação científica para os remédios a serem usados no tratamento das doenças causadas pelo Covid; o médico tem que decidir com coragem e segundo as indicações obtidas no combate real (“É eficaz, então prescreva!”). Porém, só o médico pode tomar esta decisão; políticos canalhas — e, inclusive, médicos canalhas que usam o medicamento para se salvar e os negam para os pacientes — tem que ser ignorados.  A única coisa que importa é que o novo ministro não impeça o salvamento de vidas por uma questão burocrática irrelevante. 

Ciência, “cara pálida”,  é para cientistas e não para formadores de opinião azeitados pela insensatez político-ideológica.

Em meus comentários divulgados no Estadão junto ao artigo da moça (com no máximo 600 caracteres, por imposição normativa do jornal), esses aspectos são enfatizados.

 

O médico que despreza o “tratamento precoce” concorda com a “morte precoce”. Cito 3 famílias próximas. 

Uma com 6 integrantes; todos contraíram Covid; todos fizeram tratamento precoce; e todos estão salvos. 

Outra com 4 integrantes; todos contraíram Covid; todos fizeram tratamento precoce; e todos se salvaram. 

A terceira com 4 integrantes; todos contraíram Covid; não fizeram tratamento precoce; e, desafortunadamente, dois pereceram. 

Não precisa ser médico ou cientista, basta ignorar a abordagem estapafúrdia (que um amigo — com a virtude do vigor da juventude; e o vício da impaciência — prefere chamar de “jumentice”) ou então estudar as pesquisas científicas sérias. Qualquer doença tratada precocemente resulta em redução do risco.

 

Em relação ao mencionado “mundo civilizado” [que uma leitora replicante clamou em contraposição àqueles que defendem o tratamento precoce e remédios como os já citados], há o que ponderar. 

A soma da Alemanha, Reino Unido e França têm uma população equivalente à brasileira e as mortes por Covid do conjunto é da mesma ordem de grandeza da que está ocorrendo em nosso País. Lá [a despeito de tantas morte] a prevenção salva vidas e o tratamento precoce também. 

Basta acompanhar através das publicações Lancet, Le Monde, Guardian et al [e também pelos portais “CovidVisualizer” e “Worldometer”]. 

Não basta ler, é preciso pensar. E é bom não esquecer que a Universidade é o local daqueles que, por sua elevada capacitação, veem, observam, interpretam e inferem sobre o universo. Simples! De uma simplicidade símia!

 

And last but not the least, até mesmo qualquer leigo, com um mínimo de compreensão da condição humana sabe que, em Medicina, nem todos os pacientes reagem da mesma forma diante de determinada morbidade e respectivo tratamento. Porém, em expressiva maioria dos pacientes acometidos, por exemplo, de malária, a hidroxicloroquina ocasiona a cura, salvando vidas. Evidentemente, alguns pacientes podem ser afetados de forma diferenciada e sofrer insucesso no tratamento, com consequências graves. 

De qualquer sorte, vale a metáfora resultante da atividade paraquedista. Saltar de paraquedas é arriscado e pode causar a morte — a história ensina que, em guerra, quando os paraquedistas são lançados à retaguarda da força inimiga, a metade pode ter a vida sacrificada — porém, todo audaz paraquedista jamais desiste de vivenciar a experiência única de aguardar com ansiedade a abertura do velame; sentir na face a brisa fria que sopra na amplidão do espaço vazio; e navegar tendo, no pensamento e nos olhos, o universo a seus pés. E em qualquer hipótese, jamais desiste de tentar cumprir a missão!


Há a conveniência de citar os dados atinentes ao emprego de veículos, que beneficia milhões de usuários. Em contrapartida, no Brasil, constata-se mais de 40.000 mortos por ano em acidente de trânsito nas estradas e em regiões urbanas. Entretanto, é impensável propalar a proibição do uso de veículos por causa desse efeito colateral terrível. Similarmente, o efeito colateral de qualquer medicamento deve ser sopesado com os benefícios advindos. Aliás, todos os remédios podem trazer efeitos adversos. 

Por que um leigo está se metendo na complexa faina de tratamento médico? Pela simples razão de que essa questão assumiu conotação política, com a lamentável formulação de juízo de valores sobre o tema por políticos e outros cidadãos, inclusive médicos com vieses políticos.  Cabe somente ao médico, na solidão de suas nobres responsabilidades — e destituído de qualquer base que não seja a formação acadêmica e a experiência profissional bem como a adesão ao juramento de Hipócrates — decidir se prescreve ou não um dado medicamento.

 

[1] Citação do Dr. Albert Dickson, na live “NOVA DROGA. Acabou o Colapso em Manaus!”transmitida ao vivo, em 25/03/2021, com o jornalista Fernando Beteti. Conforme https://m.youtube.com/watch?v=K9EsBA-z1Fg&feature=youtu.be (Consulta em 26/03/2021).

[2] Idem, ibidem.

[3]   O Dr. Albert Dickson é médico oftalmologista e político. Representou o Conselho Brasileiro de Oftalmologia em Orlando-EUA. Sua biografia foi incluída no Centro Internacional de Cambridge, na Inglaterra, e no livro Whos Whos, nos EUA. É membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e da Academia Americana de Oftalmologia. É ganhador do Prêmio Brasil de Medicina 2008. Possui 10 artigos publicados em revistas Nacionais e Internacionais de Oftalmologia. Sua base de pesquisa em Cicatrização Corneana foi utilizada na elaboração de um colírio utilizado internacionalmente.

