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| "O lavrador perspicaz conhece o caminho do arado." Homenagem a Oscar Barboza Souto, antigo lavrador, garimpeiro, tabelião, juiz de paz e comerciante. In Memoriam. |
No extraordinário artigo “ ‘Um dia é como todos os outros’: a filosofia antiga que transforma a vida cotidiana”, de Ryan Holiday e Stephen Hanselman, publicado no jornal Gazeta do Povo, é feita uma magnífica síntese dos ensinamentos do estoicismo, “que, em linhas gerais, ensina a arte de viver com serenidade e sabedoria, independentemente das circunstâncias.”
Nesse sentido, os autores tratam com clarividência dos “diários íntimos de um dos maiores imperadores de Roma, a correspondência pessoal de um dos melhores dramaturgos e mais sábios formadores de opinião de Roma, e as palestras de um ex-escravizado e exilado, transformado em influente professor.” — Marco Aurélio, Sêneca e Epicteto, respectivamente.
Valeu a pena aprender ou recordar que o estoicismo foi “uma escola de filosofia fundada em Atenas por Zenão de Cítio no início do século III a.C.” e que essa filosofia estatui que “virtude (significando, principalmente, as quatro virtudes cardeais do autocontrole, coragem, justiça e sabedoria) é felicidade, e são nossas percepções das coisas — em vez das coisas em si — que causam a maior parte de nossos problemas.”
Ademais, ficou evidenciado que grandes personagens da história se valeram do ideário contido no estoicismo para empreender a marcha para a construção de herança inexcedível para a posteridade. Entre eles, foram citados: George Washington, Walt Whitman, Frederico, o Grande, Eugène Delacroix, Adam Smith, Immanuel Kant, Thomas Jefferson, Matthew Arnold, Ambrose Bierce, Theodore Roosevelt, William Alexander Percy, Ralph Waldo Emerson. Os autores asseveram com entusiasmo que “cada um deles leu, estudou, citou ou admirou os estoicos.”, o que provavelmente contribuiu para que eles ingressassem na história pelas virtudes que acumularam e entregaram para seus contemporâneos e para as demais gerações.
Artigo imperdível! Lição para o cotidiano, para as ameaças, para os desafios e para a vida em todas as suas complexidades. É imperioso voltar para a leitura e para o estudo das indicações contidas no magnífico texto.
Parabéns aos envolvidos na publicação.
Atende a um objetivo fundamental, que deveríamos buscar de forma intransigente: a construção de um mundo melhor, mais justo e mais adequado para o ente humano.
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| [Divulgado no jornal Gazeta do Povo online em 9/Fev/2025] |
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