terça-feira, 20 de outubro de 2020

Carta Aberta do DPL

Em face de ameaças à vida, perpetradas na obscuridão do anonimato contra os diretores dos Docentes Pela Liberdade (DPL), os integrantes dessa associação formularam uma Carta Aberta de desagravo a esses bravos cidadãos, como forma de demonstrar apoio, solidariedade e inequívoca convicção atinentes aos princípios, valores, e crenças motivadores daqueles que, a par de reconhecida vocação, fizeram a opção pela peleja em favor dos interesses coletivos e da igualdade de oportunidade para a consecução do progresso e bem estar de todos os brasileiros.

A seguir, é transcrita o artigo publicado no portal Conexão Política, contendo a íntegra da Carta Aberta, com os respectivos signatários.

 

 



BRASIL

Membros da Associação Docentes Pela Liberdade escrevem Carta Aberta em apoio à vida e à liberdade de expressão

Publicado em 17.10.2020 


 

Membros da Associação Docentes Pela Liberdade escreveram neste sábado (17) uma Carta Aberta em apoio à vida e à liberdade de expressão, contrapondo ameaças de morte sofridas por seus diretores nestas últimas três semanas.

Conforme o Conexão Política informou anteriormente, o presidente da associação conservadora ‘Docentes Pela Liberdade’, Marcelo Hermes-Lima, foi ameaçado de morte por um militante esquerdista em mensagens no Twitter. O militante, que se apresenta na rede social com o nome “Antonio Barbosa”, também ameaçou outros membros da diretoria da associação.

A Associação Docentes Pela Liberdade (DPL) reúne professores de todo o país em torno de pautas conservadoras, em defesa da liberdade de pensamento, especialmente dentro das universidades.

As ameaças publicadas em várias mensagens na rede social contêm promessas de ataques físicos de atentados de extermínio ou homicídios pelo simples fato do militante discordar da opinião política e científica desses professores membros do DPL.

Os diretores do DPL registraram uma ocorrência policial na Polícia Civil do Distrito Federal na quinta-feira (15) e também fizeram uma denúncia no MPF (Ministério Público Federal) e no MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios). A queixa será encaminhada pela Polícia Civil do DF para o Departamento de Crimes Cibernéticos, que iniciará uma investigação.

Confira, a seguir, a íntegra da Carta Aberta escrita por membros do DPL:

 

Carta aberta em apoio à Vida e à Liberdade

Recentemente ganharam destaque na mídia as ameaças de morte contra os Diretores da Associação Docentes pela Liberdade (DPL), sendo mencionados explicitamente os nomes do Professor Marcelo Hermes (Presidente), Professor Ebnézer Maurílio Nogueira da Silva (Vice-presidente), Professor Laércio Fidelis Dias (Diretor Secretário Geral) e Professor Peterson Dayan (Diretor de Finanças). Tais ameaças, gravíssimas, foram feitas por um perfil declaradamente de esquerda do Twitter, com codinome “Antonio Barbosa”, o qual alega ser parte de um movimento chamado “professoras e professores antifascistas”, que enaltece figuras como Che Guevara, Lula e Boulos.

Com efeito, não foram apenas ameaças de morte, mas também a convocação para que outros “ANTIFAS” se unam ao plano criminoso homicida: “aqui em Brasília tem um grupo de professores bolsominions que precisa ser destruído (…) começando pelo presidente Marcelo Hermes e diretor financeiro Peterson Dayan (…). Esses dois precisam seraniquilados. Sei onde eles moram, vamos planejar”. Tal postagem, datada de 12 de outubro de 2020, expressa o intento do referido perfil.

Lamentavelmente, essas ameaças não são nem recentes, nem incomuns. Desde dentro de nossas instituições de ensino têm surgido, por anos, ameaças, assédio, perseguições, etc, a todo Professor que não esteja alinhado com a ideologia esquerdista, dita progressista, a qual vige nos ambientes que deveriam estar voltados para a excelência educacional e para o pluralismo de ideias.