 

_________________

##############



[Divulgado no Estadão online de 16/Mar/2021]

_________________

##############

 

Tratamento precoce et al

A senhora Eliane Catanhêde em sua fúria oposicionista — justificável por uma, algumas ou todas as razões de um elenco que pode envolver vieses político, psicológico, afetivo e financeiro — faz uma defesa da médica que condena o tratamento precoce e queria ser ministra da Saúde e condena o governo Bolsonaro e seu ministro demissionário nessa pasta; e, como ocorre habitualmente, alfineta os militares.

 

O médico que despreza o “tratamento precoce” concorda com a “morte precoce”. Cito 3 famílias próximas. Uma com 6 integrantes; todos contraíram Covid, todos fizeram tratamento precoce e todos estão salvos. Outra com 4 integrantes; todos contraíram Covid, todos fizeram tratamento precoce e todos se salvaram. A terceira com 4 integrantes; todos contraíram Covid, não fizeram tratamento precoce e dois morreram. Não precisa ser médico ou cientista, basta ignorar a “jumentice” ou então estudar as pesquisas científicas sérias. Qualquer doença tratada precocemente resulta em redução do risco. 

[Enfatizo que, tardiamente, percebi que muitos confundem tratamento precoce com o uso de hidroxicloroquina e ivermectina. Até sou favorável ao uso desses dois medicamentos, mas quem deve tomar a decisão é o médico. Ele receita o que sua qualificação indicar. Alguns receitam ambos; outros não.]

 

Meu comentário gerou uma expressiva reação de leitores. Uma em particular lamenta viver no Brasil e demonstra sua simpatia pelos países desenvolvidos. Aproveito para provocar a todos que se mostraram desconfortáveis com minha visão e exemplos.

 

Em relação ao mencionado mundo civilizado, há o que ponderar. A soma da Alemanha, Reino Unido e França têm uma população equivalente à brasileira e as mortes por Covid do conjunto é da mesma ordem de grandeza da que está ocorrendo em nosso País. 

Lá a prevenção salva vidas e o tratamento precoce também. Basta acompanhar através das publicações Lancet, Le Monde, Guardian et al. 

Não basta ler, é preciso pensar. E é bom não esquecer que a Universidade é o local daqueles que, por sua elevada capacitação, veem, observam, interpretam e inferem sobre o universo. Simples! De uma simplicidade símia!

_______________

###############


[Divulgado no Estadão online de 16/Mar/2021]

_______________

###############

 

domingo, 14 de março de 2021

Candidaturas à Presidência - II


Em relação aos artigos “Entrada de Lula projeta eleição menos pulverizada”, de Pedro Venceslau (Estadão de 14 de março) — em que são cogitados os nomes de Lula, Ciro, Dória, Huck e Moro, como possíveis candidatos a Presidência da República — e "Como em enredo de peça grega, Lula volta para salvar democracia", de André Singer (Folha de São Paulo de 14 de março) — em que o autor analisa as peripécias e reviravoltas da tragédia política brasileira —, é mister questionar a qualificação dos políticos que se propõem a abraçar o bastão da busca da mais elevada investidura na condução da Nação.

 

Será que não vai aparecer algum candidato com ilibada conduta, comprometimento com a liberdade e a verdade, conhecimento, inquestionável qualificação gerencial e visão estratégica? 

É o mínimo requerido para um país com as dimensões territoriais e populacionais, bem como potencial natural como o Brasil. 

A utilização da capacitação resultante dos atributos mencionados na gestão das riquezas brasileiras seguramente resultará em um país com prioridade para Educação, prevalência da justiça, melhor distribuição de renda, redução das desigualdades sociais e ampliação da produtividade corporativa. 

Mas isso é o óbvio! Então, por que não praticar o óbvio?

__________________

##################


[Divulgado no Estadão online de 14/Mar/2021]

__________________

##################


[Divulgado na Folha online de 14/Mar/2021]

__________________

##################

 

sexta-feira, 12 de março de 2021

Cegueira terrível

Formadores de opinião — com córtex cerebral normal ou com matéria em decomposição? — chamaram o presidente de genocida porque o Brasil tem a quantidade de mortes por Covid similar à constatada na Alemanha, Reino Unido e França (mais de  220 milhões de habitantes e com tantas mortes por coronavírus quanto nosso país). 

A senhora Fernanda Torres — atriz mediana ou satisfatória e escritora medíocre ou razoável? — publicou artigo em que sub-repticiamente sugere a comparação do presidente brasileiro com Mao Tze Tung (responsável pelo assassinato e tortura de mais de 60 milhões de chineses — para cada cidadão morto, pelo menos um familiar restou em estado de tortura do pensamento e do espírito).

Já o Sr Luis Carlos Azedo — alguma funcionalidade homônima de seus neurônios? — divulgou matéria em que compara o presidente brasileiro com Stalin (responsável pelo assassinato de mais de 20 milhões de soviéticos). Ora, ele nem se valeu de um mínimo de ineditismo. 

É curioso que comparações com Hitler (caricatura nefasta e hedionda dos parceiros Mao e Stalin) são evitadas. Dissimulação inspirada em Bertold Brecht que declarou: 

“Quem peleja pelo comunismo tem que pelejar e não pelejar; declarar a verdade e não declarar a verdade; agir e não agir; manter a palavra e não cumprir a palavra; [...]. Quem peleja pelo comunismo, dentre todas as virtudes, tem apenas uma: pelejar pelo comunismo.”

A prevalência dessas comparações, eivadas de desatino, absurdo e estupidez, contribuem para a desmoralização das metas fundamentais do ser humano — a busca da liberdade, verdade, coragem e ética — e, por extensão, impedem a evolução do país para padrões civilizacionais desejáveis e colocam em risco a já maltratada democracia brasileira.

_________________

#################


[Divulgado no Estadão online de 12/Mar/2021]

_________________

#################



[Divulgado no Correio Braziliense online de 12/Mar/2021]

_________________

#################