segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Expulsão de aluno de Direito da USP

O estudante Victor Henrique Ahlf Gomes afirma foi expulso da Universidade de São Paulo (USP), no final da graduação por “perseguição política”. Em 2024, aos 22 anos, ele concluiu o curso de Direito com alto desempenho acadêmico — média geral 9,1 — e nota máxima no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). No entanto, Victor declara que sofreu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) com “viés político” que o expulsou da USP e o impediu de realizar a colação de grau.

A professora de Direito Penal da USP, Dra. Janaína Paschoal afirmou: “Entendo desproporcional a expulsão do aluno. Todos os créditos cumpridos, notas altas, não poder colar grau? Não se tratasse de um aluno abertamente de direita, o espírito de conciliação teria falado mais alto”.

O professor de Direito Financeiro na USP, Dr. José Mauricio Conti, assim se manifestou: “Participei do julgamento e analisei todas as provas. Uma decisão absurda e profundamente lamentável”, caracterizando o caso como “vergonhoso”.

Não pode ser esquecido que a estudante de Medicina que foi condenada na Justiça a cinco anos de reclusão por desviar quase R$ 1 milhão da comissão de formatura obteve este ano o registro profissional como médica ativa no Conselho de Medicina. Em nota, a Faculdade de Medicina da USP informa que “a ocorrência mencionada é de natureza externa à instituição” e que “a situação foi analisada pela Comissão de Ética da USP, em conformidade com as normas e procedimentos internos.” Vale dizer, a mais relevante universidade brasileira, fonte de saber e conhecimento, adota procedimentos divergentes em situações semelhantes, por razão político-ideológica; e contribui para constrangimento, vergonha e descrédito.

Conforme artigo constante do jornal Gazeta do Povo — de onde foram coletados todos os dados desse entrevero — Victor ingressou na Justiça com processo contra a decisão absurda da universidade. 

A Faculdade de Direito agendou reunião para reavaliar o caso. O evento está marcado para a próxima quinta-feira (27 de fevereiro) a fim de analisar o caso, em possível juízo de retratação. A convocação foi enviada aos professores, servidores e ex-alunos da comissão na semana passada.  

A expulsão do Victor faz lembrar o hediondo Decálogo desses sábios que vivem e lutam pela anomia para prevalência espúria na sociedade (Decálogo atribuído a Lênin, porém sem a devida comprovação documental): “I. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual; II. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa; III. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais; IV. Fale sempre sobre democracia e Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem nenhum escrúpulo; V. ........”. Ademais, resulta da mácula que esses virtuosos impuseram à Educação brasileira. Claro, ninguém constatará isso em Stanford, Harvard, Sorbonne, Humboldt, Queen Mary University e em templos congêneres.

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[Divulgado no jornal Gazeta do Povo em 24/Fev/2025]

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