Nesse sentido, o DPL é, hoje, não apenas o maior grupo conservador da América Latina, mas também a maior associação brasileira a agregar Professores das mais diversas áreas, que possui um trabalho acadêmico científico e cultural para recuperar a qualidade da educação no Brasil, com a efetivação da liberdade acadêmica e, consequentemente, da diversidade de ideias e de sua inclusão no debate científico.

Não obstante, na mesma medida em que o DPL avança na busca pela liberdade, avançam também as ameaças, as quais vão desde as tentativas de assassinatos de reputações até as ameaças de assassinatos de Professores.

Assim, como defensores da liberdade, da diversidade de ideias, bem como da moralidade e do império da lei, subscrevemos, em apoio à vida e à liberdade, a presente nota de repúdio às ameaças feitas aos membros do DPL e, consequentemente, a todo professor considerado “conservador”, uma vez que essas ameaças não se restringem a eles: o que tais autoproclamados “ANTIFAS” pretendem eliminar é a liberdade, bem como todos aqueles que a defendem.

 

Adriana Paiva Camargo

Adriano de Oliveira Barros

Afonso Lodovico Sinkoc

Ailton Barbosa

Alberto Esteves Gemal

Alexandre Paulo Machado

Alexandre Pierezan

Aline Ferrão Custódio Passini

Aline Loretto Garcia

Allison Coelho Lobato

Ana Lúcia Carvalho e Araújo

Ana Paula Cherobim

Antônio César Bozzi

Antonio Gaziero

Bento João da Graça Azevedo Abreu

Bianca de Barros Camargo Marrazzo

Bruno Leandro Maranhão Diniz

Carla Pinto de Andrade

Carlos Adriano Ferraz

Carlos de Paula Portela

Carlos Eduardo Corrêa Molina

Carlos Henrique Oliva

Cecília Moraes

Celso Alexandre Domene

Clayton Lima Melo

Claudemiro Batista de Oliveira

Clelma dos Santos Pinheiro

Dario Santuchi

Denise Dagnino

Donato Aranda

Edivan Mota

Eduardo Augusto Ferreira Vieira

Eduardo Zinader

Ellen de Souza Marques

Érika Danielle Gomes de Sena

Fernanda Lira

Frederico Fonseca da Silva

Gabriel Giannattasio

Graciana Guerra David

Hélcia Daniel da Silva

Henrique Vilela de Souza

Isaias Lobão Pereira Junior

Isis Machado de Oliveira

Jane Ramos de Castro

Jaqueline Feitoza

João Vidal de Negreiros Neto

Jorge Alexandre Ribeiro

Jorge Tomioka

José Henrique Carvalho Organista

José Roberto Gomes Rodrigues

Juliana Trindaee Clemente Nopimoga

Leonardo Guimarães

Livia Elisabeth Vasconcelos de Siqueira Brandão Vaz

Luciano Pereira Rodrigues

Marcelo dos Santos Machado

Marcelo Fernandes Pereira

Marcelo Henrique Nopimoga

Marcelo Macedo

Marcelo Vardanega

Márcio Marques

Marcos Antonio Oliari

Marcos N. Eberlin

Marcos Rubo

Marcus Vinicius Carvalho Guelpeli

Maria Célia Delduque

Maria da Graça de Moraes Bittencourt Campagnolo

Mria Karolina Neves Ferreira

Marilene de Oliveira Nunes

Martinho Dinoá

Ney Rômulo de Oliveira Paula

Nivia Lanznaster

Osvaldemir Gonçalo Rodrigues

Paulo César Rodrigues

Pedro Caldeira

Pedro Lucena

Raimundo Márcio Ribeiro Lima

Raissa Oliveira Azevedo de Melo Soares

Ricardo de Vargas Kilca

Rodrigo de Lamare

Rodrigo Fleury Brandão

Rogério Panhoca

Ronaldo Viveiros de Sousa

Samuel Almeida Silva

Silvia H. Koller

Thell Almeida

Thiago da Silva Trindade

Thiago Ferreira da Silva Ribeiro

Wander Dias Baracho

Werner Okano

 


[Comentário divulgado no portal Conexão Política em 17/Out/2020]
 

 

 

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

As quatro autoridades oriundas do CMB

Em meio à robusta oposição que o tem caracterizado, o Estadão permitiu-se uma exceção e divulgou uma matéria favorável ao governo Federal, e o que mais surpreende é que o assunto envolve o campo militar.

