domingo, 23 de fevereiro de 2025

Denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro - V — Contraste entre delação de ex-auxiliar e acusação

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VER TAMBÉM

 Denúncia da PGR contra JB - I — Acusações em rascunhos e cogitações ....

Denúncia da PGR contra JB - II — Desatinos praticados pela Justiça  ........

Denúncia da PGR contra JB - III — Cenário político de 2026  .....................

Denúncia da PGR contra JB - IV — Verdades, desatino e anomia  ...............

[Clique sobre uma expressão acima]

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A delação do tenente-coronel Mauro Cid foi utilizada pela Procuradoria-Geral da República como mecanismo de confirmação da suposta trama golpista de 8 de janeiro de 2023, e para a denúncia do ex-presidente Jair Bolsonaro e de 33 auxiliares do antigo governo, porém o documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal excluiu declarações do ex-ajudante de ordens que contrastam com a acusação.

A avaliação dos três últimos depoimentos de Cid, prestados em novembro e dezembro de 2024, não foram considerados no documento prolatado pelo procurador-geral Paulo Gonet.

A PGR diz na denúncia que Bolsonaro sabia do “Plano Verde-Amarelo” e o autorizou. Nesse plano, constava um cronograma de virada de mesa institucional e o assassinato de Alexandre de Moraes, Lula e Alckmin. A denúncia não cita a versão de Cid que afirma não saber se Bolsonaro tomou conhecimento do “Plano Verde-Amarelo”.

A PGR ressalta a delação de Cid no ponto em que ele declara que Alexandre de Moraes foi monitorado duas vezes, uma por solicitação de militares que fariam parte do comando operacional do “Punhal Verde-Amarelo” e outra por solicitação de Bolsonaro. Contudo, a denúncia não menciona que, na versão de Cid, o ex-presidente solicitou o monitoramento não no contexto da operação de assassinato, porém porque estaria indignado por ter sido informado que o ministro, seu desafeto, estaria se encontrando com o vice-presidente, Hamilton Mourão.

Em consequência, quando o jornal Folha de São Paulo divulga matérias contrárias ao ex-presidente Jair Bolsonaro, os apoiadores e defensores da corrupção o elogiam. Quando traz dados, aparentemente, confiáveis, por razoabilidade e bom senso, os integrantes da súcia substituem a apologia do instrumento midiático pela indignação deturpada.

 

A leitora Ana Nascimento declara que o artigo da Folha de São Paulo é um absurdo e outros ‘blá-blá-blás’!

Ora, essa Nascimento nasceu e não sabe a que veio. Ela ignora os verbos principais de qualquer idioma: nascer, ser, saber, pensar. Não consegue ler e interpretar a Folha, isto é, nasceu, mas não é, não sabe e não pensa. 

Se nascesse irracional, jamais evoluiria para ente racional. Aliás, ela vive como há 100.000 anos atrás, quando ainda não tínhamos conquistado a linguagem falada. A rigor, já havia umas poucas ideias agregadas à fala: desonestidade, corrupção, condenação e prisão.

Nesse contexto, fica explicado por que ela defende um ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário. Ela está em um tempo em que essas eram as únicas “virtudes” conhecidas (quer dizer, que se começava a conhecer).

Dessa forma, é possível entender as razões e a lógica daqueles que morrem de amor pela devassidão, desonestidade e indigência em relação à política e à ética.

 



 

[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo em 23/Fev/2025]

 

 

[Postado na Folha de São Paulo, em 23/Fev/2025. O comentário foi recusado]


 

   


 

 

 

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