Porteiro mente, autoridades divulgam e a imprensa reverbera. Ou, com outras palavras, maldade em estado puro ofende e agride.
O título do artigo “Citação a Bolsonaro em caso Marielle pode levar a investigação ao STF” (Estadão de 29/Out/2019) sugere mais de uma interpretação. Obviamente, uma delas é a implicação do então Deputado Federal Jair Bolsonaro no infame atentado que levou a parlamentar carioca à morte.
Quando se lê a matéria, constata-se que há falsidade na inclusão do nome do atual presidente da República no ato criminoso. O escândalo resultante do título atribuído à matéria é inegável e lamentável. Expressei essa visão em mensagem para o jornal.
Quem escreveu o título do artigo: o repórter que assume a autoria ou o redator chefe? O título dá uma indicação falsa sobre o teor do texto.
Parece que o Estadão está se associando com a Globo para exercer o direito de vingança pela derrota nas previsões da eleição de 2018. O que é pior, a falsidade ou a censura? Convenhamos, é difícil manter a esperança na democracia com a mídia com essa disposição, atitude e práxis.
Um leitor defensor dos corruPTos replicou, mencionando o apoio do presidente Bolsonaro a “Ustra e a defesa da tortura e ditadura”. Conquanto seja desnecessário e ineficaz, trepliquei.
Mas não apoia José Dirceu, Adélio, Che Guevara [estes dois criminosos confessos], Fidel Castro, Gedel, Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, Dilma e Lula. Não apoia quem quase destruiu a Petrobras. Não apoia quem utilizou recursos que poderiam ser usados em saúde e educação para sustentar ditaduras hediondas. Não apoia quem colocou o Brasil na maior crise moral e econômica da História.
A nossa diferença é que você também apoia tudo isso. Uns demoram de aprender; você é um caso perdido: não aprenderá jamais.
Um outro leitor posicionou-se em minha defesa. Acrescentei uma mensagem esclarecedora.
Sérgio, desculpe. Minha mensagem é para o leitor que tem dificuldade de aprender. Dificuldade não; impossibilidade. Ele tem satisfação com os bandidos favoritos. Os psiquiatras advertem: e incurável!
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[Divulgado no Estadão online de 29/Out/2019]
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