No artigo “Os quatro ‘boina vermelha’ do Planalto”, da jornalista Jussara Soares (Estadão de 18 de outubro), é feita a apologia de quatro altas autoridades da República — os ministros Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), e o diretor-geral da Polícia Federal (PF), delegado Rolando Alexandre de Souza —, pela feliz coincidência de terem estudado juntos no Colégio Militar de Brasília (CMB), no período de 1986 a 1992.

Ademais, de acordo com o texto, 

“Wagner e Tarcísio deixaram o colégio no último ano para cursar a Escola Preparatória de Cadetes do Exército em Campinas (SP). Depois, estiveram na mesma turma na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), entre 1993 e 1996”

Dentre outros aspectos positivos e otimistas dessa matéria, é oportuno enfatizar a visão de uma antiga professora da turma dos quatro talentosos cidadãos que ocuparam os bancos escolares do CMB. Ela asseverou:

“Só peço que continuem aplicando valores aprendidos no colégio, que muito têm contribuído para a vida particular e profissional de cada um. Tenho a sensação de dever cumprido.”

Como um leitor desavisado postou um comentário grosseiro e até mesmo ofensivo às Forças Armadas, um outro leitor replicou declarando que o leitor injusto “não sabia o que estava dizendo”. Inseri-me no debate, com o objetivo de contextualizar a agressividade gratuita do primeiro leitor.

 

Entendo que ele sabe o que está dizendo. Prefere que as verbas públicas sejam empregadas na corrupção e no financiamento de ditaduras hediondas. Dói para o cabra saber que recursos foram empregados na formação de cidadãos honestos. Dói saber que as FF AA são empregadas no combate ao Covid, nas obras de infraestrutura, no combate a seca, no fornecimento de água para o NE (que será até desnecessário a partir de agora) e em outras ações. Dói saber que as instituições militares são as mais respeitadas e bem avaliadas da Nação. Vai doer mais ainda — basta aguardar as próximas eleições!

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[Divulgado no Estadão online de 18/10/2020]

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Educação, Justiça e Gestão

No artigo “O Brasil não tem mais tempo” (Folha de São Paulo de 18 de outubro), o professor doutor Marcus Vinicius Rodrigues aponta a necessidade da “busca de um novo modelo que motive a produção, a produtividade e a consequente criação de empregos no Brasil”.

Evidentemente, os intelectuais têm a responsabilidade de propor as alternativas de solução que motivem o desabrochar de estadistas que estão imersos na obscuridão da herança de um passado desfavorável.

 

Desde que saiu das cavernas, o ser humano evoluiu graças a exemplares iluminados que exerceram a liderança e provocaram as transformações que, da roda aos objetos ou ondas quânticos, colocaram a sociedade no terceiro milênio da era cristã. A indagação primacial: quantas dezenas de estadistas fizeram parte das elites gerenciais brasileiras? Rio Branco, Caxias, Pedro II, Rui Barbosa, Castelo Branco, ...? Não dá para encher duas mãos. 

 

O exemplar artigo do Dr. Marcus Vinicius impõe a inferência de que em substituição à indigência de estadistas, há que se agir no trinômio Educação, Justiça e Gestão. Com a palavra os intelectuais e formadores de talentos. Como na Grécia antiga, a Academia deve ser a fonte das transformações requeridas e imprescindíveis no Brasil.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 19/Out/2020]

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sábado, 17 de outubro de 2020

Venceremos! Venceremos!


Nesses tempos estranhos e complexos, permeados pela pandemia do coronavírus — cuja consequência tem sido a maior crise da humanidade no século atual — a reflexão é uma virtude e o otimismo é um apanágio inexcedível.

Nesse contexto, reproduzo um pequeno texto que foi postado nas redes sociais por alguém com singular sensibilidade.

“A lindíssima ária Nessun Dorma, da ópera Turandot, de Puccini, canta a vitória que virá.

Na letra da ária, o herói fala da vitória que ele irá alcançar ao alvorecer de um novo dia e as últimas palavras são “Vencerei! Vencerei!”.

