terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Advocacia com a verdade ou com a falsidade

O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, antigo defensor do ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário, divulgou uma carta nas redes sociais na qual declara que “o Lula do terceiro mandato, por circunstâncias diversas, políticas e principalmente pessoais, é outro. Não faz política. Está isolado. Capturado. Não tem ao seu lado pessoas com capacidade de falar o que ele teria que ouvir. [...]”.

Em outro trecho, o advogado Kakay afirma “Bolsonaro só perdeu a eleição ‘porque era um inepto’ ”. O advogado também afirma “que o ex-presidente deverá ser preso ainda este ano, [...], no mês de setembro.”

 

A questão é mais simples do que se imagina. Todos os grandes criminosos da humanidade tinham advogado — é o caso de Hitler, Stalin, Pol Pot, H. Chaves, F. Castro e outros. Até porque o mais nefasto e hediondo meliante tem direito a advogado. 

Nesse sentido, todos precisamos defender a prescrição jurídica da necessidade de advogado para os maiores corruptos que fazem da corrupção, meio de vida para si e para seus apaniguados. 

Claro, o julgamento e a condenação se fazem com advogados que falam a verdade ou com aqueles que fazem da falsidade a sua maior virtude. É opção consentânea com a vocação. Isso é uma imperfeição da democracia? Pode ser! 

Agora, imaginem autocracia com advogados! É terrível!

 

O leitor N. V. G. postou um comentário em que, de forma implícita, se declara contrário aos corruptos e a seus defensores ao declarar que “até um defensor de corruptos como esse cidadão [Kakay], é capaz de falar verdades quando quer.”; similarmente, se posiciona contra o Sr. Bolsonaro, ao afirmar que ele “perdeu as eleições presidenciais, por causa de sua mediocridade compulsiva e repulsiva, seu absoluto despreparo para o exercício do cargo, seu desrespeito por tudo e todos, [...]”; e se posiciona de forma recursivamente incoerente quando encerra sua mensagem asseverando “que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!”

De certa feita, em verdade, apontar a incoerência do cidadão é elogiá-lo.

 

Vale o que afirmava um velho e sábio professor: "Se treinar um ente irracional, ele faz melhor!". A quem se aplica? A toda estupidez manifestada pelos estúpidos. 

A escolha de quem está mergulhado na estupidez depende da opção gestada pela vocação e pela genética do caboclo. 

Afinal, opção é ato voluntário; já vocação e genética o sujeito herda, ficam no inconsciente e afloram nas margens da consciência e na borda da canalização que expele a outra metade da produção intelectual que o cabra é capaz de desencadear. 

Sem ofensa!

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[Divulgado no jornal Gazeta do Povo em 18/Fev/2025]

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