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No artigo “Quem dará habeas corpus ao Supremo?, questiona general”, o jornalista Marcelo Godoy, especialista do Estadão em assuntos castrenses, analisa o posicionamento de militares, diante da decisão do ministro Celso de Mello, do STF, no despacho atinente à proposta da PGR, que trata de investigação das supostas denúncias contidas na entrevista do Sr. Sérgio Moro para a TV (quando declarou que estava saindo do cargo de Ministro da Justiça).
O ministro Mello determinou que os ministros do GSI, da Casas Civil e da Secretaria Geral (militares do mais alto posto do Exército, sendo dois da reserva e um temporariamente afastado do serviço ativo; todos com extraordinária folha de serviços em favor do povo brasileiro e de povos de outros países) fossem ouvidos, se necessário, mediante “coerção sob vara”.
O colunista deixa de considerar a controversa figura do ministro, seu imperioso temor de ser mais uma vez desrespeitado, bem como o recorrente desapreço às Forças Armadas; e utilizando dados históricos, tenta caracterizar a forma inadequada da reação de alguns militares da reserva, diante do despacho descabido e absurdo.
Quem só enxerga os ensinamentos de Hobbes e esquece os de Locke e vice-versa deveria ser excluído dos locais nobres de análise.
O articulista deveria se lembrar do que disse o Sr. Saulo Ramos para o Sr. Celso de Mello, por ocasião do voto deste, atinente à impugnação da candidatura a senador pelo Amapá, do Sr. Sarney.
Quem é chamado de "maravilhoso" (o termo preciso é utilizado para desejar boa sorte pelos amantes do teatro) por outro jurista tem condições morais e éticas de usar a vara? Provocação sanitária, é óbvio!
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Quando o sujeito é chamado de juiz de “boa sorte” (no sentido diferente daquele as pessoas de teatro usam), ele se vê na necessidade de usar a vara por temor de ser desrespeitado. É uma biografia sanitária que precisa de descarga com brevidade.
Apenas para dúvida não restar: ao ouvir do Sr. Celso Mello que tinha votado a favor da impugnação do candidato Sarney (na eleição para o Senado no Amapá), embora de acordo com a justiça fosse contra, o Sr. Saulo Ramos declarou-lhe que ele era um juiz de "boa sorte". Esse juiz continua espalhando "boa sorte". Descarga é preciso!
Nota.
De acordo com antiga tradição, o termo “merda” é utilizado pelos amantes do teatro para desejar boa sorte aos colegas que entrarão em cena.
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[Mensagem divulgada no Estadão online de 11/Mai/2020]
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[Mensagens divulgadas no Globo online em 11/Mai/2020]
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