Reparem que nessa gravação,  o povo aparece retirando suas máscaras, com esperança na vitória em um futuro próximo!”

Ouvir essa ária — gravada por Hauser e seu violoncelo, na Arena de Pula, na Croácia — é agradável e estimulante. Ademais, inevitalmente, resulta em reflexão e otimismo.

Venceremos! Venceremos!

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ATENÇÃO! 

Antes de assistir, em vídeo, à apresentação de Hauser, vale a pena dar uma passada em Tula, na Arena de Tula e ... em Turandot, do incomodado Puccini.

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Tula, na Croácia



Pula é a maior cidade da Ístria, na Croácia. É uma cidade com rica história. James Joyce ensinou inglês na Escola Berlitz, lá sediada. O compositor de ópera Antonio Smareglia nasceu em Pula e retornou para viver lá. O médico Robert Koch trabalhou nas ilhas Brijuni, nas proximidades. Herman Potocnik, engenheiro aeronáutico e pioneiro da astronáutica também nasceu em Pula. Georg Ritter von Trapp, herói e líder da famosa família cantora imortalizada no musical The Sound of Music (A Noviça Rebelde) viveu em Pula. Sergio Endrigo, um dos mais famosos cantores-compositores italianos nasceu em Pula. Stjepan Hauser, premiado violencelista e integrante do 2Cellos é natural de Pula.

[Conforme 

https://www.pula.hr/it/,

 página visitada em 18/Out/2020, 10:55h]

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Arena de Tula


A Arena de Pula é um anfiteatro do tempo do Império romano localizado em Pula. Foi construído no primeiro século entre os anos de 2 a. C. e 14 d. C., durante o reinado do imperador Augustus, e foi reconstruído e ampliado pelo imperador Vespasiano.

[Conforme

 https://www.katherinebelarmino.com/2014/03/pula-arena-vodnjan-istria-croatia.html,

página visitada em 18/Out/2020, 11:05 h]

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Ópera Turandot, de Puccini

No embalo da alegria de assistir à belíssima ária Nessum Dorma, apresentada por Hauser, pesquisei e acessei a ópera Turandot

Com grande deleite, eu e Isabel assistimos na TV a essa complexa e emblemática obra lírica que, em 2018, foi apresentada e gravada no Teatro Municipal de São Paulo.

Trata-se de uma rica e elaborada versão, sob a direção cênica de André Heller-Lopes, com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, sob a regência do maestro Roberto Minczuk, e com a participação do Coro Lírico Municipal de São Paulo e do Coral Paulistano.

Se Puccini assistisse a essa versão do talentoso Heller-Lopes, ele ficaria surpreso e incomodado. Ele diria:

“— Esses brasileiros ...! Fizeram algo com maior encantamento do que eu imaginei!”

Os principais atores são:

-      Elizabeth Blanche-Biggs – Turandot;

-      David Pomeroy – Calaf;

-      GAbriella Pace – Liù;

-      Luiz-Ottavio Faria – Timur;

-      Vinícius Atique – Ping;

-      Geilson Santos – Pang / Príncipe da Pérsia;

-      Giovanni Tristacci – Pong / Imperador Altoum; e

-      David Marcondes – Mandarim.

 Acrescentei o seguinte comentário junto ao vídeo da ópera Turandot, acessado via Internet:


Assisti ao vídeo Nessum Dorma. [...] No vídeo, o povo aparece retirando suas máscaras, com esperança na vitória sobre a pandemia do coronavírus em um futuro próximo. 

Incontinente, assisti à ópera Turandot [...]. Admiração e deleite em estado puro diante da complexa e encantadora versão, com a apologia da prevalência do amor (ou da meta primacial do ser humano: a busca da paz e da harmonia).

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Ária Nessum Dorma



[Ária Nessum Dorma, gravada por Hauser na Arena de Pula, na Croácia]

 

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Ópera Turandot, no Teatro Municipal de São Paulo


[Conforme

https://www.youtube.com/watch?v=RoFq8D5i4Vs

página visitada em 18/Out/2020, 11:07  h]

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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

A egrégia Suprema Corte

O objetivo deste texto é alinhavar algumas decisões emblemáticas do STF, relativas à incompreensível concessão de soltura a perigosos líderes da organização Primeiro Comando da Capital (PCC). 

A alegação de obediência a dispositivo legal tem sido o mote pelo qual especialistas do ramo jurídico defendem esse tipo de decisão judicial. 

Há que se indagar se a ordem pública e a segurança coletiva não podem ou não devem ser levadas em conta nessas questões.

Todos os eventos relatados são verdadeiros e verificáveis porquanto a fonte de cada respectiva matéria está plenamente identificada e citada.

 

1.  Ministro do STF concedeu habeas corpus em favor do número 3 do PCC

De acordo com o artigo “Justiça manda soltar número 3 do PCC a duas semanas de júri”, da revista Isto É, de 02/02/2017, “a Justiça expediu alvará de soltura em favor de Rogério Jeremias de Simone, o ‘Gegê do Mangue’, considerado o número 3 na hierarquia do Primeiro Comando da Capital (PCC). [...] ‘Gegê’ responde a pelo menos 11 processos por homicídio, formação de quadrilha e tráfico de drogas, entre outros crimes.”

Ressalte-se que a recente decisão atinente à libertação de ‘Gegê’, que motivou o artigo da revista, não foi da lavra do STF, porém no bojo do texto constata-se que “em dezembro de 2014, o ministro do STF Marco Aurélio Mello entendeu ter havido excesso de prazo da manutenção da prisão preventiva [de Gegê]. ‘Hoje, o paciente, sem culpa formada, está sob custódia há sete anos, 10 meses e 21 dias (…). Nada justifica a demora no julgamento’, escreveu Mello na decisão que deferiu o habeas corpus. Na época, a liberdade não foi possível porque ele ainda estava detido pelo homicídio no interior”

 

2.  Ministro do STF determinou a liberdade 12 traficantes de drogas

O portal Mídia Livre FCS Brasil  noticiou que o ministro “Marco Aurélio tirou da cadeia traficantes ligados ao PCC condenados a 1.300 anos de cadeia”.

Segundo essa publicação “juntos, conforme sentença, eram 28 réus, onde 25 foram condenados, 13 estavam em liberdade provisória e 12 ainda estavam presos por diversos crimes violentos além do tráfico internacional de drogas. Trata-se de verdadeiro psicopatas, terroristas narcotraficantes cujas penas juntas somam 1.300 anos de cadeia”.

 

3.  Ministro do STF mandou soltar 11 traficantes ligados ao PCC

Neste caso, temos uma situação emblemática, em que uma decisão do Ministro Marco Aurélio de soltar 11 criminosos foi suspensa pela Primeira Turma da Suprema Corte.

De acordo com o artigo “STF derruba liminar que soltou 11 traficantes ligados ao PCC”, de Messias Borges e Emanoela Campelo de Melo, divulgado no jornal Diário do Nordeste, em 08/05/2019, “o grupo foi condenado pela 11ª Vara da Justiça Federal do Ceará, em 2017, no âmbito da Operação Cardume, deflagrada pela Polícia Federal (PF). Em 2018, o ministro Marco Aurélio de Mello mandou soltar 11 acusados. Um ano depois, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a decisão.”

 

4.  Ministro do STF determinou a liberdade de Rabicó, líder do PCC no RJ

Conforme o artigo “Ministro do STF concede habeas corpus a líder de braço do PCC”, de Eduardo Velozo Fuccia, divulgado no jornal A Tribuna, em 13/09/2019, o ministro Marco Aurélio do STF concedeu habeas corpus libertando o bandido Odemir Francisco dos Santos, o ‘Branco’.

O ‘Branco’ é “acusado de ser o dono de carregamento de 882 kg de cocaína, nove fuzis, 380 munições e acessórios de armas de fogo, como miras e carregadores, que foi apreendido com outras pessoas, em abril de 2016, na Capital” [Salvador].

 

5.  Ministro do STF mandou soltar ‘Bi da Baixada’, líder do PCC em SC

O artigo “Ministro Marco Aurélio do STF manda soltar líder do PCC em SC”, de William Fritzke, do portal ocp.news, noticiou que em 23/10/2019, o ministro nominado no título da matéria determinou que o meliante “Moacir Levi Correia, o ‘Bi da Baixada’, considerado o chefe do PCC em Santa Catarina”fosse libertado. 

Moacir é considerado um bandido perigoso, foi encarcerado em 2014, mercê de uma condenação a 29 anos de prisão. Ele foi “preso em 2014 e condenado a 29 anos de prisão, ele deixou a penitenciária de Porto Velho no último 18, [...]. No local, ficou na mesma cela de Marcola, considerado maior liderança da facção”.

 

6.  Ministro do STF determinou a liberdade de Rabicó, líder do PCC no RJ

Segundo o artigo “Marco Aurélio solta mais um líder do PCC e polícia teme guerra de facções”, de Josair Bastos, divulgado no portal estudosnacionais.com,em 21/11/2019, o ministro Marco Aurélio, do STF, determinou que o traficante fosse libertado. 

O autor da notícia acrescentou que o jornal Globo noticiou que “um antigo companheiro do criminoso Rabicó assassinou um dos comparsas e trocou de facção. Os policiais temem que o traficante [libertado pela citada decisão]busque vingar a morte de seu companheiro e retomar o domínio da região”.

 

Em relação aos eventos aqui relatados, há um vídeo em que um cidadão — fora da situação de anonimato, vale dizer, expondo sua figura e voz, completamente às claras — faz a seguinte denúncia pública: 

 “Ministro do STF nos últimos 6 anos manda soltar dezenas e dezenas de membros e líderes importantíssimos da maior facção criminosa da América Latina. Nos últimos anos, ele [o Ministro] treina praticamente um assessor que de lá do seu Gabinete abre um escritório de Direito e passa a utilizar esses conhecimentos para pedir a soltura de vagabundo; dentro do STF, diretamente com esse ministro; o mesmo advogado que defende parlamentares que são a favor da censura da sua Internet e da privação de prerrogativa do presidente da República, garantidas na Constituição Federal. Está tudo exposto, em carne viva! [...]”.

Em face do que foi exposto, dúvida não resta de que há uma tendência de integrante da egrégia Suprema Corte brasileira em conceder a liberdade para perigosos meliantes que constituem ameaça à ordem pública e à segurança coletiva. 

O questionamento primacial é se a única motivação para as absurdas e lamentáveis decisões judiciais é a distopia dos aparatos legais. E se assim for, que razões não geram iniciativas para a correção dessas nefastas estruturas normativas?

Os questionamentos potencializam a relevância do trinômio que alicerça a edificação de qualquer país e respectiva sociedade organizados e desenvolvidos: a Educação, a Justiça e a Gestão.

 

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domingo, 11 de outubro de 2020

As criaturas do Pântano

Em sua sanha militante, a Folha de São Paulo — que assino porque é necessário conhecer o pântano para não se mergulhar em suas entranhas — acolheu o artigo “Bolsopetismo e as criaturas do pântano”, da senhora Catarina Rochamonte (suposta doutora e presidente de um Instituto Liberal do Nordeste), que por argumentos sinuosos tenta associar o atual governo Federal com as práticas corruPTas que prevaleceram no Brasil nas últimas décadas.

Diante de meu primeiro comentário, um leitor me atribuiu falta de compreensão do texto, uma vez que a autora do artigo estaria tentando mostrar a ideia da união de todos os corruPTos contra a Lavajato. Expliquei-me.

 

Uma articulista que cita Renan Calheiros como alicerce dos seus argumentos não mergulhou no pântano. Apenas não conseguiu emergir desse ambiente que prevaleceu na Câmara alta e ainda ameaça as noções de cidadania, decência e boa fé requeridas por aqueles que sonham e lutam pelo Brasil das próximas gerações.

 

Os adePTos de Renan, Gedel, Lula, Dilma, Cunha, Cabral e outros não entenderam como se misturar com a nova atualidade brasileira. 

Eu entendi que os cidadãos citados e seus adePTos jamais prevalecerão em nosso País. 

A maior crise da história da humanidade — econômica, social, moral e política — está afastada. Quem errar vai pagar o mesmo preço. 

É simples. Não tenho corruPTos favoritos, não os defendo nem apoio. Transformação sempre!

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 11/Out/2020]

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